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Nostalgia comunista

Enviado: 14 Ago 2007, 15:24
por Vito Álvaro
Hotel em Berlim atrai hóspedes com nostalgia comunista

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Quartos reproduzem estilo limpo e geométrico da era comunista
Um hotel em Berlim oferece ao seu hóspede uma viagem no tempo: seus quartos foram decorados no estilo da extinta Alemanha Oriental, com objetos originais da época socialista.
A decoração do Ostel, um trocadilho com a palavra alemã Ost (leste) e Hostel (albergue, em inglês), segue o sisudo estilo socialista e inclui até quadros do ex-líder alemão oriental Erich Honecker na parede.

O hotel se situa no ex-lado socialista de Berlim, e foi instalado em um prédio cinzento e triste, típico da arquitetura alemã oriental.

Os 33 quartos do Ostel são como um museu: todos os móveis são originais da época socialista, inclusive cômodas, lustres, rádios dos anos 70 e até o papel de parede. Novo, só o colchão.

O dono, Guido Sand, foi artista no circo estatal da Alemanha Oriental, e diz que o tema do hotel foi escolhido por puro pragmatismo, e não por nostalgia.

"Nós queríamos um hotel que fosse diferente dos outros aqui em Berlim", disse ele.

Sand assegura que não tem saudade da época em que o muro de Berlim ainda existia: "Fiquei aliviado quando a Alemanha Oriental foi extinta."

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Fotos de políticos da ex-Alemanha Oriental estão expostas

Não é só a decoração que está atraindo cada vez mais hóspedes: os preços do hotel são baixos para a capital alemã. Quem passa uma noite em quarto simples paga 38 euros – cerca de 98 reais.

Os hóspedes também podem fazer um tour pela cidade em um Trabant – o carro típico da Alemanha Oriental.

Sand e seu parceiro no négocio, o alemão Daniel Helbig, querem abrir dois novos Ostel em breve: um na cidade de Leipzig e mais um em Berlim.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... i_pu.shtml


Exército russo voltará a usar bandeira comunista

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Bandeiras soviéticas têm sido levadas em manifestações recentes

A Câmara Superior do Parlamento da Rússia votou a favor da volta da foice e do martelo à Bandeira da Vitória, a bandeira oficial do Exército russo.
Os símbolos soviéticos foram removidos há dez anos ainda no governo de Boris Yeltsin.

Mas, em meio à nostalgia pelo período soviético, a decisão de restaurar a foice e o martelo foi aprovada no país.

Já no desfile da próxima semana em Moscou, em homenagem à vitória na Segunda Guerra Mundial, os russos vão novamente ter a versão soviética da Bandeira da Vitória, segundo o analista de política russa da BBC, Steven Eke.

Segunda Guerra

A bandeira vermelha, junto com a foice e o martelo e uma estrela branca, foram erguidas no Parlamento da Alemanha nazista no dia 2 de maio de 1945.

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Soldado ergue bandeira soviética na Alemanha em 1945

Milhões de pessoas no mundo todo conhecem a fotografia. Mas na Rússia, o significado da bandeira é mais profundo, diz Eke.

A vitória soviética contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial permanece como um fato de significado quase religioso.

Existe uma feroz oposição na Rússia - nos níveis político e popular - ao questionamento do papel da União Soviética na derrota da Alemanha nazista.

Algo que ajuda a explicar a reação furiosa à recente mudança de lugar de um monumento de guerra da era soviética na Estônia.

Depois do voto, o chefe do comitê parlamentar de nacionalismo disse que a Bandeira da Vitória era um dos poucos símbolos que continuam a unir todos os russos.

Retirar a foice e o martelo, segundo ele, prejudicou as fundações da Rússia moderna.

Mas também existe, segundo Eke, nostalgia pela União Soviética.

O presidente Vladimir Putin descreveu o colapso do bloco comunista como "um dos maiores desastres geopolíticos do século vinte".

Nos últimos anos o hino nacional da era soviética tem sido novamente cantado - mas com a letra diferente.

Muitas estátuas e monumentos da época foram retirados dos depósitos.

