Chuva de estrelas no Live Earth
Enviado: 05 Jul 2007, 15:02
Chuva de estrelas no Live Earth para conscientizar o mundo sobre as mudanças climáticas
NOVA YORK, EUA (AFP) - De Nova York a Johannesburgo, passando por Rio de Janeiro, Xangai e Londres, o mundo se prepara para dançar e cantar neste sábado nos sete shows do Live Earth, que devem reunir dois bilhões de espectadores, unindo o público em torno da luta contra o aquecimento global.
Transmitido ao vivo pelas redes de TV e pela internet, esta maratona de 24 horas começará no estádio Aussie de Sydney e seguirá em Tóquio, Xangai, Johannesburgo, Hamburgo, Nova York e Londres. A etapa do Rio de Janeiro, que integra o megaevento global, foi suspensa pela Justiça brasileira, que alega problemas para garantir a segurança.
A organização do evento carioca tenta obter uma liminar para garantir a realização dos shows e a Polícia Militar informou que, caso seja necessário, ampliará seu esquema de patrulhamento.
Com isso, o show do Rio, que pretende ser o único com entrada gratuita e para o qual são esperadas cerca de 700.000 pessoas, depende de um acordo entre a Justiça e a polícia.
Para a praia de Copacabana estão previstas as apresentações dos americanos Lenny Kravitz, Macy Gray e Pharrell Williams, e das brasileiras Xuxa e Vanessa da Matta.
Madonna, Red Hot Chili Peppers, Beastie Boys, Genesis e Metallica serão as estrelas no estádio londrino de Wembley; The Police, Smashing Pumpkins, Roger Waters, Kanye West e Alicia Keys estarão no estádio dos Giants de Nova York; Angelique Kidjo e UB40 na África do Sul; a colombiana Shakira, o espanhol Enrique Iglesias e o rapper Snoop Dogg em Hamburgo.
Também existirão dois importantes shows por seu caráter simbólico: em Kyoto, cidade japonesa onde foi assinado o protocolo contra as mudanças climáticas, e em uma estação científica britânica na Antártida, o lugar do mundo onde as mudanças são mais perceptíveis.
Kevin Wall, principal organizador, explicou que se inspirou no filme "Uma verdade inconveniente" do ex-vice-presidente americano Al Gore para fazer do Live Earth uma tribuna contra as mudanças climáticas.
A organização pede a assinatura de um novo tratado internacional que procure reduzir em 90% as emissões de dióxido de carbono (CO2) nos países desenvolvidos até 2050 e o favorecimento de empresas comprometidas com a defesa do meio ambiente, incentiva o uso de energias alternativas e promove medidas de economia de energia, além de se engajar na batalha pela defesa das florestas.
Os espectadores poderão aderir a essas causas assinando uma declaração no site da internet do "Live Earth" ou com mensagens SMS.
Assim como o "Live Aid" de 1985 mobilizou o mundo contra a fome na África, Al Gore, um dos principais porta-vozes da causa ambiental, espera gerar uma mudança de consciência.
Imerso na causa ambientalista desde que perdeu a eleição presidencial americana em 2000, Al Gore participará do evento em Nova York.
"Esperamos que o Live Earth seja o início de uma campanha mundial para resolver a crise climática", disse o ex-vice-presidente americano, afirmando que a pressão gerada pelo show ajudará a incentivar "empresas e governos a tomarem medidas decisivas".
Cerca de 7.000 eventos de menor escala foram anunciados em 129 países, além dos sete mega-eventos.
Os organizadores não obtiveram, no entanto, a adesão de todos os países previstos. Nenhum dos principais shows será realizado em um país islâmico e um evento importante inicialmente previsto para a Turquia foi cancelado devido a falta de investimentos e problemas de segurança.
A empreitada também tem seus críticos.
Em maio, Bob Geldof, promotor do "Live Aid" e do "Live 8", questionou a eficácia deste acontecimento.
"Porque (Gore) organiza isto?", perguntou em uma entrevista a um jornal holandês, considerando que as pessoas já estão conscientes do problema do aquecimento global e que seria melhor que o evento exigisse a políticos e países poluidores que assumam compromissos firmes.
Os organizadores asseguraram que os shows recorrerão a tecnologias ecologicamente corretas.
A renda da venda de ingressos será destinada à fundação de Al Gore, a Aliança para a Proteção do Clima.
