Pílula e camisinha com desconto de até 90% CNBB É CONTRA
Enviado: 28 Mai 2007, 08:17
Antes de serem anunciadas, as medidas encontraram discordância da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Para o padre Leandro Chiarello, da CNBB do Estado, o problema está no estímulo ao uso de preservativos e pílulas, em vez de métodos naturais.
- A Igreja jamais vai se colocar ao lado de um fim bom, que é o planejamento familiar, por um meio mau - diz padre Chiarello.
Pílula e camisinha com desconto de até 90%
Presidente Lula lança hoje programa de planejamento familiar que facilita compra de anticoncepcional e preservativo
BIANKA NIECKEL
A venda de pílulas anticoncepcionais e camisinhas por preços até 90% menores do que os praticados no mercado é uma das medidas que devem ser anunciadas hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A iniciativa integra o pacote de planejamento familiar que será divulgado durante a 6ª reunião da Comissão Nacional de Monitoramento e Avaliação da Implementação do Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, a partir das 9h, em São Paulo.
Os métodos contraceptivos poderão ser adquiridos nas 3,5 mil farmácias privadas conveniadas ao programa federal Aqui Tem Farmácia Popular, em todo o país. A medida é aprovada pelo médico Sérgio Galbinski, coordenador do serviço de ginecologia do Hospital Fêmina.
- É uma ação de democratização - afirma Galbinski.
O secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, no entanto, pondera que baixar preços não é eficaz:
- Esse tipo de medicamento tem de ser garantido gratuitamente.
É consenso entre especialistas que a conscientização é um dos métodos mais eficientes para evitar uma gravidez não-desejada. Esse aspecto deverá estar contemplado pelo pacote federal, por meio de uma campanha publicitária e da distribuição de material informativo em escolas e centros comunitários.
Outra medida que seria anunciada é a inclusão da morte materna no sistema de detecção de emergências epidemiológicas. A notificação às secretarias e ao Ministério da Saúde terá de ser feita em até 24 horas.
- Quanto mais cedo, mais rápido se pode agir - elogia o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, Cláudio Balduino Souto Franzen.
Antes de serem anunciadas, as medidas encontraram discordância da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Para o padre Leandro Chiarello, da CNBB do Estado, o problema está no estímulo ao uso de preservativos e pílulas, em vez de métodos naturais.
- A Igreja jamais vai se colocar ao lado de um fim bom, que é o planejamento familiar, por um meio mau - diz padre Chiarello.
- A Igreja jamais vai se colocar ao lado de um fim bom, que é o planejamento familiar, por um meio mau - diz padre Chiarello.
Pílula e camisinha com desconto de até 90%
Presidente Lula lança hoje programa de planejamento familiar que facilita compra de anticoncepcional e preservativo
BIANKA NIECKEL
A venda de pílulas anticoncepcionais e camisinhas por preços até 90% menores do que os praticados no mercado é uma das medidas que devem ser anunciadas hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A iniciativa integra o pacote de planejamento familiar que será divulgado durante a 6ª reunião da Comissão Nacional de Monitoramento e Avaliação da Implementação do Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, a partir das 9h, em São Paulo.
Os métodos contraceptivos poderão ser adquiridos nas 3,5 mil farmácias privadas conveniadas ao programa federal Aqui Tem Farmácia Popular, em todo o país. A medida é aprovada pelo médico Sérgio Galbinski, coordenador do serviço de ginecologia do Hospital Fêmina.
- É uma ação de democratização - afirma Galbinski.
O secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, no entanto, pondera que baixar preços não é eficaz:
- Esse tipo de medicamento tem de ser garantido gratuitamente.
É consenso entre especialistas que a conscientização é um dos métodos mais eficientes para evitar uma gravidez não-desejada. Esse aspecto deverá estar contemplado pelo pacote federal, por meio de uma campanha publicitária e da distribuição de material informativo em escolas e centros comunitários.
Outra medida que seria anunciada é a inclusão da morte materna no sistema de detecção de emergências epidemiológicas. A notificação às secretarias e ao Ministério da Saúde terá de ser feita em até 24 horas.
- Quanto mais cedo, mais rápido se pode agir - elogia o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, Cláudio Balduino Souto Franzen.
Antes de serem anunciadas, as medidas encontraram discordância da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Para o padre Leandro Chiarello, da CNBB do Estado, o problema está no estímulo ao uso de preservativos e pílulas, em vez de métodos naturais.
- A Igreja jamais vai se colocar ao lado de um fim bom, que é o planejamento familiar, por um meio mau - diz padre Chiarello.