Liberdade de culto, crença e religião.
- Apo
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Liberdade de culto, crença e religião.
Até que ponto a famigerada liberdade de culto e crença religiosos devem ser respeitados quando o consenso geral de um grupo maior é de que os seres humanos estão sendo alijados de sua liberdade de pensamento individual, da chance de tomar conhecimento de outras formas de ver e viver a vida, de serem felizes e optar por seus destinos, independente do que os "pastores" impõem a ferro e fogo ao seu rebanho?
A questão é que este "grupo maior" é também heterogêneo.
Por exemplo, crianças são vítimas indefesas através da manipulação, da força e da opressão física e mental dos seus "responsáveis". Elas ainda não têm discernimento ou vontade própria para se esquivar de práticas e dogmas perniciosos ou, no mínimo, omissivos.
Se existem Direitos Humanos e as crianças dispõem de um direito inalienável de serem cuidadas e protegidas ( viver à cabresto e com proibições pecaminosas não seria cuidado e proteção...), como estes direitos são esquecidos em nome da liberdade de crença e religião? O que é mais importante e merecedor de aplicação de fato?
Uma seita religiosa que permita crianças se drogarem com substâncias nocivas ou que apoie o sexo envolvendo-as, ou a religião que acha certo apedrejar ou cincuncizar meninos e meninas, deve ser tolerada , em nome da liberdade de crença e religião?
E os maus-tratos e abusos com as crianças? Passam a ficar em segundo plano?
O mesmo se aplica ao dever dos médicos de salvar uma vida. Se os TJ não permitem a transfusão de sangue, como o médico pode exercer seu dever profissional? E o meu dever civil de prestar socorro, sob pena de omissão se assim eu não o fizer, se for urgente alguma prática não aceita pela religião do necessitado?
E o patrão que emprega e não pode contar com o funcionário porque ele é sabatista? Isto no final de um determinado período faz toda a diferença, fora a questão da diferença de tratamento dada aos demais funcionários...
A escola recebe o aluno sabatista e precisa se moldar à datas de trabalhos e provas, ou aplicar num dia diferente só para aquele aluno? E os colegas, que se adequem ao descando semanal de um membro do grupo? A escola não pode, por lei, negar-se a receber o aluno.
Até onde a tal liberdade de expressão de cunho religioso deve ser respeitada e tolerada, já que os que se aliam à crença, religião e preceitos querem e precisam de alguma forma, participar da vida escolar, do mercado de trabalho, da vida civil como um todo complexo, regido por outras leis ?
A meu ver isto é um abuso e uma tirania.
Mas por que será que de forma geral, vamos todos aceitando e respeitando estas definições e não fazemos nada? Porque a lei permite que haja múltipla interpretação de direitos e deveres e não queremos nos incomodar?
Ou estamos todos na verdade de certa forma com o rabo preso e com medo? Se for medo, medo de quê?
A religião está presente em nossos cotidianos, basta que a gente saia de casa ou ligue-se no mundo. A confrontação pode resultar em coisa não muito boa. Preferimos dizer que "respeitamos" o pensamento do colega, vizinho, amigo ou parente, porque senão a guerra é líquida e certa.
Como todos aqui sabem, pois falei abertamente, morreu minha melhor amiga. Sempre convivemos e nunca tocamos em assuntos de religião, que não fosse para brincar. Eu e ela éramos de famílias católicas apostólicas e romanas. Ela seguiu para o Espiritismo ( foi com ela que conheci um pouco da DE e compartilhei algumas sessões de passes ), e eu fui me afastando lentamente de tudo ( depois de rodar de uma missa para um Seicho-No-Ie, passando pelo pai-de-santo e banhos de descarrego, até cirurgia espiritual ).
Ela se foi e permaneceu agarrada em seu terço cor-de-rosa até o último dia.
Fui ao enterro no cemitério onde está toda a minha família enterrada. Católico, obviamente. Senti-me um peixe fora d'água.
Fui avisada pela marido e por outra amiga sobre a missa de Sétimo Dia e desta vez, não compareci.
Não vejo porque isto faça diferença no que vivemos juntas e muito menos a quem eu deva satisfações, a não ser à minha consciência.
Mas as reações pós minha ausência na missa foram de desprezo.
E eu realmente não estou nem aí para isto.
A questão é que este "grupo maior" é também heterogêneo.
Por exemplo, crianças são vítimas indefesas através da manipulação, da força e da opressão física e mental dos seus "responsáveis". Elas ainda não têm discernimento ou vontade própria para se esquivar de práticas e dogmas perniciosos ou, no mínimo, omissivos.
Se existem Direitos Humanos e as crianças dispõem de um direito inalienável de serem cuidadas e protegidas ( viver à cabresto e com proibições pecaminosas não seria cuidado e proteção...), como estes direitos são esquecidos em nome da liberdade de crença e religião? O que é mais importante e merecedor de aplicação de fato?