Segundo Eke, autoridades e a imprensa descrevem o período soviético não apenas como uma época de repressão, campos de trabalho forçado e filas para comprar alimentos, mas como uma época de vitórias, progressos e orgulho.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... cafn.shtml


Exposição mostra brinquedos da China comunista; veja fotos

Uma exposição em Hong Kong conta a história dos brinquedos na China no século passado. A mostra itinerante é composta por peças do acervo do Most, Museum of Shanghai Toys, que apesar de ter a palavra Xangai no nome, fica localizado na Cingapura.
O Most foi fundado há dois anos, quando seu proprietário Marvin Chan abandonou a carreira de designer gráfico para se dedicar completamente ao hobby de colecionar e estudar brinquedos.

Atualmente o acervo conta com mais de 3 mil peças.

Em 18 anos de pesquisas, Chan conseguiu recolher relíquias como os bonequinhos feitos de palha e juta, típico da China imperial, e também muitas curiosidades dos tempos da revolução comunista e da Guerra Fria.

Entre os destaques da mostra está o boneco do general Chiang Kai Shek, líder das forças nacionalistas chinesas que foi derrotado por Mao Tsé Tung em 1949 e se exilou em Taiwan.

'Cult'

Os brinquedos com conteúdo político são os mais procurados pelos adultos. As peças da época da revolução cultural ganharam status "cult" e atraem muita atenção.

Bonequinhos com o uniforme do exército de libertação popular com o livrinho vermelho na mão são ícones desta época.

O livrinho continha dizeres de Mao Tsé Tung e foi leitura obrigatória nos anos da revolução cultural, de 1966 a 1976. Estes brinquedos eram utilizados para catequizar as crianças na ideologia comunista.

Há também peças curiosas, utilizadas para fazer propaganda de guerra, como no caso de uma bonequinha vestida de plantadora de arroz do Vietnã, que pisa em cima de um soldado americano.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... ramw.shtml

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Boneca comunista: Uma exposição em Hong Kong conta a história dos brinquedos na China no século passado. Uma das peças é esta boneca da segunda metade da década de 60, com o uniforme do Exército de Liberação Popular e o livro vermelho de Mao Tse-tung. Como era muito cara, apenas escolas tinham a boneca.

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Tibete: A mostra itinerante é composta por peças do acervo do Most - Museum of Shanghai Toys. Acima o raro jogo de tabuleiro produzido em meados da década de 50. Celebra a conquista chinesa do Tibete e a construção da primeira rodovia para Lhasa.

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O outro lado: O Most foi fundado há dois anos pelo designer gráfico Marvin Chan, em Cingapura. Acima, o cenário de lata que mostra a ocupação do Japão Imperial na China. O brinquedo era vendido a filhos dos oficiais japoneses operantes na China, na primeira metade do século 20.

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Inimigos de classe: Os bonecos de borracha representam a vitória comunista sobre a opressão do capitalismo. A figura pisa em um rosto que representa os "inimigos de classe" e era utilizadada para catequizar os alunos sobre a luta entre a esquerda e a direita.

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Vietnã: Esta pequena boneca foi fabricada na China, na segunda metade dos anos 60 e mostra uma plantadora de arroz vietnamita derrotando um soldado americano. O brinquedo fazia propaganda de guerra entre as crianças, durante o conflito.

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Chiang Kai-shek: Um boneco do general Chiang Kai-shek, líder do partido nacionalista Kuomintang. Ele enfrentou as forças japonesas ao lado dos comunistas. Passada a ocupação, os nacionalistas foram derrotados por Mao Tse-tung e seguiram para Taiwan.

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Moto de lata: O acervo do Most, que está em exposição, foi reunido ao longo de 18 anos de pesquisas pelo designer gráfico Marvin Chan e conta com mais de 3 mil peças. Acima um brinquedo feito de lata na década de 50, movido a corda.


Organizado por Clube Cético

Re.: Nostalgia comunista

Enviado: 14 Ago 2007, 15:30
por emmmcri
Malditos comunas! Eles estão por aí com suas tramóias, eles não me enganam ! :emoticon229: