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E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:02
por Fabi
Estudo aponta que 20% das mulheres do Norte já abortaram
São Paulo - O aborto inseguro - e as complicações à saúde da mulher decorrentes dele - reflete o perfil que a desigualdade social e econômica tem no Brasil: há o dobro de casos nas regiões mais carentes e ocorre com três vezes mais freqüência entre mulheres negras e pobres. A constatação aparece no estudo "Magnitude do Aborto no Brasil", feito pela organização não-governamental internacional Ipas e pelo Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), com apoio da área técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde.
Usando uma metodologia internacional para estimativas de aborto, dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e registros do Sistema Único de Saúde (SUS), o estudo indica que, em 2005, foram feitos cerca de 1 milhão de abortos ilegais no País.
Pela estimativa, nas regiões Sul e Sudeste (com exceção do Rio), as taxas ficam abaixo de 20 abortos induzidos para cada cem mulheres de até 49 anos. Nos Estados do Norte e do Nordeste (tirando Rio Grande do Norte e Paraíba), os índices ficam acima de 21 abortos por cem mulheres. No Acre e no Amapá, chegam a até 40 abortos feitos ilegalmente para cada cem mulheres em idade fértil.
Quando o estudo analisa apenas a faixa de adolescentes entre 15 e 19 anos, as proporções se repetem, sendo maiores nos Estados mais pobres. O mesmo acontece quando se analisam as mortes provocadas por complicações do aborto feito em casa ou em clínicas clandestinas. Em Salvador, por exemplo, de acordo com dados do Ministério da Saúde, há mais de dez anos o aborto provocado aparece como a principal causa de mortalidade materna - no restante do País, está em terceiro lugar.
Fonte:
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/ ... 3u281.jhtm
Ou seja...não adianta proibir o aborto e ser contra o aborto porque ele acontece... legalizar o aborto reduziria o número de mortes de mulheres...

mas tem gente que vive no mundo da fantasia (divagando) falando sobre conceitos abstratos sobre embrião, fetos e etc...mas esquecem (ou não querem ver) que a mulher que quer abortar...aborta e não quer nem saber se as pessoas são contra ou a favor...
Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:06
por Alter-ego
XX% da população já roubou.
Ou seja... não dianta proibir o roubo e ser contra o roubo porque ele acontece... legalizar o assalto reduziria o número de vítimas das perseguições policiais e reações...

mas tem gente que vive no mundo da fantasia (divagando) falando sobre conceitos abstratos sobre propriedade, trabalho, honra e etc... mas esquecem (ou não querem ver) que o ladrão que quer roubar...rouba e não quer nem saber se as pessoas são contra ou a favor...

Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:10
por spink
Admiro a coragem do ministro da saúde.
Teve a audácia de futucar um vespeiro.
O aborto, na minha modesta opinião, deve ser tratado-única e somente-como uma questão de saúde pública.
Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:11
por Fabi

Nada a ver....
Roubo não tem nada a ver com aborto... mas se vocês gostam de ficar sonhando que o papa proibe alguma coisa....podem sonhar.... o aborto continua acontecendo e mulheres continuam morrendo....
Re: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:11
por Acauan
Fabi escreveu:Usando uma metodologia internacional para estimativas de aborto, dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e registros do Sistema Único de Saúde (SUS), o estudo indica que, em 2005, foram feitos cerca de 1 milhão de abortos ilegais no País.
Ou seja...não adianta proibir o aborto e ser contra o aborto porque ele acontece... legalizar o aborto reduziria o número de mortes de mulheres...

