Religião é Veneno

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Acauan escreveu:Se é um que já vi é de uma festa promovida pelos bandidos em uma favela de Diadema, no ABC paulista, onde além de comida e bebida "di grátis" rolavam carreirinhas para quem tava a fim, com direito a depoimentos dos consumidores e close-up em um Zé Mané com overdose, sobre o olhar indiferente da turma da fila, mais preocupada com quando chegaria sua vez de correr o mesmo risco, do que com o idiota que tremilicava no meio-fio.

Como quase todo mundo aqui sabe minha opinião a respeito, dispenso comentários.

Exceto um.

A ironia é que nos anos 1960-1970, as chamadas festas CCC - champanhe, caviar e cocaína - eram o extremo do rebel chic da época, acessível apenas a quem podia frequentar os undergrounds da "arta-sociedade".
Olhem onde a idéia foi parar...

Sinal dos tempos.

Tirando o consumo da droga ilegítima e de uma boa dose de libertinagem, não havia criminalidade nem violência de tal naipe naquelas festinhas.

É chic ser criminoso no país da malandragem...

Acauan escreveu:Se é um que já vi é de uma festa promovida pelos bandidos em uma favela de Diadema, no ABC paulista, onde além de comida e bebida "di grátis" rolavam carreirinhas para quem tava a fim, com direito a depoimentos dos consumidores e close-up em um Zé Mané com overdose, sobre o olhar indiferente da turma da fila, mais preocupada com quando chegaria sua vez de correr o mesmo risco, do que com o idiota que tremilicava no meio-fio.

Só não prestei atenção quanto ao local, mas o resto que você disse, Acauan, é isto mesmo. E eles fomavam carreirinhas numa bandeja escrevendo "PCC".

Jack Torrance escreveu:Só não prestei atenção quanto ao local, mas o resto que você disse, Acauan, é isto mesmo. E eles fomavam carreirinhas numa bandeja escrevendo "PCC".

E o povo cheirando nu-ma vo-ra-ci-daaaa-deeee! Por isso que eu sou partidário da legalização...

Apocaliptica escreveu:

Acauan escreveu:Se é um que já vi é de uma festa promovida pelos bandidos em uma favela de Diadema, no ABC paulista, onde além de comida e bebida "di grátis" rolavam carreirinhas para quem tava a fim, com direito a depoimentos dos consumidores e close-up em um Zé Mané com overdose, sobre o olhar indiferente da turma da fila, mais preocupada com quando chegaria sua vez de correr o mesmo risco, do que com o idiota que tremilicava no meio-fio.

Como quase todo mundo aqui sabe minha opinião a respeito, dispenso comentários.

Exceto um.

A ironia é que nos anos 1960-1970, as chamadas festas CCC - champanhe, caviar e cocaína - eram o extremo do rebel chic da época, acessível apenas a quem podia frequentar os undergrounds da "arta-sociedade".
Olhem onde a idéia foi parar...

Sinal dos tempos.

Tirando o consumo da droga ilegítima e de uma boa dose de libertinagem, não havia criminalidade nem violência de tal naipe naquelas festinhas.

mas na festinha do PCC também não tem essas coisas. Parece que o que eles querem é exatamente levar esse mesmo glamour pro povão.