Religião é Veneno

Plínio Chartuni

Como temos sorte por existir uma emissora de televisão que ajuda a formar nossa opinião. Até assistir ao "Fantástico", do dia 13 de maio, eu pensava que o desemprego no Brasil era monstruoso e que isto seria por culpa da decadência em que nos meteu os incompetentes governos dos últimos 25 anos, incluindo o do presidente Figueiredo. No entanto, uma reportagem daquele programa nos mostrou que não é nada disso, que não existe desemprego algum e que se alguém não está conseguindo trabalho é por puro desleixo, porque não tem cursos de pós-graduação, não domina idiomas e não sabe como se apresentar nas empresas, ou departamentos, de RH da vida, em fim, porque é um idiota mesmo.

Uma jovem de Piracicaba contou-me sobre o constrangimento que passou numa destas tentativas de conseguir trabalho. Ela havia passado em segundo lugar num rigoroso teste de QI, ou capacitação profissional, e por isso conseguira a oportunidade de participar de um período de experiência, juntamente com mais dois candidatos, a fim de que fosse selecionado o melhor. A "grande oportunidade" não era para um bom cargo numa boa empresa, mas sim, para ser uma simples balconista de uma papelaria "furreca" da cidade, a qual não possuía lugar adequado para as funcionárias tomarem suas refeições, trazidas de casa. Não havia sequer um banheiro com as mínimas condições de higiene, sem contar com o ridículo valor do salário. O pior foi que a "preciosa" vaga foi dada a uma candidata que era aparentada da funcionária chefe e que nem havia passado no tal teste. Ou seja, o infame dono da loja resolveu brincar com a dignidade, já abalada, daqueles que estão sendo repelidos pelo sistema.

Coisas assim só ocorrem quando a procura de empregos supera, em muito, a oferta.

Não sei o que um canal de televisão ganha com estas matérias torpes, que afrontam a classe trabalhadora, principalmente àqueles que enfrentam, há meses ou anos, este escabroso dilema nacional. Mas uma coisa é certa: isto influencia a opinião pública, desvirtuando a realidade e movendo o foco das atenções para um lugar fictício. Assim os "digníssimos" representantes do povo podem continuar, tranqüilamente, tratando do aumento dos seus próprios salários e comparecendo ao Congresso apenas três dias por semana. Usando o resto do tempo para a caça de futuros votos, participando de eventos "importantíssimos" como: a entrega do troféu do campeonato de futebol das senhoras da terceira idade; ir à formatura da mais nova profissão dos jovens, a de malabarista de rua; participar de palestras sobre aquilo que mais rende votos, os assuntos ecológicos ingênuos; dentre outras "babaquices". Não que eu seja contra a ecologia séria, absolutamente não sou. Acontece que eu já presenciei rios poluídos, mas também já vi, "in loco", a imundícia das favelas, senti o cheiro dos seus barracos infectos. Fiquei triste com a derrubada de árvores, mas já me desesperei à loucura ao ver uma criança morrer sem socorro, vítima da miséria. Aliás, não é demais repetir: ¾ Quatorze crianças, entre zero e cinco anos, morrem por hora no Brasil, por causa da nossa decadência econômica!

Você quer saber por que os representantes do povo não tomam uma providência?

Simples, porque teriam de pensar e esse negócio de usar a cabeça dá um trabalho danado…

"Eles não ganham pra isso"!

Plínio Chartuni é escritor e pesquisador de sistemas sociais alternativos.
E-mail: plinio@chartuni.com

O Brasil é um sistema que só terá emprego para os ''inacessíveis" quando a educação for modificada, mas que alguém poderia estudar ou ir numa biblioteca central da cidade para ler algo, para pelo menos vender picolé para juntar dinheiro para o concurso poderia fazer isso.

Só não passa quem não quer ou porque cria limites para isso, mas sem dúvidas o governo tem sua parcela de culpa por não facilitar a inclusão no sistema.