Uma seita religiosa que permita crianças se drogarem com substâncias nocivas ou que apoie o sexo envolvendo-as, ou a religião que acha certo apedrejar ou cincuncizar meninos e meninas, deve ser tolerada , em nome da liberdade de crença e religião?
E os maus-tratos e abusos com as crianças? Passam a ficar em segundo plano?
O mesmo se aplica ao dever dos médicos de salvar uma vida. Se os TJ não permitem a transfusão de sangue, como o médico pode exercer seu dever profissional? E o meu dever civil de prestar socorro, sob pena de omissão se assim eu não o fizer, se for urgente alguma prática não aceita pela religião do necessitado?
E o patrão que emprega e não pode contar com o funcionário porque ele é sabatista? Isto no final de um determinado período faz toda a diferença, fora a questão da diferença de tratamento dada aos demais funcionários...
A escola recebe o aluno sabatista e precisa se moldar à datas de trabalhos e provas, ou aplicar num dia diferente só para aquele aluno? E os colegas, que se adequem ao descando semanal de um membro do grupo? A escola não pode, por lei, negar-se a receber o aluno.
Até onde a tal liberdade de expressão de cunho religioso deve ser respeitada e tolerada, já que os que se aliam à crença, religião e preceitos querem e precisam de alguma forma, participar da vida escolar, do mercado de trabalho, da vida civil como um todo complexo, regido por outras leis ?
A meu ver isto é um abuso e uma tirania.
Mas por que será que de forma geral, vamos todos aceitando e respeitando estas definições e não fazemos nada? Porque a lei permite que haja múltipla interpretação de direitos e deveres e não queremos nos incomodar?
Ou estamos todos na verdade de certa forma com o rabo preso e com medo? Se for medo, medo de quê?
A religião está presente em nossos cotidianos, basta que a gente saia de casa ou ligue-se no mundo. A confrontação pode resultar em coisa não muito boa. Preferimos dizer que "respeitamos" o pensamento do colega, vizinho, amigo ou parente, porque senão a guerra é líquida e certa.
Como todos aqui sabem, pois falei abertamente, morreu minha melhor amiga. Sempre convivemos e nunca tocamos em assuntos de religião, que não fosse para brincar. Eu e ela éramos de famílias católicas apostólicas e romanas. Ela seguiu para o Espiritismo ( foi com ela que conheci um pouco da DE e compartilhei algumas sessões de passes ), e eu fui me afastando lentamente de tudo ( depois de rodar de uma missa para um Seicho-No-Ie, passando pelo pai-de-santo e banhos de descarrego, até cirurgia espiritual ).
Ela se foi e permaneceu agarrada em seu terço cor-de-rosa até o último dia.
Fui ao enterro no cemitério onde está toda a minha família enterrada. Católico, obviamente. Senti-me um peixe fora d'água.
Fui avisada pela marido e por outra amiga sobre a missa de Sétimo Dia e desta vez, não compareci.
Não vejo porque isto faça diferença no que vivemos juntas e muito menos a quem eu deva satisfações, a não ser à minha consciência.
Mas as reações pós minha ausência na missa foram de desprezo.
E eu realmente não estou nem aí para isto.

- Jeanioz
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Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
Sou a favor do direito da liberdade de culto, crença e religião desde que esse direito não desrespeite nenhum outro.
"Os nossos direitos terminam onde começam os dos outros."
"Os nossos direitos terminam onde começam os dos outros."
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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Napoleão Bonaparte
Re: Liberdade de culto, crença e religião.
Apo escreveu:Se existem Direitos Humanos e as crianças dispõem de um direito inalienável de serem cuidadas e protegidas ( viver à cabresto e com proibições pecaminosas não seria cuidado e proteção...), como estes direitos são esquecidos em nome da liberdade de crença e religião? O que é mais importante e merecedor de aplicação de fato?
O grande problema é a divergência de opiniões sobre o que é proteção e cuidado.
Aos olhos de um moralista cristão, o "relativismo" e tal da "mente aberta", é o caminho da omissão que leva as crianças indefesas a promiscuidade e homossexualidade (ou como eles diriam, "ismo")
É correto impor nossa visão do que é o certo?
E quem vai decidir o que é o certo?
O moralista ou o relativista?
Apo escreveu:Uma seita religiosa que permita crianças se drogarem com substâncias nocivas ou que apoie o sexo envolvendo-as, ou a religião que acha certo apedrejar ou cincuncizar meninos e meninas, deve ser tolerada , em nome da liberdade de crença e religião?
Mais uma vez, isso varia segundo as tradições e visões do certo e do errado.
