Consultório de Psicologia

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

Ah... OK! No fim espero que resolva a compulsão de escrever muito. E vc relê o que escreve para ver, já noutro estado emocional, que afinal nada do que escreve faz sentido? Não é mais fácil partir do principio que vc só vai escrever merda e deixar de se preocupar com tanta verborreia?... (sem ofensa :emoticon16: )

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

Labrego escreveu: De qualquer forma, agradeço suas observações apesar de acrescentarem muito pouco.


O que tem piada, é que pelos visto a tua catarse verborreica acrescenta muito pouco a vc mesmo. Já que pareces preso num circulo vicioso. Escreves... relês o que escreves e já não te reconheces porque as tuas emoções mudaram... e voltas a fazer o mesmo. Será uma coisa Ad infinitum?

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

Logomania. Já ouviste falar? É uma coisa dos diabos. Há pessoas viciadas em verborreia. É fácil ficar preso.

Avatar do usuário
LAB
Mensagens: 140
Registrado em: 29 Nov 2005, 15:51

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por LAB »

Ai meu. Deixa eu em paz com minhas manias de velho. Se seu pai for velho você perceberá que todo velho adora falar sobre sua vida passada. Afinal, para os velhos só tem o passado para se orgulhar e no futuro o eterno repouso. Se você não consegue me entender pelo menos me julgue como um velho sem futuro que vive de passado. Nunca ouviu aquela frase:- Quem vive de passado é museu? Entenda-me como um museu de recordações, oras, bolas. Só para te aporrinhar, abaixo vai um textão que eu acabei de escrever. Quem sabe assim você se satura de minhas idéias cansando-se de lê-las e criticá-las. Oras, quando eu não gosto de uma coisa eu nem leio. Por que você está lendo então? Para aprender língua portuguesa, por acaso? Então pegue um dicionário (risos)...
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.

Avatar do usuário
LAB
Mensagens: 140
Registrado em: 29 Nov 2005, 15:51

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por LAB »

Pessoal:

Creio que tive um insight maravilhoso e que somente agora consigo entendê-lo em seu alcance mais profundo. Percebi em meus textos um toque Nietzcheniano.

Sim, eu estava criticando e destruíndo valores que eu aceitei como certos e que me trouxeram até aqui.

Não fiz nada de mal para o meu próximo não por falta de vontade mas tive que esgotar todos os recursos que minha educação familiar me proporcionou para não fazer besteiras e dar vazão ao meu ódio pela vida e pelo mundo.

Oras, o que meus textos sugerem? Sugerem uma grande desilusão pela vida pois minhas principais emoções não foram manifestadas justamente por serem perigosas para mim.

Com isso, tive que apelar para todos os recursos aprendidos em família para fugir dessa negatividade que a qualquer descuido poderia romper o dique da cadeia mental que eu criei para mim.

Oras, por que estas palavras se assemelham tanto à filosofia de Nietzsche?

Porque pelo que li sobre sua vida ele foi rigidamente educado nos moldes religiosos da época e com certeza reprimido em suas emoções.

Frustrado no amor pois adquiriu sífilias e a mulher com a qual ele ía casar o rejeitou por isso, ele após se catarsear através da filosofia, ficou louco por 10 anos e, enfim, morreu.

Sim. Faz sentido. Toda a filosofia desenvolvida por ele valoriza o homem não-razão em detrimento do homem-razão.

Ele foi um demolidor da moral, das religiões, etc.

Oras, por que ele fez tanto sentido para mim? Porque eu estava seguindo o mesmo processo, ou seja, destruíndo tudo aquilo de bom na vida que o uso da razão me proporcionou: profissão, dinheiro, conforto, conhecimento, etc.

Por que será que tudo isso foi desprezado por mim? Porque eu fui criado em modelos rígidos de comportamento tendo a religião de minha mãe para justificar esses modelos e o vício profissional de meu pai que fugia da vida e dos problemas familiares através de seu trabalho, justificando assim a sua ausência do lar, porque trabalhava 12 horas por dia e só vinha em casa para dormir.

Eis alguns epítetos de de Nietzsche, segundo a crítica:"Nietzsche era dotado de um espírito irrequieto, perquiridor, próprio de um grande pensador. De índole romântica, poeta por natureza, levado pela imaginação, Nietzsche, era o tipo de homemque vivia recurvado sobre si mesmo. Emotivo e fascinado por tudo o que resplende vida, era ao mesmo tempo sedento por liberdade espiritual e intelectual; levado pelo instinto ao mundo irreal, ao mesmo tempo era apegado ao mundo concreto e real; religioso por natureza e por formação, era ao mesmo tempo um demolidor de religiões; entusiasta defensor da beleza da vida, era também crítico feroz de toda fraqueza humana; conhecedor de si mesmo, era seu próprio algoz; seu espírito era campo aberto em que irromperam as mais variadas tendências, sob a influência de sua agitada consciência. Espírito irrequieto e insatisfeito, consciência eruptiva e crítica, vivia uma vida de lutas contra si mesmo, de choques com a humanidade, de paradoxos sem limite. Assim era Nietzsche."

Perceberam a semelhança que percebi agora? Sem perceber meus sentimentos eram muito parecidos com os desse filósofo.

Apenas eu dava outra roupagem para eles. Não que eu seja filósofo mas se a filosofia tivesse feito parte de minha vida em algum momento eu teria me apaixonado por ela e quem sabe onde estaria agora. Havia muita compatibilidade entre meus sentimentos e essa filosofia de Nietzsche.

