Observatório da Imprensa
Enviado: 23 Mai 2007, 14:09
Ontem (22/05/2007) foi apresentado na TV Cultura de SP, o programa "Observatorio da Imprensa" da TVE.
Foi debatido a questão "O Estado é laico. A midia é laica?". O ponto mais polêmico foi a questão do avanço no Brasil das religiões na formação de verdadeiros impérios da comunicação por TV, rádio e midia impressa.
Entre os debatedores estavam representantes das igrejas católica e protestantes. Também participou a Deputada Federal Luiza Erundina (PSB/PS), membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Federal, que atualmente está tratando da reforma da legislação que outorga concessões de canais de teleradiodifusão, já o atual mecanismo atual é eminentemente político, o que denota uma verdadeira farra de favorecimentos aos correligionários das bancadas religiosas de um bem público. Ela defendeu o aperfeiçomento da legislação no que tange o “controle” e a fiscalização de conteúdo da programação desses redes religiosas para que se garanta as premissas de utilizações dessas autorgas que são a educação, a informação e a divulgação das tradiçoes culturais regionais. Falou um pouco também, sobre á má utilização das chamadas radios "comunitárias" para o proselitismo religioso, problema que praticamente virou uma questão de ordem pública, visto que essas radios piratas causam muitos problemas na comunicaçao de controle de trafego aéreo.
Obviamente que os crentes de todas as facções, acham natural que as religiões tenham acesso irrestrito ao broadcasting pra realizar seu proselitismo e catequese. Curiosamente e hipocritamente, dois deles ao final de suas exposições, “reconheceram” a necessidade de garantir-se esse acesso à todas as correntes de crença e até mesmo aos grupos de não crentes (!).
Um professor universitario convidado (esqueci seu nome!), bateu constantemente na questão de que esse direito é legal e natural, mas criticou a agressividade das religiões que têm maior numero de seguidores, já que elas detém superioridade no potencial de investimento necessário. Ainda criticou a utilização dos programas notadamente das redes religiosas católicas e protestantes para a defenestração das ditas religiões afro-brasileiras e tambem da organização dos céticos, ateus ou agnosticos.
O jornalista ancora do programa Alberto Dines, objetivamente deu o tom do debate lembrando aos participantes que, sendo o Estado Brasileiro constitucionalmete laico (!?), e sendo as concessões de canais de teleradiodifusão um bem público, então obrigatoriamente esses meios de midia devem ser laicos.
O programa por enquanto, ainda não consta na atualização do site, mas pode-se votar na enquete sobre o tema apresentado.
O site do programa é http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/.
Foi debatido a questão "O Estado é laico. A midia é laica?". O ponto mais polêmico foi a questão do avanço no Brasil das religiões na formação de verdadeiros impérios da comunicação por TV, rádio e midia impressa.
Entre os debatedores estavam representantes das igrejas católica e protestantes. Também participou a Deputada Federal Luiza Erundina (PSB/PS), membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Federal, que atualmente está tratando da reforma da legislação que outorga concessões de canais de teleradiodifusão, já o atual mecanismo atual é eminentemente político, o que denota uma verdadeira farra de favorecimentos aos correligionários das bancadas religiosas de um bem público. Ela defendeu o aperfeiçomento da legislação no que tange o “controle” e a fiscalização de conteúdo da programação desses redes religiosas para que se garanta as premissas de utilizações dessas autorgas que são a educação, a informação e a divulgação das tradiçoes culturais regionais. Falou um pouco também, sobre á má utilização das chamadas radios "comunitárias" para o proselitismo religioso, problema que praticamente virou uma questão de ordem pública, visto que essas radios piratas causam muitos problemas na comunicaçao de controle de trafego aéreo.
Obviamente que os crentes de todas as facções, acham natural que as religiões tenham acesso irrestrito ao broadcasting pra realizar seu proselitismo e catequese. Curiosamente e hipocritamente, dois deles ao final de suas exposições, “reconheceram” a necessidade de garantir-se esse acesso à todas as correntes de crença e até mesmo aos grupos de não crentes (!).
Um professor universitario convidado (esqueci seu nome!), bateu constantemente na questão de que esse direito é legal e natural, mas criticou a agressividade das religiões que têm maior numero de seguidores, já que elas detém superioridade no potencial de investimento necessário. Ainda criticou a utilização dos programas notadamente das redes religiosas católicas e protestantes para a defenestração das ditas religiões afro-brasileiras e tambem da organização dos céticos, ateus ou agnosticos.
O jornalista ancora do programa Alberto Dines, objetivamente deu o tom do debate lembrando aos participantes que, sendo o Estado Brasileiro constitucionalmete laico (!?), e sendo as concessões de canais de teleradiodifusão um bem público, então obrigatoriamente esses meios de midia devem ser laicos.
O programa por enquanto, ainda não consta na atualização do site, mas pode-se votar na enquete sobre o tema apresentado.
O site do programa é http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/.