Pitbull resiste a marretada
Enviado: 12 Ago 2007, 08:49
Pitbull resiste a marretada
psantana.colunistas@zerohora.com.br
Para não dizer que só falo em rottweilers e pitbulls, vamos agora ao ataque sofrido sexta pela manhã pela aposentada Maria da Glória Ribeiro, com 81 anos de idade, na Vila Cerne, em Canoas.
Cinco cães ferozes caíram sobre a anciã e a desmontaram a dentadas.
Ela é que cuidava das feras com seu marido. Ela alimentava as feras. Pois as bestas a atacaram impiedosamente, mordendo-a na cabeça e no rosto, arrancando-lhe praticamente uma orelha.
E a declaração dela é a de sempre por parte das vítimas ou seus familiares: "Pensei que fosse morrer, mas o socorro chegou rápido. Cuidei de cães a vida inteira e isso nunca tinha acontecido. Gosto muito de cachorros, mas não pretendo mais criá-los. Eles eram mansos (isso dizem todos que são atacados pelas feras caninas, absolutamente todos)".
* * *
Não dá para entender por que estavam furiosos os cinco cães. O marido da vítima, com problemas de saúde, não conseguiu socorrer a mulher.
Foi chamada uma guarnição da Brigada Militar mas os cinco cachorrões estavam enfurecidos.
Os leitores não acreditam, mas para acabar com a grave situação os cinco cães tiveram que ser mortos à bala. Um canicídio múltiplo em legítima defesa
O fila, o mais assassino, foi o que primeiro atacou a senhora. E os quatro boxers, em solidariedade a ele, também partiram para o ataque, mordendo todo o corpo da mulher, principalmente no rosto e na cabeça. Ela ficou internada em estado grave no Pronto Socorro de Canoas.
* * *
Na gênese de grande parte desses ataques de cães a proprietários ou habitantes das casas em que eles vivem está uma traição. De repente, o cão, que se mostrara sempre passivo ou até cordial, desembesta e parte para a destruição do seu dono ou de seus familiares.
Dá para dizer que os cães destas raças mais ferozes não são de confiança. Ou então que de repente podem deixar de sê-lo a qualquer momento. Na maioria dos ataques, os atacados e familiares mostram surpresa, jamais esperavam que as feras fossem atacar. E jazem por terra.
Porque os ataques se dividem em públicos e privados. Isto é, podem atingir quaisquer pessoas ou outros animais na rua ou então as vítimas são destroçadas no âmbito doméstico, no próprio habitat do cão, quando ele contraria toda uma tradição do convivência fraterna e parte para o destroçamento.
É por isso que insisto sobre a periculosidade desses cães, as pessoas que os criam e que dividem a sua afetividade entre eles e os membros da família descartam completamente que aquele cão obediente, às vezes prestativo, possa um dia vir a se tornar uma fera assassina.
Mas não descartem, quem cria essas raças de ataque está dormindo à sombra de um vulcão. A qualquer instante pode haver a erupção. É um aviso que dou, depois de ter-me debruçado durante os últimos anos sobre centenas de horríveis ataques caninos, aconselho a todos que fiquem sempre com um pé atrás, a qualquer momento a tragédia pode tomar conta do lar.
* * *
Olhem aqui o poder de destruição e resistência da fera canina: " Prezado Paulo, semana passada meu sogro estava no portão de casa com o Pincher de minha mulher (aquele pequeninho), de repente sem ninguém saber de onde surgiu a fera, um pitbull em desabalada carreira e abocanhou a miniatura de cachorro e o matou na hora com uma dentada no pescoço. Em seguida, atracou-se com meu sogro, que por sorte estava conversando com o pedreiro da vizinha e este deu uma marretada na cabeça do bicho, mas o cão não morreu, só tonteou. Chamaram a polícia e eles informaram que não podiam fazer nada devido às leis. Chamaram então os bombeiros e ninguém queria chegar perto da fera, pois também não tinham material para segurá-lo. E foram embora os bombeiros. Devido ao clamor da vizinhança que estava por ali, um policial sacou da pistola e deu dois tiros na fera, vai responder inquérito e terá de dar conta das balas . À tarde, chegou um pessoal da polícia pedindo para fotografar o cãozinho que já estava enterrado para anexar ao relatório do policial, tiveram que desenterrá-lo para os policiais fotografarem-no. E o dono da fera? Ninguém sabe, ninguém viu, ou o cão fugiu ou foi abandonado. E se ele pega uma criança ou se meu sogro estivesse só? Treinam os cães para atacar, não colocam focinheira e aí acontecem estas tragédias... Abraços e espero que não encontres um desses monstros pela frente. (ass.)Carlos A.Santos Rocha (carlosasr@terra.com.br)".
* * *
A lei vai ter que endurecer contra esses cães. Cabe aos prefeitos fiscalizar estas feras. Alô, prefeito Fogaça: aqui em Porto Alegre os pitbulls, os rotweilers e outras raças ferozes passeiam todos os dias, principalmente aos domingos, sem focinheiras, nos parques da cidade.
Isso é uma violência e um terror. Tem de multar, ou melhor, prender quem anda na rua com essas feras sem focinheira.