Eu sempre tive uma sensação de que alguma coisa que eu sempre relutei em dar o nome de Deus me fazia evitar certos caminhos de pensamento que poderiam me levar a identificação emocional com certas linhas de pensamento altamente destruidoras. A destruição estava em meu sangue.

Analisando um pouco esse filósofo por que ele era romântico? No meu caso foi pelo fato de nunca ter me sentido amado e querido pelas pessoas.

Por isso eu tive que fantasiar aquilo que tanto me fazia falta e a minha ignorância nesse setor fazia as mulheres fugirem de mim. Isso se chama romantismo no sentido mais exato da palavra no movimento literário chamado romantismo, com o qual eu sempre me identifiquei emocionalmente além, também, das músicas da jovem guarda.

Lembro-me que eu tentei na juventude expressar minhas emoções em forma de poesia mas eu era tão castrado emocionalmente pela família que minha mente não conseguia formular palavras e muito menos conceitos para colocar no papel aquilo que sentia.

Quando lograva êxito nessa empreitada meus poemas eram tão infantis que até mesmo uma criança daria risada deles. Tudo isso quando eu tinha 17 anos de idade. Pior que isso era meu gosto musical: Roberto Carlos e Jovem Guarda.

Mesmo na época meus amigos estranhavam meus gostos totalmente anacrônicos e principalmente o musical.

Eu era verdadeiramente fissurado em Roberto Carlos e quando minha irmã me dizia que ele passou na tv eu sentia uma mágoa profunda por não ter assistido ele.

Sim, eu era um romântico inveterado. Oras, por que tudo isso aconteceu e minhas emoções estavam tão desajustadas assim? Por que a minha vivência emocional mais intensa e liberal se deu quando eu vivia sob a proteção de minha falecida irmã.

Ela me permitia brincar e extravazar minhas emoções e ainda me defendia de apanhar da mãe. Enfim, deu-me amor.

Com a morte dela, aos meus 5 anos de idade, minha mãe recrudesceu em sua crueldade para com os filhos e não mais podíamos sorrir ou ser alegres.

Apanhávamos justamente quando estávamos mais alegres pois parecia-nos que os tempos difiíceis tinham acabado.

Pura ilusão. Quando tudo parecia bem sempre algo acontecia para levarmos uma surra coletiva, já que eu juntamente com minhas irmãs tínhamos que fazer fila para apanhar sem nem saber por que.

Sim era cruel essa vida. Pior era a vontade de brincar na rua com as outras crianças. O medo que nos paralisava com os gritos de nossa mãe nos chamando paralisava-nos de terror e, mesmo na ausência dela, não tínhamos coragem para sair do portão para fora.

Aos 17 anos me apaixonei mas não sabia como expressar essa paixão e pior, minha frustração com a mesma.

As músicas de Roberto Carlos eram as que melhores ilustravam o que eu sentia. Por que essas músicas me faziam tanto sentido? Oras, minha falecida irmã era fã de carteirinha de Roberto Carlos, chegando a superar o medo que sentia de minha mãe para cabular aulas e vê-lo ao vivo.

Naquela época ouvia-se muito rádio com essas músicas e aquilo que não me importava muito foi ficando em meu inconsciente associado com esse tempo feliz e despreocupado em que eu vivi.

Quando minhas emoções despertaram aos 17 anos, tudo isso vivido no passao despertou dentro de mim e, com certeza, minhas idéias eram tão malucas e fantasiosas a respeito do amor que me pejo de contá-las aqui.

Sim, foi este o meu maior problema em lidar com minhas emoções. Por isso, hoje, me permiti resgatar esse meu lado emocional e tirá-lo de dentro do baú.

Nesses últimos 5 anos fui dominado por emoções cada vez mais disparatadas e dolorosas mas valorizei cada uma delas acreditando que as mesmas eram degraus para eu conquistar a felicidade. Para tanto já tinha construído dentro de mim um animal amansado que jamais seria capaz de conceber um plano de matar alguém ou os pais. Mas juro, vontade não faltou.

Quanto ao fato de Nietzsche ser levado pela imaginação eu também o fui. Como não podia viver a vida real eu me refugiava no meu mundo de faz de conta, brincando o mais comportadamente possível, apenas fantasiando.

Os gibis de Walt Disney alimentavam minha sede de aventuras e passei a ser um viciado em gibis desde os 8 anos.

Meus ídolos se humanizaram um pouco com o advento do seriado "Perdidos no Espaço".

Me identifiquei muito com o garoto do filme e vivia sonhando com viagens interplanetárias.

Oras, porque eu me identificava com esse personagem? Porque ele era um garoto sem amigos que tinha na máquina, ou seja, no robô o seu único e melhor amigo.

Interessei-me por construir um robô semelhante com molas servindo de braços e uma lata de massa de tomate servindo de corpo.

Com isso eu fantasiava mil e umas aventuras com esse robô de lata.

Talvez meus irmãos não entendessem a compenetração com que eu brincava com aquele brinquedo mas no fundo eu estava travando diálogos mentais com aquele que eu chamava de amigo e robô.

A vida desse garoto estava constantemente em perigo devido aos alienígenas e a minha, não estava? Será que minha mãe não representava um grande perigo para mim? Afinal, ela era imprevisível em seus acessos de fúria e crueldade.

Tudo culpava a gente porque se matava de trabalhar no tanque para nos criar e que a gente devia agradecer por ter a porcaria de mãe que ela era.

Nós, é claro, nos sentíamos culpados pela nossa mãe sofrer tanto assim por nossa causa e nunca perguntamos o que deveríamos fazer para fazê-la feliz.

Aliás, nos sentíamos tão culpados e incapazes que essa pergunta jamais nos passou pela mente.

