Religião é Veneno

Brasil joga fora 40% da comida que produz

Lei federal que prevê prisão se comida doada fizer mal barra redução do desperdício.

Distinção entre resto e sobra pode tornar situação menos alarmante.


Esse momento eu não esqueço nunca mais. Era um dia de Natal. A gente estava em casa, e a nossa mãe não tinha nada para colocar na mesa, não tinha o que fazer para a gente comer, porque o nosso pai estava doente. A gente passou um Natal sem ter comida", lembra o cantor Chitãozinho.

Em todo o Brasil, quase 14 milhões de brasileiros continuam sem ter o que comer. A ironia é que, hoje, Chitãozinho e seu irmão Xororó jogam comida no lixo. Calcula-se que o país jogue fora cerca de 40% da comida que produz. Como donos de cinco restaurantes e 70 lanchonetes, os irmãos sertanejos jogam todo o excedente de suas cozinhas no lixo porque, se doarem e alguém passar mal ao consumir o que sobra, eles podem pegar cinco anos de cadeia.

"A punição para quem doa alimento e faz mal a alguém não é prevista na legislação da Vigilância Sanitária. Ela é prevista no nosso código de polícia", explica o biomédico Eneo Alves Silva Júnior. A lei diz que a pena para quem "entregar matéria-prima ou mercadoria em condições impróprias para o consumo" é de dois a cinco anos de detenção. O problema é que a responsabilidade fica toda em cima do doador.

Se a pessoa que recebe os alimentos acaba passando mal porque os guardou fora da geladeira e eles se estragaram, ou se acabou não lavando as mãos antes de comer, a culpa é sempre de quem faz a doação. Por isso, muita comida que poderia ser aproveitada vai parar na lixeira.


"O grande entrave na doação de alimentos prontos, em primeiro lugar, é definir o que é sobra. Sobra tem de ser diferenciada de resto de alimento", alerta o biomédico Eneo Alves Silva Jr.


"O alimento, uma vez colocado na mesa, entra em contato com uma série de microrganismos da saliva, das pessoas que estão falando em cima desse alimento. As pessoas vão ao banheiro e, às vezes, não lavam as mãos. Tudo isso propicia a contaminação do alimento", diz a coordenadora do programa Mesa Brasil, Cláudia Roseno.

Num restaurante, porém, toda comida que não chega a sair da cozinha é sobra. Mesmo sendo altamente perecível, se for mantida nas condições certas de higiene e temperatura, e transportada adequadamente, a sobra pode servir para matar a fome de muita gente. O problema é que a única lei federal que regulamenta doação de alimentos é uma resolução da Vigilância Sanitária que não fala em sobras ou restos. Só em São Paulo existe uma lei desse tipo, mas não adianta muito, por causa daquela outra lei federal, aquela que joga toda a responsabilidade sobre o doador.

Por isso, entidades que lutam para combater o desperdício se limitam a receber doações de alimentos in natura ou industrializados, que demoram mais a estragar do que as comidas prontas. "O programa Mesa Brasil assume a responsabilidade sobre esses alimentos. O profissional de nutrição se responsabiliza pela verificação de qualidade desses alimentos", conta a nutricionista do programa Mesa Brasil, Milene Pereira.

O Mesa Brasil, do Sesc, é o pioneiro desses programas. Está em todas as capitais do Brasil e nas principais cidades do interior. O Mesa Brasil também aceita produtos que estejam próximos de perder o prazo de validade. "Em três dias, é tempo hábil para ele ser consumido. Se tiver boa vontade, dá para tirar esse produto em três dias e levar até uma entidade, levar até as crianças que precisam desse tipo de alimentação", esclarece Pereira.

A comida tem de ser preparada para ser consumida. Como mediuns não existem, não há como preparar exatamente o que será comido.



Ainda sim, há pais menos conservadores que não fazem mais horário para se comer, quando tem vontade ou quando a família pede prepara na hora.

Nunca mais pago salgadinho pra mendigo!!!

Ilovefoxes,

Pra que postar uma foto desse tamanho??? aff... atrapalha a ler!!!