Tem de prender. Por exposição de perigo à população.
http://zh.clicrbs.com.br
psantana.colunistas@zerohora.com.br
Para não dizer que só falo em rottweilers e pitbulls, vamos agora ao ataque sofrido sexta pela manhã pela aposentada Maria da Glória Ribeiro, com 81 anos de idade, na Vila Cerne, em Canoas.
Cinco cães ferozes caíram sobre a anciã e a desmontaram a dentadas.
Ela é que cuidava das feras com seu marido. Ela alimentava as feras. Pois as bestas a atacaram impiedosamente, mordendo-a na cabeça e no rosto, arrancando-lhe praticamente uma orelha.
E a declaração dela é a de sempre por parte das vítimas ou seus familiares: "Pensei que fosse morrer, mas o socorro chegou rápido. Cuidei de cães a vida inteira e isso nunca tinha acontecido. Gosto muito de cachorros, mas não pretendo mais criá-los. Eles eram mansos (isso dizem todos que são atacados pelas feras caninas, absolutamente todos)".
* * *
Não dá para entender por que estavam furiosos os cinco cães. O marido da vítima, com problemas de saúde, não conseguiu socorrer a mulher.
Foi chamada uma guarnição da Brigada Militar mas os cinco cachorrões estavam enfurecidos.
Os leitores não acreditam, mas para acabar com a grave situação os cinco cães tiveram que ser mortos à bala. Um canicídio múltiplo em legítima defesa
O fila, o mais assassino, foi o que primeiro atacou a senhora. E os quatro boxers, em solidariedade a ele, também partiram para o ataque, mordendo todo o corpo da mulher, principalmente no rosto e na cabeça. Ela ficou internada em estado grave no Pronto Socorro de Canoas.
* * *
Na gênese de grande parte desses ataques de cães a proprietários ou habitantes das casas em que eles vivem está uma traição. De repente, o cão, que se mostrara sempre passivo ou até cordial, desembesta e parte para a destruição do seu dono ou de seus familiares.
Dá para dizer que os cães destas raças mais ferozes não são de confiança. Ou então que de repente podem deixar de sê-lo a qualquer momento. Na maioria dos ataques, os atacados e familiares mostram surpresa, jamais esperavam que as feras fossem atacar. E jazem por terra.
Porque os ataques se dividem em públicos e privados. Isto é, podem atingir quaisquer pessoas ou outros animais na rua ou então as vítimas são destroçadas no âmbito doméstico, no próprio habitat do cão, quando ele contraria toda uma tradição do convivência fraterna e parte para o destroçamento.
É por isso que insisto sobre a periculosidade desses cães, as pessoas que os criam e que dividem a sua afetividade entre eles e os membros da família descartam completamente que aquele cão obediente, às vezes prestativo, possa um dia vir a se tornar uma fera assassina.
Mas não descartem, quem cria essas raças de ataque está dormindo à sombra de um vulcão. A qualquer instante pode haver a erupção. É um aviso que dou, depois de ter-me debruçado durante os últimos anos sobre centenas de horríveis ataques caninos, aconselho a todos que fiquem sempre com um pé atrás, a qualquer momento a tragédia pode tomar conta do lar.
* * *
Olhem aqui o poder de destruição e resistência da fera canina: " Prezado Paulo, semana passada meu sogro estava no portão de casa com o Pincher de minha mulher (aquele pequeninho), de repente sem ninguém saber de onde surgiu a fera, um pitbull em desabalada carreira e abocanhou a miniatura de cachorro e o matou na hora com uma dentada no pescoço. Em seguida, atracou-se com meu sogro, que por sorte estava conversando com o pedreiro da vizinha e este deu uma marretada na cabeça do bicho, mas o cão não morreu, só tonteou. Chamaram a polícia e eles informaram que não podiam fazer nada devido às leis. Chamaram então os bombeiros e ninguém queria chegar perto da fera, pois também não tinham material para segurá-lo. E foram embora os bombeiros. Devido ao clamor da vizinhança que estava por ali, um policial sacou da pistola e deu dois tiros na fera, vai responder inquérito e terá de dar conta das balas . À tarde, chegou um pessoal da polícia pedindo para fotografar o cãozinho que já estava enterrado para anexar ao relatório do policial, tiveram que desenterrá-lo para os policiais fotografarem-no. E o dono da fera? Ninguém sabe, ninguém viu, ou o cão fugiu ou foi abandonado. E se ele pega uma criança ou se meu sogro estivesse só? Treinam os cães para atacar, não colocam focinheira e aí acontecem estas tragédias... Abraços e espero que não encontres um desses monstros pela frente. (ass.)Carlos A.Santos Rocha (carlosasr@terra.com.br)".
* * *
A lei vai ter que endurecer contra esses cães. Cabe aos prefeitos fiscalizar estas feras. Alô, prefeito Fogaça: aqui em Porto Alegre os pitbulls, os rotweilers e outras raças ferozes passeiam todos os dias, principalmente aos domingos, sem focinheiras, nos parques da cidade.
Isso é uma violência e um terror. Tem de multar, ou melhor, prender quem anda na rua com essas feras sem focinheira.
Tem de prender. Por exposição de perigo à população.
http://zh.clicrbs.com.br