A "Idade das Trevas" é agora.

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CEFAS
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A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por CEFAS »

Ateuszinhos manipulados adoram usar para a Idade Média o termo "Idade das Trevas". Mas será isso mesmo ?

A real História da Idade Média é cercada de muitos mitos. Um deles é o que diz, por exemplo, que "milhões de pessoas morreram nas fogueiras da Inquisição".
Cada vez mais os historiadores estão chegando a conclusão que se tal número de pessoas tivesse sido mesmo queimada, não haveria mais pessoas na Terra.

Outros "folclores" ainda foram criados sobre a vida nos feudos. O que se considerava anteriormente é que a vida feudal, para o proletariado, era uma desgraça onde a fome dominava.
Modernos estudos, entretanto, feito por legistas concluem que a realidade era bem diferente.
Tomando como base os restos mortais do povo daquela época, a conclusão que se tira ( em razão da estatura ) é que o povo era muito bem alimentado. Aliás, muito melhor que a média mundial atual.

Quem criou o mito da "Idade das trevas" ?

A mídia norte-americana, como não poderia deixar de ser.
A sociedade estados unidenses, formada por maioria calvinista ( descendentes dos puritanos ingleses ) sempre foram inimigos da Igreja Católica.
A revolução burguesa francesa foi totalmente apoiada pelos protestantes.
A burguesia manipuladora, jogou a plebe analfabeta para fazer o serviço sujo ( derrubar os aristocratas ), prometendo "um mundo mais feliz".
Mas será que isso aconteceu ? Evidente que não. A situação do povo não melhorou com a revolução burguesa e o advento do capitalismo e, posteriormente, do comunismo acabou de estragar.

Quando mais pessoas morreram de fome ? Depois da revolução buguesa.
Quando houveram as guerras mais sangrentas, onde aí sim morreram milhões ? Depois da revolução burguesa..

Posso continuar a listar muitos outros males causados pelas revoluções. Tanto a burguesa ( que originou o capitalismo ) como a do proletariado ( que originou o comunismo ).

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Xicao
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Xicao »

de onde vc tirou isto....

??????

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Nenhuma Divindade ou Deus virá a existir para atender nossos anseios...

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Xicao
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Xicao »

A “santa” Inquisição… — a “arte” da morte e da tortura

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Durante a actuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.

Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aquecidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satanás e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.

Os inquisidores utilizavam-se de diversos recursos para extrair confissões ou “comprovar” que o acusado era feiticeiro. Segundo registos, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos torturadores que procuravam um suposto sinal de Satanás, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos representariam a prova de que a bruxa “amamentava” os demónios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o “sinal” seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal.

No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e utilizados comummente, encontra-se tortura física através de aparelhos, como a Virgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de humilhação pública, como as Máscaras do Escárnio, além de torturas psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.

De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, consequentemente, a execução das vítimas. Actualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.

Métodos de torturas

Roda de despedaçamento

Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.

Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.

Dama de Ferro

A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.

A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.

Berço de Judas

Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada “sentada” sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.

O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).

Garfo

Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.

Garras de gato

Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.

Pêra

Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou “relação sexual com Satanás”.

Máscaras

A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incómodo físico era menor do que a humilhação pública.

Cadeira

Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.

Cadeira das bruxas

Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.

Cavalete

A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.

Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registos de que o executor golpeava o abdómen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.

Esmaga cabeça

Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registos de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.

Quebrador de joelhos

Aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.

Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.

Mesa de evisceração

O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdómen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.

Pêndulo

Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.

Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentinamente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fracturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma “pré-tortura”, antes do julgamento.

Potro

Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado.

Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse sequelas irreversíveis. Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interrogadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.

Métodos de Execução

Guilhotina

Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções. A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos verticais, descia violentamente decapitando o condenado.

O Serrote

Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade de reação. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.

Espada, machado e cepo

As decapitações eram a forma mais comum de execução medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor e ser mais suave que outros métodos, era, geralmente, reservada aos nobres. O executor, que apurava sua técnica em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima num único golpe horizontal atingindo o pescoço do condenado.

O machado era usado apenas em conjunto com o cepo. A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada para frente e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima decepando-a.

