Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Depende, se foram irresponsáveis, sim. Fazer sexo não é bem um vício adquirido por quem vai na venda da esquina, compra o produto ( drogas em geral ), se entope até viciar o organismo, já que não precisa daquilo, não alimenta, sai caro e é desagradável à outras pessoas à sua volta. E ainda defende seus direitos.
Em praticamente todos os ambientes públicos é proibido fumar. O negócio é não ficar perto dos fumantes nos ambientes em que ainda lhes é permitido fumar.
Relativo...em alguns lugares eu não tenho como fugir e não acho certo que alguém possa ter mais direito do que alguém de permanecer num local, por exemplo, a fila do show ou da padaria, se estiver atrapalhando os demais. Isto vale para alguém aos berros, agredindo todos com atos e palavras, fazendo necessidades fisiológicas ao lado dos demais em público e milhões de coisas que perturbem. Existem regras de boa educação para tudo, até regras de etiqueta para o uso de celular. Não é possível que alguém perturbando a maioria tenha o direito de continuar agindo livremente, enquanto os demais que nada estão fazendo de errado, tenham que se retirar. Alguém dirigindo mal no trânsito coloca em risco a saúde e a vida das pessoas, então precisa ser contido. Os pais têm o pátro poder sobre seus filhos e o direito de criá-los ao seu modo, mas um pai que faz o filho sofrer traumas físicos e morais, precisa ser contido. Assim como a mãe que fuma com um bebê de meses na barriga, ou amamentando. E assim o pai desta criança, se colocar álcool misturado ao leite da mamadeira. A liberdade tem limites.
Veja que absurdo, até há uns anos atrás, éramos obrigados todos, adultos, crianças, comendo, dormindo e a hora que fosse ( inclusive a noite inteira ) a aguentar pessoas fumando dentro de um charuto voador chamado avião, com alto risco de inflamar-se em pleno vôo e sob pressurização. Mas se alguém bebesse demais ou tivesse maus modos, era controlado, isolado, chamado à razão, até casos de escala para largar o passageiro indesejado era feita. Já se deu até corretivo em pleno vôo neste tipo de passageiro.
Mas fumar a noite inteira podia. Ainda bem que proibiram...era insuportável em vôos internacionais. A cabine espalha a fumaça, não há como separar, era meramente uma pseudo-separação.
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Se alguém souber que está com AIDS, não avisar os parceiros e não usar camisinha, é culpado, sim. Se o parceiro souber e aceitar, também. Se a pessoa não souber, já que pode contrair através de outras formas de contágio, não pode ser culpada, embora esteja correndo o risco e colocando os outros em risco. Depende da circunstância.
A pessoa sabe que o ato sem proteção é perigoso e pode acarretar a doença, logo se a pessoa mesmo assim efetua o ato sem proteção, ao meu ver ela é responsável sim.
Sim e eu citei os casos, mas observe as exceções, como só ter um único parceiro e não saber que contraiu a doença por outros meios, assim como você não pode ser culpado se tiver contraído um doença contagiosa de pele por exemplo e se relacionar com as pessoas sem usar luvas. Há casos que a consciência sobre o estado em si nem é cogitável. Ao contrário do viciado que sabe muito bem o que está fazendo. E mesmo assim se acha no direito.
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Sexo é algo vital ao ser humano, já nascemos naturalmente sexuais, e temos ainda o instinto de procriação agindo a favor.
Sim, mas esse ato se não for amparado por precauções pode acarretar problemas sérios como a AIDS.
Já expliquei o que considero errado e o que não considero.O que é culpa, o que é dolo e o que não pode ser passível de julgamento.
Usuário deletado escreveu: Fumantes ao comprarem cigarro na venda da esquina pagam altíssimos impostos que custeiam o tratamento nos hospitais, já pessoas que fazem sexo sem proteção não pagam impostos por sua irresponsabilidade.
Raciocínio equivocado ou tendencioso. Fumantes só compram cigarro porque estão viciados em algo que eles sabem que não precisam, pagam por um produto totalmente inútil a não ser alimentar seu vício e a indústria que vive dele. Este raciocínio legitimaria toda aquisição taxada, como se pagar o imposto fosse o suficiente para justificar o erro. O imposto do cigarro não vai para a cura da doença. Não existe no cálculo do preço do cigarro uma parcela definida e calculada prevendo o tratamento de um possível doente. Isto é invenção da cabeça do viciado. Então ele pode fumar e adoecer todo mundo a sua volta, pois se as pessoas adoecerem, os imposto estão aí para isto? Mas que diabos é isto?
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Mas drogar-se é algo totalmente diferente. Defender o vício e fazer apologia a ele é igualmente errado.
Isso é bem relativo, visto que a definição para droga é bem abrangente, há quem considere café uma droga. E há também o fato da lei não considerar o cigarro droga como as outras drogas.