Apo escreveu:E os maus-tratos e abusos com as crianças? Passam a ficar em segundo plano?
O texto ficou um pouco apelativo nessa questão...
Me lembrou daquela moralista cristã dos "Simpsons": "Pensem nas criancinhas!"
Apo escreveu:Mas as reações pós minha ausência na missa foram de desprezo.
Esse é o velho julgamento moral, praticado por aqueles que não deveriam julgar...
O ponto mais paradoxal dessa questão é justamente esse... muito se defende o "direito" a crença, tradição e pratica de certas coisas, entretanto, essas mesmas pessoas não praticam o fundamental.
Elas se limitam a pregar o direito a suas tradições, rituais, crenças e a defender que se viva segundo os preceitos que julgam moralmente corretos... mas praticar a religião mesmo... não mentindo, não julgando, dando a outra face, aceitando e respeitando os lideres que estão no poder com a permissão de Deus, orando, jejuando, não cobiçando em pensamento, etc, etc, etc... Bem, parece que disso todo mundo esquece.
É uma contradição, prega-se o respeito e a tolerância do que considera o correto, o moral, enquanto ao mesmo tempo, negligencia-se o que não quer praticar. Cristo já dizia... hipócritas.
Perdoei-os pai, pois não sabem o que fazem...
A solução a esse problema é muito simples.
Mantenham o direito de livre crença e culto, mas não permitam que seitas e igrejas arrecadem dinheiro.
Você pode pregar, pode ensinar, mas não pode arrecadar dinheiro... isso tem que ser um trabalho voluntário, não uma profissão ou empresa.
Pode apostar que poucas seitas iriam sobrar e, elas seriam MUITO mais interessadas na religião de fato.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
- Apo
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Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
Será que o problema está só e unicamente no dinheiro? Os populações pobres da Africa circuncizam as meninas por motivos de dominação machista. A mulher não pode ter prazer de forma alguma...

Re: Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
Apo escreveu:Será que o problema está só e unicamente no dinheiro? Os populações pobres da Africa circuncizam as meninas por motivos de dominação machista. A mulher não pode ter prazer de forma alguma...
Certamente que o problema não é apenas o dinheiro, mas ele é o mais importante.
Proibir que seitas arrecadem dinheiro, ajuda a promover o estado laico e suas leis, livres desse tipo de influência, assim como ajuda no redirecionamento correto da pratica religiosa, mantendo a religião mais distante de picaretas políticos em busca do poder proporcionado pelo dinheiro.
O unico problema é que o discurso religioso por si só, já é fonte de algum poder, ao menos a concorrência com esse tipo de gente seria menor, assim como existiria um número menor de seitas organizadas.
De resto, a educação ajuda.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
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Re: Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
NadaSei escreveu:Apo escreveu:Será que o problema está só e unicamente no dinheiro? Os populações pobres da Africa circuncizam as meninas por motivos de dominação machista. A mulher não pode ter prazer de forma alguma...
Certamente que o problema não é apenas o dinheiro, mas ele é o mais importante.
Proibir que seitas arrecadem dinheiro, ajuda a promover o estado laico e suas leis, livres desse tipo de influência, assim como ajuda no redirecionamento correto da pratica religiosa, mantendo a religião mais distante de picaretas políticos em busca do poder proporcionado pelo dinheiro.
O unico problema é que o discurso religioso por si só, já é fonte de algum poder, ao menos a concorrência com esse tipo de gente seria menor, assim como existiria um número menor de seitas organizadas.
De resto, a educação ajuda.
Ou seja...estamos ferrados.

Liberdade de religião, culto e crença é indissociável da liberdade e auto-determinação do indivíduo, pilar da civilização ocidental.
Ocorre que alguns querem transformar liberdade de religião e culto em privilégios decorrentes da religião.
Por exemplo, os adventistas do sétimo dia que exigem que datas ou horários de concursos públicos, trabalho ou eventos sejam alterados para que eles possam cumprir seu preceito doutrinário de não trabalhar do por do Sol da sexta ao de sábado.
Ora, o empregador que contrata alguém para preencher uma vaga que requer que se trabalhe aos sábados não está proibindo o religioso de praticar sua fé. É o religioso que tenta obrigar o empregador a mudar seus horários de trabalho que tenta impor os preceitos de sua fé a quem não a professa.
Diga-se o mesmo para os concursos públicos.
Se os adventistas podem exigir que se mude o horário de concursos por conta de sua religião, com que bases legais poderia se negar a praticantes do candomblé, ou qualquer outra crença, o direito de reivindicar horários que não conflitem com suas datas rituais.
Ou seja, liberdade religiosa é o direito de praticar sua própria Fé, não o poder de obrigar outros a se submeter a ela.
Ocorre que alguns querem transformar liberdade de religião e culto em privilégios decorrentes da religião.