Garrote

Um tronco de madeira com uma tira de couro e um acento. A vítima era posicionada sentada na tábua horizontal de modo que sua coluna fique erecta em contacto com o tronco. A tira de couro ficava na altura do pescoço e, à medida que era torcida pelo carrasco, asfixiava a vítima. Há ainda uma variação na qual, preso ao tronco na altura da nuca da vítima, encontrava-se uma punção de ferro. Esta punção perfurava as vértebras da vítima à medida que a faixa de couro era apertada. O condenado podia falecer tanto pela perfuração produzida pela punção quanto pela asfixia.

Gaiolas suspensas

Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela, o condenado, nu ou seminu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de vias públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de inanição, ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até que se desintegrasse.

Submersão

A submersão podia ser usada como uma técnica de interrogatório, tortura ou execução. Neste método, a vítima é amarrada pelos braços e suspensa por uma roldana sobre um caldeirão que continha água ou óleo fervente. O executor soltava a corda gradativamente e a vítima ia submergindo no líquido fervente.

Empalação

Este método foi amplamente utilizado pelo célebre Vlad Tepes. A empalação consistia em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima, a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia ser posta “sentada” sobre a estaca ou com a cabeça para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas entranhas da vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lentamente perfurando os órgãos internos. Neste caso, dependendo da resistência física do condenado e do comprimento da estaca, a agonia se estendia por horas.

Cremação

Este é um dos métodos de execução mais conhecidos e utilizados durante a inquisição. Os condenados por bruxaria ou afronta à igreja católica eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para garantir que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça, a vítima era vestida com uma camisola embebida em enxofre.

Estiramento

A vítima era posicionada na mesa horizontal e seus membros presos às correntes que se fixavam num eixo. À medida que o eixo era girado, a corrente esticava os membros e os ossos e músculos do condenado desprendiam-se. Muitas vezes, a vítima agonizava por várias horas antes de morrer.

Extraído de:

Ad Tenebras Mistérios Antigos
Occult Portal Medieval and Mythological Area

Adaptado por Spectrum

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Tranca
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Tranca »

Pessoal, tem algum comunista aí on-line para mandar o CEFAS tomar no rabo?

Ele pensa que ateísmo e comunismo são sinônimos.

E pensa que só ele estudou história.
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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Xicao
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Xicao »

AS TORTURAS QUE A IGREJA DE ROMA FAZIA ÀS MULHERES

“As Mulheres Sentiam Um Medo Especial da Inquisição”

Se uma mulher fosse acusada de bruxaria, ficava na iminência de sofrer uma tortura muito especial por parte do clero sedento de sexo. Como você descobrirá ao ler o "Malleus Maleficarium", o manual operacional da Inquisição, as mulheres eram especialmente visadas para perseguição como prováveis bruxas. Se uma mulher fosse meramente lançada de um lugar alto, como vemos aqui, podia chamar a si mesma de sortuda por ter uma morte relativamente rápida e com pouca dor. Como demonstraremos, um espírito demoníaco de obsessão de desvio sexual e luxúria soprou em toda a Inquisição depois da publicação do "Malleus Maleficarium"; em 5 de dezembro de 1484, o papa Inocêncio III emitiu a bula papal que estabeleceu esse documento como o padrão pelo qual a Inquisição deveria ser conduzida. O celibato clerical já estava em vigor há 361 anos, tempo bastante para tornar os sacerdotes em verdadeiros desviados sexuais.

Essa obsessão sexual rapidamente cresceu ao ponto em que uma mulher vivia com medo de que um dia, a partir do nada, pudesse ser acusada por alguém de ser uma bruxa; visto que a acusação era equivalente à culpa, aquela mulher podia esperar uma morte lenta sob tortura nas mãos de sacerdotes celibatários e com desvio sexual. Essa declaração é fato histórico, e provaremos isso, por meio do documento oficial da "Santa" Inquisição católica romana, o "Malleus Maleficarium".
Decidimos não inserir a maioria das gravuras que temos retratando mulheres desse período histórico sofrendo abuso sexual e sendo humilhadas durante a Inquisição, simplesmente por que não desejamos mostrar partes sexuais neste site; entretanto, esta gravura demonstra o fato que as mulheres sofriam abuso sexual durante a Inquisição, sem ser tão visualmente obscena.

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Aqui, vemos uma mulher condenada, acusada de bruxaria, despida e sendo forçada a engatinhar, diante dos olhares lascivos da multidão, para uma gaiola onde ela será colocada e depois pendurada para todos verem. Os padres acreditavam que uma bruxa perdia seus poderes quando era suspensa do chão; portanto, quando os soldados da Inquisição prendiam uma mulher acusada de bruxaria, podiam puxá-la fisicamente do chão e carregá-la à masmorra de confinamento. Essa gravura transmite a essência dessa crença ridícula.

