cyrix escreveu:Benetton escreveu:Ela é tão furada quanto a que você apresenta, como se as preposições "em" e "no" relacionadas a princípio ( substantivo abstrato ) tivessem algo a ver com as preposições "de" ( indefinido ) e "da" (definido + artigo "a" ) relacionadas à água ( substantivo concreto ).
Sem discussão: pela própria regra (simplória) estipulada por Celestino e Pastorino, a ausência do artigo leva a uma tradução também anartra em português ou com artigo indefinido. Siga seus mestres e agüente as conseqüências. A propósito, se vc tivesso lido o material que mandei veria que a articulação de nomes abstratos pode depender da língua de destino.
Primeiro você cita que foi o Celestino que colocou essa regra. Agora simplesmente junta os dois ( Celestino e Pastorino ) sem citações do Livro, capítulo etc, claro e típico.
Se a tradução poderia admitir o artigo definido, da mesma forma a tradução admitiria perfeitamente a preposição "em", siginificando "origem", "a partir de", etc, já que não há consenso. E Nascer "em água" e "Em espírito" INDEFINE DA MESMA FORMA o substantivo água. Agora, forçar a barra e dizer que a tradução para o português EXIGE o artigo "a" para definir o substantivo água, é de uma distorção digna dos fanáticos tradutores das bíblias católicas e evangélicas.
Pastorino é mestre sim, pelo menos ele tem credenciais para isso e citá-lo só reforça quaisquer argumentos, pois sua formação acadêmica o habilita para debater todo contexto bíblico. Se você não cita seus mestres, e se acha no direito de rebatê-los, é sinal que possui conhecimentos muuuuuito superiores a de Pastorino. Diga aí qual é a sua cátedra e aí sim poderemos averiguar quem possui credenciais verdadeiras para afiançar o que quer que seja.
cyrix escreveu:Benetton escreveu: "Em princípio" e "No princípio" possuem diferenças, sim, mas compará-las com as diferenças "De água" e "Da água" esbarram na especificidade que o artigo definido "a" dá ao substantivo água, o mesmo não ocorrendo com "princípio" que não recebe especificidade nenhuma, mudando o sentido que se dá ao início da expressão e não diferenciando ou discriminando o termo "princípio", como acontece com a "água".
A especificidade não está nas palavras, mas sim no uso da preposição "ek", como explanei e vc ignorou:
Leia direito. O que Eu escrevi é que o ARTIGO É QUE DÁ a especificidade. A água só se torna específica EM FUNÇÃO DO ARTIGO, explicação essa que você não entendeu ou solenemente ignorou.
cyrix escreveu:Benetton escreveu:cyrix escreveu:Segundo, a preposição grega usada "ek" significa "a partir de", tal como sua equivalente latina "ex", tendo o sentido de origem, não de "(por) meio". Para dar a idéia correta, a língua portuguesa pede a presença do arquivo.
Será que é algum arquivo secreto ??????
Ou seja: um ato falho de digitação e vc se exime de avaliar...típico.
Fiz isso para você passar a prestar mais atenção ao que escreve, pois ao que me consta, não é a primeira vez que isso ocorre neste e em outros tópicos que você participa. Isso o ajudará a melhorar sua concentração e refreará sua ânsia em rebater atabalhoadamente tudo que lhe incomoda à primeira vista.
As preposições gregas e latinas podem indicar origem e foram inicialmente debatidas com relação à "água". E isso já foi anteriormente explicado. Agora, com relação ao Espírito, em absolutamente nada muda o sentido dado por mim à expressão "nascer de espírito", pois "nascer de" tem tanto significado de origem ou "a partir de" quanto "nascer do" ou "a partir do". E nascer "por meio de", por acaso também não tem significado de "origem" ou "a partir de"? Exemplo : "Ele nasceu
por meio da inseminação artificial". Essa expressão, por acaso, não tem o significado de origem? Agora, quando o artigo "o" é posto para determinar o "Espírito", sua influência interpretativa é inequívoca e tendenciosa para levar incautos a crer que é um nascimento simbólico, de renovação.