Com isso, cada vez mais eu me refugiava nas fantasias. O único mundo real que eu vivia era o da escola onde eu podia ter amigos e brincar no recreio como uma criança normal longe dos olhares condenadores de minha mãe. Pior que sempre era o café com leite nas brincadeiras que exigiam esforço físico. Pegar eu não valia ou sempre alguém se oferecia prá me ajudar.

Por isso eu me tornei um CDF pois queria a todo custo ter algum sucesso na vida mas mal sabia eu que era para fazer minha família feliz com o meu dinheiro.

Sim, lutei para ganhar bem e poder ajudar melhor minha mãe.

Pior, quanto mais dinheiro eu dava as coisas continuavam na mesma. Ninguém era feliz naquela casa. A falta de dinheiro, que na verdade nunca faltou pois meu pai tinha uma caderneta de poupança bastante recheada, era apenas um pretexto para justificar a incapacidade de meus pais de serem felizes.

Eu confundia a infantilidade de meu pai com felicidade, afinal, eu era uma criança morta dentro de mim mesmo. Só o cérebro funcionava. As emoções eu havia auto-reprimido conscientemente pois me faziam agir ridiculamente.

Por isso fugi de novas experiências amorosas. Me concentrei no computador e senti muita alegria com o mesmo. Mal sabia eu que estava ressucitando um amigo da infância através do computador: meu robô de lata.

Por isso, inconscientemente, tentei na vida adulta, viver minhas fantasias infantis.

Quando comprei minha moto aos 24 anos, sentia-me em minha espaçonave.

O mundo para mim era o espaço sideral que eu, inconscientemente, tentava conhecer.

Com o passar do tempo, meu sobrinho, filho de minha irmã mais velha, começou a fugir de casa pois minha irmã batia nele tal qual minha mãe fez com ela.

Sempre achei que ela fazia aquilo para provocar minha mãe pois ela odiava minha mãe de tudo quanto era jeito.

Tentava atingir minha mãe emocionalmente e se conseguia minha mãe jamais o demonstrou.

Ela era de uma frieza sem igual e eu confundia isso com força e coragem. Por isso que copiei o seu exemplo e me dei a mesma atitude dela.

Não mais querendo continuar essa linha de pensamento, já que tudo é passado mesmo e já não desperta em mim mais nenhuma emoção nem negativa nem positiva vou pular para o próximo tópico.

Religioso e demolidor de religiões.

Isso que eu tentei ser a minha vida inteira. Ao mesmo tempo que o medo me fazia duvidar de minhas convicções sobre a inexistência de Deus as minhas tentativas de demolir minha herança religiosa materna me provocava muito ódio e revolta. Por isso recalquei esse meu lado religioso e demolidor de religiões tão contraditório.

Afinal, se eu ficasse perdendo meu tempo em resolver esse paradoxo eu não faria mais nada na vida. Não estudaria, não trabalharia e muito menos ganharia dinheiro para tornar-me independente, ou quem sabe, fazer minha família feliz.

Bem, é nesses pontos que eu me identifico com Nietzsche. Nesse relato contei a minha história emocional sem entrar nos detalhes mais dramáticos pois no momento o passado já está resolvido e não vejo muito o que os fatos objetivos irão ilustrar esse tema já que eu não pretendo arrancar lágrimas de ninguém e muito menos de ateus.

He, he.

Acho que nunca consegui falar de minhas dores passadas com tanta indiferença assim.

Afinal, elas já estão compreendidas por mim e superadas. Sinto vontade de contá-las justamente para entender o porquê desse sentimento de revolta em meus textos.

Afinal, eu não quero mais sentir isso mas também não posso negar que esse sentimento existe. Parece-me que essa confissão, comparando meu histórico emocional com os textos que aqui coloquei, aparentemente conseguiram destruir esse sentimento dentro de mim.

Se for necessário, voltarei a tocar nesse tema tão apaixonante para o nosso amigo Eduardo.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.

Avatar do usuário
LAB
Mensagens: 140
Registrado em: 29 Nov 2005, 15:51

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por LAB »

Caro Eduardo:

Como vê eu fui um Edipiano. Minha mãe ao invés de me ajudar a superar esse complexo de Èdipo valorizou-o de tal forma que tomei como missão na vida fazer minha mãe feliz. Tudo isso porque meu pai era ausente e herdei muito pouco de sua "safadeza" (entre aspas porque as mulheres dão o nome de safadeza ao comportamento sexual masculino, o qual muitas delas não entendem).

Se meu pai tivesse sido mais presente e mais amigo dos filhos, com certaza, toda essa maracutaia emocional teria uma outra história.

Por isso assumi as dores de minha mãe como se fossem minhas próprias e toquei para a frente minha vida da maneira que pude.

Fico feliz, mas muito feliz mesmo por estar falando tudo isso sem sentir medo, vergonha ou culpa. Adoro meu lado mau.

Esse lado mau que parece mau é o lado bom e o lado bom que parecia bom era verdadeiramente meu lado mau, justamente porque não foi construído por mim mas por pessoas extremamente cruéis consigo mesmas e com os outros.

Entende por que eu tive que desmascarar os meus pais para mim mesmo? Enquanto eu os achasse certos e superiores eu estaria sempre me ressentindo de não conseguir ser igual a eles. Agora descobri que eu sempre estive certo e não sabia.

A justiça finalmente foi feita.

Como eu disse num texto: estou salvo, lavado e redimido perante o tribunal de minha própria consciência.

Eu tinha esquecido da criança maravilhosa que eu fui e com esse último texto relembrei coisas sepultadas no passado que estavam fazendo falta no presente.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.