Por exemplo, os adventistas do sétimo dia que exigem que datas ou horários de concursos públicos, trabalho ou eventos sejam alterados para que eles possam cumprir seu preceito doutrinário de não trabalhar do por do Sol da sexta ao de sábado.
Ora, o empregador que contrata alguém para preencher uma vaga que requer que se trabalhe aos sábados não está proibindo o religioso de praticar sua fé. É o religioso que tenta obrigar o empregador a mudar seus horários de trabalho que tenta impor os preceitos de sua fé a quem não a professa.
Diga-se o mesmo para os concursos públicos.
Se os adventistas podem exigir que se mude o horário de concursos por conta de sua religião, com que bases legais poderia se negar a praticantes do candomblé, ou qualquer outra crença, o direito de reivindicar horários que não conflitem com suas datas rituais.
Ou seja, liberdade religiosa é o direito de praticar sua própria Fé, não o poder de obrigar outros a se submeter a ela.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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- Ilovefoxes
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Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
"Respeitar a religião" segundo nossa civilização significa não criticar e privilegiar.
Acauan escreveu:Liberdade de religião, culto e crença é indissociável da liberdade e auto-determinação do indivíduo, pilar da civilização ocidental.
Ocorre que alguns querem transformar liberdade de religião e culto em privilégios decorrentes da religião.
Por exemplo, os adventistas do sétimo dia que exigem que datas ou horários de concursos públicos, trabalho ou eventos sejam alterados para que eles possam cumprir seu preceito doutrinário de não trabalhar do por do Sol da sexta ao de sábado.
Ora, o empregador que contrata alguém para preencher uma vaga que requer que se trabalhe aos sábados não está proibindo o religioso de praticar sua fé. É o religioso que tenta obrigar o empregador a mudar seus horários de trabalho que tenta impor os preceitos de sua fé a quem não a professa.
Diga-se o mesmo para os concursos públicos.
Se os adventistas podem exigir que se mude o horário de concursos por conta de sua religião, com que bases legais poderia se negar a praticantes do candomblé, ou qualquer outra crença, o direito de reivindicar horários que não conflitem com suas datas rituais.
Ou seja, liberdade religiosa é o direito de praticar sua própria Fé, não o poder de obrigar outros a se submeter a ela.
Concordo integralmente. Diria apenas que gostaria que não fosse apenas o pilar da civilização ocidental. E entre os meus ideais, ou até pré-requisitos, no que tange um projeto de sociedade, o princípio da autodeterminação, e por conseqüência a liberdade de pensamento, expressão e religiosa, é basilar. Sem isso, sem liberdades políticas, direitos civis... qualquer regime cai em algum tipo de tirania e opressão. E é contra isso que nossos esforços devem caminhar.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Re: Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
Ilovefoxes escreveu:"Respeitar a religião" segundo nossa civilização significa não criticar e privilegiar.
É uma infelicidade que muitas vezes essa seja a interpretação.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
- Ilovefoxes
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Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
Prefiro interpretar que censurar.
Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
Os religiosos poderiam praticar seus cultos livremente no deserto do Sahaara, eu não me incomodaria 

Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.
Acauan escreveu:Liberdade de religião, culto e crença é indissociável da liberdade e auto-determinação do indivíduo, pilar da civilização ocidental.
Ocorre que alguns querem transformar liberdade de religião e culto em privilégios decorrentes da religião.
Por exemplo, os adventistas do sétimo dia que exigem que datas ou horários de concursos públicos, trabalho ou eventos sejam alterados para que eles possam cumprir seu preceito doutrinário de não trabalhar do por do Sol da sexta ao de sábado.
Ora, o empregador que contrata alguém para preencher uma vaga que requer que se trabalhe aos sábados não está proibindo o religioso de praticar sua fé. É o religioso que tenta obrigar o empregador a mudar seus horários de trabalho que tenta impor os preceitos de sua fé a quem não a professa.
Diga-se o mesmo para os concursos públicos.
Se os adventistas podem exigir que se mude o horário de concursos por conta de sua religião, com que bases legais poderia se negar a praticantes do candomblé, ou qualquer outra crença, o direito de reivindicar horários que não conflitem com suas datas rituais.
Ou seja, liberdade religiosa é o direito de praticar sua própria Fé, não o poder de obrigar outros a se submeter a ela.
Mais uma vez, concordo. Ressalte-se que o 'jeitinho brasileiro'
está sempre atuando em favor dos mais 'expertoss'.Assim como os deputados, que à partir da imunidade parlamentar, que inicialmente escudava a sua liberdade de expressão e opinião, e hoje estenderam essa proteção,também ,à prática de crimes comuns, hoje, as Igrejas são alvo de renúncias fiscais absolutamente descabidas e imorais. O que assistimos hoje ,no Brasil, não é mais liberdade religiosa. É LIBERTINAGEM RELIGIOSA. Os ministros da fé religiosa, sem exceção, são mais
prejudiciais a sociedade que traficantes de drogas. Pelo menos,
esses últimos, não contam (aparentemente) com a contemporização do Estado.