Joe escreveu:O Brasil é um sistema que só terá emprego para os ''inacessíveis" quando a educação for modificada, mas que alguém poderia estudar ou ir numa biblioteca central da cidade para ler algo, para pelo menos vender picolé para juntar dinheiro para o concurso poderia fazer isso.

Só não passa quem não quer ou porque cria limites para isso, mas sem dúvidas o governo tem sua parcela de culpa por não facilitar a inclusão no sistema.

Não existe inclusão para empregos. O mundo é capitalista. Existe um rodízio de mão de obra. A culpa do governo (se é que isso cabe realmente mas depois eu explico isso) é que ele deva dar toda a infra estrutura para empresas geradoras de emprego se instalarem no estado/cidade e a partir daí obter o tão valorizado imposto. Uma empresa, mesmo que não pague pelo terreno e infra estrutura, gera empregos e paga impostos. Estes empregos irão movimentar a economia e esta gerar mais empregos e mais impostos. Daí outras empresas retiram do mercado seus produtos, aumentam o preço inflacionando-os e todos vivem felizes para sempre...

Johnny escreveu:

Joe escreveu:O Brasil é um sistema que só terá emprego para os ''inacessíveis" quando a educação for modificada, mas que alguém poderia estudar ou ir numa biblioteca central da cidade para ler algo, para pelo menos vender picolé para juntar dinheiro para o concurso poderia fazer isso.

Só não passa quem não quer ou porque cria limites para isso, mas sem dúvidas o governo tem sua parcela de culpa por não facilitar a inclusão no sistema.

Não existe inclusão para empregos. O mundo é capitalista. Existe um rodízio de mão de obra. A culpa do governo (se é que isso cabe realmente mas depois eu explico isso) é que ele deva dar toda a infra estrutura para empresas geradoras de emprego se instalarem no estado/cidade e a partir daí obter o tão valorizado imposto. Uma empresa, mesmo que não pague pelo terreno e infra estrutura, gera empregos e paga impostos. Estes empregos irão movimentar a economia e esta gerar mais empregos e mais impostos. Daí outras empresas retiram do mercado seus produtos, aumentam o preço inflacionando-os e todos vivem felizes para sempre...

Por isso o investimento próprio e o crescimento da pessoa para ele entrar na ''inclusão''.

Joe, conheço gente que tem mestrado e não consegue emprego. Conheci gente da mais alta competência ser substituída por capachos. A corrupção vem de longe.

O exemplo do que fizeram com a candidata a balconista não pode ser generalizado para todos os empregadores.
Isto é má fé da parte do cara que escreveu o artigo.
Se a papelaria contratou uma pessoa que não servia em lugar de uma funcionaria melhor, está dando um tiro no próprio pé.
O caso dela não serve como exemplo.


Fatos:
-As leis trabalhistas complicam a contratação de novos funcionários.
-Há empregos sobrando em certas áreas porque faltam candidatos habilitados.
-Há profissões que estão desaparecendo. Quem trabalha com elas vai ter que aprender outra coisa.
-Não há nenhuma garantia de que todos consigam emprego. E não é necessariamente culpa de alguém.

A nossa taxa de desemprego é menor que a americana, o problema está na mania de fazer bico. Boa parte (não todos claro) dos ditos desempregados fazem um bico aqui e um acolá, conseguem uns trocados pra tomar a cachaça e fumar o Derby deles durante o fim de semana. Depois que o dinheiro acaba, fazem outro bico.

Mas que o problema do desemprego é muito sério é. Alguns países desenvolvidos resolveram esse problema diminuindo o turno dos trabalhadores, assim a empresa se torna obrigada a contratar mais para suprir a falta.

Johnny escreveu:Joe, conheço gente que tem mestrado e não consegue emprego. Conheci gente da mais alta competência ser substituída por capachos. A corrupção vem de longe.

Se foi numa firma particular, é burrice do empregador.
Se foi numa estatal, é burrice e pode ser crime, se não foi feito um concurso para preencher a vaga.

Led Zeppelin escreveu:Mas que o problema do desemprego é muito sério é. Alguns países desenvolvidos resolveram esse problema diminuindo o turno dos trabalhadores, assim a empresa se torna obrigada a contratar mais para suprir a falta.