Um dos mais hediondos de todos os instrumentos de tortura utilizados contra as mulheres na Inquisição eram os "fura-bruxas", mostrados em seguida. Como você pode ver, esses instrumentos são na verdade facas. O "Malleus Maleficarium" declarava que as bruxas têm uma "marca do Diabo" em algum lugar em seu corpo. Isso exigia que o sacerdote investigador fizesse ele mesmo uma inspeção minuciosa no corpo nu da pobre mulher. Essa inspeção era freqüentemente realizada em meio a um grupo de homens que agiam como voyeurs, mas ostensivelmente eram forçados a testemunhar essa "inspeção" por causa de seu ofício religioso!

"Para aumentar o número de toques [perfurações], foi inventada a noção sutil de que a marca do Diabo deixava um ponto insensível à dor, discernível apenas por um inspetor perito com uma ponta afiada [uma dessas facas]. Assim, surgiu uma guilda de 'perfuradores de bruxas', que eram remunerados apenas quando descobriam uma bruxa, o que por sua vez levou à 'prova cabal' do sistema de usar uma ponta retrátil auxiliar. O 'perfurador' oficial, tendo dolorosa e visivelmente retirado sangue de vários pontos da vítima nua, penetrava o perfurador substituto [a faca] ao máximo, surpreendendo a multidão, e assegurando seus honorários pela bruxa entregue para julgamento." [Thomkins, pg 391]
Em outras palavras, essa faca retrátil não penetrava na carne quando era pressionada com força, mas retraía para dentro do cabo. No entanto, a multidão não sabia disso, e acreditaria que a razão por que a mulher não gritava, e por que não jorrava sangue ao ser perfurada, era por que ela era uma bruxa.
Esses "fura-bruxas" procuravam também outras "marcas do Diabo" no corpo da mulher.

"Segundo a Igreja, em algum lugar no corpo da bruxa, o Diabo deixava sua marca, a mais óbvia das quais era um mamilo supranumerário - 'sinal seguro' de dedicação à deusa Diana, de muitos seios, a rainha das bruxas. E, enquanto a profissão médica moderna estima que três de cada cem mulheres tenham tais vestígios, as chances de 'encontrar' uma bruxa eram consideráveis. (Nota: O Novo Dicionário Aurélio define "supranumerário" como "que excede o número estabelecido"; portanto, uma mulher com um mamilo a mais tem um "mamilo supranumerário")

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No entanto, os "fura-bruxas" penetravam cada uma dessas "marcas do Diabo" com um desses "perfuradores", essas repugnantes facas de exame. Visto que o episódio inteiro era conduzido por um sacerdote celibatário e "casto", eles ficavam excitados sexualmente ao examinar as mulheres dessa maneira. Assim, você pode compreender a próxima revelação de Thomkins.

"... havia aquela depravada compulsão, descrita por Wilhelm Reich como a 'praga emocional', em que indivíduos sexualmente não-funcionais, incapazes de sentir prazer na prática natural do sexo, começam a aliviar sua sexualidade reprimida cortando, dilacerando e queimando a própria carne que não podem nem beijar, nem acariciar, nem inflamar com prazer." [Ibidem]

Assim, o celibato - a "doutrina de demônios" - invadiu e tomou posse de uma parte enorme da "Santa" Inquisição. Para Satanás, foi fácil invadir a Igreja Católica poderosamente, pois já a tinha movido para a prática da feitiçaria desde o ano 321, quando o imperador Constantino afirmou seu comando sobre a igreja. Quando finalmente esse período da Inquisição começou, a Igreja já estava separada da videira verdadeira - Jesus Cristo - há mais de 800 anos.

Portanto, a madeira estava muito seca, suscetível ao fogo do Inferno que Satanás soprou, usando a Inquisição. Um praticante de Magia Negra pode confirmar para você que o espírito do demônio sexual, Larz, e suas hordas demoníacas, virtualmente tomaram posse da Inquisição com sua luxúria e suas obsessões sexuais, uma conquista que foi extremamente fácil devido à imposição do celibato. Os sacerdotes católicos tornaram-se assassinos, estupradores e voyeurs. Um número estimado de 75 milhões de pessoas pagou o preço final, enquanto milhões de outras foram intimidadas, torturadas, e forçadas a manter relações sexuais pelos sacerdotes que manejavam essa arma terrível contra as mulheres que queriam levar para a cama!

