Tudo normal.....
Enviado: 21 Jul 2007, 01:32
Anac: funcionários fizeram 18.158 viagens grátis
Com base em um privilégio conhecido como "passe livre" (os servidores podem voar gratuitamente, em qualquer vôo, apenas se identificando), 18.158 viagens grátis foram feitas por funcionários da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 2006 até abril de 2007.
» CPI: pedido sobre "passe livre" é aprovado
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a média é de 37 viagens por dia. Ou dez viagens por ano para cada um dos 1.755 funcionários. Seria possível encher 97 Boeings 737-800 com capacidade para 187 passageiros.
No ano passado, as companhias bancaram 14.687 viagens, segundo registros da agência, o que significa 40 viagens por dia ou 1.224 por mês. De janeiro a abril deste ano, já foram 3.471 viagens -média mensal de 868.
A Anac começou a funcionar em 2006 para fiscalizar as empresas aéreas. O passe livre foi herança do Departamento de Aviação Civil (DAC), extinto quando ela foi criada. No ano passado, o presidente da agência, Milton Zuanazzi, chegou a anunciar que a Anac não iria mais usá-lo, mas confirmou ao jornal que os funcionários voam de graça. As viagens, diz, são para fiscalizar denúncias.
Redação Terra
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Sábado, 21 de julho de 2007, 00h31
Aeronáutica condecora autoridades do setor aéreo
Em meio à tragédia com o avião da TAM, a Aeronáutica condecorou na sexta-feira autoridades do setor aéreo brasileiro. O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi; a vice-presidente, Denise Abreu; e outros dois diretores foram condecorados com a medalha Mérito Santos Dumont, concedida todos os anos a pessoas que se destacam na prestação de serviços à Aeronáutica.
Zuanazzi, que não fez declarações públicas desde o acidente que matou pelo menos 187 pessoas na terça, mais uma vez não quis falar sobre o assunto. A informação é da Globonews.
Redação Terra
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Sábado, 21 de julho de 2007, 00h07 Atualizada às 00h09
vc repórter: passageiros esperam 6 horas por vôo
Cerca de 150 pessoas esperaram, na sexta-feira, mais de seis horas para embarcar no Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre. Carla Pimentel, 44 anos, foi ao aeroporto às 11h e esperou até as 18h pelo vôo. Ela viajou para Florianópolis em um vôo da Gol acompanhada da filha Elisa, do filho Diogo e da namorada dele, Francielle Rodrigues, para passar as férias. O vôo estava previsto para as 12h15.
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Sexta, 20 de julho de 2007, 21h43 Atualizada às 22h59
Congonhas registra 98 cancelamentos e 108 atrasos
O último balanço divulgado pela Infraero na noite desta sexta-feira informou que, dos 257 vôos previstos para o aeroporto de Congonhas no período entre 6h e 21h, 95 foram cancelados e 108 registraram atraso de mais de uma hora.
O movimento em Congonhas é intenso, com grandes filas na área de check in. A pista principal do aeroporto está fechada desde terça-feira por causa do acidente com o avião da TAM, o que causa atrasos e cancelamentos de vôos. Segundo a Infraero, ela deve permanecer fechada até segunda-feira.
As operações no aeroporto foram fechadas entre as 17h23 e as 17h45, por solicitação da Polícia Federal e do comando da Aeronáutica, para uma inspeção na pista auxiliar, que vem sendo usada desde o fechamento da principal.
Agência Brasil
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Familiares fazem protesto diante de sala do embarque do vôo 3054
Sexta-feira 20 de Julho, 2007 6:48 GMT
Por Sinara Sandri
PORTO ALEGRE (Reuters) - Amigos e familiares das vítimas do desastre com o Airbus da TAM fizeram um ato nesta sexta-feira, em Porto Alegre, diante do portão usado no embarque do vôo 3054, protestando contra o que consideram ser negligência e omissão das autoridades na resolução da crise do setor aéreo do país.
O Airbus A320 fazia o trajeto Porto Alegre-São Paulo com 187 pessoas a bordo quando sofreu o acidente na última terça-feira. Ao tentar aterrissar no aeroporto de Congonhas, o avião atravessou uma avenida, sem tocar no chão, e explodiu após se chocar contra prédios e um posto de gasolina.
"A idéia é demonstrar solidariedade a quem está sofrendo e descontentamento com as autoridades", explicou o publicitário Daniel Martins à Reuters.
Segundo Martins, o protesto foi organizado a partir de uma troca de emails entre seus amigos e recebeu a adesão de familiares das vítimas.