O que significa que a empresa vai ter que gastar mais. Se ela não puder, vai reduzir a produção, simplesmente.
Não se pode simplesmente obrigar as empresas a resolver o problema do desemprego. A culpa não é delas.

Fernando Silva escreveu:

Led Zeppelin escreveu:Mas que o problema do desemprego é muito sério é. Alguns países desenvolvidos resolveram esse problema diminuindo o turno dos trabalhadores, assim a empresa se torna obrigada a contratar mais para suprir a falta.

O que significa que a empresa vai ter que gastar mais. Se ela não puder, vai reduzir a produção, simplesmente.
Não se pode simplesmente obrigar as empresas a resolver o problema do desemprego. A culpa não é delas.

Não é obrigar, todo um trabalho é feito antes. Não é simplesmente assinar um decreto e pronto.

Johnny escreveu:Plínio Chartuni

Como temos sorte por existir uma emissora de televisão que ajuda a formar nossa opinião. Até assistir ao "Fantástico", do dia 13 de maio, eu pensava que o desemprego no Brasil era monstruoso e que isto seria por culpa da decadência em que nos meteu os incompetentes governos dos últimos 25 anos, incluindo o do presidente Figueiredo. No entanto, uma reportagem daquele programa nos mostrou que não é nada disso, que não existe desemprego algum e que se alguém não está conseguindo trabalho é por puro desleixo, porque não tem cursos de pós-graduação, não domina idiomas e não sabe como se apresentar nas empresas, ou departamentos, de RH da vida, em fim, porque é um idiota mesmo.

Uma jovem de Piracicaba contou-me sobre o constrangimento que passou numa destas tentativas de conseguir trabalho. Ela havia passado em segundo lugar num rigoroso teste de QI, ou capacitação profissional, e por isso conseguira a oportunidade de participar de um período de experiência, juntamente com mais dois candidatos, a fim de que fosse selecionado o melhor. A "grande oportunidade" não era para um bom cargo numa boa empresa, mas sim, para ser uma simples balconista de uma papelaria "furreca" da cidade, a qual não possuía lugar adequado para as funcionárias tomarem suas refeições, trazidas de casa. Não havia sequer um banheiro com as mínimas condições de higiene, sem contar com o ridículo valor do salário. O pior foi que a "preciosa" vaga foi dada a uma candidata que era aparentada da funcionária chefe e que nem havia passado no tal teste. Ou seja, o infame dono da loja resolveu brincar com a dignidade, já abalada, daqueles que estão sendo repelidos pelo sistema.

Coisas assim só ocorrem quando a procura de empregos supera, em muito, a oferta.

Não sei o que um canal de televisão ganha com estas matérias torpes, que afrontam a classe trabalhadora, principalmente àqueles que enfrentam, há meses ou anos, este escabroso dilema nacional. Mas uma coisa é certa: isto influencia a opinião pública, desvirtuando a realidade e movendo o foco das atenções para um lugar fictício. Assim os "digníssimos" representantes do povo podem continuar, tranqüilamente, tratando do aumento dos seus próprios salários e comparecendo ao Congresso apenas três dias por semana. Usando o resto do tempo para a caça de futuros votos, participando de eventos "importantíssimos" como: a entrega do troféu do campeonato de futebol das senhoras da terceira idade; ir à formatura da mais nova profissão dos jovens, a de malabarista de rua; participar de palestras sobre aquilo que mais rende votos, os assuntos ecológicos ingênuos; dentre outras "babaquices". Não que eu seja contra a ecologia séria, absolutamente não sou. Acontece que eu já presenciei rios poluídos, mas também já vi, "in loco", a imundícia das favelas, senti o cheiro dos seus barracos infectos. Fiquei triste com a derrubada de árvores, mas já me desesperei à loucura ao ver uma criança morrer sem socorro, vítima da miséria. Aliás, não é demais repetir: ¾ Quatorze crianças, entre zero e cinco anos, morrem por hora no Brasil, por causa da nossa decadência econômica!

