Chávez elogia Lula e garante que ninguém vai separá-los
Enviado: 16 Jul 2007, 21:14
Chávez elogia Lula e garante que ninguém vai separá-los
CARACAS, 16 jul 2007 (AFP) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, elogiou nesta segunda-feira seu colega Luiz Inácio Lula da Silva e garantiu que ninguém poderá separá-los, após as divergências nas últimas semanas em torno do ingresso da Venezuela no Mercosul.
"De todas as partes do mundo fazem de tudo para afastar o Brasil da Venezuela, mas Lula é um amigo, um bom homem, um ser humano nobre, tem boas intenções, é inteligente, tem coragem", afirmou o líder venezuelano.
"Há um plano do império americano, que utilizando quintas-colunas na Venezuela e no Brasil, quer nos fazer brigar, mas ele (Lula) disse que nada o fará brigar com Hugo Chávez, e repito aqui: ninguém me fará brigar com Lula", disse o presidente a um grupo de militares.
"Pelo contrário, estamos à procura de soluções para os problemas que se apresentam diariamente (...)", destacou o líder venezuelano.
Chávez garantiu que sempre quis aderir ao Mercosul e lembrou que, em dezembro de 1998, após ser eleito presidente pela primeira vez, viajou a Brasília e a Buenos Aires. "Desde então, porém, começaram a surgir vozes de alguns setores internos do Mercosul que não se interessam pelo avanço da Venezuela com a visão unionista bolivariana na América Latina".
No dia 3 de julho, Chávez fixou um prazo de três meses para que os Congressos Nacionais de Brasil e Paraguai ratifiquem o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul, ameaçando retirar o pedido de ingresso de seu país no Bloco.
"Não há qualquer razão para os Congressos de Brasil e Paraguai não aprovarem nossa entrada no Mercosul. Nenhuma razão política, jurídica, econômica ou moral", disse Chávez na ocasião.
As relações entre Brasil e Venezuela foram abaladas, após Chávez chamar de "papagaios" dos Estados Unidos um grupo de congressistas brasileiros que criticaram a decisão do presidente de não renovar a licença da rede de televisão privada RCTV.
Legisladores brasileiros têm indicado que esperam um "gesto" por parte de Chávez para considerar a adesão da Venezuela ao Mercosul.
http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/afp/2007/07/16/ult35u54175.jhtm
CARACAS, 16 jul 2007 (AFP) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, elogiou nesta segunda-feira seu colega Luiz Inácio Lula da Silva e garantiu que ninguém poderá separá-los, após as divergências nas últimas semanas em torno do ingresso da Venezuela no Mercosul.
"De todas as partes do mundo fazem de tudo para afastar o Brasil da Venezuela, mas Lula é um amigo, um bom homem, um ser humano nobre, tem boas intenções, é inteligente, tem coragem", afirmou o líder venezuelano.
"Há um plano do império americano, que utilizando quintas-colunas na Venezuela e no Brasil, quer nos fazer brigar, mas ele (Lula) disse que nada o fará brigar com Hugo Chávez, e repito aqui: ninguém me fará brigar com Lula", disse o presidente a um grupo de militares.
"Pelo contrário, estamos à procura de soluções para os problemas que se apresentam diariamente (...)", destacou o líder venezuelano.
Chávez garantiu que sempre quis aderir ao Mercosul e lembrou que, em dezembro de 1998, após ser eleito presidente pela primeira vez, viajou a Brasília e a Buenos Aires. "Desde então, porém, começaram a surgir vozes de alguns setores internos do Mercosul que não se interessam pelo avanço da Venezuela com a visão unionista bolivariana na América Latina".
No dia 3 de julho, Chávez fixou um prazo de três meses para que os Congressos Nacionais de Brasil e Paraguai ratifiquem o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul, ameaçando retirar o pedido de ingresso de seu país no Bloco.
"Não há qualquer razão para os Congressos de Brasil e Paraguai não aprovarem nossa entrada no Mercosul. Nenhuma razão política, jurídica, econômica ou moral", disse Chávez na ocasião.
As relações entre Brasil e Venezuela foram abaladas, após Chávez chamar de "papagaios" dos Estados Unidos um grupo de congressistas brasileiros que criticaram a decisão do presidente de não renovar a licença da rede de televisão privada RCTV.
Legisladores brasileiros têm indicado que esperam um "gesto" por parte de Chávez para considerar a adesão da Venezuela ao Mercosul.
http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/afp/2007/07/16/ult35u54175.jhtm