mas tem gente que vive no mundo da fantasia (divagando) falando sobre conceitos abstratos sobre embrião, fetos e etc...mas esquecem (ou não querem ver) que a mulher que quer abortar...aborta e não quer nem saber se as pessoas são contra ou a favor...
É impressionante como basta algum picareta citar que usou uma "metodologia internacional" para estimar o número de abortos e os defensores destes saem por aí proclamando o número como verdade absoluta, com uma certeza tal que faz parecer que ele próprio foi lá e contou.
O que é raro é ver alguém perguntar, que metodologia internacional é esta, quem a desenvolveu e segundo que critérios.
Eu fiz estas perguntas e publico abaixo o resultado.
Questiono os defensores do aborto tão cheios de certeza se eles já fizeram pesquisa parecida.Acauan, em 27/06/2007 às 19:16, no tópico Brasil tem um aborto para cada três nascimentos, escreveu:Mistério resolvido.
Como a reportagem citada na abertura do tópico não forneceu maiores informações sobre os números que o exmo. ministro apresentou, exceto que vieram de uma pesquisa da UERJ, foi lá este pobre Índio buscar o que havia por trás disto, como se não tivesse coisa melhor para fazer.
Encontrei no site da Abep/ UNICAMP o estudo Estimativas de aborto induzido no Brasil e Grandes Regiões (1992-2005) de autoria de Mario Francisco Giani Monteiro e Leila Adesse, sendo o primeiro professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Centro Biomédico, Departamento de Planejamento e Administração em Saúde, conforme seu currículo no Sistema Lattes.
Logo na primeira página encontrei as respostas que procurava:Na investigação do Alan Guttmacher Institute, foram estimados para 1991 um total de 1.443.350 abortamentos induzidos no Brasil, correspondendo a uma taxa anual de 3,65 abortamentos por 100 mulheres de 15 a 49 anos. Utilizando a mesma metodologia, o objetivo deste trabalho é atualizar as estimativas para uma série histórica de 1992 a 2005 nas Grandes Regiões do Brasil.
Estão aí o citado número de 1,4 milhões de abortos por ano e a metodologia pela qual foi obtido, a qual é detalhada na página 3 do mesmo trabalho:2.2 – Estimativas
2.2.1 – Número de abortos induzidos
O número de abortos induzidos foi estimado multiplicando-se por cinco o número de internações por abortamento registradas no SIH-SUS, aceitando-se a hipótese, proposta na investigação do Alan Guttmacher Institute (Alan Guttmacher Institute, 1994), que, no Brasil, 20% das mulheres que induziram um aborto tiveram que ser hospitalizadas em conseqüência de complicações. Foram também utilizados como fatores de correção um sub-registro de 12,5% e descontada uma proporção de 25% de abortos espontâneos. Assim a estimativa foi obtida aplicando-se a seguinte equação:
número de abortos induzidos = número de internações por abortamento x 5 x 1,125 x 0,75
Ou seja, o método adotado considera que cada internação por abortamento registrada no SUS, seja este abortamento espontâneo ou provocado, implica em cinco abortamentos induzidos, enquanto apenas uma em cada cinco internações no SUS por abortamento se refeririam a abortos espontâneos.
Notem que o objetivo do trabalho é atualizar os dados do levantamento original The practice of induced abortion in Latin América, feito pelo Alan Guttmacher Institute, uma ONG que se apresenta como centro de pesquisas de saúde sexual e reprodutiva e de educação e políticas públicas.
Assim, fica claro que os autores não questionaram a validade do método ou a veracidade dos dados originais, apenas partem deles para executar uma atualização de dados, condição explícita na citação de que os métodos e dados originais foram tomados apenas como hipótese aceita.
Bem, aqui o Índio Velho poderia mergulhar nos números de Alan Guttmacher e escarafunchar até onde é vero dizer que há cinco abortos clandestinos para cada internação ou se de fato apenas 20% das internações por aborto são de causa espontânea.
Como me é de hábito, preferi o caminho mais cômodo para mim e talvez mais incômodo para outros de levantar quem é Alan Guttmacher e seu instituto.
A resposta veio rápida como o google.
Alan Guttmacher Institute é uma ONG militante na defesa do aborto, ligada à Planned Parenthood, uma espécie de federação de clínicas de aborto, da qual o próprio Guttmacher foi presidente.
Conclusão: o safado do excelentíssimo senhor ministro da saúde apresentou à nação como prova de que o aborto induzido é um problema de saúde pública, um número tirado de uma estimativa requentada de dados e métodos estabelecidos por uma choldra internacional de aborteiros, sem se dar ao trabalho de informar este pequeno detalhe, preferindo apenas associar o tal número à Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Pior, seja por má fé ou incompetência, o safado omitiu que segundo o próprio estudo citado o número de 1,4 milhão é de 1991, sendo que os próprios gráficos de referência mostram queda contínua desde então até 2005.
Como disse, um safado.
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:12
por Alter-ego
carlos escreveu:O aborto, na minha modesta opinião, deve ser tratado-única e somente-como uma questão de saúde pública.
Para chegar-se a essa conclusão, teríamos a premissa de que a gravidez é uma doença?
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:14
por Alter-ego
Fabi escreveu::emoticon18: Nada a ver....
Roubo não tem nada a ver com aborto... mas se vocês gostam de ficar sonhando que o papa proibe alguma coisa....podem sonhar.... o aborto continua acontecendo e mulheres continuam morrendo....

