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Familiares do diácono protestam durante depoimento do perito

Enviado: 10 Jul 2007, 14:07
por Cabula

Fonte http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=766910

Parentes e amigos do Diácono José Sérgio Fontes, de 57 anos, além de frequentadores da peróquia de São Gonçalo do Retiro fizeram um protesto na tarde desta segunda-feira, 09, na frente da 14ª Vara, no bairro do IAPI, onde o perito da Polícia Civil Edilson Souza Júnior, 27, prestou depoimento sobre a morte do pároco. O perito, que agrediu José Sérgio Fontes em um caixa eletrônico, chegou ao local por volta das 13: 30, segundo informou a filha da vítima, Cecília Costa Fontes.

Com cartazes que reivindicam paz e justiça, os parentes e amigos do diácono rezaram na frente da 14ª Vara. Eles ficaram no local das 13 às 16 horas, quando acabou depoimento do acusado do crime. "ESperamos que seja feita justiça", declarou a filha Cecília. Sua mãe, Nair Costa Fontes, não participou do protesto. Ela preferiu ficar em casa porque ainda está bastante abalada com a morte do esposo.

Na sexta-feira, 13, haverá uma outra audiência na 14ª Vara, que será realizada às 13 horas, segundo informou Cecília Fontes. Desta vez, as testemunhas que presenciaram a agressão também irão prestar depoimentos. A informação foi passada pelo advogado da família do diácono, Ganil Sottel, que participou da audiência nesta segunda-feira.


O diácono foi agredido no dia 19 de junho por Souza Junior, por não ter cedido a vez em um terminal eletrônico de banco, instalado no estacionamento de um supermercado localizado no bairro do Cabula. Souza Júnior tentou furar a fila por ser um agente da polícia. As outras pessoas que estavam na fila do caixa não concordaram e ele começou a dar socos no diácono. Os murros atingiram o lado esquerdo do rosto e da nuca.

O perito-técnico ainda tentou fugir depois da agressão, mas foi contido pelos seguranças do hipermercado. A polícia militar foi chamada e levou o agressor para a 11ª CP (Tancredo Neves), onde foi lavrado o flagrante. A pena que Edilson Santos Souza Júnior pode pegar varia de três meses a 12 anos de prisão por crime de lesão corporal seguida de morte.

O diácono foi levado para o Hospital São Rafael no dia 19 e faleceu seis dias depois. O corpo de Barbosa Fontes foi enterrado no último dia 26, por volta das 15:30, no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas. Depois do sepultamento, os devotos da Paróquia de São Gonçalo do Retiro organizaram uma caminhada no bairro do Cabula para protestar contra a morte.





Re.: Familiares do diácono protestam durante depoimento do p

Enviado: 10 Jul 2007, 21:33
por betossantana
Canalha!! Eu tenho vontade de denunciar por homicídio doloso todos os acusados por lesão corporal seguida de morte! Um homem desse, malhadão, POLICIAL CIVIL (perito), fazer uma coisa dessas com um diácono franzino!!

Eu acho que o nome do advogado da família está errado, eu tive um professor chamado Gamil Föppel e acho coincidência demais que exista um Ganil Soppel por aí.

Re.: Familiares do diácono protestam durante depoimento do p

Enviado: 11 Jul 2007, 00:20
por Cabula
Realmente este crime de agressão deixou todos os baianos indignados (tá bom, pelo menos a maioria ) o que me chama mais a atenção é a variação da pena de 3 meses a 12 ANOS , do que depende para a justiça variar tanto?

Re.: Familiares do diácono protestam durante depoimento do p

Enviado: 11 Jul 2007, 00:33
por AzraelOldschool
de boa... o tal Policial deveria cumprir pena junto aos detentos comuns só pra sentir o q é agressão, o mesmo nunk iria se esquecer disso eu tenho certeza

Cabula o que faz variar são "N" coisas se o réu é primario se o réu teve ou ñ intensão do homicidio e por ai vai por isso essa diferença (ñ sou advogado e longe disso porem li muito a respeito afinal são nossos direitos e deveres) triste saber que sendo o crime aqui em nosso tão amado salve salve Brasil vc ja deve estar imaginando o fechamento da historia né
vergonha dizer mas sabemos como a estoria ai va acabar infelizmente