Ou seja,
você não difere muito dos fanáticos tradutores católicos e evangélicos. Poderia até dar aulas em seminários ou fazer parte, quem sabe, da SBB, editora Protestante, famosa no Brasil.
cyrix escreveu:Benetton escreveu:Já começou mal. Minha fonte, dessa vez, e para a sua decepção, já que gosta tanto de criticar Severino Celestino, foi o Livro “Sabedoria do Evangelho”, em seus 8 volumes, do
Copy/ paste feito por Celestino, então.
Sim, segundo a
SUA opinião, que, de tendenciosa, não tem nada, não é mesmo?
cyrix escreveu:Benetton escreveu: Prof. Carlos Juliano Torres Pastorino ( 1910-1980 ). Docente do Colégio Pedro II e catedrático da Universidade Federal de Brasília; diplomado em Teologia e Filosofia pelo Colégio Internacional Santo Antônio Maria Zaccaria, em Roma, era um exímio latinista, helenista e poliglota.
Certamente você possui credenciais muuuuuuito superiores as desse Pesquisador estudioso.
Tem muito "criacionista" que ostenta credenciais de PhD, e aí? Ademais um certo dentista auto-didata saiu fazendo suas proprias traduções e vcs não viram nada demais. Currículo chique para os confrades não é necessário. Dedico uma parte de meu site ao Pastorino, também. Celestino não precisa ficar enciumado.
Sim, e tem muito metido a esperto que nem PhD tem e se julga no Direito de criticar tudo e a todos, em função de algo que lhe incomoda. E se você tivesse prestado um pouquinho mais atenção, veria que Celestino se baseou nas normas gerais estabelecidas pela Academia da Língua hebraica, em 1956 e 1957. Também foram utilizadas as adaptações gramaticais de Gordon Chown, Guilherme Kerr, W. Hollenberg e do Sidur, ou seja, O LIVRO DE ORAÇÕES JUDAICAS, organizado por J. Fridlin. Além disso, teve como auxiliar, o Pesquisador Israelita Avraham Avdan. E você ainda vem dizendo que Celestino "fez suas próprias traduções" ??? Ora, procure se informar sobre como foram as pesquisas do "Dentista", antes de proferir bobagens aqui. Criticar algo de Pastorino que já morreu é fácil, inclusive para os fanáticos religiosos, já que não poderá haver réplicas. Mande suas "grandes" descobertas acerca da gramática grega e Latina para Severino, ESPERE A RÉPLICA e depois POSTE aqui. Aí sim, poderemos ver se a sua empáfia vai continuar.
cyrix escreveu:Benetton escreveu:Pena que você nem poderá contactá-lo, pois já morreu.
Contacte-o via mediúnica e pegue o macete. Celestino está vivo, peça a ele. Será uma grata surpresa se ele responder. Chame o J.R. Chaves para falar da patrística, esse também está vivo. Destrinchei o capítulo VI de "A reencarnação na Bíblia e na Ciência" quase todo. Em breve fecharei St. Agostinho.
Resposta típica de quem, diante da impossibilidade de ser confrontado com um especialista, dá, para se ver livre de ser contestado. Engraçado, você critica Celestino
e Eu que tenho que pedir a Ele para te responder ? Perguntinha : Por que você não marca um debate público com ele para dirimir essas dúvidas? Vamos, desafie-o para um debate... Mas, é claro, isso você não faria, não é mesmo ? Ou então envie suas críticas ao trabalho dele, o que está esperando? Que eu faça intermediação? Por acaso você não sabe fazer isso sozinho ? Não sabe ou não quer ? Mande sua crítica para o Reis Chaves e ESPERE a réplica e DEPOIS poste tudo aqui. Criticar dentro de um site ou fórum, sem as respostas do principal envolvido, QUALQUER IGNORANTE FAZ. Agora, debater séria e diretamente com os citados, seja através de correspondências privadas e posteriormente divulgadas ou direta e publicamente, até hoje não o vi fazer. Interessante, não? Você não se diz "expert sem mestre", no assunto? Então? O que está esperando?
cyrix escreveu:Benetton escreveu: Mas pouca diferença faz, pois mesmo que ele estivesse vivo, suas atitudes se limitariam a bradar em fóruns e no seu site, já que um confronto direto com experts ( Eu, com certeza, não sou um deles ) no assunto, é uma idéia que parece não lhe agradar muito.
