O Paráclito
Enviado: 16 Mai 2007, 21:31
O povo hebreu nutria uma grande fixação pela manutenção do Estado de direito. Eles consideravam, conforme as Escrituras, que o próprio Deus era o advogado dos órfãos, viúvas, sofredores em geral, de forma que condená-los injustamente, em tribunal, atrairia sobre si um grande castigo, pensavam.
Dessa forma, surge uma figura jurídica, como forma de garantir a lisura do processo, quando existisse risco da condenação de um inocente em um processo. Se um dos Justos, assim reconhecido como tal pela sociedade, se levantasse e - saindo do seu lugar - durante o julgamento, se pusesse à direita do réu, este estaria absolutamente livre de qualquer condenação, pois o próprio justo se tornava responsável pela sua vida. Essa figura jurídica era chama de "paráclito", que significa defensor.
Pelo paráclito, então, era possível ser livre de toda condenação e alcançar parresia diante de juízes, sacerdotes e reis...
Certa vez Jesus falava aos discípulos sobre as coisas que deveriam acontecer-lhe e, para que estes não tivesse medo, fez-lhes uma promessa: "Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Paráclito para que convosco permaneça para sempre".
Após a sua ressurreição, Jesus oferece aos apóstolos reunidos a primeira efusão do Espírito Santo e promete "Os enviarei um Paráclito que vos confortará e acompanhará nas horas difíceis em que vos sentireis como órfãos sem mim".
Ora, os judeus celebravam 50 dias após a Páscoa a festa de Pentecostes, que era a a celebração da entrega da Lei de Deus a Moisés. A Lei, que abarcava 10 mandamentos, desdobrava-se em mais de mil pequenas leis, que regiam a vida do povo de Deus. Jesus, ensina que não veio abolir a Lei e os profetas mas, levá-los à plenitude. Assim, ao resumir toda a Lei em dois parâmetros (amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo), Jesus abre a visão dos discípulos e os prepara para a missão que virá e para um novo Pentecostes, desta vez na Comunidade Cenáculo em Jerusalem, onde a efusão infunde-lhes um novo vigor.
Pedro, tomado de parresia, aquele mesmo Pedro que outrora negaste Jesus por três vezes, aponta, em praça pública, os assassinos de Jesus e os acusa: "vós matastes o Filho de Deus". Naquela tarde, tomado por uma unção profética, Pedro leva à conversão cinco mil pessoa. São os primeiros sinais da presença do Paráclito que, após uma manifestação Teofânica, confirma a Comunidade liderada por Pedro e lhe confere o status Eclesial.
Em Romanos VIII, 1-4, aprendemos que não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Por isso, nós podemos nos erguer diante de assembléias, sábios e reis e proclamar que o espírito humano geme aguardando pela consolação que só há em Deus. Como, sabiamente, disse Sto. Agostinho: "Criaste-nos para vós, Senhor, e nossa alma não descansa senão em Ti" ou como o profeta Jeremias: "Seduziste-me, Senhor, e me deixei seduzir".
Se você, também, quer receber a Consolação do Divino, daí de onde você se encontra, o convido a silenciar o teu coração, e repetir como prece, ainda que interiormente, as palavras desta canção:
Vem Espírito Santo, vem encha-nos Senhor. Vem Espírito Santo, vem encha-nos, vem sela-nos Senhor.
Vem ó Senhor e dá-nos vida, dá-nos Tua força, consolador, derrama tua graça sobre o teu povo. Vem encha-nos, vem sela-nos, Senhor.
Vem hoje aqui, amigo do céu, fica conosco, Ajudador. Indique o caminho e o seguiremos. Vem encha-nos, vem sela-nos, Senhor.
Vem sobre nós e nossos filhos, sobre toda gente, raça e nação, vem Senhor, renova a face da terra. Vem encha-nos, vem sela-nos, Senhor.
Porque Teu é o Reino, o Poder e a Glória, para sempre, amém!
Dessa forma, surge uma figura jurídica, como forma de garantir a lisura do processo, quando existisse risco da condenação de um inocente em um processo. Se um dos Justos, assim reconhecido como tal pela sociedade, se levantasse e - saindo do seu lugar - durante o julgamento, se pusesse à direita do réu, este estaria absolutamente livre de qualquer condenação, pois o próprio justo se tornava responsável pela sua vida. Essa figura jurídica era chama de "paráclito", que significa defensor.
Pelo paráclito, então, era possível ser livre de toda condenação e alcançar parresia diante de juízes, sacerdotes e reis...
Certa vez Jesus falava aos discípulos sobre as coisas que deveriam acontecer-lhe e, para que estes não tivesse medo, fez-lhes uma promessa: "Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Paráclito para que convosco permaneça para sempre".
Após a sua ressurreição, Jesus oferece aos apóstolos reunidos a primeira efusão do Espírito Santo e promete "Os enviarei um Paráclito que vos confortará e acompanhará nas horas difíceis em que vos sentireis como órfãos sem mim".
Ora, os judeus celebravam 50 dias após a Páscoa a festa de Pentecostes, que era a a celebração da entrega da Lei de Deus a Moisés. A Lei, que abarcava 10 mandamentos, desdobrava-se em mais de mil pequenas leis, que regiam a vida do povo de Deus. Jesus, ensina que não veio abolir a Lei e os profetas mas, levá-los à plenitude. Assim, ao resumir toda a Lei em dois parâmetros (amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo), Jesus abre a visão dos discípulos e os prepara para a missão que virá e para um novo Pentecostes, desta vez na Comunidade Cenáculo em Jerusalem, onde a efusão infunde-lhes um novo vigor.
Pedro, tomado de parresia, aquele mesmo Pedro que outrora negaste Jesus por três vezes, aponta, em praça pública, os assassinos de Jesus e os acusa: "vós matastes o Filho de Deus". Naquela tarde, tomado por uma unção profética, Pedro leva à conversão cinco mil pessoa. São os primeiros sinais da presença do Paráclito que, após uma manifestação Teofânica, confirma a Comunidade liderada por Pedro e lhe confere o status Eclesial.
Em Romanos VIII, 1-4, aprendemos que não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Por isso, nós podemos nos erguer diante de assembléias, sábios e reis e proclamar que o espírito humano geme aguardando pela consolação que só há em Deus. Como, sabiamente, disse Sto. Agostinho: "Criaste-nos para vós, Senhor, e nossa alma não descansa senão em Ti" ou como o profeta Jeremias: "Seduziste-me, Senhor, e me deixei seduzir".
Se você, também, quer receber a Consolação do Divino, daí de onde você se encontra, o convido a silenciar o teu coração, e repetir como prece, ainda que interiormente, as palavras desta canção:
Vem Espírito Santo, vem encha-nos Senhor. Vem Espírito Santo, vem encha-nos, vem sela-nos Senhor.
Vem ó Senhor e dá-nos vida, dá-nos Tua força, consolador, derrama tua graça sobre o teu povo. Vem encha-nos, vem sela-nos, Senhor.
Vem hoje aqui, amigo do céu, fica conosco, Ajudador. Indique o caminho e o seguiremos. Vem encha-nos, vem sela-nos, Senhor.
Vem sobre nós e nossos filhos, sobre toda gente, raça e nação, vem Senhor, renova a face da terra. Vem encha-nos, vem sela-nos, Senhor.
Porque Teu é o Reino, o Poder e a Glória, para sempre, amém!