Religião é Veneno

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Porque ninguém fala em Geraldo Vandré?

Nem a TV Cultura...

Com a palavra, os bem informados.

zencem escreveu:.
Porque ninguém fala em Geraldo Vandré?

Nem a TV Cultura...

Com a palavra, os bem informados.

Geraldo Vandré é um personagem cuja biografia mais conhecida é uma lenda urbana.

As historinhas de que ele foi um herói da resistência contra a ditadura militar, foi torturado e ficou meio louco em consequência nunca foram confirmadas nem pelo próprio, antes muito pelo contrário, como quando, após a Abertura, surpreendeu todo mundo participando de um evento qualquer promovido por um quartel.

Artisticamente o cara também não era grande coisa.
Aquele "Prá não dizer que não falei das flores" é bonitinho, mas batatinha quando nasce também é.
Disparada é um clássico, mas é difícil imaginar se faria algum sucesso sem o carisma de Jair Rodrigues na época.

Podia ter dado uma olhada no google para ver se o cara ainda está vivo, mas não ligo a mínima.

Ateu Tímido escreveu:Ele chegou a sair do Brasil por alguns anos. Depois voltou, criticou a gravação de "Prá não dizer que não falei das flores" por Simone, falou algumas coisas sem grande importância na época da abertura e morreu, ainda nos anos 80, se não me engano.

Obs.: Também gosto muito mais de "Disparada", que ainda ouço de vez em quando.

Não tenho certeza, mas acho que não morreu não...

Ateu Tímido escreveu:Nos meios "alternativos" como o e-mule ou o bit-torrent se acha o disco todo em MP3. "De grátis", como diria a professora Monique Evans...

Não se compara com ter um bolachão raro em mãos.
Mesmo que você deteste os conteúdos, te dá aquela sensação do "eu tenho e você não", coisa que é impossível com arquivos baixáveis pela rede.

Realmente, estava vivo até 2005, pelo menos:

http://www.digestivocultural.com/coluni ... odigo=1721

Direto da Wikipédia:

Geraldo Vandré
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Geraldo Vandré é o nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) é um cantor e compositor brasileiro.

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretada por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque. Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não dizer que não falei de flores ou Caminhando.

A composição era um hino de resistência contra o governo militar.

Refrão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. O sucesso acabou em segundo lugar no festival, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim.

AI-5

Ainda em 1968, com o AI-5, Vandré foi obrigado a exilar-se. Depois de passar dias escondido na fazenda da viúva de Guimarães Rosa, morto no ano anterior, o compositor partiu para o Chile e, de lá, para a França.

Voltou ao Brasil em 1973. Até hoje, vive em São Paulo e compõe. Muitos, porém, acreditam que Vandré tenha enlouquecido por causa de supostas torturas que ele teria sofrido. Dizem que uma das agressões físicas que sofreu foi ter os testículos extirpados, após a realização de um espetáculo, por policiais da repressão. O músico, no entanto, nega que tenha sido torturado e diz que só não se apresenta mais porque sua imagem de Che Guevara Cantor abafa a obra.

Uma canção relativamente recente muito contribuiu para se difundir a idéia de loucura de Vandré. Trata-se de Fabiana, composição em homenagem à Força Aérea Brasileira, apresentada na década de 90 na Biblioteca Municipal de São Paulo.



Abraços,

Acauan escreveu:

Ateu Tímido escreveu:Nos meios "alternativos" como o e-mule ou o bit-torrent se acha o disco todo em MP3. "De grátis", como diria a professora Monique Evans...

Não se compara com ter um bolachão raro em mãos.
Mesmo que você deteste os conteúdos, te dá aquela sensação do "eu tenho e você não", coisa que é impossível com arquivos baixáveis pela rede.

O que inclui um Chico Buarque Volume 2, de mil novecentos e sessenta e poucos, um Elis Regina tão velho que não sei de quando ( tem Saudade e Carinho e Há uma História Triste, como abertura de lados) e um Jane Duboc do tempo em que ela era magra e gostosa (constatei ao vivo, na época).

Usuário deletado escreveu:Prefiro Zé Ramalho...

Argh!

Ateu Tímido escreveu:Eu fui a um show da Jane Duboc com o Osvaldo Montenegro no século passado. Ela era bonita sim...

E uma simpatia de mulher.

Usuário deletado escreveu:

Acauan escreveu:

Usuário deletado escreveu:Prefiro Zé Ramalho...

Argh!

Por que não gosta do Zézinho, gavião?

Poxa... Zé Ramalho (desde que não cante Raul Seixas) é mto bom!

Usuário deletado escreveu:

Acauan escreveu:

Usuário deletado escreveu:Prefiro Zé Ramalho...

Argh!

Por que não gosta do Zézinho, gavião?

apesar de ser do "brasil do sul" também gosto muito de zé ramalho.

Usuário deletado escreveu:Por que não gosta do Zézinho, gavião?

Ele é divertido, mas não é bom.

É difícil ouvir um Frevo Mulher e não ficar satisfeito, mas aquilo não tem nada de original ou bem elaborado, tanto musical quanto poeticamente, apenas satisfaz.

Depois de ouvir acaba.

Tati Quebra Barraco - Boladona
tati quebra baraco

Na madruga boladona,
Sentada na esquina.
Esperando tu passar
Altas horas da matina
Com o esquema todo armado,
Esperando tu chegar
Pra balançar o seu coreto
Pra você de mim lembrar

Sou cachorra, sou gatinha, não adianta se esquivar
Vou soltar a minha fera, eu boto o bicho pra pegar

Sou cachorra, sou gatinha, não adianta se esquivar
Vou soltar a minha fera, eu boto o bicho pra pegar

Boladona

ISSO QUE É POESIA!

Ô amigo do Guesta!
Nós estamos falando de MÚSICA!

Ateu Tímido escreveu:Ô amigo do Guesta!
Nós estamos falando de MÚSICA!

carlos escreveu:

Usuário deletado escreveu:Por que não gosta do Zézinho, gavião?

apesar de ser do "brasil do sul" também gosto muito de zé ramalho.

E quem quiser checar as possibilidades da combinação da música regional com experimentações artísticas mais ousadas dê uma olhada na obra de Elomar Figueira Melo, aquilo que Zé Ramalho queria ser quando crescesse.

Acauan escreveu:

carlos escreveu:

Usuário deletado escreveu:Por que não gosta do Zézinho, gavião?

apesar de ser do "brasil do sul" também gosto muito de zé ramalho.

E quem quiser checar as possibilidades da combinação da música regional com experimentações artísticas mais ousadas dê uma olhada na obra de Elomar Figueira Melo, aquilo que Zé Ramalho queria ser quando crescesse.

Temos aqui em Minas o Tavinho Moura que também trabalha e valoriza esse nicho de música autenticamente popular. Renato Teixeira e Almir Satter também são do ramo.