Quando durmo mantenho minhas dúvidas no piloto automático
Acauan escreveu:Liberdade de religião, culto e crença é indissociável da liberdade e auto-determinação do indivíduo, pilar da civilização ocidental.
Ocorre que alguns querem transformar liberdade de religião e culto em privilégios decorrentes da religião.
Por exemplo, os adventistas do sétimo dia que exigem que datas ou horários de concursos públicos, trabalho ou eventos sejam alterados para que eles possam cumprir seu preceito doutrinário de não trabalhar do por do Sol da sexta ao de sábado.
Ora, o empregador que contrata alguém para preencher uma vaga que requer que se trabalhe aos sábados não está proibindo o religioso de praticar sua fé. É o religioso que tenta obrigar o empregador a mudar seus horários de trabalho que tenta impor os preceitos de sua fé a quem não a professa.
Diga-se o mesmo para os concursos públicos.
Se os adventistas podem exigir que se mude o horário de concursos por conta de sua religião, com que bases legais poderia se negar a praticantes do candomblé, ou qualquer outra crença, o direito de reivindicar horários que não conflitem com suas datas rituais.
Ou seja, liberdade religiosa é o direito de praticar sua própria Fé, não o poder de obrigar outros a se submeter a ela.
Isso até determina o caráter de uma sociedade laica, onde as crenças e atitudes baseadas na religião não são adequadas ao sistema de governo e econômico, trabalhista.
Visando a questão social, nessa se encaixa a questão liberdade religiosa proposta e bem dissecada por você e que ocorre. A questão é que os sistemas são unidos por uma ''liga" então de certo ponto, crenças pessoais podem afetar na relação econômica da empresa.
- Bellé
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São dois "pepinos":
- Utilizar de alguma poção mágica para fazer com que as pessoas pensem um pouco, reflitam bastante e não precisem de ajuda (divina) sempre que a "água chegar no pescoço"...
- "Deixai-os; são cegos que conduzem cegos; se um cego conduz um outro, ambos caem no fosso." (São Mateus, cap. XV, v. de 1 a 20).
- Utilizar de alguma poção mágica para fazer com que as pessoas pensem um pouco, reflitam bastante e não precisem de ajuda (divina) sempre que a "água chegar no pescoço"...
- "Deixai-os; são cegos que conduzem cegos; se um cego conduz um outro, ambos caem no fosso." (São Mateus, cap. XV, v. de 1 a 20).
O poder é parte da fraqueza de um homem sem deus...
Bellé
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Acauan escreveu:Por exemplo, os adventistas do sétimo dia que exigem que datas ou horários de concursos públicos, trabalho ou eventos sejam alterados para que eles possam cumprir seu preceito doutrinário de não trabalhar do por do Sol da sexta ao de sábado.
(...)
Diga-se o mesmo para os concursos públicos.
Se os adventistas podem exigir que se mude o horário de concursos por conta de sua religião, com que bases legais poderia se negar a praticantes do candomblé, ou qualquer outra crença, o direito de reivindicar horários que não conflitem com suas datas rituais.
http://www.quadrix.com.br/candidatos/crefsp/default.htm

“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
Jack Torrance escreveu:http://www.quadrix.com.br/candidatos/crefsp/default.htm
Tudo bem se a organização do concurso opta por conceder aos adventistas o horário especial, desde que não tenham sido forçados a isto por algum artifício legal, que só seria legítimo se o mesmo privilégio fosse concedido a qualquer um, de qualquer crença que fizesse reinvidicação semelhante.
O problema neste caso é quem paga por isto?
Se há um dia especial de concurso para os adventistas, isto implica que funcionários e instalações deverão ser disponibilizados exclusivamente para eles, o que representa um custo adicional.
Se este custo adicional é pago pelos adventistas, tudo bem.
Caso contrário, temos que outros, que não professam a fé adventista, pagam para que eles tenham acesso a este privilégio, o que é injusto.
Em uma sociedade livre, o exercício do direito é opcional, posso exercê-lo ou não. Caso opte por exercê-lo devo arcar com os ônus decorrentes disto.
Tenho o direito de ir e vir, o que implica que posso viajar para qualquer lugar.
Posso optar por viajar ou não, sendo que, caso opte pela viagem, devo pagar por ela ou então renunciar à mesma até que tenha condições de.
Grupos religiosos que exigem direitos especiais, mas se recusam a bancá-los, querem que outros arquem com os ônus do exercício do direito deles, como se seu direito de ir e vir nos obrigasse a pagar as suas viagens.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
Por que eu preciso trabalhar sob o som das badaladas infernais dos sinos da Igreja?
