Telefônica tem autorização prévia para comprar TVA
Enviado: 19 Jul 2007, 15:30
Ao Vivo Agencia Estado
O presidente da Net, Francisco Valim, criticou a autorização prévia concedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) à compra de parte da TVA pela Telefônica. Segundo ele, a decisão proferida ontem "foi a formalização da concentração".
Valim negou que a entrada em operação da Telefônica no mercado de TV a cabo obrigará a Net a adotar uma estratégia comercial diferenciada. Conforme disse, a licença concedida à rival em nada muda a dinâmica de mercado da Net, "pois a Telefônica já estava oferecendo estes serviços".
"Em termos competitivos, para nós não muda nada", sentenciou Valim. A única mudança que se instaurará, de acordo com ele, terá mais efeito sobre o consumidor, pois em vez de três competidores, o mercado terá apenas dois em várias regiões. "O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômico), agora, tem que apurar essa fusão", acrescentou.
Ele lembrou, em teleconferência com jornalistas, que a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) já entrou com um recurso no Cade contestando a operação da Telefônica. O mesmo o fez sua co-irmã Sky, de TV via satélite (as duas têm entre seus sócios as Organizações Globo).
Valim afirmou, também, que não tem estratégia específica para o Estado de São Paulo para se diferenciar da Telefônica, dona da marca Speedy de banda larga, e a política de preços é a mesma em todo o País. "Nosso serviço de banda larga há 18 meses está no mesmo preço em todas as cidades onde a Net opera", observou. Para conquistar a clientela, as empresas de telecomunicações têm conjugado voz, internet rápida e imagem em um mesmo produto, dando desconto à compra combinada dos produtos a partir das sinergias operacionais que são geradas.
Ontem, a Anatel deu anuência prévia para que a Telefônica compre do grupo Abril operadoras de TV por assinatura via microondas terrestres (MMDS) e as concessões de TV a cabo da TVA, nos limites de participação permitidos pela legislação. Contudo, a Anatel impôs restrições. A agência deu 30 dias de prazo para que as empresas modifiquem o acordo de acionistas, segundo o qual a Telefônica poderia exercer o controle por meio de um poder de veto. O assunto será analisado agora pelo Cade, sob o aspecto da concorrência.
Questionado sobre a defesa do conselheiro da Anatel José Leite Pereira Filho à entrada das teles no mercado de banda larga e TV, com vistas a acirrar a competição, na avaliação do técnico, Valim disse não saber se essa é a postura da Anatel, "já que a votação de ontem parece que foi de 3 a 2".
O presidente da Net, Francisco Valim, criticou a autorização prévia concedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) à compra de parte da TVA pela Telefônica. Segundo ele, a decisão proferida ontem "foi a formalização da concentração".
Valim negou que a entrada em operação da Telefônica no mercado de TV a cabo obrigará a Net a adotar uma estratégia comercial diferenciada. Conforme disse, a licença concedida à rival em nada muda a dinâmica de mercado da Net, "pois a Telefônica já estava oferecendo estes serviços".
"Em termos competitivos, para nós não muda nada", sentenciou Valim. A única mudança que se instaurará, de acordo com ele, terá mais efeito sobre o consumidor, pois em vez de três competidores, o mercado terá apenas dois em várias regiões. "O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômico), agora, tem que apurar essa fusão", acrescentou.
Ele lembrou, em teleconferência com jornalistas, que a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) já entrou com um recurso no Cade contestando a operação da Telefônica. O mesmo o fez sua co-irmã Sky, de TV via satélite (as duas têm entre seus sócios as Organizações Globo).
Valim afirmou, também, que não tem estratégia específica para o Estado de São Paulo para se diferenciar da Telefônica, dona da marca Speedy de banda larga, e a política de preços é a mesma em todo o País. "Nosso serviço de banda larga há 18 meses está no mesmo preço em todas as cidades onde a Net opera", observou. Para conquistar a clientela, as empresas de telecomunicações têm conjugado voz, internet rápida e imagem em um mesmo produto, dando desconto à compra combinada dos produtos a partir das sinergias operacionais que são geradas.
Ontem, a Anatel deu anuência prévia para que a Telefônica compre do grupo Abril operadoras de TV por assinatura via microondas terrestres (MMDS) e as concessões de TV a cabo da TVA, nos limites de participação permitidos pela legislação. Contudo, a Anatel impôs restrições. A agência deu 30 dias de prazo para que as empresas modifiquem o acordo de acionistas, segundo o qual a Telefônica poderia exercer o controle por meio de um poder de veto. O assunto será analisado agora pelo Cade, sob o aspecto da concorrência.
Questionado sobre a defesa do conselheiro da Anatel José Leite Pereira Filho à entrada das teles no mercado de banda larga e TV, com vistas a acirrar a competição, na avaliação do técnico, Valim disse não saber se essa é a postura da Anatel, "já que a votação de ontem parece que foi de 3 a 2".