Ou seja, vc só se garante na galera; sozinho, não.
Nunca disse que sou expert em absolutamente nada. Gosto apenas de pesquisar e sempre cito a fonte para não dar "ares" de doutor. Quem faz isso, das duas uma : Ou é catedrático na área com formação acadêmica, com PhD ou não passa de um bossal ignorante metido a saber sobre aquilo que pouco ou nada conhece. Em qual das duas situações você se enquadra? Bom, PhD Eu sei que você não tem. Aliás, nem mestrado você obteve. Então, daí conclui-se que ...
cyrix escreveu:Benetton escreveu:Bom, pelo menos espero que as suas outras atividades sejam mais úteis.
Atividade útil: ser apologeta espírita. ah, entendi.
Não. Você custa a entender. Aliás, talvez você quisesse dizer "apologista" e não "apologeta". Enfim, parece que algo útil para você é dispor um monte de páginas para atacar, feito um fanático religioso, aquilo que contraria seus interesses. Veja, a Montfort faz isso, ou seja, ataca ferozmente outras religiões que não "rezam" por sua cartilha. Acho que você fez escola naquela instituição, e colaborou muito com o Fedeli...
cyrix escreveu:Benetton escreveu:Errado. Mais plausível é encontrar pessoas que vivem pinçando artigos daqui, dali, partes da bíblia aqui e acolá para tentar camuflar algo que, de tão puro e cristalino, provoca uma espécie de repulsa em certas pessoas inconformadas com a realidade dos fatos.
Pinçar frases é coisas que eu peguei J.R. Chaves e Prophet fazendo.
Claro, e você não faz isso, claro, claro. Deve ser um santo e ninguém sabia disso até hoje. Parabéns. E dizer que Elisabeth Clare Prophet, uma das mais respeitadas historiadoras das américas talvez lhe rendesse um prêmio Nobel, já que você, mais uma vez deve ter credenciais superiores as dela. Aliás, pelos seus argumentos, você "parece" ter formações superiores a qualquer um que escreva sobre as traduções. Já que você pegou Elisabeth pinçando, escreva para ela, ESPERE A RÉPLICA, e poste aqui. Já é a 3ª vez que digo isso, mas é claro Voce não fazer nada disso, e vai continuar a bradar aqui e dentro das bem protegidas quatro paredes das sua páginas. Típico.
cyrix escreveu:Benetton escreveu:Reencarnação na Bíblia só encontra quem quer ? Discordo.
Direito seu. Usando método alegórico e livre-associações vc consegue qualquer coisa.
E, pelo visto, truncar frases é também um direito seu. Aliás nem é um direito, parece mesmo uma tática. E não encontrar reencarnação na Bíblia qualquer um pode dizer que não encontra. Já disse : Fanáticos religiosos têm esse seu comportamento. E eles usam métodos mais ""sofisticados"" como ADULTERAR AS TRADUÇÕES, enfiar pronomes, vírgulas em todo e qualquer lugar que torne o sentido da frase mais apropriada aos seus interesses.
Acreditar na reencarnação pressupõe aceitar a pré-existência do espírito. Uma não existe sem a outra. Um Espírito só reencarna se já existia antes. Elementar.
E como se não bastasse, ainda por cima confirma também a questão do carma. Se o personagem bíblico teve um corpo sem mancha porque era uma boa alma, isto implica dizer que se fosse o contrário teria um corpo deformado. Ou seja, já teve experiências antes para ter definido como seria sua existência depois. Elementar. Bom, elementar para aqueles que não tem viseira ou bitola religiosa que só permite enxergar o que lhes é imposto ou assemelhados que adotam esse comportamento submisso.
cyrix escreveu:Benetton escreveu:- Jó 1:21 “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá".
Clemente de Alexandria, segundo J.R. Chaves um crente na reencarnação, assim interpretou esse trecho:
“O justo Jó diz: 'Nu saí do ventre de minha mãe e nu para lá retornarei (Jó 1:21);' não despido de posses, visto ser uma coisa comum e trivial, mas, como um homem justo, ele parte despido de mal e pecado e da repugnante forma que acompanha aqueles levaram vidas más. Por isso foi o que foi dito: 'Se não converterdes e não vos tornarem como crianças', (Mt 18:3) puros em carne, santos em alma pela abstinência de maus atos; mostrando que Ele nos teria sendo tais quais nos gerou de nossa mãe – a água.
