A Voz de Deus II
Enviado: 11 Jun 2007, 23:14
Esquizofrenia: o dualismo entre o materialismo e o espiritualismo
Glaci Ribeiro da Silva
Os distúrbios do Espírito não se curam com drogas nem com eletrochoques, pois a causa não está no corpo físico e, portanto, é inútil usar-se terapêutica material. (Luiz de Mattos, Pela Verdade: a ação do espírito sobre a matéria, 1983, p. 75-79)
Em filosofia, o termo dualismo significa a coexistência de dois princípios ou posições opostas. Neste artigo, queremos analisar a dualidade existente entre dois tipos de ciências diferentes - a Medicina e o Racionalismo Cristão.
Essa análise será feita através da comparação da conduta adotada por estas duas ciências em relação às doenças mentais usando, como protótipo delas, a esquizofrenia.
A ciência médica e ciência racionalista cristã possuem raízes filosóficas antagônicas, pois enquanto a primeira, por ser materialista, nega a existência do Espírito, a Doutrina racionalista cristã está toda fundamentada no espiritualismo, ou seja, na existência da vida fora da matéria e do Espírito.
A esquizofrenia (do grego, schízein, dividir, separar, fragmentar) é uma doença mental que foi descrita e definida em 1911 pelo psiquiatra suíço Eugene Bleuler. Invariavelmente esse tipo de psicose surpreende a família, pois, até que o primeiro surto se manifeste, a maioria de seus portadores não dá pistas do que está para vir. Revelam, no máximo, problemas como timidez excessiva e dificuldade de aprendizado. Porém, subitamente, o paciente começa a relatar histórias dissociadas do real e se diz perseguido por vozes, vultos e ameaças permanentes. O mundo do esquizofrênico é freqüentemente muito confuso, pontuado de vozes estranhas, pensamentos ilógicos e paranóia (do grego, paránoia, demência, loucura).
A dificuldade de aprendizado mencionada acima nem sempre está presente nesses pacientes, pois alguns deles são verdadeiros gênios. Esse é o caso, por exemplo, de John Nash Jr, retratado há pouco tempo atrás no filme Uma mente brilhante, que emergiu como um prodígio da matemática e que, em 1994, recebeu o Prêmio Nobel por seu trabalho.
Culturalmente a esquizofrenia representa o estereótipo da loucura. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a doença atinge cerca de 1% da população mundial com pouca variação na prevalência da doença entre os países. No Brasil, estimativas do Ministério da Saúde indicam que entre 0,7 a 1% da população sofre ou já teve um surto de esquizofrenia. O tratamento permite que algumas dessas pessoas vivam de forma relativamente satisfatória e produtiva, mas a maioria não tem a mesma sorte. Os homens, que tendem a apresentar os sintomas mais cedo, geralmente não se casam e, as mulheres que criam vínculos freqüentemente se envolvem em casamentos que não duram. Os sintomas da doença se manifestam geralmente antes dos 25 anos de idade; parece não haver diferença na sua prevalência entre homens e mulheres e nem predileção por qualquer camada social.
As doenças psiquiátricas são, de um modo geral, classificadas em dois grandes grupos: as neuroses e as psicoses. Nas neuroses, o distúrbio é emocional e, sua característica principal, é a ansiedade. Nelas, não se observam grandes distorções da realidade externa nem desorganização da personalidade, características essas que são típicas das psicoses. No sentido mais amplo, somente as psicoses são consideradas como verdadeiras doenças mentais.
A esquizofrenia é uma psicose cujos sintomas mais característicos são obsessão, alucinações, delírios, fragmentação do pensamento e divisão da personalidade. Dentre esses sintomas, são a obsessão, as alucinações e os delírios os que mais intrigam os profissionais da ciência oficial que são especializados na área de saúde mental.
A obsessão é um fenômeno caracterizado por pensamentos e impulsos, permanentes ou periódicos, que chegam à mente de alguém de um modo involuntário e que são muito resistentes à tentativas de ignorá-los ou suprimi-los.
A alucinação é uma percepção real de algo inexistente, ou seja, são percepções internas que ocorrem sem um estímulo externo. A percepção é considerada pelos psiquiatras como real tendo em vista a convicção inabalável da pessoa que está alucinando. As alucinações mais freqüentes nos esquizofrênicos são as auditivas e as visuais.
Quando o paciente passa a interpretar uma alucinação ela é chamada de delírio. Por exemplo, um paciente pode interpretar uma alucinação auditiva como a voz do demônio, de Deus, dos espíritos ou como uma mensagem telepática; freqüentemente o delírio acompanha a alucinação.
