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ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 11:48
por Azathoth
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Acabou de sair a notícia.

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 11:50
por Apocaliptica
Hum. Alguém vai ao enterro?

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 11:54
por spink
Menos um coronel (sem hipocrisia).

Enviado: 20 Jul 2007, 11:55
por Judas
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Re: Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 11:56
por Fedidovisk
carlos escreveu:Menos um coronel (sem hipocrisia).


Eu ia dizer o mesmo... mas depois pensei e...

Enviado: 20 Jul 2007, 11:58
por Judas
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Re: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:00
por videomaker
Do NADA viestes pro NADA voltaras! e se não foste NADA nem Ninguem.... já viu né!

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:00
por Fedidovisk
Larga tanta euforia de lado meu filho... tem a prole dele rondando por aí...

Um tal de neto... conhece... ? :emoticon12: :emoticon12: :emoticon13:

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:01
por spink
Apimentando o tópico, o que os direititas pensam desse legítimo representante?

Re: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:04
por Apocaliptica
videomaker escreveu:Do NADA viestes pro NADA voltaras! e se não foste NADA nem Ninguem.... já viu né!


Era. Não era nada bom. Agora não é mais. Nem bom e nem mau. Sumiu da face da Terra. Que não volte jamais.

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:05
por Malamen
Morreu é? Azar do caralho...

Re: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:06
por videomaker
Apocaliptica escreveu:
videomaker escreveu:Do NADA viestes pro NADA voltaras! e se não foste NADA nem Ninguem.... já viu né!


Era. Não era nada bom. Agora não é mais. Nem bom e nem mau. Sumiu da face da Terra. Que não volte jamais.


Em respeito aos que o amava! nada a declarar!

Re: Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:07
por Fedidovisk
carlos escreveu:Apimentando o tópico, o que os direititas pensam desse legítimo representante?


Ele era um legítimo direitista sim...

só que pra mim não server... o cara tem que ser honesto também... huhuhuhu santa ingenuidade a minha...

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:10
por Apocaliptica
O cara tem que ser honesto. E ponto. Não interessa se é de esquerda, de direita, de centro ou artilheiro.

Re: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:10
por Jeanioz
videomaker escreveu:Do NADA viestes pro NADA voltaras! e se não foste NADA nem Ninguem.... já viu né!


Mas isso não acontece com os espíritas!!!! Espíritas não morrem, eles vivem novamente!!!!! Crerer é poder!!!!!! Pense positivo!!!!

:emoticon19:

Re: Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:12
por Jeanioz
Apocaliptica escreveu:O cara tem que ser honesto. E ponto. Não interessa se é de esquerda, de direita, de centro ou artilheiro.


2.

O pessoal esquece que o caráter é o melhor modo de julgar uma pessoa e passam a julga-las pelo "time"... :emoticon19:

Re: Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:13
por Judas
Apocaliptica escreveu:O cara tem que ser honesto. E ponto. Não interessa se é de esquerda, de direita, de centro ou artilheiro.


Falou tudo.
Pra mim não existe direita e esquerda no país, e sim dois blocos antagônicos de ladrões cada um querendo defender o seu.

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:16
por Ateu Tímido
Como diria aquele conterrâneo: "pessoas morrem"...
Até ele podia ser considerado uma pessoa.

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:17
por spink
Fedidovisk, João Maranhão (já falecido) era do PFL e até onde sei era inimputável.

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:18
por Azathoth
Morre o senador Antonio Carlos Magalhães

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ACM havia sido hospitalizado em quatro oportunidades neste ano.
O político baiano era diabético e tinha problemas renais e cardíacos.


Uma das principais lideranças da política nacional, o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) morreu nesta sexta (20), aos 79 anos, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), em São Paulo.

A saúde do político baiano, diabético e com problemas renais e cardíacos, agravou-se em 2007. Debilitado, ACM foi hospitalizado quatro vezes neste ano. Em março, foi internado no Incor com quadro de pneumonia e disfunção renal. Depois, voltou a ser hospitalizado em 17 de abril, 29 de maio e 13 de junho.

Os problemas cardíacos do senador baiano vinham de longa data. Em 1989, ele sofreu um infarto e colocou quatro pontes, duas safenas e duas mamárias. No início da década de 90, também passou por cirurgia para retirada de três cálculos renais.

Formado em medicina, ACM era casado com Arlete Maron de Magalhães, com quem teve quatro filhos: Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior, Teresa Helena Magalhães Mata Pires, Luís Eduardo Magalhães e Ana Lúcia Maron de Magalhães.