Miscelâneas, IV, 25
Alegoria por alegoria.... livre associação por livre associação...
Sim, alegoria por alegoria, livre associação por livre associação, você adota que lhe é mais conveniente e depois acusa ou outros de fazer isso. Chega a ser hilário. Depois, quando é dito que "certas" pessoas pinçam somente aquilo que lhes interessa, as pessoas se acham injustiçadas. Mas já que a tática predominante é essa, então que provem do mesmo remédio :
"...o entendimento de uma realidade insofismável: a de que as leis divinas nos concedem um corpo de carne cada vez que precisamos voltar à Terra para viver aqui as experiências e os testes que nos são necessários ao processo evolutivo" (DELLANE, Gabriel – Revista histórica sobre a teoria das vidas sucessivas )
cyrix escreveu:Benetton escreveu:- Jó 8:8 e 9 “Pergunta às gerações passadas e considera a experiência dos ancestrais. Somos de ontem, não sabemos nada."
O Salmo (imprecatório) 109 dá uma luz sobre isso:
"Sl 109:14 -Que Iahweh se lembre da culpa de seus pais, e o pecado de sua mãe nunca seja apagado!"
O judeus, àquela altura, criam na hereditariedade dos pecados. Há vários trechos prós e contra essa tese na Biblia, às vezes até dentro de um mesmo livro (Jr 32:18 em oposição a Jr 31:29-30). O curioso aqui é que essa fala não é do personagem Jó, mas do outro: Baldad de Suás. Para ele (e outros da história) não havia sofrimento sem merecimento e tentavam convencer Jó disso. Porém a história de Jó defende o contrário: Jó era justo, sabia disso, Deus idem. Só que ele não sabia da aposta ocorrida no começo do livro, que punha em jogo sua integridade. Parabéns, Benetton, vc tirou um texto do contexto. "Pinçou", como disse.
Com o nome de Transmigração de Almas (em hebraico Guilgul Neshamot), todos os praticantes do judaísmo, especialmente as correntes ortodoxas - como o hassidismo (aqueles caras que andam de casacos e chapéus pretos) - e cabalistas acreditam que, após a morte, a Alma reencarna numa nova forma física. O conceito da reencarnação consta nos livros Sefer-Há-Bahir (Livro da Iluminação) e no Zôhar (Livro do Esplendor). Ambos atribuem grande importância à doutrina da Reencarnação, usada para explicar que os justos sofrem porque pecaram em uma vida anterior. Nele, o renascimento é comparado a uma vinha que deve ser replantada para que possa produzir boas uvas.
A passagem acima é uma recomendação de que devemos buscar, no passado, em outras vidas, as causas do nosso sofrimento. Se não lembra de ter na presente vida corporal cometido faltas que justifiquem o seu sofrimento, pergunte às gerações passadas e lá estará com certeza a resposta ao seu questionamento, uma vez que a vida na matéria, impede-nos, como uma espessa sombra, a lembrança de vidas anteriores. Deus, em sua infinita misericórdia, apaga as nossas lembranças para afastar de nós o remorso pelo delito praticado no passado, para podermos evoluir e conviver em paz com nossos semelhantes. "Não é possível entender a Cabalá sem acreditar na eternidade da alma e suas reencarnações" (Rabi Arieh Kaplan)
Parabéns para ambos. Você pinça daí e não quer que eu faça o mesmo. Muito interessante...
cyrix escreveu:Benetton escreveu:- Gênesis 15:15-16 “Tu, porém, irás em paz para teus pais; em boa velhice serás sepultado. Na quarta geração, porém, voltarão para cá; porque a medida da iniqüidade dos Amorreus não está ainda cheia.”
André Chouraqui: No Princípio
13- Ele diz a abram: "Tu saberás, tu saberás: sim, tua semente residirá sobre uma terra não-sua. Eles os escravizarão, eles os violentarão quatrocentos anos. 14- Mas a nação à qual eles servirão, eu próprio a julgarei. Em seguida, eles partirão com um grande quinhão. 15 - E tu, tu virás para teus pais, em paz. Serás enterrado em boa velhice. 16- No quarto ciclo, aqui retornarão: sim, até lá o erro de Emori não terá atingido o ápice"
nota de Chouraqui: no quarto ciclo dor (6, 9): esta palavra não quer dizer aqui "geração", o que contradiria o versículo 13. Ela significa um lapso de tempo indeterminado.
