O CONSUMO DE MACONHA NA ITÁLIA AUMENTOU EM 45%
Enviado: 11 Jul 2007, 13:13
ROMA, 11 JUL (ANSA) - O consumo de maconha na Itália aumentou entre 2001 e 2006 cerca de 45%, o de alucinógenos e estimulantes cresceu 2,2%, o de heroína permaneceu estável e o de cocaína aumentou levemente, segundo o Informe Anual ao Parlamento Sobre o Vício da Droga, apresentado hoje pelo ministro de Solidariedade Social, Paolo Ferrero.
Já entre 2001 e 2005, a porcentagem de italianos que consome mais de uma substância ilegal passou de 14% para 17%.
As regiões com maior número de consumidores são: Lácio para o consumo de maconha (10,6%), Lombardia para o de cocaína (4,7%) e Ligúria para o de heroína (0,7%). Em 2001 71% dos homens e 80% das mulheres considerava a maconha perigosa para a saúde, no entanto em 2005 as porcentagens haviam reduzido para 64% e 68%, respectivamente.
95% dos italianos considera que a heroína é a droga mais perigosa e 85% acredita que o tabaco é danoso para a saúde.
Sete de cada dez estudantes sabe onde comprar um cigarro de maconha. Para 46% deles, o lugar ideal para a compra é a rua e para o resto a escola. Apenas 11% dos estudantes considerou que é possível vender cocaína na escola. A discoteca e a escola são considerados lugares eventuais para a compra de heroína.
Segundo o documento do ministro, o custo social do consumo de drogas ilegais foi calculado para o ano de 2006 em 10 bilhões e 500 milhões de euros, o equivalente a 0,7% do produto interno bruto (PIB) e a 1,2% do gasto das famílias italianas.
De 2001 a 2006, disse o documento, o custo das substâncias ilícitas e sua pureza diminuíram constantemente, sendo que hoje as drogas estão "ao alcance de todos os bolsos". 32% dos italianos reconheceu em 2005 haver fumado pelo menos um "baseado" (cigarro de maconha) em sua vida, frente aos 22% que admitiam em 2001, segundo o informe. (ANSA)
11/07/2007 12:44
Já entre 2001 e 2005, a porcentagem de italianos que consome mais de uma substância ilegal passou de 14% para 17%.
As regiões com maior número de consumidores são: Lácio para o consumo de maconha (10,6%), Lombardia para o de cocaína (4,7%) e Ligúria para o de heroína (0,7%). Em 2001 71% dos homens e 80% das mulheres considerava a maconha perigosa para a saúde, no entanto em 2005 as porcentagens haviam reduzido para 64% e 68%, respectivamente.
95% dos italianos considera que a heroína é a droga mais perigosa e 85% acredita que o tabaco é danoso para a saúde.
Sete de cada dez estudantes sabe onde comprar um cigarro de maconha. Para 46% deles, o lugar ideal para a compra é a rua e para o resto a escola. Apenas 11% dos estudantes considerou que é possível vender cocaína na escola. A discoteca e a escola são considerados lugares eventuais para a compra de heroína.
Segundo o documento do ministro, o custo social do consumo de drogas ilegais foi calculado para o ano de 2006 em 10 bilhões e 500 milhões de euros, o equivalente a 0,7% do produto interno bruto (PIB) e a 1,2% do gasto das famílias italianas.
De 2001 a 2006, disse o documento, o custo das substâncias ilícitas e sua pureza diminuíram constantemente, sendo que hoje as drogas estão "ao alcance de todos os bolsos". 32% dos italianos reconheceu em 2005 haver fumado pelo menos um "baseado" (cigarro de maconha) em sua vida, frente aos 22% que admitiam em 2001, segundo o informe. (ANSA)
11/07/2007 12:44