Nem vale comentar isto. Há pesquisas suficientes e casos estatisticamente comprovados a respeito. Considerar ou não considerar pe irrelevante. Drogas como o cigarro, com mais de 3 mil componentes nocivos não se comparam ao café. Eu bebo café e paro de beber, sem prejudicar a minha saúde e de ninguém. Há alimentos feitos com café, e já ficou comprovado os benefícios de doses controladas de café , ao contrário do cigarro, que não serve para nada. E se me disserem que o café acabou eu não fico desesperada.
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Seria como alguém defender o não-uso da camisinha em massa, fazer terrorismo com quem quer se proteger, evitar que as pessoas usem retirando o produto do mercado, boicotando a produção, estragando lotes.
Aquele que faz sexo sem proteção e incita o ato é tão culpado como aquele que incita o fumo. Mas quem fuma paga impostos pelo ato, já quem faz sexo sem proteção não paga.
Incita o ato? Que verbo mais...forçado. Duas pessoas fazem sexo entre si e não ficam engravidando e nem transmitindo virus e doenças em público. Sexo pode transmitir alguns doenças, pode engravidar...e pode ser apenas sexo, o que é muito bom e saudável, natural do ser humano. E não é imposto, nem incitado,a menos que seja um estupro. Ou um doido querendo espalhar a sua moléstia. Ao contrário do cigarro, onde cara vai atrás do vício se quiser. Cigarro é uma droga, elimina um subproduto que afeta as outras pessoas, cheira mal, impregna os corpos de outras pessoas, o ambiente, a atmosfera, pois o cheiro vai longe. E NÃO SERVE PARA NADA. Não é algo sem o que não podemos viver, mas um problema com conseqüências danosas conhecidas há séculos.
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:É isto que o viciado faz, ele alimenta a indústria, seja a droga lícita ou não.
Qual é o mal em "alimentar a indústria"? Empregos são gerados, não vejo mal algum nisso, se não houvesse a indústria seria pior, cigarros começariam a ser traficados, fortalecendo a verdadeira "indústria" maligna.
Papo furado. Só porque é lícito. Alimentar o tráfico de drogas e sua indústria gera empregos, que gera empregos na polícia, que gera empregos na industria bélica, que gera riqueza...DUH
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Além do mais, alguns viciados têm doenças graves como câncer e enfisema pulmonar, tratam-se e continuam fumando.
São livres para isso e pagam pelo seu tratamento com os altos impostos.
Este papo de impostos já encheu e é uma justificativa rasa para o vício, assim como a geração de empregos. A liberdade de um drogado termina quando começam as conseqüências danosas para o resto da sociedade. Seja lá que vício for. Mas cigarro, álcool e outros vícios causam males visíveis e bem constatáveis. Não há como negar isto, a não ser pela dependência química do viciado, que é um dano de qualquer forma. E não traz benefício algum. Se a indústria do cigarro parar de existir, o mercado se acomoda com algo mais proveitoso.
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Deviam ser processadas. Os males causados pela drogadição são tão grandes que alguns viciados são internados à força por ordens médicas, já que não conseguem ou se negam a mudar a sua realidade, que obviamente, negam até o dia derradeiro de suas vidas.
Não importa, visto que eles pagam pelo tratamento.
Ridículo e já disse por quê.
Apocaliptica escreveu:Os vícios, como as drogas todas, não sofrem este tipo de pressão contrária que não seja a negativa do viciado, somando-se a isto que drogas têm um componente de aliciamento social muito arraigado. Mesmo assim, o viciado se acha no direito de inclusive perturbar com seu vício várias pessoas à sua volta, quando não o fazem com um embrião em seus ventres. Um crime.
Existem vários motivos que levam uma pessoa a fumar, muitas vezes é por pressão de familiares e amigos, e também por sedução da indústria de massa que as incita a fumar, logo podem ser consideradas tão "inocentes" quanto as pessoas que praticam sexo sem proteção "aliciadas" pela igreja.[/quote]
Não há nem comparação . Não há aliciamento para o sexo, e nem todos são religiosos, foi só um exemplo. A Igreja nem incita ai sexo, justamente por isto que não quer que usem camisinha, para terem medo de praticá-lo. É terrorismo anti-sexo.MAs s exo é da natureza humana e tem várias funções. Droga é droga e só.E inocente uma ova. A menos que você coloque cocaína na fraldinha de cheirinho do seu bebê, ou injete LSD na veia de um retardado, todos sabem bem oque estão fazendo.Quem vai atrás da droga, tem dois caminhos: há a curiosidade, cessada após provar ( foi o que eu fiz ), e há a decisão de continuar até se viciar.A maioria prova e nem gosta de cara, mas tem o papo aquele que depois melhora, depois acostuma, vamos fazer isto juntos e blablabla...acha um saco e mesmo assim, por fraqueza e pressão, por falta de personalidade, por não ter coragem de se socializar de outras formas, acaba aceitando a bobagem e ainda se achando o máximo. Famosa cabecinha fraca.
Então, esta conversa não cola.