Sugestões de leitura:

O Martelo das Feiticeiras (Malleus Maleficarum), Heinrich Kramer e James Sprenger, Editora Rosa dos Tempos, tradução de Maria Lopes José da Silva.
O Manual dos Inquisidores (Directorium Inquisitorum), Nicolau Eymerich, Editora Rosa dos Tempos, tradução de Paulo Fróes.



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Malamen
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Malamen »

Eu não sou comunista mas... CEFAS, vai tomar no c...

Eta cara mais burro so...
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Tranca
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Tranca »

E o cara ainda acha que os outros são manipuláveis.

Capacho do Montfort.
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Xicao
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Xicao »

eu também não sou comunista, mas CEFAS, vá tomar lá.....

Por mais que desejamos, por mais que anseiamos que Deus exista....
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DIG
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Re: Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por DIG »

Tranca escreveu:Pessoal, tem algum comunista aí on-line para mandar o CEFAS tomar no rabo?

Ele pensa que ateísmo e comunismo são sinônimos.

E pensa que só ele estudou história.




Tadinho dele, mal conseguiu perceber que + de 90% do fórum é anticomunista :emoticon12:
Aliás, esse boçal poodle da montford não disse que ia parar de postar não :emoticon5: ?
Gamou na gente, aCEFASlo :emoticon16: ?

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Acauan
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Re: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Acauan »

CEFAS escreveu:Ateuszinhos manipulados adoram usar para a Idade Média o termo "Idade das Trevas".


ADVERTÊNCIA DA MODERAÇÃO:

CEFAS deve parar de se referir pejorativamente aos ateus de modo genérico caso queira continuar participando deste fórum.

O Religião é Veneno sempre admitiu e admitirá qualquer ataque ao ateísmo enquanto opinião ou ideologia (nas situações em que assim se manifeste), mas não permitirá que visitantes se hospedem em sua casa com o único intento de ofender seus anfitriões, prerrogativa utilizada pelos fóruns religiosos com muito mais rigor do que neste, o que nada tem a ver com liberdade de expressão ou supressão dela.
Se idéias defendidas aqui desagradam ao participante, ele tem todo o direito de não lê-las, não participar deste fórum ou, renunciando a estas alternativas, refutá-las com idéias que considere melhores.

Como contrapartida, o participante tem o direito de solicitar que generalizações pejorativas, no mesmo grau e modo utilizado por ele, dirigidas aos cristãos ou religiosos em geral sejam moderadas.

Ofensas pessoais específicas, dirigidas explicitamente de parte a parte, serão moderadas caso a caso, conforme os critérios habituais.

No mais, tendo observado que o próprio participante declarou que sua intenção neste fórum é provocar, que o faça seguindo os padrões que adotou o fórum muçulmano, onde com cautela oriunda de motivações muito eficazes jamais se atreveu a se referir a seus interlocutores naquele espaço como "muçulmanozinhos".
Editado pela última vez por Acauan em 17 Mai 2007, 12:33, em um total de 3 vezes.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Fernando Silva
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Fernando Silva »

Cefas,
O "Malleus Maleficarum" foi escrito por dois frades dominicanos a pedido de um papa. Teve imprimatur e foi usado por pelo menos 250 anos. É um manual de tortura para inquisidores.
Você já o leu? A Igreja ainda não o desautorizou, portanto ainda deve estar valendo.

Você consegue conceber um livro destes sendo escrito e aprovado hoje em dia? E imposto pela Igreja a todos?

A violência ainda é um problema, mas o fato de a sociedade ter rejeitado o poder diabólico e absoluto da Igreja já foi um grande progresso.

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Tranca
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Tranca »

Qualquer um que estudou o mínimo de história sabe que não dá para fazer um corte no tempo e dizer que toda a Europa vivia em um regime feudal desumano em uma determinada época ou que todo o velho continente vivia em harmonia resplandecente em outra.
Palavras de um visionário:

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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Fernando Silva »

Durante a guerra dos 30 anos (1618-1648), a população da Alemanha caiu de 20 para 7 milhões. E foi uma guerra religiosa, devido ao surgimento do protestantismo. Um dos motivos, embora não o único, foi que a Igreja não se conformou em ter suas propriedades confiscadas pelos príncipes que se convertiam à nova religião e incitou os príncipes católicos a recuperá-las.