Você quer saber por que os representantes do povo não tomam uma providência?

Simples, porque teriam de pensar e esse negócio de usar a cabeça dá um trabalho danado…

"Eles não ganham pra isso"!

Plínio Chartuni é escritor e pesquisador de sistemas sociais alternativos.
E-mail: plinio@chartuni.com

Eu e este cara segundo alguns no fórum devemos estar vivendo em outro País , não no Brasil. Aqui em matéria de emprego está uma maravilha , só nós q não enxergamos.



Eu pergunto ao Fernando, ao Encosto,ao Acauan e a outros :
Em que Brasil vocês vivem ? É um País q é o maior em extenção territorial da América do sul ? É o País da Amazônia? É o País em q TODOS os dias se pega corrupção/falcatruas ou suspeitas fortes de ? É o País onde morrem milhares de pessoas vítimas da violência urbana? É o País onde se morrer na porta de um posto de assistência médica se tornou banal? Não?
Acho que existe outro Brasil,!!
Me apresentem este Brasil maravilhoso por favor!!

E a qualidade do ensino cái, cái e cái... e continuamos mostrando na mídia aquelas "iniciativas" de "inclusão" no mundo digital ( superfaturam uns 50 PCS, mandam entregar numa escola qualquer no nordeste, sem ninguém que saiba sequer ligar na tomada, até porque não tem nem luz - mas isto é detalhe, chamam a mídia local para cobrir e nunca mais dão as caras, só embolsam o dinheiro e os votos dos coitados ).

Também tem os livros didáticos, distribuídos pelo MEC, que não chegam nas mãos dos alunos porque antes são triturados para serem vendidos como papel reciclável pelas próprias secretarias estaduais, onde os funcionários embolsam a graninha. E a merenda escolar? Um sucesso, metade é desviada. Mas é melhor alguma coisa do que nada...

Os alunos não vão à escola estudar, vão fazer a única refeição do dia. E levam os irmãos menores ( dos 5 , 3 comem na escola, um ainda é de colo e o outro está na barriga) porque a mãe não tá a fim de ficar cuidando deles ou precisa fazer faxina, mais a bolsa esmola , e o marido pode continuar desempregado e jogando sinuca e bebendo do buteco da esquina. Ah sim, os filhos foi Deus quem mandou.

Tem também os programas de inclusão social ( ARGH, não aguento mais isto), com oficinas de reciclagem de Pet ( país subdesenvolvido se gaba de catar lixo e fazer "arte" com ele (expondo os "produtos" na feirinha da Igreja do bairro), aulas de street dance ( podre), oficinas "esportivas" como capoeira ( outro lixo ), escolinha de futebol , crochê e tricô para a "melhor idade" ( ARGH), de preferência no salão da Igreja também, e aulas de teatro ( pior que mambembe ). Depois organizam o sopão dos pobres e dê-lhe festa do boi e mincaretas o ano todo!!! Ninguém trabalha. Somos um país feliz. Sobra grana para fazer carros alegóricos e fantasias no norte e nordeste. Por que reclamam tanto?

Ninguém vê como estamos cada vez melhor?

País do Futuro!

Não falem mal do Brasil, o dono dele não gosta.

Apocaliptica escreveu:E a qualidade do ensino cái, cái e cái... e continuamos mostrando na mídia aquelas "iniciativas" de "inclusão" no mundo digital ( superfaturam uns 50 PCS, mandam entregar numa escola qualquer no nordeste, sem ninguém que saiba sequer ligar na tomada, até porque não tem nem luz - mas isto é detalhe, chamam a mídia local para cobrir e nunca mais dão as caras, só embolsam o dinheiro e os votos dos coitados ).

Também tem os livros didáticos, distribuídos pelo MEC, que não chegam nas mãos dos alunos porque antes são triturados para serem vendidos como papel reciclável pelas próprias secretarias estaduais, onde os funcionários embolsam a graninha. E a merenda escolar? Um sucesso, metade é desviada. Mas é melhor alguma coisa do que nada...