Avatar do usuário
LAB
Mensagens: 140
Registrado em: 29 Nov 2005, 15:51

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por LAB »

Caro Sky:

Estou esperando suas críticas. Estou começando a achar divertido contrariar você. Desculpe minha criança interior por isso. Ela é muito mal-educada e não tenho muito controle sobre as bricadeiras que ela adora aprontar. Estou tentando educá-la, coisa que nem meus pais conseguiram. :emoticon12:
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.

Avatar do usuário
Edson Jr
Mensagens: 2065
Registrado em: 25 Nov 2005, 21:34
Gênero: Masculino

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Edson Jr »

Sky escreveu:
Labrego escreveu: E posso garantir que estou melhorando a olhos vistos com a simples tomada de consciência de minhas mazelas, sem medicamentos e sem nada.



Então, morte ao Prozac?


Olá Sky!

Creio que o Labrego sabe muito bem da importância da medicação em muitos casos de conflitos psíquicos. Só que no caso dele está sendo desnecessário, pois ele está melhorando sem buscar o auxílio da medicação.

Abraços!

Avatar do usuário
Edson Jr
Mensagens: 2065
Registrado em: 25 Nov 2005, 21:34
Gênero: Masculino

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Edson Jr »

Aí Labrego! Essa mania do Sky de fazer provocações gratuitas merece uma análise psicológica, não acha? :emoticon139:

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

A logoterapia pode ser viciante. O woody Alen que o diga.

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

Edson Jr escreveu:Aí Labrego! Essa mania do Sky de fazer provocações gratuitas merece uma análise psicológica, não acha? :emoticon139:


Edson. Vc como psicologo deve saber que uma pessoa em tratamento não está fechada num castelo nas nuvens, longe do mundo dos maus (embora os psiquiatras tenham inventado um tal castelo e deram-lhe o nome de hospício). De maneira que, nenhuma terapia resulta se não houver alguém que dê porrada.

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

Labrego escreveu:Ai meu. Deixa eu em paz com minhas manias de velho. Se seu pai for velho você perceberá que todo velho adora falar sobre sua vida passada. Afinal, para os velhos só tem o passado para se orgulhar e no futuro o eterno repouso. Se você não consegue me entender pelo menos me julgue como um velho sem futuro que vive de passado. Nunca ouviu aquela frase:- Quem vive de passado é museu? Entenda-me como um museu de recordações, oras, bolas. Só para te aporrinhar, abaixo vai um textão que eu acabei de escrever. Quem sabe assim você se satura de minhas idéias cansando-se de lê-las e criticá-las. Oras, quando eu não gosto de uma coisa eu nem leio. Por que você está lendo então? Para aprender língua portuguesa, por acaso? Então pegue um dicionário (risos)...


Sabe. Eu desenvolvi o talento de ler a traços largos ... :emoticon16:
Ah... e isto é um forum, não é? E Quem disse que eu odeio o que estou a ler?
E juro que não estou a tentar provocar...

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

Labrego escreveu:

Frustrado no amor pois adquiriu sífilias e a mulher com a qual ele ía casar o rejeitou por isso, ele após se catarsear através da filosofia, ficou louco por 10 anos e, enfim, morreu.


Olha o aviso aí? :emoticon13:

Espero que saias do círculo vicioso antes disso...

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

Labrego escreveu:Caro Sky:

Estou esperando suas críticas. Estou começando a achar divertido contrariar você. Desculpe minha criança interior por isso. Ela é muito mal-educada e não tenho muito controle sobre as bricadeiras que ela adora aprontar. Estou tentando educá-la, coisa que nem meus pais conseguiram. :emoticon12:


Vc devia ler os psicologos evolucionistas e a teoria dos módulos mentais, para perceber como Freud é algo superficial e não científico (Aliás Nietzche é como Freud. É gostoso de ler, mas não é nenhum Kant ou Aristoteles. Pior, Niezsche é um actualista. O actualismo é a ideia de que o mundo possível é o mundo que existe. Partindo daqui ele criou a ideia mais doentia de toda a filosofia: O eterno retorno. A ideia que de tudo se vai repetir eternamente. O Nietzsche também estrou numa espiral viciosa. E assim morreu... )

Uma boa ideia é ler "A ideia Perigosa de Darwin". A terceira parte do livro aborda a mente.

Avatar do usuário
LAB
Mensagens: 140
Registrado em: 29 Nov 2005, 15:51

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por LAB »

Caro Sky:

Eu sei que sua intenção não é provocar mas sabe como são essas crianças interiores mal-resolvidas.

Na verdade eu pensava que estava me catarseando. Agora que cheguei a um final feliz percebo que não era isso que eu estava fazendo. Estava tentando racionalizar todo o processo catársico pelo qual eu passei junto a um profissional.

Afinal, passei a vida sendo movido por estímulos negativos e, quando os rejeitei conscientemente, destruí dentro de mim todas as motivações que me davam sentido na vida.

Nada do que está escrito aqui representa meu estado emocional presente mas representa meu estado emocional passado.

Eu, na verdade, estava buscando um meio de auto-conhecer-me. Só não sabia como.

Percebi pelas palavras dos ateus que as mesmas evocavam dentro de mim sentimentos de revolta para com a minha vida.

Oras, para quem já estava apático com a vida, o sentimento de revolta já era alguma coisa na qual eu poderia me apoiar a fim de transformá-lo em outra coisa na vida.

Achava eu que não havia mais nada a fazer na vida a não ser deixar a vida me levar. Isso é uma sensação horrível mas já tinha me conformado com ela. Por isso que este site foi importante pois despertou em mim a revolta contra algo que eu não sabia definir.