Por que eu preciso aceitar e tolerar a gritaria histérica do culto se eu moro aqui muito tempo antes deles existirem?
Por que eu preciso ouvir os sinos da mãe de santo recebendo o painho ou o preto velho várias vezes por dia?
Se abrir um bar ao lado da nossa casa e a baderna acústica for diária e atrapalhar minha paz, posso chamar a polícia.
Mas com religião ninguém se mete.
Imaginem a polícia entrando na Igreja e mandando parar de soar os sinos na hora da missa....ninguém se atreve...
Por que eu preciso aceitar e tolerar a gritaria histérica do culto se eu moro aqui muito tempo antes deles existirem?
Por que eu preciso ouvir os sinos da mãe de santo recebendo o painho ou o preto velho várias vezes por dia?
Se abrir um bar ao lado da nossa casa e a baderna acústica for diária e atrapalhar minha paz, posso chamar a polícia.
Mas com religião ninguém se mete.
Imaginem a polícia entrando na Igreja e mandando parar de soar os sinos na hora da missa....ninguém se atreve...

Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
Um exemplo expressivo do risco representado por confundir direitos e privilégios em questão religiosa são os trabalhadores muçulmanos que imigraram do norte da África para Europa.
Assim que se constituíram em colônias relativamente numerosas, os islâmicos exigiram o "direito" de interromper o trabalho para fazer suas orações rituais ao longo dia.
Sob pressão dos políticos, muitas empresas cederam, no que os muçulmanos agradeceram a concessão com novas exigências – que a comida servida não contenha carne de porco ou derivados, que não haja em seus ambientes de trabalho símbolos que ofendam sua fé, que as mulheres muçulmanas pudessem trabalhar com véu e devidamente segregadas dos homens etc.
Resumindo, um exemplo de gente para quem se der um dedo eles voltam para pedir o braço.
Melhor exemplo nos dá os Estados Unidos da América.
Em uma cidade como New York convivem colônias de religiões diversas, algumas das quais com preceitos particulares rigorosos como judeus ortodoxos, siks indianos e, claro, os próprios muçulmanos.
Lá a regra é clara, como diz o juiz de futebol da TV.
A lei do Estado laico protege a todos e não dá privilégios a ninguém.
Quem não gostar que volte para seu país e não encha o saco.
Até hoje ninguém voltou por causa disto.
Assim que se constituíram em colônias relativamente numerosas, os islâmicos exigiram o "direito" de interromper o trabalho para fazer suas orações rituais ao longo dia.
Sob pressão dos políticos, muitas empresas cederam, no que os muçulmanos agradeceram a concessão com novas exigências – que a comida servida não contenha carne de porco ou derivados, que não haja em seus ambientes de trabalho símbolos que ofendam sua fé, que as mulheres muçulmanas pudessem trabalhar com véu e devidamente segregadas dos homens etc.
Resumindo, um exemplo de gente para quem se der um dedo eles voltam para pedir o braço.
Melhor exemplo nos dá os Estados Unidos da América.
Em uma cidade como New York convivem colônias de religiões diversas, algumas das quais com preceitos particulares rigorosos como judeus ortodoxos, siks indianos e, claro, os próprios muçulmanos.
Lá a regra é clara, como diz o juiz de futebol da TV.
A lei do Estado laico protege a todos e não dá privilégios a ninguém.
Quem não gostar que volte para seu país e não encha o saco.
Até hoje ninguém voltou por causa disto.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Re: Re.: Liberdade de culto, crença e religião.
Acauan escreveu:Um exemplo expressivo do risco representado por confundir direitos e privilégios em questão religiosa são os trabalhadores muçulmanos que imigraram do norte da África para Europa.
Assim que se constituíram em colônias relativamente numerosas, os islâmicos exigiram o "direito" de interromper o trabalho para fazer suas orações rituais ao longo dia.
Sob pressão dos políticos, muitas empresas cederam, no que os muçulmanos agradeceram a concessão com novas exigências – que a comida servida não contenha carne de porco ou derivados, que não haja em seus ambientes de trabalho símbolos que ofendam sua fé, que as mulheres muçulmanas pudessem trabalhar com véu e devidamente segregadas dos homens etc.
Resumindo, um exemplo de gente para quem se der um dedo eles voltam para pedir o braço.
Melhor exemplo nos dá os Estados Unidos da América.
Em uma cidade como New York convivem colônias de religiões diversas, algumas das quais com preceitos particulares rigorosos como judeus ortodoxos, siks indianos e, claro, os próprios muçulmanos.
Lá a regra é clara, como diz o juiz de futebol da TV.
A lei do Estado laico protege a todos e não dá privilégios a ninguém.
