André escreveu:Não, até pq não existe certo e errado nesse caso.
Nesse aspecto considero a avaliação deles melhor. Ou dos males o menor.
E eu considero o oposto.
Inclusive já demonstram a incoerência ao legalizar o aborto e proibir as drogas.
Na maioria dos casos até o cânhamo que não dá pra fumar é proibido, sendo que faz um papel muito melhor, é ecologicamente mais correto e também pode ser usado para fazer tecidos e outros bichos mais.
Eu não vejo em que, citar que alguns países "desenvolvidos" permitem o aborto, ajuda a justifica-lo.
André escreveu:Aliás, colocar certo e errado em uma questão como essa que se pesa diferentes fatores, e direitos entram em conflito, fora as diferenças interpretativas, é puro moralismo. De ambas as partes, diga-se de passagem. Tal moralismo de se achar certo e ver os outros como errados leva a julgamentos de caráter e moralidade, todos lamentáveis, arrogância nas posições, e a transformação do debate em uma guerra. Não é por acaso que essa é considerada nos EUA uma questão central na Guerra Cultural.
Isso pode ser verdade para alguns, mas não para todos.
Achar que existe um ponto de vista que esteja errado, não significa julgar caráter.
A suposição de que um feto não é vivo, é por demais subjetiva para que se possa defender o aborto, principalmente dadas as muitas escolhas que a mulher tem para evitar a gravidez.
A suposição de que um feto é vida, pode se apoiar na mesma subjetividade.
Só que não é esse o meu caso, eu defendo a idéia de que, o maximo de subjetividade que podemos ter quanto a esse assunto, se assenta justamente no X da questão. O que dá o direito a vida, sendo que qualquer tentativa de coloca-lo na consciência, cai na subjetividade.
Aceito, entretanto, o ponto de vista oposto, onde não se dá direito a vida e ponto final. Posição a qual, abortistas podem adotar.
André escreveu:Existem apenas opções menos piores, e qual na opinião das pessoas varia. Sendo que a melhor forma de resolver é democraticamente através do voto.
Pra quem acredita na democracia...
Eu é que não iria querer o povo decidindo tudo no voto.
Teríamos pena de morte, redução da maioridade penal, e um monte de outras coisas ridículas.
O aborto provavelmente continuaria proibido.