Tentei por vários modos expressar as minhas idéias e revolta mas eu estava muito condicionado na boa-educação. Por isso, no tópico de Educação senti curiosidade de ler as postagens. Com isso expressei minhas opiniões apáticas sobre o assunto e acabei encontrando respostas que, de certa forma, evocavam em mim uma saudade de algo que eu não sabia definir.

Percebi com isso que as exposições que eu fazia sobre os resultados de meu processo catársico iam cada vez mais adquirindo um sentido racional que eu não sabia definir. Deixei minha intuição me guiar e agora posso dizer que obtive êxito em minha empreitada.

Descobri através desses textos que havia algo para eu ressucitar dentro de mim e esse algo era a minha criança interior que eu rejeitei no passado por me envergonhar de tudo aquilo que ela representou para mim. Culpava-a por não ter obedecido direito aos pais e apanhado tanto, culpava-a por não ter sido mais corajosa no passado, culpava-a por não ter sabido se impor, enfim, tudo que ela fizera de errado ou que era julgado errado pelos meus familiares eu a condenei.

Desse momento em diante, a partir dos 21 anos, abdiquei de meu lado infantil por me envergonhar dele e tentei construir um ego ou uma personalidade com base naquela frieza emocional que minha mãe demonstrava. Só assim para não sofrer mais. Ledo engano, erro crasso.

Sei que era impossível para mim continuar a viver carregando todo aquele passado nas costas pois não havia como justificar-me culturalmente nem moralmente por tudo aquilo que me causava tanto desconforto emocional.

Por incapacidade de compreender que meus pais é que estavam errados eu não segui o processo normal de crescimento que era o de matar os pais dentro de mim e, por isso, tive que matar o filho. Há muitas teorias psicológicas mas apoiei-me em Freud não por ele estar certo ou errado.

É que foi a primeira opção que me apareceu e me fez muito sentido as suas divagações psicológicas. Oras, não existe verdade absoluta. O que existe são linguagens que fazem sentido e linguagens que não fazem sentido. Por isso, não me preocupei com a melhor filosofia ou a pior, afinal isso não me interessava, pois não sou e nem quero ser psicólogo e muito menos filósofo. De acordo com a tese do pragmatismo, meus conhecimentos adquiridos apenas visavam a resolução de meus problemas atuais. A bíblia fazia bulhufas de sentido para mim, Allan Kardec não tinha mais a força de convencimento que teve no passado, a profissão havia se tornado algo mecânico para mim, o dinheiro, desde que não faltasse para o meu cigarro, não mais me interessava, já que nunca lutei por ele exatamente e, sim, para satisfazer necessidades que não eram minhas e sim da família.

Fazer a família feliz não era exatamente o meu objetivo já que eu não tinha consciência do que me faltava. Inconscientemente, eu tentava reproduzir o mesmo quadro familiar que encontrei em meus primeiros 5 anos de idade. Sim, eu sabia que em algum momento eu fui feliz mas não sabia quando e nem porque. Afinal, esses primeiros 5 anos felizes que vivi não foram racionalizados mas sim, apenas sentidos. Com a ruptura da continuidade de um estado feliz para um estado exageradamente infeliz sem nem sequer haver conseguido entender o que havia mudado, provocou em mim uma ânsia de busca. Essa ânsia de busca se refletiu mais ou menos religiosamente como a perda do paraíso.

Entende agora o que está por trás de todas as crenças religiosas? Tentei em meus textos correlacionar minha experiência emocional com o equivalente religioso. Não sei se você percebeu mas a religião tem uma explicação falsa para todos os nossos problemas.

Quantas pessoas que se deixaram ludibriar pois o pastor falou exatamente o que estava sentindo no momento. Oras, estes conhecimentos que estou passando aqui são úteis para você entender o porquê da linguagem religiosa fazer tanto sentido mas não resolve nada.

Ela fala com a nossa necessidade mas não trás soluções para a vida, apenas desvia a atenção da pessoa para outra coisa e o problema continua lá, na inconsciência. Há uma falsa empatia pelos nossos problemas na religião. A gente se identifica com eles porque eles atiram para todos os lados e, num certo momento, você ouve algo que lhe faz sentido e sai crente de que Deus falou com você através do pastor.

Aí a gente toma esse pastor como um irmão mais velho que na ausência do pai ou por nós ainda não merecermos falar diretamente com o pai, ele serve de porta-voz do pai. Com isso passamos a respeitá-lo como respeitaríamos o primogênito de nosso pai carnal, dando ouvidos a seus sermões e conselhos e acreditando que é para o nosso bem.

Agora lanço a você uma provocação que está engasgada em minha garganta ou será nos meus dedos que digitam esse texto? Não importa, o quero te dizer é o seguinte: se você não consegue entender a finalidade de toda essa verborragia para que te serve ler sobre psicologia? Quem lê sobre psicologia ou religião são pessoas necessitadas de cura ou de consolo, afinal a psicologia cura e a religião conforta.

Como já me sinto de bem não com a vida porque sei que isso é impossível já que a vida é ação, mas já estou de bem comigo mesmo e era isso que me importava realmente, pretendo abandonar todo esse jargão que serviu de estrutura para eu compreender o que me faltava: faltava eu me perdoar. O psicólogo me disse isso certa vez, mas como fazer isso? Consegui agora. Por isso agradeço a todos que participam desse site pela ajuda que me prestaram.

Tchau.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

Labrego escreveu:

Na verdade eu pensava que estava me catarseando. Agora que cheguei a um final feliz percebo que não era isso que eu estava fazendo. Estava tentando racionalizar todo o processo catársico pelo qual eu passei junto a um profissional.