Os alunos não vão à escola estudar, vão fazer a única refeição do dia. E levam os irmãos menores ( dos 5 , 3 comem na escola, um ainda é de colo e o outro está na barriga) porque a mãe não tá a fim de ficar cuidando deles ou precisa fazer faxina, mais a bolsa esmola , e o marido pode continuar desempregado e jogando sinuca e bebendo do buteco da esquina. Ah sim, os filhos foi Deus quem mandou.

Tem também os programas de inclusão social ( ARGH, não aguento mais isto), com oficinas de reciclagem de Pet ( país subdesenvolvido se gaba de catar lixo e fazer "arte" com ele (expondo os "produtos" na feirinha da Igreja do bairro), aulas de street dance ( podre), oficinas "esportivas" como capoeira ( outro lixo ), escolinha de futebol , crochê e tricô para a "melhor idade" ( ARGH), de preferência no salão da Igreja também, e aulas de teatro ( pior que mambembe ). Depois organizam o sopão dos pobres e dê-lhe festa do boi e mincaretas o ano todo!!! Ninguém trabalha. Somos um país feliz. Sobra grana para fazer carros alegóricos e fantasias no norte e nordeste. Por que reclamam tanto?

Ninguém vê como estamos cada vez melhor?

País do Futuro!

Não falem mal do Brasil, o dono dele não gosta.

Ei gente este aí de cima é o Brasil q conheço! Ah, eu moro neste tá?
Me apresentem o outro por favor !!!!!

Johnny escreveu:Joe, conheço gente que tem mestrado e não consegue emprego. Conheci gente da mais alta competência ser substituída por capachos. A corrupção vem de longe.

Então ela tem problemas porque para mim faculdade só tem o nome porque quem faz o curso e sua graduação é você.

Contra a corrupção não há excelência que sobreviva.

emmmcri escreveu:Eu e este cara segundo alguns no fórum devemos estar vivendo em outro País , não no Brasil. Aqui em matéria de emprego está uma maravilha , só nós q não enxergamos.

Ninguém disse que está uma maravilha. Acho que você não entendeu qual é o assunto do tópico.

Fernando Silva escreveu:

emmmcri escreveu:Eu e este cara segundo alguns no fórum devemos estar vivendo em outro País , não no Brasil. Aqui em matéria de emprego está uma maravilha , só nós q não enxergamos.

Ninguém disse que está uma maravilha. Acho que você não entendeu qual é o assunto do tópico.

E vc não entendeu q não sitei o seu nome e dos outros só por causa deste tópico Fernando.
Me explique o q eu não entendi do tópico por favor.
Abraços.

Apocaliptica escreveu:E a qualidade do ensino cái, cái e cái... e continuamos mostrando na mídia aquelas "iniciativas" de "inclusão" no mundo digital ( superfaturam uns 50 PCS, mandam entregar numa escola qualquer no nordeste, sem ninguém que saiba sequer ligar na tomada, até porque não tem nem luz - mas isto é detalhe, chamam a mídia local para cobrir e nunca mais dão as caras, só embolsam o dinheiro e os votos dos coitados ).

Também tem os livros didáticos, distribuídos pelo MEC, que não chegam nas mãos dos alunos porque antes são triturados para serem vendidos como papel reciclável pelas próprias secretarias estaduais, onde os funcionários embolsam a graninha. E a merenda escolar? Um sucesso, metade é desviada. Mas é melhor alguma coisa do que nada...

Os alunos não vão à escola estudar, vão fazer a única refeição do dia. E levam os irmãos menores ( dos 5 , 3 comem na escola, um ainda é de colo e o outro está na barriga) porque a mãe não tá a fim de ficar cuidando deles ou precisa fazer faxina, mais a bolsa esmola , e o marido pode continuar desempregado e jogando sinuca e bebendo do buteco da esquina. Ah sim, os filhos foi Deus quem mandou.