Na manifestação, o grupo de cerca de 200 pessoas carregou cartazes com os nomes dos passageiros do Airbus e permaneceu deitado no chão durante 10 minutos, em frente ao portão de embarque.
"É um gesto de protesto contra atitudes que não estão sendo tomadas corretamente. Pode ter falha mecânica, mas falta gerenciamento", disse o geógrafo Luis Alberto Moreli, colega de uma das vítimas.
A manifestação foi aplaudida e emocionou alguns passageiros que esperavam para embarcar. Para o empresário Ulisses Gallasi, que amargava um atraso de quatro horas em um vôo para Florianópolis, as manifestações são importantes e produtivas. Ele não escondeu a apreensão em voar.
"A sensação na véspera do embarque é terrível. Viajo muito. Estou sofrendo e minha família também", disse Gallasi.
"PEDINDO JUSTIÇA"
O protesto ganhou adesão de parentes de vítimas do desastre, como a família de Eliane Dornelles, uma trabalhadora autônoma de 33 anos que embarcou em Porto Alegre e era esperada pelo pai em Congonhas.
"Quem está aqui, está pedindo justiça. Estamos na esperança de que alguém tome alguma atitude", disse Gislaine Dornelles, irmã da vítima.
Segundo Gislaine, a família está vivendo momentos de grande angústia enquanto espera a identificação do corpo e a reação dos filhos de Eliane, Eduarda, 5 anos, e Vinicius, 7 anos. Até agora, apenas 32 vítimas foram identificadas pelo Instituto Médico Legal (IML).
Os parentes e políticos que compareceram ao velório do deputado federal Júlio Redecker também cobravam uma atitude do governo. Para o deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB/RS), as autoridades estão sendo coniventes com a subordinação do sistema aéreo a interesses comerciais.
"Em Congonhas, os passageiros são tratados como gado por conveniência das empresas e omissão do poder público", disse o deputado à Reuters.
Para Pinheiro, é preciso redistribuir o tráfego aéreo e reduzir a ocupação do aeroporto paulista. "O conjunto do sistema de transporte aéreo do Brasil está mal. O problema está claro e já pagamos um preço altíssimo", conclui Pinheiro.
Nesta sexta-feira, o governo definiu uma série de medidas com o objetivo de desafogar Congonhas, incluindo a restrição de seu uso como ponto de conexões e a construção de um novo aeroporto na região da Grande São Paulo.
© Reuters 2007. All Rights Reserved.
http://br.today.reuters.com
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Com base em um privilégio conhecido como "passe livre" (os servidores podem voar gratuitamente, em qualquer vôo, apenas se identificando), 18.158 viagens grátis foram feitas por funcionários da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 2006 até abril de 2007.
» CPI: pedido sobre "passe livre" é aprovado
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a média é de 37 viagens por dia. Ou dez viagens por ano para cada um dos 1.755 funcionários. Seria possível encher 97 Boeings 737-800 com capacidade para 187 passageiros.
No ano passado, as companhias bancaram 14.687 viagens, segundo registros da agência, o que significa 40 viagens por dia ou 1.224 por mês. De janeiro a abril deste ano, já foram 3.471 viagens -média mensal de 868.
A Anac começou a funcionar em 2006 para fiscalizar as empresas aéreas. O passe livre foi herança do Departamento de Aviação Civil (DAC), extinto quando ela foi criada. No ano passado, o presidente da agência, Milton Zuanazzi, chegou a anunciar que a Anac não iria mais usá-lo, mas confirmou ao jornal que os funcionários voam de graça. As viagens, diz, são para fiscalizar denúncias.
Redação Terra
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Sábado, 21 de julho de 2007, 00h31
Aeronáutica condecora autoridades do setor aéreo

Em meio à tragédia com o avião da TAM, a Aeronáutica condecorou na sexta-feira autoridades do setor aéreo brasileiro. O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi; a vice-presidente, Denise Abreu; e outros dois diretores foram condecorados com a medalha Mérito Santos Dumont, concedida todos os anos a pessoas que se destacam na prestação de serviços à Aeronáutica.
Zuanazzi, que não fez declarações públicas desde o acidente que matou pelo menos 187 pessoas na terça, mais uma vez não quis falar sobre o assunto. A informação é da Globonews.
Redação Terra
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Sábado, 21 de julho de 2007, 00h07 Atualizada às 00h09
vc repórter: passageiros esperam 6 horas por vôo

Cerca de 150 pessoas esperaram, na sexta-feira, mais de seis horas para embarcar no Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre. Carla Pimentel, 44 anos, foi ao aeroporto às 11h e esperou até as 18h pelo vôo. Ela viajou para Florianópolis em um vôo da Gol acompanhada da filha Elisa, do filho Diogo e da namorada dele, Francielle Rodrigues, para passar as férias. O vôo estava previsto para as 12h15.