Ah Edson. Não te deixes enganar pelo LABREGO. É mais do que óbvio que ele está a zoar. Ele diz que escreve com uma emoção, e depois relê o que escreve noutro estado mental e percebe que não faz sentido o que escreveu. Agora diz que não é catarse mas racionalizar a catarse. Mas quem começou por dizer que este tópico é uma catarse foi ele, e isto significa que, antes do tópico, ele tinha necessidade de se libertar de algo, que mais há frente ele revela que já é passado:

"Nada do que está escrito aqui representa meu estado emocional presente mas representa meu estado emocional passado. "

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Sky »

Eu diria que o LABREGO é da espécie do ENVIADO...

Avatar do usuário
LAB
Mensagens: 140
Registrado em: 29 Nov 2005, 15:51

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por LAB »

Caro Sky:

Não vou gastar mais a minha verborragia com você. Quando eu digo que eu era louco eu era louco pois não conseguia verbalizar em palavras as minhas emoções contraditórias.

Eu sentia uma compulsão em resolver definitivamente a necessidade que tive de agir loucamente na vida.

Oras, eu estava confundindo algo que me fazia sentido com as próprias emoções. Essas confusões emocionais num louco são frequentes já que as palavras e conceitos não expressam com precisão tudo aquilo que ocorre em nossa vida mental.

Se você está achando que eu sou psicólogo ou pelo menos alguém metido a psicólogo você está redondamente enganado.

Tive sim, que me tornar um psicólogo amador justamente para entender a mecância de funcionamento de minhas emoções para eu não mais ser dominado por elas.

Consigo agora, compreender meus semelhantes mas quem são meus semelhantes? Oras, aqueles que como eu passaram pelo mesmo processo educativo e, para se ajustarem a ele, desenvolveram em si estados patológicos de consciência.

Oras, como eu iria me auto-resgatar se não desenvolvesse um corpo de idéias e conceitos que me assessorassem na compreensão de mim mesmo.

Sou sim, um psicólogo intuitivo mas nem sequer estudei psicologia. Se você estuda, parabéns mas compreenda que o psicólogo só mostra o caminho para o paciente e quem faz todo o trabalho é o próprio paciente.

Quando me senti seguro e percebi que eu estava encontrando minhas próprias soluções por mim mesmo deixei de lado o psicólogo e passei a ler e refletir sobre mim mesmo e minha experiência de vida tão dolorosamente desenterrada de meu sub-consciente.

De posse dos resultados desse trabalho doloroso, passei a buscar o sentido que tudo isso fazia para mim pois, aparentemente, a única resposta que obtinha de mim mesmo era:- Eu estava louco!

Compreendi agora a necessidade que tive de adotar todos os comportamentos que adotei na vida. Não porque eu era bobo e sim, porque era uma questão de sobrevivência.

Eu precisei me alienar dos motivos que levavam as pessoas a agirem comigo como agiram e interpretar fantasiosamente como amor e preocupação com o meu bem-estar.

Sei hoje, que isso nunca existiu em minha vida mas precisei inventar que existia para poder sobreviver e me dar uma chance de ser feliz pois eu tive uma experiência de felicidade em meus primeiros 5 anos de vida.

Só não me lembrava quando e nem por que. Hoje eu posso te fazer a mesma pergunta que o suposto Jesus fez para uma pessoa:- Se você não entende nem mesmo as coisas da carne (das necessidades humanas de amor, carinho, amparo, compreensão, etc.) o que se dirá então das coisas da alma (emoções, sentimentos, anseios, desejos, etc.).

Você fala não como um ignorante emocional mas como alguém que procura em mim respostas que visem dar sentido para as palavras e conceitos eruditos que você sabe muito bem manipular mas não se apercebe do sentido dos mesmos.

Por isso, aconselho-o a procurar em sua experiência de vida passada as respostas que você está procurando extrair de mim.

Eu não tenho essas respostas. O suposto Jesus também não tinha mas mostrou o caminho:- Resgatar a criança que você um dia foi e compreender os motivos que a levaram a agir como agiu no passado. Somente assim você será mais feliz naturalmente e não apenas pensar que é feliz.

Tchau.
Editado pela última vez por LAB em 13 Jan 2006, 21:06, em um total de 1 vez.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.

Avatar do usuário
Sky
Mensagens: 136
Registrado em: 12 Jan 2006, 13:10

Mensagem por Sky »

Já não estás a achar divertido me contrariar?

Avatar do usuário
LAB
Mensagens: 140
Registrado em: 29 Nov 2005, 15:51

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por LAB »

Caro Sky:

Eu não sei exatamente o que está acontecendo comigo. Eu adorava uma discussão filosófica e intelectual. Talvez eu tenha perdido esse gosto porque estou me apercebendo de que nunca fui um intelectual.

Nos gibis do Tio Patinhas que eu lia quando criança, descobri que o Professor Pardal, o Professor Ludovico, o Professor Gavião e outros cientistas do bem ou do mal sempre tinham sua particípação na aventura dos outros e por isso eram imprescindíveis no sucesso das mesmas.

Como eu era incapaz de viver minhas próprias aventuras eu criei essa fantasia de intelectual para mim e tentei torná-la realidade. Oras, descobri agora que eu queria criar um intelectual dentro de mim justamente porque eu tinha medo da vida.

Como eu não tinha vida e tinha medo de me arriscar apostei que a vida dos outros seria mais divertida que a minha. Bastaria eu colaborar para o final feliz das aventuras alheias e eu me alimentaria de orgulho e satisfação por ser tão útil e indispensável às pessoas.