Quem não gostar que volte para seu país e não encha o saco.
Até hoje ninguém voltou por causa disto.
Isto é prova que a democracia aliada à limites bem pontuados pode funcionar para todo bom entendedor. E bom entendedor é aquele que sabe que pode se sentir protegido sem ter privilégios.
Vê-se de tudo nas ruas de Nova Iorque. E ninguém incomoda ninguém. A pluralidade segue as leis do Estado. Realmente, que achar ruim que vá aparecer noutra freguesia.

Separação entre Igreja e Estado é fundamental para nossa liberdade.
Foi o fundamento do Protestantismo e a primeira vez que a população teve acesso a cultura...
Foi o fundamento do Protestantismo e a primeira vez que a população teve acesso a cultura...
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?t=13986
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?t=14653
http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?t=13986
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?t=14653
docdeoz escreveu:Separação entre Igreja e Estado é fundamental para nossa liberdade.
Foi o fundamento do Protestantismo e a primeira vez que a população teve acesso a cultura...
Cara, não sei se você é um completo desinformado que mesmo assim insiste em dar palpites sobre o que desconhece ou um completo cara-de-pau.
O protestantismo se firmou pelo príncipio Cuius regio, eius religio segundo o qual as populações dos reinos alemães eram obrigados a seguir a mesma religião do príncipe.
Lutero assumiu poderes de Estado, inclusive para promover uma sangrenta repressão aos anabatistas e impor o protestantismo nas regiões que controlava.
Calvino liderou uma ditadura religiosa em Genebra.
E você vem dizer que a separação entre igreja e estado foi o fundamento do protestantismo?
Faça-me um favor... Seus comentários oscilam entre o ridículo de opinar com ar professoral sobre o que não entende bulhufas e o ofensivo da hipótese de julgar que nós não entendamos e somos tontos de acreditar em qualquer abobrinha que solte aqui.
E a popularização da cultura foi incrementada pela invenção da imprensa, não do protestantismo. E isto no Ocidente. China, Japão e o Islã desenvolveram seus próprios históricos de disseminação cultural.
Ô gente que gosta de se apropriar dos méritos dos outros. Daqui a uns dia vão dizer que Lutero inventou o avião.
E só para constar, a separação entre Igreja e Estado é um princípio Iluminista e maçônico, duas fontes que os protestantes costumam não gostar nem um pouco, foi implantada como fundamento de uma sociedade democrática pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos da America, também fortemente influenciada pelos ideais maçônicos, o que sempre doeu nos calos de muitos protestantes locais que queriam que o governo declarasse oficialmente a América como um país cristão.
Portanto, sr. docdeoz ou dr. docdeoz, uma vez na vida reconheça que não sabia do que falava ou vá fazer este tipo de propaganda em uma freguesia que não saiba diferenciar lebres de gatos.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan escreveu:docdeoz escreveu:Separação entre Igreja e Estado é fundamental para nossa liberdade.
Foi o fundamento do Protestantismo e a primeira vez que a população teve acesso a cultura...
Cara, não sei se você é um completo desinformado que mesmo assim insiste em dar palpites sobre o que desconhece ou um completo cara-de-pau.
O protestantismo se firmou pelo príncipio Cuius regio, eius religio segundo o qual as populações dos reinos alemães eram obrigados a seguir a mesma religião do príncipe.
Lutero assumiu poderes de Estado, inclusive para promover uma sangrenta repressão aos anabatistas e impor o protestantismo nas regiões que controlava.
Calvino liderou uma ditadura religiosa em Genebra.
E você vem dizer que a separação entre igreja e estado foi o fundamento do protestantismo?
Faça-me um favor... Seus comentários oscilam entre o ridículo de opinar com ar professoral sobre o que não entende bulhufas e o ofensivo da hipótese de julgar que nós não entendamos e somos tontos de acreditar em qualquer abobrinha que solte aqui.
E a popularização da cultura foi incrementada pela invenção da imprensa, não do protestantismo. E isto no Ocidente. China, Japão e o Islã desenvolveram seus próprios históricos de disseminação cultural.
Ô gente que gosta de se apropriar dos méritos dos outros. Daqui a uns dia vão dizer que Lutero inventou o avião.
E só para constar, a separação entre Igreja e Estado é um princípio Iluminista e maçônico, duas fontes que os protestantes costumam não gostar nem um pouco, foi implantada como fundamento de uma sociedade democrática pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos da America, também fortemente influenciada pelos ideais maçônicos, o que sempre doeu nos calos de muitos protestantes locais que queriam que o governo declarasse oficialmente a América como um país cristão.
Portanto, sr. docdeoz ou dr. docdeoz, uma vez na vida reconheça que não sabia do que falava ou vá fazer este tipo de propaganda em uma freguesia que não saiba diferenciar lebres de gatos.