Mudando um pouco o foco do tópico:
No botequim onde eu como, tem gente que faz pratos enormes e só come a metade.
E nem são ricos: são caminhoneiros, operários de transportadoras, de firmas de limpeza etc.
Pagam e jogam fora. Merecem ser pobres.

Por isto a Europa é o que é. Meus antepasssados me ensinaram o seguinte: Conte o número de pessoas que vêm para a refeição. Prepare o número de bifes de bom tamanho ( nem pequeno e nem grande demais ) e seus acompanhamentos. Nada que possa faltar. E nada que possa ser desperdiçado. É esta a mentalidade depois que se sai de uma guerra. Mas o Brasil não aprende, a guerra nunca bateu aqui. Pelo menos é o que parece.

Usuário deletado escreveu:É, isso acontece muito. Eu sou totalmente contra o desperdício, quando como sempre procuro não deixar nada no prato.

Merecem mesmo. E provavelmente o serão.

Minha avó é italiana - tem o sotaque carregadíssimo- nunca vi uma pessoa tão mão- de- vaca na minha vida.
Tenho 2 irmãos que moram em Milão; eles falam que nunca viram pessoas tão muquiranas na vida como os italianos.
Será que somente é efeito da guerra ou já acontecia antes?

Usuário deletado escreveu:É, isso acontece muito. Eu sou totalmente contra o desperdício, quando como sempre procuro não deixar nada no prato.

Isso pra mim não é nem um pouco complicado...

carlos escreveu:Minha avó é italiana - tem o sotaque carregadíssimo- nunca vi uma pessoa tão mão- de- vaca na minha vida.
Tenho 2 irmãos que moram em Milão; eles falam que nunca viram pessoas tão muquiranas na vida como os italianos.
Será que somente é efeito da guerra ou já acontecia antes?

Talvez já fosse um traço anterior. Mas que a guerra mudou muita coisa, isto mudou. Não só na Itália, obviamente.

Eu não quero passar por uma guerra pra ver como seriam as coisas depois... deixa como está...

Guerra não traz benefícios pra ninguém.........................................

Fernando Silva escreveu:Mudando um pouco o foco do tópico:
No botequim onde eu como, tem gente que faz pratos enormes e só come a metade.
E nem são ricos: são caminhoneiros, operários de transportadoras, de firmas de limpeza etc.
Pagam e jogam fora. Merecem ser pobres.

se for comida por kilo, nenhum problema. eu mesmo gosto de comer bem, e prefiro que sobre um pouco do que ficar com fome. pagando pelo que se consome. sem contar que as pessoas não fazem suas refeições como porcos comem no cocho. são pobres mas não passam fome, certo? às vezes a comida está insossa, outras vezes algo não vai bem. e a própria comida de restaurante enjoa.


o que conscientiza é o bolso.

Onde como é assim: Coma a vontade. Se ficar muita sobra será acrescido 3 reais. Funcionou. Tem muita gente que não faz de propósito. O olho é maior que o estômago mesmo. Tem outros que dizem, já que vou pagar, o dono que se dane.

Depois que passei no concurso de fiscal de vigilância sanitária, só como em casa.

manoelmac escreveu:Eu não quero passar por uma guerra pra ver como seriam as coisas depois... deixa como está...

Guerra não traz benefícios pra ninguém.........................................

Apesar de toda a dor e sofrimento, aprende-se coisas que mudam a história de um povo de forma definitiva. O ser humano parece que precisa passar por algumas provas, embora alguns nunca aprendam. O melhor é quando seus avós contam o que passaram e você ouve, aprende e aplica em assuntos pertinentes. Eles sabem de muita coisa que você talvez nunca tenha a oportunidade de sofrer na própria carne. O que não quer dizer que os ensinamentos não sirvam para a prática, já que economia e administração financeira do seu patrimônio, poupança e educação são coisas para sempre e para todos.

Quem quiser saber mais, digite no google rdc 216 e veja se o seu restaurante preferido segue as normas.