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Sexta, 20 de julho de 2007, 21h43 Atualizada às 22h59
Congonhas registra 98 cancelamentos e 108 atrasos

O último balanço divulgado pela Infraero na noite desta sexta-feira informou que, dos 257 vôos previstos para o aeroporto de Congonhas no período entre 6h e 21h, 95 foram cancelados e 108 registraram atraso de mais de uma hora.
O movimento em Congonhas é intenso, com grandes filas na área de check in. A pista principal do aeroporto está fechada desde terça-feira por causa do acidente com o avião da TAM, o que causa atrasos e cancelamentos de vôos. Segundo a Infraero, ela deve permanecer fechada até segunda-feira.
As operações no aeroporto foram fechadas entre as 17h23 e as 17h45, por solicitação da Polícia Federal e do comando da Aeronáutica, para uma inspeção na pista auxiliar, que vem sendo usada desde o fechamento da principal.
Agência Brasil
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Familiares fazem protesto diante de sala do embarque do vôo 3054
Sexta-feira 20 de Julho, 2007 6:48 GMT
Por Sinara Sandri
PORTO ALEGRE (Reuters) - Amigos e familiares das vítimas do desastre com o Airbus da TAM fizeram um ato nesta sexta-feira, em Porto Alegre, diante do portão usado no embarque do vôo 3054, protestando contra o que consideram ser negligência e omissão das autoridades na resolução da crise do setor aéreo do país.
O Airbus A320 fazia o trajeto Porto Alegre-São Paulo com 187 pessoas a bordo quando sofreu o acidente na última terça-feira. Ao tentar aterrissar no aeroporto de Congonhas, o avião atravessou uma avenida, sem tocar no chão, e explodiu após se chocar contra prédios e um posto de gasolina.
"A idéia é demonstrar solidariedade a quem está sofrendo e descontentamento com as autoridades", explicou o publicitário Daniel Martins à Reuters.
Segundo Martins, o protesto foi organizado a partir de uma troca de emails entre seus amigos e recebeu a adesão de familiares das vítimas.
Na manifestação, o grupo de cerca de 200 pessoas carregou cartazes com os nomes dos passageiros do Airbus e permaneceu deitado no chão durante 10 minutos, em frente ao portão de embarque.
"É um gesto de protesto contra atitudes que não estão sendo tomadas corretamente. Pode ter falha mecânica, mas falta gerenciamento", disse o geógrafo Luis Alberto Moreli, colega de uma das vítimas.
A manifestação foi aplaudida e emocionou alguns passageiros que esperavam para embarcar. Para o empresário Ulisses Gallasi, que amargava um atraso de quatro horas em um vôo para Florianópolis, as manifestações são importantes e produtivas. Ele não escondeu a apreensão em voar.
"A sensação na véspera do embarque é terrível. Viajo muito. Estou sofrendo e minha família também", disse Gallasi.
"PEDINDO JUSTIÇA"
O protesto ganhou adesão de parentes de vítimas do desastre, como a família de Eliane Dornelles, uma trabalhadora autônoma de 33 anos que embarcou em Porto Alegre e era esperada pelo pai em Congonhas.
"Quem está aqui, está pedindo justiça. Estamos na esperança de que alguém tome alguma atitude", disse Gislaine Dornelles, irmã da vítima.
Segundo Gislaine, a família está vivendo momentos de grande angústia enquanto espera a identificação do corpo e a reação dos filhos de Eliane, Eduarda, 5 anos, e Vinicius, 7 anos. Até agora, apenas 32 vítimas foram identificadas pelo Instituto Médico Legal (IML).
Os parentes e políticos que compareceram ao velório do deputado federal Júlio Redecker também cobravam uma atitude do governo. Para o deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB/RS), as autoridades estão sendo coniventes com a subordinação do sistema aéreo a interesses comerciais.
"Em Congonhas, os passageiros são tratados como gado por conveniência das empresas e omissão do poder público", disse o deputado à Reuters.
Para Pinheiro, é preciso redistribuir o tráfego aéreo e reduzir a ocupação do aeroporto paulista. "O conjunto do sistema de transporte aéreo do Brasil está mal. O problema está claro e já pagamos um preço altíssimo", conclui Pinheiro.
Nesta sexta-feira, o governo definiu uma série de medidas com o objetivo de desafogar Congonhas, incluindo a restrição de seu uso como ponto de conexões e a construção de um novo aeroporto na região da Grande São Paulo.
© Reuters 2007. All Rights Reserved.
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