Após ameaças, mídia evita criticar Chávez
Enviado: 25 Abr 2007, 11:39
A estratégia de Hugo Chávez para calar os opositores e eliminar as críticas ao seu governo parece estar funcionando. De acordo com uma organização não-governamental, o presidente da Venezuela conseguiu "suavizar" a cobertura de alguns órgãos de imprensa através de sua campanha de intimidação e ameaças. Conforme a ONG Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), a posição da mídia do país mudou depois que Hugo Chávez ameaçou revogar as concessões das emissoras que o criticassem.
Sediado nos EUA, o grupo de estudo de mídia investigou os efeitos da decisão de Chávez de não renovar a licença de transmissão da Radio Caracas Televisión, emissora que costumava criticar o governo. De acordo com a ONG, o fim da concessão teve óbvia motivação política - o governo, diz o grupo, "não conduziu uma revisão justa e transparente" da licença. Em função disso, "outras emissoras foram forçadas a suavizar suas posições" já que muitas têm de renovar as concessões neste ano.
'Veneno' - Chávez avisou em dezembro que não renovaria a licença da Radio Caracas - segundo ele, a emissora apoiou o fracassado golpe de estado contra ele, em 2002. A rede foi à Justiça para tentar reverter a decisão, mas dificilmente continuará no ar depois do fim do prazo legal para as transmissões, em 27 de maio. Além do suposto apoio ao golpe, Chávez cita como motivo para não renovar a concessão o "veneno" dos "programas grotescos" exibidos pela rede, que "promovem consumismo e violência".
De acordo com o relatório divulgado na terça-feira pelo CPJ, há apenas mais uma emissora crítica de Chávez na Venezuela, a Globovision. O canal, contudo, não é visto por parte da população - o sinal não chega a algumas regiões. Segundo Carlos Lauria, um dos autores do relatório, canais como Televen e Venevision pararam de contestar o governo nos últimos anos. "E ninguém fala nas concessões e licenças deles." Na terça, [color=#ff0000]Hugo Chávez disse que existe "total liberdade de expressão" em seu país.[/color]
FONTE: Veja
Abraços,
Sediado nos EUA, o grupo de estudo de mídia investigou os efeitos da decisão de Chávez de não renovar a licença de transmissão da Radio Caracas Televisión, emissora que costumava criticar o governo. De acordo com a ONG, o fim da concessão teve óbvia motivação política - o governo, diz o grupo, "não conduziu uma revisão justa e transparente" da licença. Em função disso, "outras emissoras foram forçadas a suavizar suas posições" já que muitas têm de renovar as concessões neste ano.
'Veneno' - Chávez avisou em dezembro que não renovaria a licença da Radio Caracas - segundo ele, a emissora apoiou o fracassado golpe de estado contra ele, em 2002. A rede foi à Justiça para tentar reverter a decisão, mas dificilmente continuará no ar depois do fim do prazo legal para as transmissões, em 27 de maio. Além do suposto apoio ao golpe, Chávez cita como motivo para não renovar a concessão o "veneno" dos "programas grotescos" exibidos pela rede, que "promovem consumismo e violência".
De acordo com o relatório divulgado na terça-feira pelo CPJ, há apenas mais uma emissora crítica de Chávez na Venezuela, a Globovision. O canal, contudo, não é visto por parte da população - o sinal não chega a algumas regiões. Segundo Carlos Lauria, um dos autores do relatório, canais como Televen e Venevision pararam de contestar o governo nos últimos anos. "E ninguém fala nas concessões e licenças deles." Na terça, [color=#ff0000]Hugo Chávez disse que existe "total liberdade de expressão" em seu país.[/color]
FONTE: Veja
Abraços,