Johnny escreveu:Onde como é assim: Coma a vontade. Se ficar muita sobra será acrescido 3 reais. Funcionou. Tem muita gente que não faz de propósito. O olho é maior que o estômago mesmo. Tem outros que dizem, já que vou pagar, o dono que se dane.

O cúmulo da safadeza isto. Não é faturando mais que se educa.
Aqui o resultado disto ia ser que o cara iria falir rapidinho. Se o preço praticado pelo estabelecimento prevê com folga e margem de lucro que se coma para mais e para menos ( o dono que se dane é piada...), se eu por algum motivo não conseguir terminar de comer ou achar a comida ruim, vou querer é meu dinheiro de volta. Imagina...

A R$ 7,00 APO? Com churrasco? Tá de saca né? Tinha gente que pegava e enchia o prato de carne e deixava metade. No sudeste, neste tipo de restaurante com este tipo de comida e com carne controlada no balcão, o preço é no mínimo uns R$ 12,00. Claro que tem os solfvervices a vontade por R$ 8,00 ou um pouco mais, mas não com churrasco. Eu mesmo quando quero pego só carne (umas duas sobre coxas, uma linguiça e duas bistecas de porco) e depois de comer "calço" com um pouco de arooz com feijao.

O lucro dele é mínimo pois tem que concorrer com os que servem PF a R$ 5,00.

Apo escreveu:

Johnny escreveu:Onde como é assim: Coma a vontade. Se ficar muita sobra será acrescido 3 reais. Funcionou. Tem muita gente que não faz de propósito. O olho é maior que o estômago mesmo. Tem outros que dizem, já que vou pagar, o dono que se dane.

O cúmulo da safadeza isto. Não é faturando mais que se educa.
Aqui o resultado disto ia ser que o cara iria falir rapidinho. Se o preço praticado pelo estabelecimento prevê com folga e margem de lucro que se coma para mais e para menos ( o dono que se dane é piada...), se eu por algum motivo não conseguir terminar de comer ou achar a comida ruim, vou querer é meu dinheiro de volta. Imagina...

pobres vítimas do povo brasileiro são os donos de restaurantes

Johnny escreveu:A R$ 7,00 APO? Com churrasco? Tá de saca né? Tinha gente que pegava e enchia o prato de carne e deixava metade. No sudeste, neste tipo de restaurante com este tipo de comida e com carne controlada no balcão, o preço é no mínimo uns R$ 12,00. Claro que tem os solfvervices a vontade por R$ 8,00 ou um pouco mais, mas não com churrasco. Eu mesmo quando quero pego só carne (umas duas sobre coxas, uma linguiça e duas bistecas de porco) e depois de comer "calço" com um pouco de arooz com feijao.

O lucro dele é mínimo pois tem que concorrer com os que servem PF a R$ 5,00.

Muito barato. Mas seja lá como for, a medida é descabida. Ele que adeque o preço, assim os mal educados saem fora e ele não terá "prejuízo". É inversão de raciocínio isto. Cobrar por algo que ele vai jogar no lixo?

É como eu pegar uma sacola numa loja ( que o preço está embutido no produto) e resolver largar na lixeira da esquina por que decidi que o volume está me atrapalhando. Tenho todo direitto de fazer isto. Ou o dono da loja vai me perseguir e cobrar pela sacola que eu não quero mais carregar?
Este tipo de coisa nem sempre é falta de educação e nem pode ser tratado desta forma ( através de cobrança financeira). Não é assim que se educa.

SickBoy escreveu:

Apo escreveu:

Johnny escreveu:Onde como é assim: Coma a vontade. Se ficar muita sobra será acrescido 3 reais. Funcionou. Tem muita gente que não faz de propósito. O olho é maior que o estômago mesmo. Tem outros que dizem, já que vou pagar, o dono que se dane.

O cúmulo da safadeza isto. Não é faturando mais que se educa.
Aqui o resultado disto ia ser que o cara iria falir rapidinho. Se o preço praticado pelo estabelecimento prevê com folga e margem de lucro que se coma para mais e para menos ( o dono que se dane é piada...), se eu por algum motivo não conseguir terminar de comer ou achar a comida ruim, vou querer é meu dinheiro de volta. Imagina...

pobres vítimas do povo brasileiro são os donos de restaurantes

Sim...arranjaram um jeito de faturar em cima do "desperdício" ( já devidamente embutido no preço). Só que me faltava compactuar com isto.