Aí fala de Canaã em mãos dos Amorreus, a descendência de Abraão exilada no Egito e o retorno dela para Canaã quando os Amorreus estivessem no ápice da degradação. Isto é uma profecia do êxodo, para os crentes nisso. Explica direito onde está a reencarnação. A descendência de Abraão mal tinha começado para quitar algum carma...
Nesta aliança com Abraão, Deus promete o retorno daquele povo na quarta geração, pois é nesta época que os Amorreus teriam condições de resgatar seus débitos. É lógico que eles voltaram nos seus descendentes, em outros corpos, para receberem o pagamento (Shalém) dos Amorreus em outras encarnações, porém com o mesmo Espírito com que viveram na época de Abraão.
E fazer coro com a interpretação da "4ª geração" como "4º ciclo" é de uma fatuidade impar.
Concordo plenamente com você quando VOCÊ MESMO DIZ : Alegoria por alegoria.... livre associação por livre associação QUALQUER UM DÁ O SENTIDO QUE BEM ENTENDER. E foi exatamente isso que o SEU MESTRE disse. Parabéns por mais essa sensacional PINÇADA dos seus autores prediletos.
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cyrix escreveu:Benetton escreveu:
Pena que não quis comentar o fato de Lázaro ter MORRIDO DUAS VEZES e Paulo ter dito que o Homem só morre UMA VEZ. Quem sabe se as suas pinçadas gramáticas gregas, latina, hebraica, etc,
Não consegue refutar as fontes, então as desmerece. Aliás, fica difícil dizer que sete páginas inteiras de um livro sejam mera "pinçagem". A aquisição de estudos críticos dos Manuscritos do Mar Morto" para análise textual também foi mera pinçagem. Usei livros da bibliografia de Celestino para refutar o próprio, e aí? Meras gramáticas não bastam, é preciso gramáticas históricas. Vc não sabe do que fala, nem do material que reuni.
Para começar : Não REFUTOU ABSOLUTAMENTE NADA DA CITAÇÃO INICIAL ( Passagens de Paulo, Lázaro morrer duas vezes, etc ) e agora tenta desviar o assunto. Realmente, isso agora tornou-se bem típico das suas pseudo-argumentações.
Suas anteriores ilações foram devidamente refutadas, ou no mínimo, postas em paralelo com outros autores de visões diversas. Mas certamente você acha os SEUS MESTRES mais mestres que os outros. É um direito seu. Continue com eles e faça bom proveito para respaldar seus brados de insatifação nas suas páginas ou em Fóruns, mas, é claro, nunca em confrontos diretos com os experts.
E se basear em adaptações gramaticais de Gordon Chown, Guilherme Kerr, W. Hollenberg e do Sidur - O Livro de Orações Judaicas - organizado por J. Fridlin, e além disso, ter como auxiliar, o pesquisador Israelita Avraham Avdan, realmente não devem servir diante dos seus "infalíveis" mestres. Talvez uma revisão dos seus argumentos e fontes o fariam enxergar quem é que não sabe o que fala e o faria, ao invés de pinçar, lançar uma rede que tenha maior abrangência do assunto.
cyrix escreveu:Benetton escreveu:pudesssem arrumar mais alguns subterfúgios que explicassem esse furo bíblico que só os fanáticos religiosos usam para atacar a D.E. justificando-as como "Milagres de Deus", e por serem milagres seriam uma excessão aos ditos de Paulo. Isso sem contar que os pseudo-eruditos contrários à D.E preferem nem tocar no assunto.
Tá a Biblia é contraditória. Satisfeito? Quer que eu refute tudo, ao passo que se esquiva. Tô sabendo.
