Caro Colega escreveu:Um oficial da Força Aérea Brasileira liga pra você as 6:00 da manhã e diz:
Sinto muito, amigo, mas toda sua família, esposa, filhos, pai, mãe.. morreram em acidente no vôo 3499 da AerolinhasBrasiliensis. Um de nossos caças abateu o Boing como sendo inimigo. Não se preocupe, o seguro vai te pagar por cada membro, num total de 1 milhão 950 mil reais. Um abraço! Tchau!
O que voce faz?
1) Voce chora sem parar e se desespera?
2) Voce corre pra janela de seu apartamento e se joga do 123º andar?
3) Voce bate com a cabeça na parede até estourar tudo?
4) Voce diz: ah, que se dane! Me passa a grana logo!
5) Voce chora mas se acalma, deixa a poeira abaixar, e depois de alguns dias voce segue sua vida normal, pois sabe que a vida é assim mesmo e que não tem mais volta e tudo se acaba numa tumba fria e úmida, e depois de alguns meses voce conhece novas pessoas, investe em negócios com a grana que voce ganhou, constrói um mega negócio no ramo de telecomunicações, fica muito rico em apenas 3 anos, conhece um linda mulher, casa com ela e tem uma nova esposa, tem novos filhos, nova sogra, sogro.. e sua vida corre normalmente até a hora de sua morte com 87 anos de idade, com 4 filhos e 6 netos e 3 bisnetos? E morre sorrindo para sua esposa e filhos do segundo casamento, onde suas ultimas palavras são: morro hoje, e fui um homem muito feliz?
Vote!
Caro C

lega
Difícil saber, acho que ninguém sabe de fato até acontecer logo vou escrever apenas uma hipótese. Aliás, como é o caso desses tópicos "Desafio para ver a insensibilidade do Ateu, ou sua falta de esperança" o que é bobagem, ateus e descrentes em geral podem ser tão ou mais sensíveis a perdas que religiosos, como podem ser tão éticos, solidários.....E seus motivos em geral são melhores, não estão querendo garantir uma vaga no céu (isso apenas válido para a parte que faz por isso) com seus bons atos e práticas, estão fazendo pela convicção que agir assim é melhor.
Vamos a hipótese, e a resposta hipotética.
Primeiro entraria em profunda depressão, pensaria em me matar, mas não o faria por valorizar muito a vida. Depois procuraria amigos próximos para contar o ocorrido e buscar ajuda e apoio neles nesse momento difícil. Ninguém precisa sofrer sozinho. Com a ajuda desses além do enterro, providenciaria homenagens aos familiares, e escreveria sobre cada um deles, e o que sentia em relação a eles. Além disso, iria querer saber os detalhes de suas mortes se algo poderia ter sido feito e quem foram os responsáveis, se é que houve, para que isso não se repita nunca mais.
Com o dinheiro entraria em analise com alguém de confiança indicado por amigos para não deixar a depressão se instalar. Com o tempo a depressão iria embora, mas o amor e a saudade dos familiares ficaria sempre comigo. Procuraria então fazer da minha vida produtiva, em parte de forma a honrar o que meus familiares fizeram em vida, e que gostariam que eu fizesse, que fosse produtivo não somente para mim, mas na relação com os outros, procurando contribuir para uma sociedade melhor.
Certamente ficaria ainda muito triste em momentos, e com saudade. Não importa quantos anos se passassem. Mas procuraria fazer da minha alegria a alegria de outros tb, sempre me lembrando e honrando a importância que meus familiares tiveram em minha formação.