Sim. Vesti essa personagem e me dei mal pois não contava com o meu lado emocional. Esse sim me sabotou em meus planos de felicidade, afinal, eu estava agindo por uma causa nobre. O problema foi o ressentimento que fui sentindo com o tempo, vendo as pessoas felizes e eu cada vez me afundando no trabalho para sentir-me feliz ou pelo menos pensar que era feliz.

Apesar de este papel ser ridículo e idiota, coisa que qualquer criança sabe, eu não tinha como saber pois o único alimento para a minha alma sedenta de realidades foi a fantasia. Hoje reconheço isso e estou mudando minhas motivações interiores.

Como eu nunca me ocupei comigo mesmo pois estava muito ocupado em fazer os outros felizes, senti grande dificuldade em reconhecer os meus erros e o que os meus sentimentos tentavam me dizer. Por isso que digo que a minha época de idealismo já foi. Hoje o meu comportamento é no bem e não mais preciso justificar o mesmo.

Precisei sim, deste canal de comunicação que foi este site para compartilhar as minhas idéias que ainda teimavam em me vir à mente sem eu conseguir montá-las como uma filosofia de vida para poder entendê-las.

Eram idéias aparentemente sem conexão uma com a outra e por isso o ato de escrevê-las aqui e o incentivo de vocês para eu compartilhá-las foi montando dentro de mim aquilo que eu procurava, ou seja, entendê-las em seu significado completo e geral como um corpo filosófico.

Descobri que as mesmas refletiam a filosofia Nietzscheniana e por isso me identifiquei com o mesmo. Por isso, se você quiser contar com a minha colaboração com você fale-me de você, suas impressões sobre a sua vida, sobre o mundo, enfim, mostre-me o seu conteúdo interior e não aquilo que você sabe.

O que você sabe não é mais interessante e as provocações vazias não mais conseguem despertar meu interesse.

Não estou dizendo que você seja desinteressante como pessoa mas enquanto ficar se escondendo de mim e ficar mostrando só aquilo que você quer que eu veja não vejo muito interesse em conversar com você.

Eu não sou psicólogo e por isso ficar procurando o que se esconde por trás das aparências não me interessa nem um pouco.

Gosto das pessoas como o Edson: pessoas transparentes que não temem o juízo alheio e nem se importam com as aparências hipócritas que a sociedade tenta nos impor. Garanto para você que venci o mundo (acho que Jesus já falou isso). Não me iludo mais pois minha criança interior ficou mais esperta.

Não estou te criticando e muito menos querendo te magoar. Também não estou desprezando sua pessoa.

È que quando alguém está procurando longas discussões intelectuais é porque está fugindo de si mesmo e procurando preencher o vazio com emoções fortes.

Eu também fui assim mas estou percebendo a futilidade disso. Não sei te explicar mas chamo isso de crescimento na vida.

Só pode ser pois já entendi que a nossa idade cronológica nunca bate com nossa idade mental e emocional.

Nós somos eternas crianças tentando nos alimentar de emoções produzidas pela nossa química interior. É como se fôssemos dependentes químicos de nós mesmos.

Somente quando enfrentamos nosso ego mal construído e o demolimos é que os verdadeiros sentimentos infantis despertam e nos fazem gostar de viver.

O drogado sente emoções intensas mas chega um momento em que a droga não surte mais efeito.

Assim somos nós pois na juventude precisamos de emoções fortes para criarmos coragem e determinação para alcançarmos nossos objetivos, tanto faz as mesmas serem negativas ou positivas. Ou elas nos servem como estímulos positivos (sensação de satisfação na vida) ou como estímulos negativos (chicotes que nos chicoteiam para seguir em frente).

A vida quer que cresçamos e não se importa com os meios utilizados. Talvez até Deus exista mas isso não importa muito. A gente cresce de qualquer jeito, feliz ou infeliz.

Às vezes o chicote é necessário e às vezes não é. Depende do nosso nível de teimosia e resistência à vida. Quanto mais nos entregarmos à vida mais suave será nosso caminhar mas quanto mais resistência oferecermos à vida mais doloroso e demorado será o nosso crescimento.

Foi tudo isso que aprendi e por isso que não mais me identifico com a dor alheia. Identifico-me sim com aqueles que estão buscando a verdade de si mesmo (Jesus falou isso que meu pai, minha mãe e meus irmãos são estes que fazem a vontade de meu pai, ou seja, a vida, numa clara alusão da boa-vontade daqueles que queriam aprender a viver e ser feliz como ele).

Estranho mas cresci muito nos poucos dias em que expus as minhas idéias aqui.

É como se os últimos escombros de uma edificação tivessem finalmente desmoronado de vez.

É uma sensação muito estranha mas muito gostosa ao mesmo tempo. Não me importo mais com o que a vida me reservou pela frente pois estou seguindo em frente sem oferecer mais resistência.

É como se finalmente eu tivesse aprendido a obedecer e respeitar as pessoas pois aprendi que gostar de todo mundo não é necessário mas respeitar é obrigação de cada um de nós.

Por incrível que pareça até dei meu lugar no trem para um mulher sentar e senti uma grande satisfação com isso pois percebi que o mundo que queremos viver é aquele que criamos individualmente com nossas ações.

Se nossas ações forem boas o mundo parecerá bom para a gente mas se nossas ações forem más o mundo parecerá mau.

Entende o que estou dizendo? A gente é que constrói nossa realidade. Por exemplo: se eu acho bom estudar e fico falando para os outros estudarem eles vão ficar com raiva de mim mas se eu acho bom estudar e vou estudar estarei agindo corretamente e, as pessoas, vendo a minha felicidade começarão a me copiar. O mundo melhor que queremos está dentro de nós mesmos.