Nos massacres durante os combates, nos saques que se seguiam às batalhas, e devido à fome e às pestes resultantes, 13 milhões morreram.

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Re: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Sorrelfa »

CEFAS escreveu:Ateuszinhos manipulados adoram usar para a Idade Média o termo "Idade das Trevas". Mas será isso mesmo ?

A real História da Idade Média é cercada de muitos mitos. Um deles é o que diz, por exemplo, que "milhões de pessoas morreram nas fogueiras da Inquisição".


mito né ? a vasta bibliografia que fala detalhadamente o assunto é tudo devaneio dos historiadores.
só aqui em casa tem uns 20 livros que tratam a fundo esse tema !
é um mito tão ridiculo que até a igreja chegou a pedir perdão por todos os desmandos da inquisição (principalmente a espanhola).

Cada vez mais os historiadores estão chegando a conclusão que se tal número de pessoas tivesse sido mesmo queimada, não haveria mais pessoas na Terra.


apresente-nos tais historiadores !

Outros "folclores" ainda foram criados sobre a vida nos feudos. O que se considerava anteriormente é que a vida feudal, para o proletariado, era uma desgraça onde a fome dominava.


a vida dos servos era uma maravilha !
não podiam abandonar as terras do feudo pois sempre tinham dividas com senhores feudais !
trabalhavam 1/3 da vida para o senhor feudal !
e em algumas regiões da europa, quando casava tinha que deixar o senhor feudal dar a primeira "trepada" com sua esposa.
isso tudo com apoio da sua "santa madre igreja".

Modernos estudos, entretanto, feito por legistas concluem que a realidade era bem diferente.
Tomando como base os restos mortais do povo daquela época, a conclusão que se tira ( em razão da estatura ) é que o povo era muito bem alimentado. Aliás, muito melhor que a média mundial atual.


apresente-nos tais "modernos estudos" e podemos debater...

Quem criou o mito da "Idade das trevas" ?

A mídia norte-americana, como não poderia deixar de ser.
A sociedade estados unidenses, formada por maioria calvinista ( descendentes dos puritanos ingleses ) sempre foram inimigos da Igreja Católica.


primeiro que tudo isso não é mito !
a verdade sempre vem a tona a igreja não pode esconder seu passado sanguinario...

A revolução burguesa francesa foi totalmente apoiada pelos protestantes.
A burguesia manipuladora, jogou a plebe analfabeta para fazer o serviço sujo ( derrubar os aristocratas ), prometendo "um mundo mais feliz".
Mas será que isso aconteceu ? Evidente que não. A situação do povo não melhorou com a revolução burguesa e o advento do capitalismo e, posteriormente, do comunismo acabou de estragar.


agora só falta dizer que isso é coisa de "ateu" !

Quando mais pessoas morreram de fome ? Depois da revolução buguesa.
Quando houveram as guerras mais sangrentas, onde aí sim morreram milhões ? Depois da revolução burguesa..


em numeros absolutos, morreram muito mais pessoas de fome em em guerras do que em qualquer periodo anterior da história !
mais isso de forma alguma "abranda" ou torna menos horrivel o periodo em que a ICAR esteve no controle !

Posso continuar a listar muitos outros males causados pelas revoluções. Tanto a burguesa ( que originou o capitalismo ) como a do proletariado ( que originou o comunismo ).


o comunismo não foi originado de nenhuma revolução caro CEFAS, o comunismo é um modelo idealista de sociedade, sistematizado pelo mesmo "vagabundo" Marx !
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !

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Fernando Silva
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Re: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Fernando Silva »

Jolly_Roger escreveu:a vida dos servos era uma maravilha !
não podiam abandonar as terras do feudo pois sempre tinham dividas com senhores feudais !
trabalhavam 1/3 da vida para o senhor feudal !

Na verdade, os servos da gleba eram presos à terra. Eram propriedade de seus senhores, assim como seus antepassados tinham sido e seus descendentes o seriam por toda a eternidade se as coisas não tivessem mudado.

E os senhores feudais se divertiam em guerras uns contra os outros e caçando os servos dos outros senhores como se fossem bichos.

