Re.: Você acredita na humanidade?
Enviado: 29 Mai 2007, 21:50
Nem por milhões de séculos a raça humana vai sofrer tamanha mutação. Seria outra raça. E provavelmente não racional. Juntar racional com animal dá no que dá.
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Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Nem por milhões de séculos a raça humana vai sofrer tamanha mutação. Seria outra raça. E provavelmente não racional. Juntar racional com animal dá no que dá.
Será que se uma mova moral como a cristã for fortemente inserida na sociedade talvez isso não mude?
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Nem por milhões de séculos a raça humana vai sofrer tamanha mutação. Seria outra raça. E provavelmente não racional. Juntar racional com animal dá no que dá.
Será que se uma mova moral como a cristã for fortemente inserida na sociedade talvez isso não mude?
Tá de saca?
Não, não estou. A inserção da moral cristã na sociedade por exemplo mudou muito o modo de pensar do mundo, mas também gerou muitos fatos lamentáveis.
E o fortemente ao qual me refiro é a propaganda de massa e não uma doutrinação que não abra a mente das pessoas para outras coisas.
Valores como o altruísmo, humildade, honra, dever ao meu ver deveriam ser passados ao povo com mais freqüência.
Usuário deletado escreveu:A enquete pode parecer meio non-sense, mas sei lá. É o seguinte: Vocês acreditam que o ser humano evoluirá ao ponto de não cometer mais coisas estúpidas e viver harmoniosamente com o planeta? Ou isso é uma utopia?
Samael escreveu:Não, não acredito na humanidade. Ela é muito mentirosa.
»II TIMóTEO [3]
1 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
2 pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,
3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.
6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7 sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade.
Usuário deletado escreveu:A enquete pode parecer meio non-sense, mas sei lá. É o seguinte: Vocês acreditam que o ser humano evoluirá ao ponto de não cometer mais coisas estúpidas e viver harmoniosamente com o planeta? Ou isso é uma utopia?
Samael escreveu:E malvada. E sodomita. E relativista. E esquerdista.
Lúcifer escreveu:O ser humano, como indivíduo, pode até evoluir. Mas, em sociedade, ela tende a ser ignorante.
Uma evolução poderia ocorrer se fosse diminuída drasticamente o número de seres humanos no planeta e se acabasse esses sistema capitalista vigente. O dinheiro é, infelizmente, um grande mal para a humanidade. Se cada um fosse livre socialmente e individualmente, pode até ser que evoluíssem para alguma coisa melhor mas, como a história já provou inúmeras vezes, enquanto o homem não deixar de pensar como os hormônios e com sua parte instintiva e brutal, nunca evoluirá.
Samael escreveu:Não, não acredito na humanidade. Ela é muito mentirosa.
As "palavras certas" no convívio com os outros são cada vez mais pura mentira. Pois apresentar a verdade em doses reduzidas facilita a vida. Os estadunidenses chamam essa "forma elaborada" de comunicação de "mentiras brancas". Aqueles que sempre dizem a verdade são considerados irremediavelmente ingênuos. Além disso, eles facilmente ganham inimigos. Calcula-se que uma mentira vem aos nossos lábios cerca de 200 vezes por dia, em média uma a cada 5 minutos. Começando por falsos elogios ("Você está com excelente aparência!") até mentiras descaradas ("Hoje eu não posso ir ao escritório, estou gripado").
Há alguns anos ocupam-se com o mistério da mentira não apenas filósofos, mas também cientistas políticos e psicólogos. O resultado das pesquisas sobre a mentira:
– Mentira e engano estão nos nossos genes, foram e são o motor da evolução. Os biólogos presumem que o desenvolvimento do cérebro humano só foi possível por ter que lidar com enganos.
– Nós adulamos, engodamos e sorrimos diariamente com olhar inocente para manter uma boa atmosfera ou para nos apresentar numa luz mais favorável. Principalmente os cônjuges e familiares são enganados de maneira intensa. Eles são vítimas de dois terços de todas as mentiras graves – segundo as análises de diários da psicóloga americana Bella DePaulo da Universidade da Virgínia em Charlottesville.
– Talento para enganar é sinal de inteligência – um fator de sucesso, tão útil como perspicácia, intuição ou criatividade. "O sucesso profissional de um executivo depende em 80% da sua inteligência social", afirma Howard Gardner, psicólogo da Harvard School of Education. Também Peter Stiegnitz, um pesquisador da mentira em Viena (Áustria), pensa que os "carreiristas preferem trabalhar com jeito e charme ao invés de fazê-lo com aplicação e perseverança".
O objetivo da educação diplomática: as crianças já aprendem desde cedo que é melhor não dizer à sua antipática tia que acham o beijo lambuzado dela nojento. A alegria dissimulada da mãe ao receber o presente de Natal inútil, os doces escondidos furtivamente e a lei do silêncio sobre inconvenientes familiares são modelos e treinamento para as mentiras diárias no futuro.
Entretanto, as crianças só compreendem a necessidade de mentir entre o segundo e quarto ano de vida, e isso ocorre tanto mais cedo quanto mais inteligentes elas forem. Até então elas não sabem distinguir entre fantasia e realidade. Quando descobrem, então, quão refinadamente é possível lograr os outros, elas o fazem primeiramente em proveito próprio – a fim de evitar castigos ou para receber alguma recompensa. Mais ou menos a partir dos oito anos de idade elas aprendem a diferenciar a simpatia verdadeira da falsa.
No máximo durante a adolescência os jovens aprendem a distinguir com certa precisão se alguém está sendo sincero ou não...
É vergonhoso como hoje em dia se lida levianamente com o conceito "mentira" ou com a própria mentira. Há pesquisas e estudos sobre a mentira, tenta-se explicá-la, procura-se a sua origem, mas em geral ela é considerada inofensiva, sim, até mesmo uma necessidade da vida e, em última análise, como algo bom.