Um em cada 6 paulistanos vive em favela, revela estudo
Enviado: 15 Jul 2007, 12:17
Um em cada 6 paulistanos vive em favela, revela estudo
Dom, 15 Jul, 08h00
Um em cada seis paulistanos vive hoje em favela. No total, 400 mil famílias - entre 1,6 milhão e 2 milhões de pessoas - vivem em um território de 30 quilômetros quadrados de barracos, em 1.538 ocupações. É uma população comparável à de Curitiba (PR), com 1,78 milhão de pessoas. Há quatro anos, quando foi realizado o último estudo do tipo, 290 mil famílias, ou 1,3 milhão de habitantes, viviam nessa situação na capital.
A explicação para o aumento de 38% dessa população, dizem os especialistas, não está na intensificação da pobreza, mas principalmente no crescimento vegetativo. A área ocupada pelas favelas continuou praticamente a mesma, mas elas incharam e se verticalizaram. As conclusões fazem parte de um estudo inédito feito pela Prefeitura em parceria com a organização internacional Aliança de Cidades, financiada pelo Banco Mundial. Os resultados, aos quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso com exclusividade, servirão para nortear as políticas de urbanização de favelas em São Paulo nos próximos anos.
A pesquisa mais recente sobre favelas em São Paulo foi realizada pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM) há quatro anos. Entre as constatações estava a de que essas ocupações dominam 2% do território da cidade, de 1,5 mil km². Feito com base no Censo das Favelas de 1987 e fotos de satélite, o estudo do CEM constatou ainda a existência de 2.018 ocupações. A superintendente de Habitação Popular de São Paulo, arquiteta Elisabete França, responsável pelo novo estudo, acredita que, apesar dos métodos diferentes, o mais provável é que ambas as pesquisas estejam corretas. "Houve conurbação. Agrupamentos pequenos se uniram em grandes complexos", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://br.noticias.yahoo.com/s/15072007/25/manchetes-6-paulistanos-vive-favela-revela-estudo.html
Dom, 15 Jul, 08h00
Um em cada seis paulistanos vive hoje em favela. No total, 400 mil famílias - entre 1,6 milhão e 2 milhões de pessoas - vivem em um território de 30 quilômetros quadrados de barracos, em 1.538 ocupações. É uma população comparável à de Curitiba (PR), com 1,78 milhão de pessoas. Há quatro anos, quando foi realizado o último estudo do tipo, 290 mil famílias, ou 1,3 milhão de habitantes, viviam nessa situação na capital.
A explicação para o aumento de 38% dessa população, dizem os especialistas, não está na intensificação da pobreza, mas principalmente no crescimento vegetativo. A área ocupada pelas favelas continuou praticamente a mesma, mas elas incharam e se verticalizaram. As conclusões fazem parte de um estudo inédito feito pela Prefeitura em parceria com a organização internacional Aliança de Cidades, financiada pelo Banco Mundial. Os resultados, aos quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso com exclusividade, servirão para nortear as políticas de urbanização de favelas em São Paulo nos próximos anos.
A pesquisa mais recente sobre favelas em São Paulo foi realizada pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM) há quatro anos. Entre as constatações estava a de que essas ocupações dominam 2% do território da cidade, de 1,5 mil km². Feito com base no Censo das Favelas de 1987 e fotos de satélite, o estudo do CEM constatou ainda a existência de 2.018 ocupações. A superintendente de Habitação Popular de São Paulo, arquiteta Elisabete França, responsável pelo novo estudo, acredita que, apesar dos métodos diferentes, o mais provável é que ambas as pesquisas estejam corretas. "Houve conurbação. Agrupamentos pequenos se uniram em grandes complexos", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://br.noticias.yahoo.com/s/15072007/25/manchetes-6-paulistanos-vive-favela-revela-estudo.html