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DIG
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por DIG »

No mais, tendo observado que o próprio participante declarou que sua intenção neste fórum é provocar



Bem me lembro disso :emoticon5:

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Fernando Silva
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Re: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Fernando Silva »

CEFAS escreveu:Ateuszinhos manipulados adoram usar para a Idade Média o termo "Idade das Trevas". Mas será isso mesmo ?

Manipulados por quem? Prove ou cale-se.

"Em 1583, em Viena, uma menina de 16 anos sofria de dores no estômago. Uma equipe de jesuítas
a exorcizou durante oito semanas e anunciou que tinham expulso 12.652 demônios, demônios que
sua avó guardava na forma de moscas em jarros de vidro. A avó foi torturada até confessar que
era uma bruxa e que tinha relações sexuais com Satã. Foi queimada na fogueira. Esta foi apenas
uma de mais de 1 milhão de execuções durante 3 séculos de caça às bruxas" (James A. Haught,
"Holy horrors", 1990)

"Hipátia (370-415 DC), filha de Theron, era uma cientista, matemática, astrônoma, líder da
escola de filosofia neo-platônica e diretora da Biblioteca de Alexandria. Cirilo, o arcebispo de
Alexandria, a odiava por ela ser um símbolo da ciência e da cultura que, para a igreja primitiva,
representavam o paganismo. Ela continuou seu trabalho apesar das ameaças até que, no ano
de 415, foi cercada pelos monges e paroquianos de Cirilo, despida e esfolada até a morte com
cacos de cerâmica. Seus restos foram queimados, suas obras destruídas e Cirilo foi canonizado"
(Adaptado de Carl Sagan, série "Cosmos", 1980. A morte de Hipátia e a destruição da biblioteca
de Alexandria marcaram o início da Idade das Trevas)


"O pior da caça às bruxas é que foi dirigida, não por selvagens supersticiosos, mas por bispos,
juízes, professores e outras pessoas cultas e importantes da sociedade. Séculos de obcecação
com bruxas demonstraram o terrível poder da crença no sobrenatural" (James A. Haught, "Holy
horrors", 1990)


Em 1484, o papa Inocêncio VIII declarou que a bruxaria era uma heresia e encomendou a dois misóginos
radicais, Heinrich Kramer, reitor da universidade de Colônia, e Jakob Sprenger, monge dominicano e
inquisidor-geral da Alemanha, um manual de caça às bruxas, o "Malleus maleficarum" ("Martelo das
feiticeiras"), publicado em 1486 e usado durante 250 anos, inclusive pelos protestantes. Este manual
repetia e ampliava antigos preconceitos contra as mulheres, como os de São Tomás de Aquino. Penetrou
profundamente no imaginário popular e sua influência nunca cessou de todo. Ainda no início do século
XX (e até recentemente na Suíça), as mulheres eram proibidas de votar "porque poderiam cismar de
votar diferente do marido". O livro afirma, entre outras coisas, que:
"Quando uma mulher pensa sozinha, ela pensa maldades"
"Elas são mais fracas de espírito e corpo...As mulheres são, intelectualmente, como crianças...As
mulheres têm memória mais fraca e é um vício natural nelas não serem disciplinadas mas obedecerem
a seus próprios impulsos sem noção do que é apropriado"
"A mulher é uma mentirosa por natureza...Ela é uma inimiga insidiosa e secreta"
"Se uma mulher se atreve a curar sem ter estudado, ela é uma bruxa e deve morrer" (quando um homem
curava, era pelo poder de Deus ou dos santos; quando uma mulher curava, era obra do diabo)
"Ninguém causa maior dano à fé católica do que as parteiras" (porque conheciam métodos de parto
sem dor, o que contrariava o mandamento de Deus de que as mulheres deveriam dar à luz com dor; se
não doesse, o diabo estava agindo)
"E convém observar que houve uma falha na formação da primeira mulher, por ter sido ela criada a
partir de uma costela recurva, ou seja, uma costela do peito, cuja curvatura é, por assim dizer, contrária
à retidão do homem. E como, em virtude dessa falha, a mulher é animal imperfeito, sempre decepciona e
mente"
O livro trazia instruções detalhadas sobre métodos de tortura para se obterem confissões, terminando
as vítimas totalmente estraçalhadas (mas com o devido cuidado para que sobrevivessem para serem
queimadas na fogueira, com a língua cortada para que não blasfemassem diante do povo).