Tem também os programas de inclusão social ( ARGH, não aguento mais isto), com oficinas de reciclagem de Pet ( país subdesenvolvido se gaba de catar lixo e fazer "arte" com ele (expondo os "produtos" na feirinha da Igreja do bairro), aulas de street dance ( podre), oficinas "esportivas" como capoeira ( outro lixo ), escolinha de futebol , crochê e tricô para a "melhor idade" ( ARGH), de preferência no salão da Igreja também, e aulas de teatro ( pior que mambembe ). Depois organizam o sopão dos pobres e dê-lhe festa do boi e mincaretas o ano todo!!! Ninguém trabalha. Somos um país feliz. Sobra grana para fazer carros alegóricos e fantasias no norte e nordeste. Por que reclamam tanto?

Ninguém vê como estamos cada vez melhor?

País do Futuro!

Não falem mal do Brasil, o dono dele não gosta.

Flávia, juro que se tivesse um jornal você seria a colunista principal dele para assuntos de política nacional.

Parabéns pelo post, sem masturbações da língua portuguesa, conciso, direto e mais do que verdadeiro.

Led Zeppelin escreveu:

Apocaliptica escreveu:E a qualidade do ensino cái, cái e cái... e continuamos mostrando na mídia aquelas "iniciativas" de "inclusão" no mundo digital ( superfaturam uns 50 PCS, mandam entregar numa escola qualquer no nordeste, sem ninguém que saiba sequer ligar na tomada, até porque não tem nem luz - mas isto é detalhe, chamam a mídia local para cobrir e nunca mais dão as caras, só embolsam o dinheiro e os votos dos coitados ).

Também tem os livros didáticos, distribuídos pelo MEC, que não chegam nas mãos dos alunos porque antes são triturados para serem vendidos como papel reciclável pelas próprias secretarias estaduais, onde os funcionários embolsam a graninha. E a merenda escolar? Um sucesso, metade é desviada. Mas é melhor alguma coisa do que nada...

Os alunos não vão à escola estudar, vão fazer a única refeição do dia. E levam os irmãos menores ( dos 5 , 3 comem na escola, um ainda é de colo e o outro está na barriga) porque a mãe não tá a fim de ficar cuidando deles ou precisa fazer faxina, mais a bolsa esmola , e o marido pode continuar desempregado e jogando sinuca e bebendo do buteco da esquina. Ah sim, os filhos foi Deus quem mandou.

Tem também os programas de inclusão social ( ARGH, não aguento mais isto), com oficinas de reciclagem de Pet ( país subdesenvolvido se gaba de catar lixo e fazer "arte" com ele (expondo os "produtos" na feirinha da Igreja do bairro), aulas de street dance ( podre), oficinas "esportivas" como capoeira ( outro lixo ), escolinha de futebol , crochê e tricô para a "melhor idade" ( ARGH), de preferência no salão da Igreja também, e aulas de teatro ( pior que mambembe ). Depois organizam o sopão dos pobres e dê-lhe festa do boi e mincaretas o ano todo!!! Ninguém trabalha. Somos um país feliz. Sobra grana para fazer carros alegóricos e fantasias no norte e nordeste. Por que reclamam tanto?

Ninguém vê como estamos cada vez melhor?

País do Futuro!

Não falem mal do Brasil, o dono dele não gosta.

Flávia, juro que se tivesse um jornal você seria a colunista principal dele para assuntos de política nacional.

Parabéns pelo post, sem masturbações da língua portuguesa, conciso, direto e mais do que verdadeiro.

Esteja às ordens. Só aviso que cobro bem pela pauta de 20 linhas.


Obrigada, João.

Eu e este cara segundo alguns no fórum devemos estar vivendo em outro País , não no Brasil. Aqui em matéria de emprego está uma maravilha , só nós q não enxergamos.



Eu pergunto ao Fernando, ao Encosto,ao Acauan e a outros :
Em que Brasil vocês vivem ? É um País q é o maior em extenção territorial da América do sul ? É o País da Amazônia? É o País em q TODOS os dias se pega corrupção/falcatruas ou suspeitas fortes de ? É o País onde morrem milhares de pessoas vítimas da violência urbana? É o País onde se morrer na porta de um posto de assistência médica se tornou banal? Não?
Acho que existe outro Brasil,!!
Me apresentem este Brasil maravilhoso por favor!!