Nada a ver...
Aborto não tem nada a ver com roubo... mas se vocês gostam de ficar sonhando que a polícia proibe alguma coisa....podem sonhar... o roubo continua acontecendo e policiais, bandidos e cidadãos de bem continuam morrendo...
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:14
por Fabi
carlos escreveu:Admiro a coragem do ministro da saúde.
Teve a audácia de futucar um vespeiro.
O aborto, na minha modesta opinião, deve ser tratado-única e somente-como uma questão de saúde pública.
Mas enquanto tiver gente moralista sonhando com vida, fetos, embriões e comparando aborto com roubo ou assassinato... as mulheres vão continuar morrendo e o aborto acontecendo...é um problema de saúde pública sim... mas esse assunto só vai ser tratado com seriedade quando for debatido por pessoas não-religiosas....
Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:15
por Fabi
Nota: não debato com o alter-ego...e nem com nenhum religioso...
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:16
por Alter-ego
Fabi escreveu:Nota: não debato com o alter-ego...e nem com nenhum religioso...
Aceito a sua desistência. É compreensível...
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:17
por Acauan
Fabi escreveu:Nota: não debato com o alter-ego...e nem com nenhum religioso...
Como não incluo nas categorias acima, por favor então responda às questões que postei acima, particularmente à pergunta de se pesquisou as fontes de referência que citou.
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:19
por Alter-ego
carlos escreveu:Admiro a coragem do ministro da saúde.
Teve a audácia de futucar um vespeiro.
Tem coragem enquanto rodeado por um aparato estatal e uma caneta, que lhe permite "assoprar" depois de ter dado a "mordida".
Quero ver é ter coragem de ir num debate na TV, em preparação a um plebiscito e defender o aborto livre e irrestrito.
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:19
por Fedidovisk
Alter-ego escreveu:carlos escreveu:O aborto, na minha modesta opinião, deve ser tratado-única e somente-como uma questão de saúde pública.
Para chegar-se a essa conclusão, teríamos a premissa de que a gravidez é uma doença?
Social.... e uma coisa que a renda ou qualquer outra merda que mude é...
Se a pessoa não está preparada para ter uma criança, ou até não quer... ninguém pode obriga-la a fazer algo contra sua vontade.
_____________________________
Mas essas pesquisas também não dizem nada... se tudo mundo faz isso... então vamos descriminalizar o crime... só porque pessoas morrem por conta do tráfico por exemplo...
_____________________________
Existem coisas que não se realacionam... e essa é uma delas... há de se ter uma discussão séria, moral, ética, e social... o que leva essas mulheres a fazerem aborto... e se dependendo das condições não procederiam assim... ou se é falta de informação... e principalmente, porque não querem... esse argumento seria suficiente, mas qualquer outra coisa além disso, deveria ser cuidosamente analisado além de números...
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:24
por Alter-ego
Fedidovisk escreveu:Existem coisas que não se realacionam... e essa é uma delas... há de se ter uma discussão séria, moral, ética, e social... o que leva essas mulheres a fazerem aborto... e se dependendo das condições não procederiam assim... ou se é falta de informação... e principalmente, porque não querem... esse argumento seria suficiente, mas qualquer outra coisa além disso, deveria ser cuidosamente analisado além de números...
Houve, há não muito tempo atrás, um debate na Band muito interessante sobre o aborto. Em cada bloco falou alguém, contra ou a favor, mas não houve debate direto.
O representante da CNBB falava sobre isso. A Igreja condena o aborto não por questões casuísticas "pode ou não pode, porque", mas por olhar além e perceber que se há uma realidade doente o aborto não é uma solução, pois não atinge as causas dela - muito longe disso - além de criar outros elementos traumáticos para essa situação de, digamos, doença social.
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:24
por Acauan
carlos escreveu:O aborto, na minha modesta opinião, deve ser tratado-única e somente-como uma questão de saúde pública.
Carlos,
Com base em que formou esta opinião, no tal número de um milhão de abortos anos no Brasil, que como provei foi fornecido por um sindicato de clínicas de aborto americanas, que basta pesquisar no google que mesmo lá, onde o aborto é legal, respondem a inúmeros processos por exercício ilícito da atividade, como fazer aborto em mulheres que não tem a idade mínima exigida por lei.
Antes de formar minha opinião eu chequei estes dados e qualquer um que seguir os links da próprias organizações verá que são verdadeiros, não de terceiros potenciais opositores.
O problema é que basta citar um número e uma pesquisa no Brasil que fiat lux, está decidido que o aborto é problema de saúde pública e pronto.
Perguntar de onde os números vieram e quem os calculou é um bom começo antes de formar opinião a partir deles.
Re: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:24
por Fabi
Acauan escreveu:Fabi escreveu:Usando uma metodologia internacional para estimativas de aborto, dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e registros do Sistema Único de Saúde (SUS), o estudo indica que, em 2005, foram feitos cerca de 1 milhão de abortos ilegais no País.
Ou seja...não adianta proibir o aborto e ser contra o aborto porque ele acontece... legalizar o aborto reduziria o número de mortes de mulheres...

