Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
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Eu vi as fotos de Alice. A que visitou o País das Maravilhas. Uma menininha de franja, olhando compenetrada para a lente. Há vários flagrantes dela e de outras meninas aproximadamente da mesma idade, 10 anos ou menos, todas de autoria do mesmo fotógrafo: Lewis Carroll. Aliás, Lewis Carrol é, justamente, quem escreveu "Alice no País das Maravilhas", um clássico da literatura européia.
Carroll amava Alice. Eram amigos desde que ela tinha quatro anos. Ele a fotografava e contava histórias para ela e eles passeavam juntos pelos jardins de gramados perfeitos da Inglaterra. Quando Alice completou 10 anos, Carroll, que era um sisudo professor de matemática, procurou a família dela e a pediu em casamento. Os pais ficaram escandalizados, lógico, e afastaram a menina do matemático-escritor-fotógrafo-taradão.
Mas, ao que se saiba, a paixão de Carroll por guriazinhas nunca transpôs o plano espiritual. O máximo a que chegou foi ter pedido para os pais de uma menina para fotografá-la. A mãe acedeu e perguntou que tipo de fantasia a garota vestiria. Carroll respondeu que as crianças são tão puras que não precisam de fantasia, que preferia fotografar a menina sem roupa nenhuma. Obviamente, a mãe se horrorizou e proibiu as fotos na hora e deve ter chamado Carroll de safado, sem-vergonha, pedófilo.
E ele era. Safado, sem-vergonha, pedófilo, digo. Mas, em vez de passar à posteridade como um degenerado execrável, Lewis Carroll será incensado pela eternidade como gênio. Por quê? Porque ele soube sublimar o seu defeito, a ponto de transformá-lo em virtude. Lewis Carroll usou sua atração pelas crianças para compor uma obra única, cheia de imaginação e magia, o belo "Alice no País das Maravilhas".
Ah, eis o busílis: imaginação. Com imaginação, até isso é possível, fazer de um desvio um predicado.
Pois então Encosto! Eu fiquei sabendo desta história(não lí o que vc postou mas, imagino o conteúdo)
em 1980, foi um tiro no saco.De lá prá cá, começei a prestar atenção nestes caboclos e devo dizer-te tenho cada história prá contar, do arco da velha!
Eu vi as fotos de Alice. A que visitou o País das Maravilhas. Uma menininha de franja, olhando compenetrada para a lente. Há vários flagrantes dela e de outras meninas aproximadamente da mesma idade, 10 anos ou menos, todas de autoria do mesmo fotógrafo: Lewis Carroll. Aliás, Lewis Carrol é, justamente, quem escreveu "Alice no País das Maravilhas", um clássico da literatura européia.
Carroll amava Alice. Eram amigos desde que ela tinha quatro anos. Ele a fotografava e contava histórias para ela e eles passeavam juntos pelos jardins de gramados perfeitos da Inglaterra. Quando Alice completou 10 anos, Carroll, que era um sisudo professor de matemática, procurou a família dela e a pediu em casamento. Os pais ficaram escandalizados, lógico, e afastaram a menina do matemático-escritor-fotógrafo-taradão.
Mas, ao que se saiba, a paixão de Carroll por guriazinhas nunca transpôs o plano espiritual. O máximo a que chegou foi ter pedido para os pais de uma menina para fotografá-la. A mãe acedeu e perguntou que tipo de fantasia a garota vestiria. Carroll respondeu que as crianças são tão puras que não precisam de fantasia, que preferia fotografar a menina sem roupa nenhuma. Obviamente, a mãe se horrorizou e proibiu as fotos na hora e deve ter chamado Carroll de safado, sem-vergonha, pedófilo.
E ele era. Safado, sem-vergonha, pedófilo, digo. Mas, em vez de passar à posteridade como um degenerado execrável, Lewis Carroll será incensado pela eternidade como gênio. Por quê? Porque ele soube sublimar o seu defeito, a ponto de transformá-lo em virtude. Lewis Carroll usou sua atração pelas crianças para compor uma obra única, cheia de imaginação e magia, o belo "Alice no País das Maravilhas".
Ah, eis o busílis: imaginação. Com imaginação, até isso é possível, fazer de um desvio um predicado.
Sem querer ser chato, Encostado, mas embora a suspeita de Lewis Carrol ter sido pedófilo, exatamente por estar freqüentemente junto a crianças em sua vida social e gostar de fotografá-las, já seja velha, esses lances aí de pedir a Alice em casamento ou querer fotografar alguma criança "de família" nua já tá mais para invenção. Seria bom saber se essa fonte de informação sua é confiável, pois até onde se sabe, não há qualquer informação de investidas pedófilas por parte dele.
E além disso, na época e lugar em que viveu, isso não era problema: qualquer prostíbulo inglês que quisesse ser bem afreguesado, tinha de ter um bom estoque de prostitutas entre sete (maioridade legal naquela época) e 12 anos. E não havia dificuldades em consegui-las: por umas poucas libras se podia comprar meninas nos bairros pobres das grandes cidades inglesas. Enfim, falta de material humano, Carroll não teve. Só que fotografia era coisa cara e complicada na época. Muito mais barato era ir ao prostíbulo e ter ao vivo e a cores uma menina bonitinha e com total liberdade de fazer sexo de tudo quanto era jeito com ela.
A paixão de Carrol por crianças é famosa, inclusive por uma menina chamada Alice Liddell... mas que eu saiba, a Alice do conto nunca existiu, não foi uma criança de verdade. Carrol descreveu sua própria imaginação no livro, sendo ele o personagem principal. Alice, aliás, é um anagrama fonético (em inglês) de "L" "C", as iniciais de seu nome artístico (pelo menos é o que consta no prefácio da minha edição de "no país das maravilhas" e "atrás do espelho"). como ele nutria muitas "amizades" do tipo, é provável que muitas opções de nomes tivessem levado ao mesmo dilema.
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