interesso-me especialmente por Teologia e Alquimia.
http://www.geocities.com/sirage2/Será que este homem tem ceticismo saudável com o catolicismo , sua teologia e a alquimia?
Também acontece de céticos refrátarios equipararem a crença em Deus com a crença em Papai Noel (sofisma em que são considerados de mesma dimensão filosófica), para levar o crente a desconfiar que sua fé possa ser igualmente ridícula.
crença em deus? Qual deus?
Aonde estão as evidências da existência de qualquer deus? E de papai noel?
Ora, se um cientista decide investigar qualquer afirmação, então ele tem que admitir a possibilidade da mesma, do contrário porque a investigaria? Se ele realmente se propõe a investigar uma afirmação que ele mesmo, antecipadamente (antes de testar), considera falsa, então claro que só pode estar querendo demonstrar a impossibilidade da mesma, o que caracteriza nitidamente a atitude cética refratária (que nega antes de provar).
O correto é não negarmos nem afirmarmos, diante à falta de evidências (nunca "provas").
O autor da refutação ignora o que Sagan diz:
"As evidências presentes são fortemente contrárias a ela, mas, se surgirem novos dados, você está pronto a examiná-los para ver se são convincentes."Isso já desmonta toda a hipótese levantada pelo refutador, de que Sagan é um "cético refratário".
Ora, se eu soubesse, previamente, que o dragão era alegadamente constituído por algum estado anômalo de matéria, ou feito de energia "psíquica", ou "espiritual", então eu não teria decidido fazer a investigação, porque a ciência (pelo menos por enquanto) não tem meios de confirmar se um tal dragão existe, ou não.
se surgirem evidências, vamos estudá-las. Sem negação a priori. Sagan sempre foi a favor da investigação de alegações como por exemplo de ovnis..Mas as evidências até agora são fracas ou nulas.
O autor ou não sabe disto, ou se esqueceu.
. Aqui, Sagan praticamente declara estar referindo-se a Deus, pois dificilmente estaria se referindo a um sentimento de admiração pelo dragão.
Ele tenta adivinhar o que Sagan diz. Isso é um erro neurosemântico. O autor da refutação não pode adivinhar qual foi a intenção de Sagan ao escrever o texto.
Ou seja, além de a aparência de simulação ser sugerida como logro mesmo, ainda é colocada como sugestiva de que todos os que acreditam em dragões em suas garagens são pessoas de caráter duvidoso, talvez capazes do mesmo logro.
Ele não interpretou corretamente o que Sagan disse.
utro sofisma, em que a constatação de uma queimadura ter aparência comum, imediatamente a torna menos provável de ter sido causada pelo halito do dragão. Isto é vergonhosamente errado, uma evidente (e dificilmente inconsciente) tentativa de enganar a inteligência do leitor, porque não houve disponibilidade de qualquer dado científico seja contra ou a favor de qualquer das hipóteses. A lógica (mera retórica) do cético, aqui, é baseada na presunção de falsidade, em que apenas por ele acreditar que em nosso meio não existem dragões, já se considera autoridade racional e científica para rejeitar a hipótese de existirem, inadvertidamente devido à falta de provas a favor. Ou seja, para o cético popular, o que não é provado, não existe, desde que ele previamente não acredite.
Ele alega que Sagan quer enganar o leitor. Provas??
E novamente, ele desonestamente ignora o que Sagan disse:
"Essa "evidência" - por mais importante que seja para os defensores da existência do dragão - está longe de ser convincente. De novo, a única abordagem sensata é rejeitar em princípio a hipótese do dragão, manter-se receptivo a futuros dados físicos e perguntar-se qual poderia ser a razão para tantas pessoas aparentemente normais e sensatas partilharem a mesma delusão estranha."No parágrafo (e certamente em todo o texto) a frase que melhor caracteriza esta arrogância é "a única abordagem sensata é rejeitar em princípio a hipótese do dragão", como se a análise dos dados atuais (ausência de dados) inteligentemente o recomendasse.
Rejeitar enquanto não existirem evidências! Será que o autor do texto queria que se aceitasse a hipótese do dragão sem evidências? O autor do texto parece que quer se aceitem hipótese sem evidências como científicas.
Sei por experiência que a reação da maioria de céticos desmascarados de suas presunsões científicas costuma ser o silêncio, tanto para não reconhecer seu erro, como último recurso para aparentar superioridade.
Outro erro neurossemântico. Redução ao absurdo. Quer reduzir todo ceticismo aos céticos que ele conhece.
liderado principalmente por Carl Sagan - um homem cientificamente tão culto que dificilmente poderia ser filosoficamente tão inculto.
Será que ele leu todas as obras do Sagan para afirmar isto?
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