Para quem tiver a fim de uma aulinha quase mastigada, eis aqui um esquema simplificado ( primário , mas longo. Economia não se entende com poucas palavras...e precisa um pouco de repeteco

)
Esta é uma aula de Economia sobre estes assuntos, que tive que adaptar, porque estava sob a forma de aula. Mas as definições mantive intactas. Mais primário, impossível.
Geração de Renda, Riqueza e Pobreza
- Acabar com a Pobreza, só através da geração de riquezas, que geram renda.
- Transferir dinheiro não é gerar riqueza, apenas transferir dinheiro. e aliviar a dor apenas temporariamente.
- A pobreza é um problema social e que prestar assistência aos indivíduos é diferente de implementar soluções duráveis para um problema social.
- O primeiro erro que se pode fazer é tentar eliminá-la através do alívio temporário da dor e do desconforto causados por ela. Esses são seus sintomas.
-Se você aliviar os sintomas, você coloca barreiras à erradicação da pobreza. Caridades aos necessitados reduz a dor deles num primeiro instante, mas os vicia a serem mais dependentes de caridades.
- Devemos criar métodos que criem formas de riqueza reais como um processo de crescimento sustentável. A riqueza, contudo, significa qualquer coisa que tenha valor, não importa seu tamanho ou medida; é o contrário de pobreza; é o valor por trás do dinheiro.
- É preciso descartar alguns pressupostos comuns: Pobreza não é apenas ausência de dinheiro e riqueza não é simplesmente possuir dinheiro. Pobreza e riqueza vão além da ausência e presença de dinheiro.
- O dinheiro pode ser usado às vezes como um medidor da riqueza, um meio de poupá-la e um útil conjunto de símbolos para a troca de riquezas.
- Entretanto, dinheiro não é riqueza e a natureza da pobreza é muito mais importante e desafiadora do que a simples ausência de dinheiro.
- O dinheiro pode ser uma ferramenta bastante útil. . Ele pode ser usado para combater a pobreza e gerar a riqueza.
- O dinheiro, por si só, não vai eliminar a pobreza. . A transferência de dinheiro, de um detentor a outro, simplesmente caracteriza um fluxo; não resolve o problema social da pobreza.
- Não podemos, simplesmente, confeccionar mais dinheiro. Se acrescentarmos mais dinheiro a uma economia (e.g. confeccionando mais cédulas) ,então, estaremos contribuindo para a inflação, fazendo o dinheiro valer menos do que valeria. Inflação é o resultado do aumento do custo dos bens.
- Não podemos, simplesmente, ofertar dinheiro aos pobres. Se fizermos essa transferência, do rico para o pobre (esmolas, caridade), não criamos novas riquezas nem atacamos as causas da pobreza.
- Se olharmos a definição econômica de riqueza, estaremos bem perto de analisar como ela é usada no combate à pobreza. Os economistas falam de "bens e serviços" com valor, mas mesmo os "bens" somente têm valor até onde podem fornecer algum serviço.
- A riqueza que é para ser criada (ou renda a ser gerada) está na forma de valor agregado.
- Isso significa que algo (valioso) já tem algum valor, e as atividades que seus participantes, trainees ou clientes tomarão, irão adicionar mais valor à elas. Esse valor adicional é a riqueza que é gerada.
- A experiência individual de pobreza, que é aliviada pela aquisição de um pouco de dinheiro, é bem diferente do problema social da pobreza, que é um problema de toda a economia - de toda a sociedade.A pobreza, como problema social, é a falta de riqueza, não de dinheiro.
- Para pessoas de baixa renda, a pobreza também é o resultado de como a riqueza é distribuída na sociedade.
- Se você só adicionar dinheiro ao sistema, você só cria inflação, e isso não livra a sociedade da pobreza. Você precisa agregar valores (riqueza) ao sistema para reduzir (não somente aliviar) a pobreza.
- A resposta para combater a pobreza, como problema social, então, é não agregar dinheiro, mas criar ou gerar riquezas; e seu trabalho como facilitador é orientar os mais pobres em métodos de geração de riqueza
- Você pode fazer três coisas com a riqueza: consumi-la, guardá-la e investi-la.
- A peça-chave do enriquecimento em um sistema econômico, então, é o investimento, onde o consumo imediato é deixado de lado, à curto prazo ou imediato, de modo a aumentar a produção de riquezas no futuro.
- As causas do problema social da pobreza têm raízes em vários fatores, especialmente os Cinco Maiores: doenças, ignorância, desonestidade, apatia e dependência.
- As doenças fazem com que a força trabalhista da sociedade seja menos produtiva.Enfermidades e mortes são subtraídas de um dos três fatores principais de produção, o trabalho humano.
Pode-se reduzir a doença através de um maior entendimento de sua prevenção, e certificando-se de que a saúde pública seja usada para preveni-la e curá-la, e não desviada para ganhos pessoais.
Assim, os fatores da pobreza são interligados: desonestidade e ignorância causam as doenças e todos os três contribuem para a pobreza.
-A ignorância, como mencionado, não é uma coisa vergonhosa, é simplesmente um fato. Ela é causada pelo isolamento, então algumas pessoas simplesmente por nunca terem ouvido falar (informação) de certas coisas não possuem o conhecimento necessário.
- Outros fatores atrelados à pobreza podem contribuir para a ignorância, incluindo as doenças e a desonestidade. Ambos contribuem para uma baixa disponibilidade de educação e informação.A desonestidade, em si, é a maior causa da pobreza como problema social. Quando uma pessoa, em posição confiável, desvia uma centena de valores para uso pessoal, a sociedade, em grande parte, pode perder muito mais do que uma centena que poderia contribuir para o desenvolvimento e a redução da pobreza.
Isso é parte do que os economistas chamam de "efeito multiplicador".
A desonestidade se desenvolve em uma atmosfera de apatia, ignorância e dependência, então, há um outro exemplo de interligação entre os fatores da pobreza. Lembre-se que isso não é um julgamento de valores.
Para combater o problema social da pobreza (se for da decisão do povo) é necessário identificar e analisar as suas causas.
- Outros fatores ligados à pobreza incluem a falta de comércio, liderança e instituições de apoio, assim como corrupção e infra-estrutura precária. Esses fatores, em si, são resultado das cinco causas-chave: apatia, doença, desonestidade, dependência e ignorância.
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http://www.scn.org/mpfc/modules/prn-welp.htm
Pessoalmente acredito que a geração de riqueza é, em si, o bom uso da riqueza se auto-administrando. Distribuição de esmolas à guiza de distribuição de renda é falácia realmente, pensamento de curto prazo e criação de dependência. A popularização de uma "cultura da pobreza" e suas conseqüências são danos irreversíveis também no curto prazo.