Não Apô pois o diferencial é exatamente esse. O preço era R$ 6,00 e não tinha lucro. Subiu para R$ 7,00. Está de bom tamanho. Se subir mais, o pessoal não come. É uma medida que funciona bem pois ninguém que eu conheço pega muito mais do que consegue comer e se o fez na primeira vez, explica ao dono e fica tudo bem.
Abraços

Ah sim. A comida é de ótima qualidade, caseira (com o tempero que fazemos em casa)

Antigamente pagava-se o que era deixado no prato, uma espécie de "multa" ... e dalhe pratos limpos... mesmo que não fosse aplicada... e não era... a idéia intimidava, o fato é que não se via ninguem sendo multado, mas também ninguém desperdiçando.

Apo escreveu:

SickBoy escreveu:

Apo escreveu:

Johnny escreveu:Onde como é assim: Coma a vontade. Se ficar muita sobra será acrescido 3 reais. Funcionou. Tem muita gente que não faz de propósito. O olho é maior que o estômago mesmo. Tem outros que dizem, já que vou pagar, o dono que se dane.

O cúmulo da safadeza isto. Não é faturando mais que se educa.
Aqui o resultado disto ia ser que o cara iria falir rapidinho. Se o preço praticado pelo estabelecimento prevê com folga e margem de lucro que se coma para mais e para menos ( o dono que se dane é piada...), se eu por algum motivo não conseguir terminar de comer ou achar a comida ruim, vou querer é meu dinheiro de volta. Imagina...

pobres vítimas do povo brasileiro são os donos de restaurantes

Sim...arranjaram um jeito de faturar em cima do "desperdício" ( já devidamente embutido no preço). Só que me faltava compactuar com isto.

assim como o resturante "fatura" com os que comem pouco.



comida por kilo, simples. só na roça ainda não funciona assim

Johnny escreveu:Não Apô pois o diferencial é exatamente esse. O preço era R$ 6,00 e não tinha lucro. Subiu para R$ 7,00. Está de bom tamanho. Se subir mais, o pessoal não come. É uma medida que funciona bem pois ninguém que eu conheço pega muito mais do que consegue comer e se o fez na primeira vez, explica ao dono e fica tudo bem.
Abraços

Ah sim. A comida é de ótima qualidade, caseira (com o tempero que fazemos em casa)

O mercado manda. Não comem aqueles, comem outros ( e o coitadinho para `de ter prejuízo...tsc). Se ele não está satisfeito com o desperdício alheio, mude de sistema. Passe a ter coragem de concorrer no mercado de PF e pronto.

A qualidade da comida vai até melhorar.

Adorei o "tempero que fazemos em casa"! >.<

SickBoy escreveu:

Apo escreveu:

SickBoy escreveu:

Apo escreveu:

Johnny escreveu:Onde como é assim: Coma a vontade. Se ficar muita sobra será acrescido 3 reais. Funcionou. Tem muita gente que não faz de propósito. O olho é maior que o estômago mesmo. Tem outros que dizem, já que vou pagar, o dono que se dane.

O cúmulo da safadeza isto. Não é faturando mais que se educa.
Aqui o resultado disto ia ser que o cara iria falir rapidinho. Se o preço praticado pelo estabelecimento prevê com folga e margem de lucro que se coma para mais e para menos ( o dono que se dane é piada...), se eu por algum motivo não conseguir terminar de comer ou achar a comida ruim, vou querer é meu dinheiro de volta. Imagina...

pobres vítimas do povo brasileiro são os donos de restaurantes

Sim...arranjaram um jeito de faturar em cima do "desperdício" ( já devidamente embutido no preço). Só que me faltava compactuar com isto.

assim como o resturante "fatura" com os que comem pouco.



comida por kilo, simples. só na roça ainda não funciona assim

Yep!