Amado e odiado, ACM sempre esteve próximo do poder federal. Foi aliado do regime militar pós-1964 e do tucano de Fernando Henrique Cardoso e apoiou Lula na eleição de 2002.

O senador começou a carreira política em 1954, quando se elegeu deputado estadual na Bahia pela antiga UDN (União Democrática Nacional). Também foi três vezes deputado federal, três vezes governador da Bahia, prefeito de Salvador, além ter sido eleito senador em 1994 e 2002.

Após a morte do filho Luís Eduardo Magalhães em abril de 1998, Antonio Carlos Magalhães Neto se tornou o principal herdeiro político de ACM. Um dos mais jovens parlamentares do Congresso Nacional, ACM Neto, 28 anos, está em seu segundo mandato na Câmara.

Re: Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:23
por Sorrelfa
Que pena !

Morreu um ícone político que representa tudo aquilo que o Brasil deveria ter sepultado a décadas.

Olhando pelo espectro "político", esse ai demorou demais.

Ignorando a política, morreu tarde ! viveu mais de 80 anos passou muito além da expectativa de vida da população brasileira.

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:28
por O ENCOSTO
Em Brasília, o auge do poder de ACM

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Quatorze presidentes. Do governo de Juscelino Kubitschek ao de Luiz Inácio Lula da Silva, as artimanhas de Antonio Carlos Magalhães pincelaram, em cinco décadas de vida pública, a imagem de um político imune a trocas de governos. Sem reinventar-se, sobreviveu a mudanças de regimes políticos. Apoiou dez presidentes e fez oposição a quatro (Jânio Quadros, João Goulart, Itamar Franco e Lula). Com a carreira impulsionada na ditadura militar, só alcançou o protagonismo depois do reestabelecimento da democracia.
Veja também:
» "Por favor, não me deixem morrer", pedia ACM

Eleito deputado federal em 1958, manteve laços afetivos com Juscelino, amparado nas relações deste com seu pai, Magalhães Neto, ao tempo da Constituinte de 1934. Apesar da idade - ultrapassava os 30 anos -, vinculou-se à Banda de Música da UDN (União Democrática Nacional), ala conservadora do partido que se opunha a JK, onde gorjeavam lideranças como Octávio Mangabeira e Aliomar Baleeiro. Até a eclosão do golpe, seria um deputado obscuro.

Na convenção da UDN, em 1959, apoiou a candidatura de Juracy Magalhães, mas terminou atropelado pela vassoura e pelos tremeliques de Jânio Quadros. Em Salvador, Jânio cobrou seu engajamento na campanha. Rosto colado, declarou-se: "Antonio, meu bem, nosso casamento é de véu e grinalda!". Não era. ACM preferiu ficar no campo da oposição.

Depois da renúncia de Jânio, em 1961, integrou a conspiração contra João Goulart e apoiou o golpe de 1964. A partir de então, seu vínculo com o governo central subiu de patamar, consolidando sua força política na Bahia. Mantinha canais de diálogo com Juscelino e Castelo Branco. Em junho de 64, recebeu a missão espinhosa de informar JK sobre sua cassação, que representava uma quebra do acordo firmado com Castelo e o início de seu ostracismo.

Na conversa telefônica, o ex-presidente xingou Castelo. ACM defendeu o amigo. A conversa era gravada pelo recém-criado SNI (Serviço Nacional de Informação). No relato de Elio Gaspari, em "A Ditadura Envergonhada", Castelo agradeceu a defesa e deu a entender que tivera acesso à gravação. Episódio mais representativo é o de sua nomeação a prefeito de Salvador, em 1967. Por temer que Costa e Silva vetasse o nome de ACM, Castelo antecipou a portaria. Antes disso, tentara emparedar, sem sucesso, a candidatura do ministro da Guerra. Uma das estratégias era exigir a demissão coletiva dos ministros que pretendiam ser candidatos em 1966 - entre eles, Costa e Silva. O chefe da Casa Civil, Luiz Viana Filho, seria o primeiro a sair. Percebendo o risco da manobra, que poderia comprometer a candidatura de Viana ao governo da Bahia, ACM foi até o chefe do SNI, Golbery do Couto e Silva, em 6 de março de 1966.

Na conversa, Golbery se convenceu da vitória de Costa e Silva - o sacrifício de Luiz Viana seria desnecessário. E arrematou o papo com uma frase que ficaria famosa: "Salve-se a Bahia, f... o Brasil!". Salvou-se Viana. Permaneceu ministro e virou governador biônico. Foi sucedido por ACM, ungido pelo ditador Médici, em 1970.