mas tem gente que vive no mundo da fantasia (divagando) falando sobre conceitos abstratos sobre embrião, fetos e etc...mas esquecem (ou não querem ver) que a mulher que quer abortar...aborta e não quer nem saber se as pessoas são contra ou a favor...
É impressionante como basta algum picareta citar que usou uma "metodologia internacional" para estimar o número de abortos e os defensores destes saem por aí proclamando o número como verdade absoluta, com uma certeza tal que faz parecer que ele próprio foi lá e contou.
O que é raro é ver alguém perguntar, que metodologia internacional é esta, quem a desenvolveu e segundo que critérios.
Eu fiz estas perguntas e publico abaixo o resultado.
Questiono os defensores do aborto tão cheios de certeza se eles já fizeram pesquisa parecida.
O problema é que realmente não se pode dizer quantos abortos são feitos no Brasil, sabe porque?
Você como índio deve saber que existe até chá que faz abortar, a mulher pode forçar um aborto caindo por exemplo, ou colocando algo no útero, ou simplesmente indo em clinicas clandestinas....eles só sabem quantas mulheres fazem aborto porque essas mulheres vão parar no hospital e tem que contar para os médicos o que fizeram... e isso vai para o prontuário...mas enquanto tem uma consequencia de um aborto mal feito...deve existir vários que não vão parar em hospital.... isso é um problema que está além de definir o que é vida ou não é...o problema real é que as mulheres fazem aborto e morrem...esse é o problema...o que fazer para essas mulheres não morrerem? evitar o aborto é uma coisa meio impossivel...não acha? o corpo é da mulher....e uma gravidez é delicada demais, principalmente até o terceiro mês....só o estresse de não querer o bebe já pode fazer com que a mulher aborte espontaneamente....
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:29
por spink
Alter-ego escreveu:carlos escreveu:O aborto, na minha modesta opinião, deve ser tratado-única e somente-como uma questão de saúde pública.
Para chegar-se a essa conclusão, teríamos a premissa de que a gravidez é uma doença?
É inegável que milhares de mulheres morrem tentando um aborto ilegal.
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:30
por Alter-ego
carlos escreveu:Alter-ego escreveu:carlos escreveu:O aborto, na minha modesta opinião, deve ser tratado-única e somente-como uma questão de saúde pública.
Para chegar-se a essa conclusão, teríamos a premissa de que a gravidez é uma doença?
É inegável que milhares de mulheres morrem tentando um aborto ilegal.
Então o aborto é que é uma doença, e precisa ser combatido. Correto?
Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:30
por Fedidovisk
Agora, largando de lado qualquer senso moral e religioso... e etc...
Se a pessoa não quer ter a criança por motivos próprios... sejam de origem econômica, ou até desinsteresse por uma gravidez que para ela pode ser motivo de estorvo...
Mão é de seu direito interromper uma gravidez indesejada ? E o que se opoem à isso, além do senso moral religioso... ?
O homem acima de todas as coisas....

inclusive da ciência...

Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:31
por Acauan
Alter-ego escreveu:carlos escreveu:O aborto, na minha modesta opinião, deve ser tratado-única e somente-como uma questão de saúde pública.
Para chegar-se a essa conclusão, teríamos a premissa de que a gravidez é uma doença?
Pesquisando as origens dos dados que afirmam o aborto como problema de saúde pública, tem-se uma suposta pesquisa da Organização Mundial de Saúde que referendaria esta posição.
Zilda Arns enviou carta à OMS pedindo maiores detalhes e recebeu a seguinte resposta:Organização Mundial da Saúde escreveu:“1. A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde não auspiciaram, financiaram nem realizaram qualquer estudo ou investigação sobre abortos no Brasil.
2. Tampouco temos conhecimento de algum estudo ou investigação
que tenha sido feito com bases cientificamente sólidas e cujos resultados possam extrapolar-se confiavelmente para todo o país.
3. Em alguns documentos oficiais da OMS ou da OPAS, publicam-se informações de fontes nacionais, também oficiais. Porém, nesse caso não temos conhecimento de se haver feito levantamento com informação referente ao Brasil e de âmbito nacional.
4. Há três ou quatro anos, um professor brasileiro fez uma publicação jornalística com dados sobre abortos, assinalando que era uma informação da Organização Mundial de Saúde. Nessa oportunidade nossa Representação enviou uma nota esclarecedora, no sentido do exposto nos
pontos anteriores […].
5. Lamentavelmente, não é a primeira vez que, levianamente, toma-se o nome da Organização Mundial de Saúde e/ou da Organização Pan-Americana de Saúde para dar informações que não emanam dessas instituições.”
E isto já faz anos a dar prum pau e mesmo assim ainda tem um monte de neguinho usando a tal pesquisa da organização mundial de saúde para defender o aborto.
E quem diz que não é taxado de desinformado.
Pode?
Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:32
por Acauan
E sinceramente Alter, você poderia ter me poupado do ônus de citar Zilda Arns...
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:33
por Alter-ego
Fedidovisk escreveu:Agora, largando de lado qualquer senso moral e religioso... e etc...
Se a pessoa não quer ter a criança por motivos próprios... sejam de origem econômica, ou até desinsteresse por uma gravidez que para ela pode ser motivo de estorvo...
Mão é de seu direito interromper uma gravidez indesejada ? E o que se opoem à isso, além do senso moral religioso... ?
O homem acima de todas as coisas....

inclusive da ciência...

Qual não é a contradição de pregar "o homem acima de todas as coisas" e defender o direito de matar o homem ainda no ventre...
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:33
por Alter-ego
Acauan escreveu:E sinceramente Alter, você poderia ter me poupado do ônus de citar Zilda Arns...
¬¬
Re: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:35
por Acauan
Fabi escreveu:O problema é que realmente não se pode dizer quantos abortos são feitos no Brasil, sabe porque?
Você como índio deve saber que existe até chá que faz abortar, a mulher pode forçar um aborto caindo por exemplo, ou colocando algo no útero, ou simplesmente indo em clinicas clandestinas....eles só sabem quantas mulheres fazem aborto porque essas mulheres vão parar no hospital e tem que contar para os médicos o que fizeram... e isso vai para o prontuário...mas enquanto tem uma consequencia de um aborto mal feito...deve existir vários que não vão parar em hospital.... isso é um problema que está além de definir o que é vida ou não é...o problema real é que as mulheres fazem aborto e morrem...esse é o problema...o que fazer para essas mulheres não morrerem? evitar o aborto é uma coisa meio impossivel...não acha? o corpo é da mulher....e uma gravidez é delicada demais, principalmente até o terceiro mês....só o estresse de não querer o bebe já pode fazer com que a mulher aborte espontaneamente....
Fabi,
Toda esta argumentação é absurda e já provei isto mil vezes e parece que ninguém me lê quando escrevo sobre isto.
Só para encher o saco vou publicar tudo de novo, uma prova detalhada de como as abordagens usuais de defesa do aborto não tem pé nem cabeça, não se sustentam nos dados, na lógica ou na percepção cotidiana.
Aguarde...
Re: Re.: E no mundo real...
Enviado: 09 Ago 2007, 19:36
por Fabi
Acauan escreveu: Organização Mundial da Saúde escreveu:“1. A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde não auspiciaram, financiaram nem realizaram qualquer estudo ou investigação sobre abortos no Brasil.
2. Tampouco temos conhecimento de algum estudo ou investigação
que tenha sido feito com bases cientificamente sólidas e cujos resultados possam extrapolar-se confiavelmente para todo o país.
3. Em alguns documentos oficiais da OMS ou da OPAS, publicam-se informações de fontes nacionais, também oficiais. Porém, nesse caso não temos conhecimento de se haver feito levantamento com informação referente ao Brasil e de âmbito nacional.
4. Há três ou quatro anos, um professor brasileiro fez uma publicação jornalística com dados sobre abortos, assinalando que era uma informação da Organização Mundial de Saúde. Nessa oportunidade nossa Representação enviou uma nota esclarecedora, no sentido do exposto nos
pontos anteriores […].
5. Lamentavelmente, não é a primeira vez que, levianamente, toma-se o nome da Organização Mundial de Saúde e/ou da Organização Pan-Americana de Saúde para dar informações que não emanam dessas instituições.”
E isto já faz anos a dar prum pau e mesmo assim ainda tem um monte de neguinho usando a tal pesquisa da organização mundial de saúde para defender o aborto.
E quem diz que não é taxado de desinformado.
Pode?
Isso é grave... não se tem os números reais de abortos feitos no Brasil...que pode ser grande....