LIBERAL NÃO É DIREITA
Enviado: 06 Jun 2007, 10:20
LIBERAL NÃO É DIREITA
Por Gilberto Simões Pires*
NEM DIREITA NEM ESQUERDA - Tanto a esquerda quanto a direita, quando se apresentam radicais, em termos de preferência política dos políticos e eleitores, apresentam uma série de doenças. Extremamente graves, diga-se de passagem. Nenhuma delas, embora sejam grandes as diferenças entre ambas, têm possibilidade de cura.
ESQUERDA RADICAL - Pelo que a história conta nas suas inúmeras passagens, a esquerda radical, mais conhecida por socialista/comunista, é uma doença incurável e contagiosa , cujos efeitos para o corpo e mente são catastróficos a curto, médio e longo prazos, embora inicialmente se apresente sem dor para os seduzidos.
DIREITA RADICAL - Já direita radical, por sua vez, também é uma grave doença. Aliás, muito grave. Um dos problemas sérios da direita radical é que ela confunde o eleitor e o cidadão. Muita gente está convencida, e aí de forma muito errada, de que a direita radical sempre esteve comprometida com o capitalismo. Nada disto, pois ela só se interessa pela perigosa mistura de mercantilismo com nacionalismo.
MERCANTILISMO - A gravidade desta doença (direita radical) é que ela representa um conchavo entre governantes e empresários que vivem exclusivamente de negócios com governos. Ambos acabam como tipos que abominam a livre concorrência. De quem quer que seja, principalmente do exterior. Na real eles preferem empresas públicas para cuidar de áreas que definem como estratégicas.
CORRENTES - Hoje as sociedades no mundo todo se dividem entre as mais diversas correntes do pensamento ideológico. Tanto os mais à esquerda quanto à direita buscam nichos onde melhor se enquadram, e assim se definem como: moderados, social-democratas, ortodoxos, conservadores, etc. Para xingar o opositor basta acusá-lo de pertencer a uma das outras tendências que não a sua. Pronto. Na real ninguém sabe bem o que diz, mas já é o suficiente para começar uma discussão.
REGRAS CLARAS - Já quem sai deste contexto e prefere o liberalismo passa a usar mais o raciocínio. Entra, portanto, num patamar mais esclarecido. O seu lado preferido é o lado superior, onde o indivíduo é o agente do sucesso ou do insucesso de suas ações. A sua vontade, sem interferência do governo, e o risco inerente à empreitada escolhida, determinam o rumo a ser seguido. O que o indivíduo exige para dar vazão às suas necessidade são: regras claras e respeito a elas. E os direitos à vida e à propriedade são absolutamente indispensáveis.
DEGUSTAÇÃO - Aqueles paises que adotaram princípios liberais, embora sabendo que nunca conseguiriam chegar à plenitude (por ser impossível), são aqueles que melhor e mais se desenvolveram. Basta uma simples degustação e as coisas já acontecem. Os investidores preferem, indiscutivelmente, este caminho; os consumidores idem; e os Estados, com seus governos se tornam muito fortes, cheios de músculos e pouca gordura (que representam impostos reduzidos).
ARRAIGADOS- Pouco conhecida, a liberdade econômica e política ainda não aconteceu no Brasil, infelizmente. Culturalmente estamos muito arraigados aos costumes onde o forte mercantilismo deu uma impressão falsa à sociedade de que aquilo era o capitalismo. Como o povo não gostou do falso capitalismo acreditou que o caminho melhor seria o socialismo. Uma pena que a própria imprensa ajudou, de forma decisiva, a confundir a cabeça da sociedade. A ponto de ainda não termos experimentado as delícias do liberalismo. Lamento muito, embora faça de tudo para que possamos degustar.
*Apresentador de pensamento liberal, nome de grande credibilidade na comunidade gaúcha, com idéias próprias e firmes, defensor da economia de mercado e do fim de qualquer subsídio por parte do governo.
Por Gilberto Simões Pires*
NEM DIREITA NEM ESQUERDA - Tanto a esquerda quanto a direita, quando se apresentam radicais, em termos de preferência política dos políticos e eleitores, apresentam uma série de doenças. Extremamente graves, diga-se de passagem. Nenhuma delas, embora sejam grandes as diferenças entre ambas, têm possibilidade de cura.
ESQUERDA RADICAL - Pelo que a história conta nas suas inúmeras passagens, a esquerda radical, mais conhecida por socialista/comunista, é uma doença incurável e contagiosa , cujos efeitos para o corpo e mente são catastróficos a curto, médio e longo prazos, embora inicialmente se apresente sem dor para os seduzidos.
DIREITA RADICAL - Já direita radical, por sua vez, também é uma grave doença. Aliás, muito grave. Um dos problemas sérios da direita radical é que ela confunde o eleitor e o cidadão. Muita gente está convencida, e aí de forma muito errada, de que a direita radical sempre esteve comprometida com o capitalismo. Nada disto, pois ela só se interessa pela perigosa mistura de mercantilismo com nacionalismo.
MERCANTILISMO - A gravidade desta doença (direita radical) é que ela representa um conchavo entre governantes e empresários que vivem exclusivamente de negócios com governos. Ambos acabam como tipos que abominam a livre concorrência. De quem quer que seja, principalmente do exterior. Na real eles preferem empresas públicas para cuidar de áreas que definem como estratégicas.
CORRENTES - Hoje as sociedades no mundo todo se dividem entre as mais diversas correntes do pensamento ideológico. Tanto os mais à esquerda quanto à direita buscam nichos onde melhor se enquadram, e assim se definem como: moderados, social-democratas, ortodoxos, conservadores, etc. Para xingar o opositor basta acusá-lo de pertencer a uma das outras tendências que não a sua. Pronto. Na real ninguém sabe bem o que diz, mas já é o suficiente para começar uma discussão.
REGRAS CLARAS - Já quem sai deste contexto e prefere o liberalismo passa a usar mais o raciocínio. Entra, portanto, num patamar mais esclarecido. O seu lado preferido é o lado superior, onde o indivíduo é o agente do sucesso ou do insucesso de suas ações. A sua vontade, sem interferência do governo, e o risco inerente à empreitada escolhida, determinam o rumo a ser seguido. O que o indivíduo exige para dar vazão às suas necessidade são: regras claras e respeito a elas. E os direitos à vida e à propriedade são absolutamente indispensáveis.
DEGUSTAÇÃO - Aqueles paises que adotaram princípios liberais, embora sabendo que nunca conseguiriam chegar à plenitude (por ser impossível), são aqueles que melhor e mais se desenvolveram. Basta uma simples degustação e as coisas já acontecem. Os investidores preferem, indiscutivelmente, este caminho; os consumidores idem; e os Estados, com seus governos se tornam muito fortes, cheios de músculos e pouca gordura (que representam impostos reduzidos).
ARRAIGADOS- Pouco conhecida, a liberdade econômica e política ainda não aconteceu no Brasil, infelizmente. Culturalmente estamos muito arraigados aos costumes onde o forte mercantilismo deu uma impressão falsa à sociedade de que aquilo era o capitalismo. Como o povo não gostou do falso capitalismo acreditou que o caminho melhor seria o socialismo. Uma pena que a própria imprensa ajudou, de forma decisiva, a confundir a cabeça da sociedade. A ponto de ainda não termos experimentado as delícias do liberalismo. Lamento muito, embora faça de tudo para que possamos degustar.
*Apresentador de pensamento liberal, nome de grande credibilidade na comunidade gaúcha, com idéias próprias e firmes, defensor da economia de mercado e do fim de qualquer subsídio por parte do governo.