FONTE: Fonte
Abraços,
Glaci Ribeiro da Silva
Os distúrbios do Espírito não se curam com drogas nem com eletrochoques, pois a causa não está no corpo físico e, portanto, é inútil usar-se terapêutica material. (Luiz de Mattos, Pela Verdade: a ação do espírito sobre a matéria, 1983, p. 75-79)
Em filosofia, o termo dualismo significa a coexistência de dois princípios ou posições opostas. Neste artigo, queremos analisar a dualidade existente entre dois tipos de ciências diferentes - a Medicina e o Racionalismo Cristão.
Essa análise será feita através da comparação da conduta adotada por estas duas ciências em relação às doenças mentais usando, como protótipo delas, a esquizofrenia.
A ciência médica e ciência racionalista cristã possuem raízes filosóficas antagônicas, pois enquanto a primeira, por ser materialista, nega a existência do Espírito, a Doutrina racionalista cristã está toda fundamentada no espiritualismo, ou seja, na existência da vida fora da matéria e do Espírito.
A esquizofrenia (do grego, schízein, dividir, separar, fragmentar) é uma doença mental que foi descrita e definida em 1911 pelo psiquiatra suíço Eugene Bleuler. Invariavelmente esse tipo de psicose surpreende a família, pois, até que o primeiro surto se manifeste, a maioria de seus portadores não dá pistas do que está para vir. Revelam, no máximo, problemas como timidez excessiva e dificuldade de aprendizado. Porém, subitamente, o paciente começa a relatar histórias dissociadas do real e se diz perseguido por vozes, vultos e ameaças permanentes. O mundo do esquizofrênico é freqüentemente muito confuso, pontuado de vozes estranhas, pensamentos ilógicos e paranóia (do grego, paránoia, demência, loucura).
A dificuldade de aprendizado mencionada acima nem sempre está presente nesses pacientes, pois alguns deles são verdadeiros gênios. Esse é o caso, por exemplo, de John Nash Jr, retratado há pouco tempo atrás no filme Uma mente brilhante, que emergiu como um prodígio da matemática e que, em 1994, recebeu o Prêmio Nobel por seu trabalho.
Culturalmente a esquizofrenia representa o estereótipo da loucura. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a doença atinge cerca de 1% da população mundial com pouca variação na prevalência da doença entre os países. No Brasil, estimativas do Ministério da Saúde indicam que entre 0,7 a 1% da população sofre ou já teve um surto de esquizofrenia. O tratamento permite que algumas dessas pessoas vivam de forma relativamente satisfatória e produtiva, mas a maioria não tem a mesma sorte. Os homens, que tendem a apresentar os sintomas mais cedo, geralmente não se casam e, as mulheres que criam vínculos freqüentemente se envolvem em casamentos que não duram. Os sintomas da doença se manifestam geralmente antes dos 25 anos de idade; parece não haver diferença na sua prevalência entre homens e mulheres e nem predileção por qualquer camada social.
As doenças psiquiátricas são, de um modo geral, classificadas em dois grandes grupos: as neuroses e as psicoses. Nas neuroses, o distúrbio é emocional e, sua característica principal, é a ansiedade. Nelas, não se observam grandes distorções da realidade externa nem desorganização da personalidade, características essas que são típicas das psicoses. No sentido mais amplo, somente as psicoses são consideradas como verdadeiras doenças mentais.
A esquizofrenia é uma psicose cujos sintomas mais característicos são obsessão, alucinações, delírios, fragmentação do pensamento e divisão da personalidade. Dentre esses sintomas, são a obsessão, as alucinações e os delírios os que mais intrigam os profissionais da ciência oficial que são especializados na área de saúde mental.
A obsessão é um fenômeno caracterizado por pensamentos e impulsos, permanentes ou periódicos, que chegam à mente de alguém de um modo involuntário e que são muito resistentes à tentativas de ignorá-los ou suprimi-los.
A alucinação é uma percepção real de algo inexistente, ou seja, são percepções internas que ocorrem sem um estímulo externo. A percepção é considerada pelos psiquiatras como real tendo em vista a convicção inabalável da pessoa que está alucinando. As alucinações mais freqüentes nos esquizofrênicos são as auditivas e as visuais.
Quando o paciente passa a interpretar uma alucinação ela é chamada de delírio. Por exemplo, um paciente pode interpretar uma alucinação auditiva como a voz do demônio, de Deus, dos espíritos ou como uma mensagem telepática; freqüentemente o delírio acompanha a alucinação.
FONTE: Fonte
Abraços,