A evolução seria um dogma espírita?
Enviado: 20 Jun 2007, 12:35
Benjamin Teixeira - Escritor
A evolução seria um “dogma” espírita?
A impossibilidade de retrocesso na evolução do espírito não parece um dogma do Espiritismo?
A resposta é não. A própria natureza e os fenômenos sociais o revelam. A entropia, a segunda lei da termodinâmica, apresenta-se, nos fenômenos naturais, como uma regra absoluta: de progressiva desordem em todos os processos relacionados a seres ou a conjunturas materiais. Já a sintropia ou neguentropia (princípio que determina a complexificação gradativa e indefinida de todos os processos) manifesta-se como um princípio regente dos fenômenos psíquicos ou espirituais, quanto culturais e civilizacionais. Vemos, destarte, que a evolução filogenética atesta tal princípio inequivocamente, assim como a decadência e ascensão de civilizações. No primeiro caso, com a paleontologia a provar que as espécies tendem a se complexificar cumulativamente. No segundo, com o curioso e sintomático processo de morte e nascimento de impérios, que dá espaço a que povos crescentemente mais lúcidos e civilizados assumam a dianteira na liderança das nações. Uma rápida retrospectiva histórica demonstra como os impérios tendem a ser, cada vez menos destrutivos e invasivos, tanto quanto mais democráticos e humanos (em relação aos que lhe antecederam, na esteira dos séculos). Dá-se, no campo da evolução do indivíduo, na esfera espiritual, uma mera transposição ou dilação de efeitos deste princípio de sintropia. Por mais que algumas circunstâncias reencarnatórias restritivas – como portar um cérebro deficiente ou renascer num meio inculto – possam embotar, parcialmente, a manifestação clara das conquistas evolutivas de um espírito, a entidade indestrutível que somos sempre acumulará experiência, capacidade e sentimento, na rota infinita da evolução.
http://www.cinform.com.br/cinform.php?var=1181754662
A evolução seria um “dogma” espírita?
A impossibilidade de retrocesso na evolução do espírito não parece um dogma do Espiritismo?
A resposta é não. A própria natureza e os fenômenos sociais o revelam. A entropia, a segunda lei da termodinâmica, apresenta-se, nos fenômenos naturais, como uma regra absoluta: de progressiva desordem em todos os processos relacionados a seres ou a conjunturas materiais. Já a sintropia ou neguentropia (princípio que determina a complexificação gradativa e indefinida de todos os processos) manifesta-se como um princípio regente dos fenômenos psíquicos ou espirituais, quanto culturais e civilizacionais. Vemos, destarte, que a evolução filogenética atesta tal princípio inequivocamente, assim como a decadência e ascensão de civilizações. No primeiro caso, com a paleontologia a provar que as espécies tendem a se complexificar cumulativamente. No segundo, com o curioso e sintomático processo de morte e nascimento de impérios, que dá espaço a que povos crescentemente mais lúcidos e civilizados assumam a dianteira na liderança das nações. Uma rápida retrospectiva histórica demonstra como os impérios tendem a ser, cada vez menos destrutivos e invasivos, tanto quanto mais democráticos e humanos (em relação aos que lhe antecederam, na esteira dos séculos). Dá-se, no campo da evolução do indivíduo, na esfera espiritual, uma mera transposição ou dilação de efeitos deste princípio de sintropia. Por mais que algumas circunstâncias reencarnatórias restritivas – como portar um cérebro deficiente ou renascer num meio inculto – possam embotar, parcialmente, a manifestação clara das conquistas evolutivas de um espírito, a entidade indestrutível que somos sempre acumulará experiência, capacidade e sentimento, na rota infinita da evolução.
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