O evento será transmitido ao vivo pelo site http://liveearth.msn.com e por diversas redes de TV de todo o mundo, incluindo a BBC da Grã-Bretanha, a NHK do Japão e o canal por assinatura brasileiro Multishow.
http://br.news.yahoo.com/s/afp/ecologia_m__sica_clima
NOVA YORK, EUA (AFP) - De Nova York a Johannesburgo, passando por Rio de Janeiro, Xangai e Londres, o mundo se prepara para dançar e cantar neste sábado nos sete shows do Live Earth, que devem reunir dois bilhões de espectadores, unindo o público em torno da luta contra o aquecimento global.
Transmitido ao vivo pelas redes de TV e pela internet, esta maratona de 24 horas começará no estádio Aussie de Sydney e seguirá em Tóquio, Xangai, Johannesburgo, Hamburgo, Nova York e Londres. A etapa do Rio de Janeiro, que integra o megaevento global, foi suspensa pela Justiça brasileira, que alega problemas para garantir a segurança.
A organização do evento carioca tenta obter uma liminar para garantir a realização dos shows e a Polícia Militar informou que, caso seja necessário, ampliará seu esquema de patrulhamento.
Com isso, o show do Rio, que pretende ser o único com entrada gratuita e para o qual são esperadas cerca de 700.000 pessoas, depende de um acordo entre a Justiça e a polícia.
Para a praia de Copacabana estão previstas as apresentações dos americanos Lenny Kravitz, Macy Gray e Pharrell Williams, e das brasileiras Xuxa e Vanessa da Matta.
Madonna, Red Hot Chili Peppers, Beastie Boys, Genesis e Metallica serão as estrelas no estádio londrino de Wembley; The Police, Smashing Pumpkins, Roger Waters, Kanye West e Alicia Keys estarão no estádio dos Giants de Nova York; Angelique Kidjo e UB40 na África do Sul; a colombiana Shakira, o espanhol Enrique Iglesias e o rapper Snoop Dogg em Hamburgo.
Também existirão dois importantes shows por seu caráter simbólico: em Kyoto, cidade japonesa onde foi assinado o protocolo contra as mudanças climáticas, e em uma estação científica britânica na Antártida, o lugar do mundo onde as mudanças são mais perceptíveis.
Kevin Wall, principal organizador, explicou que se inspirou no filme "Uma verdade inconveniente" do ex-vice-presidente americano Al Gore para fazer do Live Earth uma tribuna contra as mudanças climáticas.
A organização pede a assinatura de um novo tratado internacional que procure reduzir em 90% as emissões de dióxido de carbono (CO2) nos países desenvolvidos até 2050 e o favorecimento de empresas comprometidas com a defesa do meio ambiente, incentiva o uso de energias alternativas e promove medidas de economia de energia, além de se engajar na batalha pela defesa das florestas.
Os espectadores poderão aderir a essas causas assinando uma declaração no site da internet do "Live Earth" ou com mensagens SMS.
Assim como o "Live Aid" de 1985 mobilizou o mundo contra a fome na África, Al Gore, um dos principais porta-vozes da causa ambiental, espera gerar uma mudança de consciência.
Imerso na causa ambientalista desde que perdeu a eleição presidencial americana em 2000, Al Gore participará do evento em Nova York.
"Esperamos que o Live Earth seja o início de uma campanha mundial para resolver a crise climática", disse o ex-vice-presidente americano, afirmando que a pressão gerada pelo show ajudará a incentivar "empresas e governos a tomarem medidas decisivas".
Cerca de 7.000 eventos de menor escala foram anunciados em 129 países, além dos sete mega-eventos.
Os organizadores não obtiveram, no entanto, a adesão de todos os países previstos. Nenhum dos principais shows será realizado em um país islâmico e um evento importante inicialmente previsto para a Turquia foi cancelado devido a falta de investimentos e problemas de segurança.
A empreitada também tem seus críticos.
Em maio, Bob Geldof, promotor do "Live Aid" e do "Live 8", questionou a eficácia deste acontecimento.
"Porque (Gore) organiza isto?", perguntou em uma entrevista a um jornal holandês, considerando que as pessoas já estão conscientes do problema do aquecimento global e que seria melhor que o evento exigisse a políticos e países poluidores que assumam compromissos firmes.
Os organizadores asseguraram que os shows recorrerão a tecnologias ecologicamente corretas.
A renda da venda de ingressos será destinada à fundação de Al Gore, a Aliança para a Proteção do Clima.
O evento será transmitido ao vivo pelo site http://liveearth.msn.com e por diversas redes de TV de todo o mundo, incluindo a BBC da Grã-Bretanha, a NHK do Japão e o canal por assinatura brasileiro Multishow.
http://br.news.yahoo.com/s/afp/ecologia_m__sica_clima