Rio: Complexo do Alemão pode ter teleférico
Enviado: 02 Jun 2007, 18:26
A Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop) está realizando um levantamento topográfico do Complexo do Alemão para dar início às obras de revitalização do conjunto de favelas e a possível construção de um teleférico para facilitar a locomoção dos moradores. O objetivo do governo do Estado é abrir as licitações no mês de setembro. O diretor de Planejamento e projetos da Emop, Altamirando Moraes, informou que a comunidade será incluída no Programa Integrado de Urbanização Social.
"Este é um projeto integrado entre o governo do Estado, prefeitura do Rio e a União. Um ponto bastante importante neste planejamento é o transporte nestas comunidades, que atualmente é praticamente inexistente. Vamos contar com a experiência realizada em Medelin, na Colômbia, onde foram instalados teleféricos nas comunidades, cuja condição topográfica é muito parecida com as favelas cariocas", afirmou o diretor.
Segundo Moraes, o sistema colombiano ajudou a integrar aquelas comunidades à cidade e ajudou a resolver a questão da criminalidade, que era gravíssima em Medelin.
"No caso específico do Complexo do Alemão poderíamos fazer uma integração com a Supervia, que administra a linha férrea. O morador sairia do trem e, na própria estação, pegaria o teleférico direto para a comunidade. Teríamos um bilhete único, para garantir acesso aos usuários", explicou Moraes.
Ele destacou que, atualmente, cerca de 500 mil pessoas vivem no Rio sem ter qualquer acesso à infra-estrutura. O projeto, destacou Moraes, prevê alargamento de ruas, construção de centros sociais, onde haverá postos dos Correios, escolas profissionalizantes, postos de saúde e creches.
"É o resgate da cidadania e a integração daquela comunidade com o restante da cidade. Esse trabalho também será levado para Cidade de Deus, Manguinhos e Rocinha", disse Moraes.
JB Online
"Este é um projeto integrado entre o governo do Estado, prefeitura do Rio e a União. Um ponto bastante importante neste planejamento é o transporte nestas comunidades, que atualmente é praticamente inexistente. Vamos contar com a experiência realizada em Medelin, na Colômbia, onde foram instalados teleféricos nas comunidades, cuja condição topográfica é muito parecida com as favelas cariocas", afirmou o diretor.
Segundo Moraes, o sistema colombiano ajudou a integrar aquelas comunidades à cidade e ajudou a resolver a questão da criminalidade, que era gravíssima em Medelin.
"No caso específico do Complexo do Alemão poderíamos fazer uma integração com a Supervia, que administra a linha férrea. O morador sairia do trem e, na própria estação, pegaria o teleférico direto para a comunidade. Teríamos um bilhete único, para garantir acesso aos usuários", explicou Moraes.
Ele destacou que, atualmente, cerca de 500 mil pessoas vivem no Rio sem ter qualquer acesso à infra-estrutura. O projeto, destacou Moraes, prevê alargamento de ruas, construção de centros sociais, onde haverá postos dos Correios, escolas profissionalizantes, postos de saúde e creches.
"É o resgate da cidadania e a integração daquela comunidade com o restante da cidade. Esse trabalho também será levado para Cidade de Deus, Manguinhos e Rocinha", disse Moraes.
JB Online