emmmcri escreveu: Caro Huxley, a ciência deve se preocupar com o como,deixa o porque com a filosofia e a religião.Sua filosofia faz você argumemtar que relojoeiro cego deu jeito no macaco mas não no homem.Faço a seguinte proposta:
Pergunte a um teólogo,esse tem uma filosofia diferente da sua e veja a resposta dele.Este exemplo é ótimo para o teólogo.
Faça o teste.
Acho que você não entendeu bem o quis dizer.Na verdade, eu não irei a um teólogo, por que não vejo necessidade para se explicar algo tão simples.Como o vírus está bem há mais tempo nesses macacos,eles ficaram imunes ao vírus porque os alelos que beneficiam a resistência que vemos em seus genomas foram selecionados positivamente.Como os macacos menos resistentes foram morrendo, apenas genes de diferentes indivíduos resistentes foram se recombinando, até eles possuírem uma "vacina" e o vírus não representar mais um perigo.Resistência a pesticidas e antibióticos são vistos em insetos e bactérias, e tais aumentos de resistência imonológica, as vezes envolvem vários genes.É por isso que alguns médicos dizem que a letalidade da Aids pode ser erradicada naturalmente nos humanos, tanto é que já existem pessoas que o vírus já não é mais letal, e é daí que eles estão pesquisando maneiras de desenvolver vacinas baseado nestes casos excepcionais.É incrível, como um ser inteligente esteja buscando solução para algo,baseado na solução de um processo cego.Isso desafia o argumento do senso comum e o argumento do relojoeiro de Paley.
emmmcri escreveu: Huxley ,quem foi que te falou que o criacionismo tem que explicar o criador???
Olha só cara a ciência criacionista não está ne aí para quem seja o projetista.Se ele é Jave , os Ets ,Bumba,ou qualquer que seja.Pela enésima vez te explico isso.O criacionismo se propõe estudar os fatos (ciência ) e não o Projetista (religião).É claro que a descoberta , a explicação para alguns fatos pode ter uma implicação posterior, uma opção, uma escolha pessoal.
Agora leis surgem do nada????
Aqui uma contradição de sua parte.A "ciência criacionista" não explicar como o Projetista surge do nada mostra o caráter ultra-científico da parte dela, uma vez que ela deixa para a religião e para a filosofia algo que está fora do alcance da ciência ainda.Agora, alguém não explicar de onde vem as leis físicas, isso sim é considerado uma prova incontestável da fraqueza do argumento ateísta.Ora, se a "ciência criacionista" não tem obrigação como Deus surge do nada, então idem para a ciência materialista e o surgimento das leis físicas.Caso, alguém postule que Deus "simplesmente existe",então o mesmo poderia ser dito do outro lado,postulando-se que as leis "simplesmene existem".Todo este mistério ocorre porque a ciência não é onicompetente e ambas explicações podem está refém do acaso.Mas no caso do argumento teleológico ocorre um acréscimo de complexidade desnecessário.O que era apenas um mistério, agora vira dois.Como as leis físicas surgiram (uma vez que não se propõe nenhum mecanismo para seu aparecimento) e quem organizou a inteligência do organizador.Um cientista que adota o racionalismo deve rejeitar a multiplicação desnecessária de hipóteses e aplicar a Navalha de Occam.E com certeza, um Projetista todo poderoso em inteligência é muito mais complexo que qualquer criatura viva, ou qualquer corpo celeste.Não é uma questão de ver isso como uma prova da inexistência de Deus, é uma questão de que não se pode justificar a existência de algo com o ad ignorantium.E com certeza baseado nesta modalidade de argumento,que muitos no passado acreditavam que era Zeus (ou outro Deus qualquer) quem disparava os trovões, baseado nesta modalidade de argumento.Acredito, que os habitantes da época (filósofos céticos) que rejeitavam este argumento realmente tiveram bons motivos para desprezar aquela explicação, apesar da época não haver uma explicação alternativa baseada no racionalismo.
“A boa sociedade é aquela em que o número de oportunidades de qualquer pessoa aleatoriamente escolhida tenha probabilidade de ser a maior possível”
Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)
"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."
John Maynard Keynes