Frei Nicolau Eymerich, um dominicano espanhol, escreveu em 1376 seu "Manual dos inquisidores"
(Directorium Inquisitorum), revisado em 1578 por outro dominicano, Francisco de la Peña:
"A finalidade mais importante do processo e da condenação à morte não é salvar a alma do condenado,
mas buscar o bem comum e intimidar o povo"
"A suspeita é razão suficiente para punição, a denúncia é prova eloqüente, mesmo que venha de
testemunhas sórdidas e indignas"

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emmmcri
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por emmmcri »

È claro q o ateísmo não pode ser isento, visto q serviu de modelo filosófico para Marxismo,etc...
Isso é História !!
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE

Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Fernando Silva
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Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Fernando Silva »

"Houve um tempo em que a filosofia da Igreja governava os Estados. [...] Então
o sacerdócio e o império estavam ligados por um entendimento feliz e a troca
amigável de favores" (Papa Leão XIII, encíclica "Immortale Dei", 01/novembro/
1885). Esta época ficou conhecida como a Idade das Trevas.

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Fernando Silva
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Re: Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Fernando Silva »

emmmcri escreveu:È claro q o ateísmo não pode ser isento, visto q serviu de modelo filosófico para Marxismo,etc...
Isso é História !!


Eu esperava mais de você.

O fato de algo servir de inspiração para uma aberração não o torna uma aberração.

Muitas aberrações se inspiraram na Bíblia. O que podemos concluir sobre a Bíblia?

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emmmcri
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Re: Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por emmmcri »

Fernando Silva escreveu:
emmmcri escreveu:È claro q o ateísmo não pode ser isento, visto q serviu de modelo filosófico para Marxismo,etc...
Isso é História !!


Eu esperava mais de você.

O fato de algo servir de inspiração para uma aberração não o torna uma aberração.

Muitas aberrações se inspiraram na Bíblia. O que podemos concluir sobre a Bíblia?


Fernando, sejamos honestos o ateísmo não é Santo, claro q o Teísmo quando guiado por fanatismo pode ser pior.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE

Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Re: Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Aranha »

emmmcri escreveu:È claro q o ateísmo não pode ser isento, visto q serviu de modelo filosófico para Marxismo,etc...
Isso é História !!



- Defina o que é: "serviu de modelo filosófico"

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

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Re: Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Acauan »

emmmcri escreveu:È claro q o ateísmo não pode ser isento, visto q serviu de modelo filosófico para Marxismo,etc...
Isso é História !!


Incorreto.

O fundamento último do materialismo marxista é o materialismo de Epicuro, que não era ateísta.
Também podem ser identificadas influências gnósticas, religiosas por definição e, em certo e distante grau, do judaismo, cultura na qual Marx foi criado.

Além do que, o ateísmo não é modelo filosófico, é apenas uma opinião que pode influenciar ou não um determinado modelo.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Re: Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por emmmcri »

Abmael escreveu:
emmmcri escreveu:È claro q o ateísmo não pode ser isento, visto q serviu de modelo filosófico para Marxismo,etc...
Isso é História !!



- Defina o que é: "serviu de modelo filosófico"

Abraços,


Abmael não se faça de desentendido(a religião é o ópio do povo ), em muitos países comunistas (muitos) a seguinte frase era usada em cartazes:
"As colheitas serão prósperas mesmo se Deus não quizer."
Aconselho q leia "O contrabandista de Deus", um livro de um missionário que colocou a vida em risco nos países da cortina de ferro, contos verídicos,
Abraços.
Editado pela última vez por emmmcri em 17 Mai 2007, 12:55, em um total de 2 vezes.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE

Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
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No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Fernando Silva
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Re: Re.: A "Idade das Trevas" é agora.

Mensagem por Fernando Silva »

emmmcri escreveu:Fernando, sejamos honestos o ateísmo não é Santo, claro q o Teísmo quando guiado por fanatismo pode ser pior.

Por que o ateísmo não é santo? Só por causa do que algumas pessoas que, entre outras coisas, se diziam atéias fizeram?

Mas fizeram em nome do ateísmo ou em nome de uma ideologia na qual o ateísmo era só um detalhe?

Prove que o ateísmo impõe alguma coisa ou leva alguém a cometer atrocidades.
O ateísmo não prega o proselitismo, a religião sim.
O ateísmo não ameaça de morte (nas mãos de um deus ou dos homens), a religião sim.

O ateísmo é uma opinião, a religião é uma certeza (baseada em nada).

Trancado