Heresia, vou defender paulo coelho
Enviado: 23 Dez 2005, 09:34
Heresia. Vou defender Paulo Coelho.
Vou cometer uma heresia, para muitos, claro. Vou defender o escritor Paulo Coelho. Odiado pelos intelectuais e amado pela população, Paulo Coelho é sim um sucesso e, claro, seus livros revelam porque ele vende mais que todos os nossos intelectuais juntos.
Há muito mistério no sucesso de Paulo Coelho? A resposta que dou é não. Porque seus livros vendem tanto? A resposta é simples e pode ser dada em três assertivas.
Facilidade de leitura: Os livros de Paulo Coelho são fáceis de ler. Ao contrário de livros escritos por intelectuais, que você tem que ficar com um dicionário do lado para lê-los, os livros de Coelho são simples, fáceis de entender e chegam fundo na alma da população em geral. Ao contrário de certos escritores Coelho não escreve para si mesmo, escreve para seus leitores. Seus livros tem linguagem simples e sem jargões filosóficos difíceis de entender.
Livros pequenos: Outro grande mérito de Paulo Coelho está no tamanho dos seus livros. No começo de sua carreira Coelho dificilmente escrevia livros grandes. O Alquimista, por exemplo, você o lê em meia hora no máximo. Sejamos realistas: ninguém tem paciência para ficar lendo livrões de 400 páginas, a não ser que esteja interessado demais no assunto. Ninguém tem tempo, ou mesmo paciência para lê-los. Quando vejo certos senhores dizendo que brasileiro não gosta de ler eu gostaria de dizer a eles: não gostam de ler os livros que o senhor escreve. Se o brasileiro não gostasse de ler, nem Paulo Coelho vende. Acontece que o brasileiro não gosta de ler os livros que estão aí, essa é a realidade, pois são livros em que a população não tem identidade.
Assunto que interessa: Ninguém lê um livro que não goste, cujo assunto não lhe interessa. Os livros de Coelho interessam. Interessam porque? Por que ele toca em temas que a população quer ler: auto-ajuda, estoerismo. è o que vende hoje em dia. Claro que aí vou defender os intelectuais. Eles publicam livros que não vendem mesmo, pois não devem visar o mercado. Tudo bem. Mas que não ridicularizem um escritor por ser diferente. Preconceito? É esse o nome que dou à antipatia que certas pessoas tem pelos livros de Paulo Coelho. Que não gostem de seus livros, tudo bem, mas atacá-lo por causa disso, chamar seus leitores de idiotas por gostarem dele, com todo respeito, aí não.
A distância entre Universidade e o mundo fora dela é gigantesca. Sua linguagem é até mesmo diferente da do povo em volta. Paulo Coelho fala a linguagem destes que estão de fora da universidade. Destes que a universidade e os intelectuais não chegam. Em vez de criticarem o dito escritos deveriam aprender com ele, o que ele fez para chegar a essa massa que ninguém chega. Aprender e não desprezar, é isso que nõs deveriamos fazer.
Vou cometer uma heresia, para muitos, claro. Vou defender o escritor Paulo Coelho. Odiado pelos intelectuais e amado pela população, Paulo Coelho é sim um sucesso e, claro, seus livros revelam porque ele vende mais que todos os nossos intelectuais juntos.
Há muito mistério no sucesso de Paulo Coelho? A resposta que dou é não. Porque seus livros vendem tanto? A resposta é simples e pode ser dada em três assertivas.
Facilidade de leitura: Os livros de Paulo Coelho são fáceis de ler. Ao contrário de livros escritos por intelectuais, que você tem que ficar com um dicionário do lado para lê-los, os livros de Coelho são simples, fáceis de entender e chegam fundo na alma da população em geral. Ao contrário de certos escritores Coelho não escreve para si mesmo, escreve para seus leitores. Seus livros tem linguagem simples e sem jargões filosóficos difíceis de entender.
Livros pequenos: Outro grande mérito de Paulo Coelho está no tamanho dos seus livros. No começo de sua carreira Coelho dificilmente escrevia livros grandes. O Alquimista, por exemplo, você o lê em meia hora no máximo. Sejamos realistas: ninguém tem paciência para ficar lendo livrões de 400 páginas, a não ser que esteja interessado demais no assunto. Ninguém tem tempo, ou mesmo paciência para lê-los. Quando vejo certos senhores dizendo que brasileiro não gosta de ler eu gostaria de dizer a eles: não gostam de ler os livros que o senhor escreve. Se o brasileiro não gostasse de ler, nem Paulo Coelho vende. Acontece que o brasileiro não gosta de ler os livros que estão aí, essa é a realidade, pois são livros em que a população não tem identidade.
Assunto que interessa: Ninguém lê um livro que não goste, cujo assunto não lhe interessa. Os livros de Coelho interessam. Interessam porque? Por que ele toca em temas que a população quer ler: auto-ajuda, estoerismo. è o que vende hoje em dia. Claro que aí vou defender os intelectuais. Eles publicam livros que não vendem mesmo, pois não devem visar o mercado. Tudo bem. Mas que não ridicularizem um escritor por ser diferente. Preconceito? É esse o nome que dou à antipatia que certas pessoas tem pelos livros de Paulo Coelho. Que não gostem de seus livros, tudo bem, mas atacá-lo por causa disso, chamar seus leitores de idiotas por gostarem dele, com todo respeito, aí não.
A distância entre Universidade e o mundo fora dela é gigantesca. Sua linguagem é até mesmo diferente da do povo em volta. Paulo Coelho fala a linguagem destes que estão de fora da universidade. Destes que a universidade e os intelectuais não chegam. Em vez de criticarem o dito escritos deveriam aprender com ele, o que ele fez para chegar a essa massa que ninguém chega. Aprender e não desprezar, é isso que nõs deveriamos fazer.