O interessante é que Acauan que é ateu sabe mais do que o próprio docdeoz que é religioso sobre a religião deste. Como alguém pode seguir uma religião e não sabe de nada?
Essa é a realidade dos cristãos e religiosos hoje.
Joe escreveu:Acauan escreveu:docdeoz escreveu:Separação entre Igreja e Estado é fundamental para nossa liberdade.
Foi o fundamento do Protestantismo e a primeira vez que a população teve acesso a cultura...
Cara, não sei se você é um completo desinformado que mesmo assim insiste em dar palpites sobre o que desconhece ou um completo cara-de-pau.
O protestantismo se firmou pelo príncipio Cuius regio, eius religio segundo o qual as populações dos reinos alemães eram obrigados a seguir a mesma religião do príncipe.
Lutero assumiu poderes de Estado, inclusive para promover uma sangrenta repressão aos anabatistas e impor o protestantismo nas regiões que controlava.
Calvino liderou uma ditadura religiosa em Genebra.
E você vem dizer que a separação entre igreja e estado foi o fundamento do protestantismo?
Faça-me um favor... Seus comentários oscilam entre o ridículo de opinar com ar professoral sobre o que não entende bulhufas e o ofensivo da hipótese de julgar que nós não entendamos e somos tontos de acreditar em qualquer abobrinha que solte aqui.
E a popularização da cultura foi incrementada pela invenção da imprensa, não do protestantismo. E isto no Ocidente. China, Japão e o Islã desenvolveram seus próprios históricos de disseminação cultural.
Ô gente que gosta de se apropriar dos méritos dos outros. Daqui a uns dia vão dizer que Lutero inventou o avião.
E só para constar, a separação entre Igreja e Estado é um princípio Iluminista e maçônico, duas fontes que os protestantes costumam não gostar nem um pouco, foi implantada como fundamento de uma sociedade democrática pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos da America, também fortemente influenciada pelos ideais maçônicos, o que sempre doeu nos calos de muitos protestantes locais que queriam que o governo declarasse oficialmente a América como um país cristão.
Portanto, sr. docdeoz ou dr. docdeoz, uma vez na vida reconheça que não sabia do que falava ou vá fazer este tipo de propaganda em uma freguesia que não saiba diferenciar lebres de gatos.
O interessante é que Acauan que é ateu sabe mais do que o próprio docdeoz que é religioso sobre a religião deste. Como alguém pode seguir uma religião e não sabe de nada?
Essa é a realidade dos cristãos e religiosos hoje.
Pois é. Que tristchi



Acauan escreveu:docdeoz escreveu:Separação entre Igreja e Estado é fundamental para nossa liberdade.
Foi o fundamento do Protestantismo e a primeira vez que a população teve acesso a cultura...
Cara, não sei se você é um completo desinformado que mesmo assim insiste em dar palpites sobre o que desconhece ou um completo cara-de-pau.
O protestantismo se firmou pelo príncipio Cuius regio, eius religio segundo o qual as populações dos reinos alemães eram obrigados a seguir a mesma religião do príncipe.
Lutero assumiu poderes de Estado, inclusive para promover uma sangrenta repressão aos anabatistas e impor o protestantismo nas regiões que controlava.
Calvino liderou uma ditadura religiosa em Genebra.
E você vem dizer que a separação entre igreja e estado foi o fundamento do protestantismo?
Faça-me um favor... Seus comentários oscilam entre o ridículo de opinar com ar professoral sobre o que não entende bulhufas e o ofensivo da hipótese de julgar que nós não entendamos e somos tontos de acreditar em qualquer abobrinha que solte aqui.
E a popularização da cultura foi incrementada pela invenção da imprensa, não do protestantismo. E isto no Ocidente. China, Japão e o Islã desenvolveram seus próprios históricos de disseminação cultural.
Ô gente que gosta de se apropriar dos méritos dos outros. Daqui a uns dia vão dizer que Lutero inventou o avião.
E só para constar, a separação entre Igreja e Estado é um princípio Iluminista e maçônico, duas fontes que os protestantes costumam não gostar nem um pouco, foi implantada como fundamento de uma sociedade democrática pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos da America, também fortemente influenciada pelos ideais maçônicos, o que sempre doeu nos calos de muitos protestantes locais que queriam que o governo declarasse oficialmente a América como um país cristão.
Portanto, sr. docdeoz ou dr. docdeoz, uma vez na vida reconheça que não sabia do que falava ou vá fazer este tipo de propaganda em uma freguesia que não saiba diferenciar lebres de gatos.
TOMA CARA-DE-PAU!!!
E á proposito você andou postando asneiras sobre radiação e mutações em outro tópico...estou de olho em você "pós- graduado"
Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.