Nem um pouco. Como se isso fosse UMA GRANDE NOVIDADE... E quem se esquiva aqui não sou Eu, face à demonstração inequívoca de uma grande habilidade sua de ser seletivo naquilo que lhe mais lhe interessa. Tá sabendo? Também tô !
cyrix escreveu:Benetton escreveu:Além disso, no texto grego, está escrito: "loutrou paliggenesias". Ora, "loutrou" não significa "lavar", mas significa o "local onde se lava, limpa ou purifica". Vamos encontrar o mesmo problema noutra carta, em Ef. 5, 26, em que S. Paulo, ao falar da vida dos casados e referindo-se à Igreja, usa a mesma palavra "loutrou" : "...fez isto para que ela fosse consagrada e purificada pela água... " ou "...purificando-a com a lavagem da água... ". Parece claro que, nestes dois versículos, as expressões utilizadas nas atuais Bíblias não traduzem a palavra grega "loutrou" como o lugar onde o espírito se purifica e regenera – a Terra – ao longo de sucessivas encarnações, em veículos de crescente perfeição, em perfeita sintonia com a evolução e com os fenômenos da Natureza.
Bem, o que estou lendo aqui é
loutron: “lavagem, banho” (cujo último "o" é curto e declinada para
loutrou em genitivo-ablativo) mas não
loutrôn ("o" longo, cujo gen-abl seria
loutrônos), isto é o que significaria "local de lavagem". Foi Pastorino que fez esse deslise? Não precisa ser um "alto estudioso" para saber disso. Basta um simples dicionário. Quanto a paligenesia... leia meu site...
Ah, o que você está vendo AÍ, de acordo com seus interesses, sei, sei. Qual a sua fonte ? E depois diz que não pinça nada. E loutron como lugar de lavagem é confirmado por Ef. 5, 26, em que S. Paulo, ao falar da vida dos casados e referindo-se À IGREJA ( Lugar ), usa a mesma palavra "loutrou" :
"...fez isto para que ela fosse consagrada e purificada pela água... "Javier Parra, Mito y Realidade Sobre Otras Vidas, Ed. Casset, Madrid, 1992, pp.33-34 e Max Heindel, Ensinamentos de um Iniciado.
Claro, suas fontes são mais idôneas que as minhas, você não pinça nada, é imparcial e isento, claro, claro ... O que mais?
cyrix escreveu:Simples, Benetton: isto é algo que vc poderia determinar sem nenhum conhecimento específico. Talvez só precisasse de inglês para poder ler Procópio, Gibbon já possui até edição em português. Toda vez que vc mostra (até com razão às vezes) certas imposturas céticas, eu lhe lembro que vc também tem certos pontos mal resolvidos que decidiu varrer para debaixo do tapete. Isto é, se comporta como os que critica quando lhe convém. Vc nunca analisou minhas fontes que refutam esse episódio, mesmo quando lhes pus à mão. O que vc fez foi o mesmo em relação a Pastorino e uso dos artigos: uma série de "apelos à autoridade" de autores famosos.
Sabe o que é uma "apelo à autoridade"? Pelo visto você faz confusão como qualquer inconformado que se vê diante de algo que lhe causa embaraço. Vou lhe explicar :
O Apelo à Autoridade usa a admiração de uma pessoa famosa para tentar ganhar suporte para uma afirmação não relacionada ao assunto sob análise, ou seja, é o apelo à autoridade errada, no qual se recorre a um pensamento de uma pessoa famosa para provar algo fora de sua especialidade. Por exemplo :
"Hawking concluiu que os buracos negros desprendem radiação"
e
"Penrose concluiu que é racional admitir as warrants no comércio internacional"
Hawking é um físico e então nós podemos racionalmente esperar suas opiniões sobre radiação de buracos negros como sendo bem informadas. No entanto, Penrose é um matemático, então é questionável até onde ele é bem qualificado para falar em Comércio exterior.
Portanto, se Escritores famosos e reconhecido no meio acadêmico, analisaram e afiançaram a tese da pluralidade, é de se esperar, no mínimo uma reflexão séria sobre esses estudos, sem neste caso, recorrer, como Você disse, à falácia de apelo à autoridade.
Sim, admito que suas fontes existam e sejam louváveis. Mas o interessante é que você deve acreditar que quaisquer fontes que divirjam das suas passam a ser suspeitas. Ora, citei as minhas, e não foram só com base em Celestino, como você pode ver acima.