Caro Emmmcri,

É de conhecimento que o Brasil possui uma pluralidade cultural e em diversas regiões opera-se em um único sistema, o da corrupção.

Eu vejo que os pontos assinalados pelos foristas não são de cunho depreciativo e eles retratam a realidade própria brasileira, a forma como ela é independente das famigeradas culturas as quais sustentam esse país de ninguém.

Apocaliptica escreveu:

Led Zeppelin escreveu:

Apocaliptica escreveu:E a qualidade do ensino cái, cái e cái... e continuamos mostrando na mídia aquelas "iniciativas" de "inclusão" no mundo digital ( superfaturam uns 50 PCS, mandam entregar numa escola qualquer no nordeste, sem ninguém que saiba sequer ligar na tomada, até porque não tem nem luz - mas isto é detalhe, chamam a mídia local para cobrir e nunca mais dão as caras, só embolsam o dinheiro e os votos dos coitados ).

Também tem os livros didáticos, distribuídos pelo MEC, que não chegam nas mãos dos alunos porque antes são triturados para serem vendidos como papel reciclável pelas próprias secretarias estaduais, onde os funcionários embolsam a graninha. E a merenda escolar? Um sucesso, metade é desviada. Mas é melhor alguma coisa do que nada...

Os alunos não vão à escola estudar, vão fazer a única refeição do dia. E levam os irmãos menores ( dos 5 , 3 comem na escola, um ainda é de colo e o outro está na barriga) porque a mãe não tá a fim de ficar cuidando deles ou precisa fazer faxina, mais a bolsa esmola , e o marido pode continuar desempregado e jogando sinuca e bebendo do buteco da esquina. Ah sim, os filhos foi Deus quem mandou.

Tem também os programas de inclusão social ( ARGH, não aguento mais isto), com oficinas de reciclagem de Pet ( país subdesenvolvido se gaba de catar lixo e fazer "arte" com ele (expondo os "produtos" na feirinha da Igreja do bairro), aulas de street dance ( podre), oficinas "esportivas" como capoeira ( outro lixo ), escolinha de futebol , crochê e tricô para a "melhor idade" ( ARGH), de preferência no salão da Igreja também, e aulas de teatro ( pior que mambembe ). Depois organizam o sopão dos pobres e dê-lhe festa do boi e mincaretas o ano todo!!! Ninguém trabalha. Somos um país feliz. Sobra grana para fazer carros alegóricos e fantasias no norte e nordeste. Por que reclamam tanto?

Ninguém vê como estamos cada vez melhor?

País do Futuro!

Não falem mal do Brasil, o dono dele não gosta.

Flávia, juro que se tivesse um jornal você seria a colunista principal dele para assuntos de política nacional.

Parabéns pelo post, sem masturbações da língua portuguesa, conciso, direto e mais do que verdadeiro.

Esteja às ordens. Só aviso que cobro bem pela pauta de 20 linhas.


Obrigada, João.

Agente negocia quando eu tiver o jornal então.

Se continuar a escrever " a gente" junto, eu me nego a trabalhar prá ti.

Apocaliptica escreveu:Se continuar a escrever " a gente" junto, eu me nego a trabalhar prá ti.

Nós.

Led Zeppelin escreveu:

Apocaliptica escreveu:Se continuar a escrever " a gente" junto, eu me nego a trabalhar prá ti.

Nós.

Pode escrever " a gente", desde que seja separado e não junto.

"Agente" é outra coisa.

Apocaliptica escreveu:

Led Zeppelin escreveu:

Apocaliptica escreveu:Se continuar a escrever " a gente" junto, eu me nego a trabalhar prá ti.

Nós.

Pode escrever " a gente", desde que seja separado e não junto.

"Agente" é outra coisa.

Mas aí demora muito pra digitar.