Mas, localmente, ACM perderia a ascendência sobre o sucessor, Roberto Santos (1975-1979), filho do seu antigo protetor, Edgard Santos. Divergências internas na Arena, partido de sustentação da ditadura, contribuíram para o afastamento. Não reatariam. Mas a eleição indireta de Ernesto Geisel, em janeiro de 1974, retirou-o do ostracismo: ganhou a presidência da estatal Eletrobrás. Em 1978, voltou a ser governador do estado da Bahia.

Pela primeira vez, um presidente lhe faria reservas pessoais - o general João Figueiredo (1979-1985). Em entrevista ao jornalista Hélio Contreiras, Figueiredo chegou a declarar: "Nunca confiei em bajuladores como Antonio Carlos Magalhães, um dos mais vitoriosos carreiristas deste País". Havia motivos para o duro julgamento. Em 1985, derrotado na convenção do PDS, que escolheu Paulo Maluf candidato a presidente, ACM abandonou a base governista e ajudou a tecer uma coalizão da Frente Liberal com o PMDB em torno de Tancredo Neves. Venceu com Tancredo no Colégio Eleitoral. Contrariando as expectativas dos opositores, encontrou na democracia o auge do poder. Soube ler o vento.

Leitor de almas
Com a redemocratização do País, na década de 80, ACM passou a ler as almas dos presidentes civis. Em março de 1985, na posse interina de José Sarney (1985-1990), cumprimentou o presidente com frieza. Mas se tornou influente ministro das Comunicações e usou a concessão de canais de rádios e televisões como moeda política.

No curto governo Fernando Collor (1990-1992), integrou a base de sustentação e ficou contra o impeachment do presidente. Em virtude desse apoio, amargou na Bahia um refluxo político. Sucessor de Collor, Itamar Franco só lhe abriu as portas do Planalto para desconstruir sua imagem de criador de dossiê. Sobraçando uma de suas pastas, marcou audiência com o presidente para denunciar os focos de corrupção no governo. Itamar liberou o acesso da imprensa e ACM encurtou a conversa. Blefava. Como vingança, lançou ao ex-anfitrião o epíteto de "estadista de arrabalde".

A composição PSDB-PFL trouxe a aura de "eminência parda" de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Na eleição de 1994,o deputado Luís Eduardo Magalhães (PFL), filho de ACM, foi indicado para ser vice de FHC. Tucanos vetaram a manobra, mas não estancaram a dependência ao PFL. O PFL de ACM. Eleito presidente do Congresso Nacional, demonstrava poder por meio do controle do Legislativo. Tinha a maior bancada pessoal, em 1998: 26 dos 39 deputados federais baianos. Não foi dos aliados mais doces para FHC, alvo de pressões e ameaças veladas.

Em seu livro de memórias, "A arte da política", o ex-presidente registra que, na crise do Banco Econômico, em 1995, quando ACM tentou salvar o grupo baiano, ficou claro o "embate entre dois mundos: um, do mandonismo local e da fidelidade à região, e outro, baseado em uma concepção racional-legal, tendo em vista os interesses gerais do País". Romperam em 2001, no rastro da briga entre ACM e Jader Barbalho.

Apesar de ter apoiado Lula, no segundo turno das eleições 2002, seu trânsito no governo petista não se aprofundou. Foi apoiado pelo PT federal no escândalo dos grampos telefônicos, na Bahia, porém logo retornou à oposição. Depois de longa troca de farpas, reuniu-se com o presidente, em abril de 2007, para um café da manhã. Outros tempos: ao fim, Lula lhe estendeu a mão para que se levantasse do sofá.

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:28
por aknatom
Poucas mortes são tão boas pra esse país... desde que morreu o Anibal Kury, pior e mais corrupto representante político que Curitiba e o Paraná já tiveram, que não morre alguém que tanto atrapalha a nossa política. Só com essa morte o Brasil deve ter subido umas 25 posições no ranking de corrupção.

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:30
por O ENCOSTO
"Por favor, não me deixem morrer", pede ACM

Sexta, 20 de julho de 2007, 09h48


José Cruz/Agência Brasil

O senador Antonio Carlos Magalhães, internado há um mês no Incor de São Paulo

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Em madrugada dramática, os médicos fizeram procedimentos intervencionistas para manter a vida do senador Antonio Carlos Magalhães. ACM tem repetido, nos últimos dias, um pedido:
- Por favor, não me deixem morrer.

As condições de ACM nessa manhã são graves.

Aos 79 anos, o senador está internado há mais de um mês para tratamento de insuficiência cardíaca e disfunção renal.

Re.: ACM morreu!

Enviado: 20 Jul 2007, 12:31
por O ENCOSTO
Espero que ele tenha sofrido muito.