Basta agirmos de acordo com ele e se não conseguimos precisamos procurar dentro de nós mesmos o que está nos impedindo de fazer aquilo que achamos bom e certo.

Não adianta jogar as culpas nos outros. Eu valorizei demais meus medos e justifiquei-os usando minha mãe e meu pai como causadores dos mesmos.

Hoje compreendo melhor e posso dizer que eles não foram culpados. Eles agiram como agiram para me ajudarem a aprender como me amar sinceramente.

Por isso que fui tão pobre de amor. Tentava de todas as formas conquistar o amor das pessoas e só conquistava rancor e inimizade. Descobri que eu tinha que conquistar a mim mesmo e não aos outros.

Falando desse jeito é impossível para mim duvidar da reencarnação. Tudo faz tanto sentido para mim que não mais consigo ser um ateu e muito menos um teísta ou religioso.

Oras, por que esta dificuldade em se ser um teísta tal qual a definição que nossa cultura ocidental apresenta?

Porque Deus só serve para a morte e não para a vida. Os gregos criaram deuses para explicarem a vida e não a morte.

Eles não temiam a morte, pelo contrário, valorizavam o destemor diante da morte com o exemplo de seus heróis mitológicos e também valorizavam a alegria de viver.

Somente os cristães valorizaram o medo da morte. Por isso que nos sentimos covardes quando vemos o exemplo de bravura e coragem dos muçulmanos.

Os EUA com todo o seu aparato tecnológico é o que mais tem psicólogos para tratar do povo que sofre de síndrome do pânico.

Para os muçulmanos, síndrome do pânico nada mais é do que frescura e covardia. Para nós, ocidentais, gostamos de justificar nossos medos diante da morte e, pior, diante da vida.

Não existe cultura perfeita mas existem aquelas culturas que preenchem melhor as necessidades de felicidade de seus adeptos. Uma cultura que não preenche nossas necessidades emocionais tem, em suas bases, algo de muito errado.

Oras, onde está esse erro? No catolicismo e na pregação da pobreza como virtude e da riqueza como vício ou pecado.

Na pregação da culpa e do medo diante da justiça divina.

Quando Jesus pregou o pranto e ranger de dentes ele se referia à catarse necessária para limpar nossa mente consciente das interferências causadas pelos nossos sentimentos de culpa, medo e vergonha de nós mesmos.

Passei por isso e garanto que dói não fisicamente mas moralmente. É uma dor atroz que não tem nome e a mente, desesperada, sentindo-se naufragar por dentro, procura desesperadamente soluções para fechar o dique que se rompeu e que represava tão bem nosso lado sombra da personalidade, ou seja, conteúdos rejeitados pelo nosso senso moral e que foi reprimido para o inconsciente.

Dependendo daquilo que achamos certo ou errado, esse nosso lado sombra vai crescendo, crescendo, até que nossa consciência como já falei fica do tamanho de um caroço de azeitona sendo que antes, naturalmente, ela era do tamanho da azeitona inteira.

Sei que essas metáforas podem não fazer sentido à sua mente racional mas só quem passou por esse processo tem plena consciência do que estou dizendo.

Tenho certeza de que o Edson reconhece em minhas palavras sua própria experiência de vida pois somente quem encontrou a si mesmo se reconhece como igual a todos os seres humanos.

Quem ainda não passou por isso se julga diferente e melhor que os outros e até mais sábio e inteligente.

Sim, agora entendo o sentido bíblico da vida e não vejo nada de errado com ela do ponto de vista moral.

Nossa mente racional vê muitos defeitos na lógica e na forma como ela foi escrita mas o pouco que forçadamente eu tive que aprender na infância sobre ela se encaixa certinho em tudo isso que eu vivi.

Pode não fazer muito sentido racional mas faz muito sentido emocional pois foi compilada na tentativa de mostrar nossos conteúdos inconscientes e não conscientes.

Prometi a mim mesmo não mais gastar minha verborragia com você mas sinto que você está buscando algo. Por isso senti-me no dever moral de, mais uma vez, gastar um pouco de meu verbo com você.

Me responda uma coisa:- Você é português ou filho de português? Talvez de espanhol, sei lá. Responda-me essa pergunta em sua próxima postagem.

Tchau!!!
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.

Avatar do usuário
Edson Jr
Mensagens: 2065
Registrado em: 25 Nov 2005, 21:34
Gênero: Masculino

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Edson Jr »

Sky escreveu:Edson. Vc como psicologo deve saber que uma pessoa em tratamento não está fechada num castelo nas nuvens, longe do mundo dos maus (embora os psiquiatras tenham inventado um tal castelo e deram-lhe o nome de hospício). De maneira que, nenhuma terapia resulta se não houver alguém que dê porrada.


Caro Sky!

Inicialmente gostaria de dizer para você que não sou psicólogo, mais sou apaixonado por psicologia. Sou uma pessoa curiosa e observadora. Principalmente com relação aos assuntos referentes à alma. Penso, inclusive, em fazer uma faculdade de psicologia após me estabilizar melhor no magistério (pois sou professor de matemática).

Como professor, lido sempre com pessoas, de todos os tipos. Um certo conhecimento psicológico é importante. Minha própria vida, com seus conflitos, me impulsionou numa intensa busca pelo autoconhecimento.

Avatar do usuário
Edson Jr
Mensagens: 2065
Registrado em: 25 Nov 2005, 21:34
Gênero: Masculino

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Edson Jr »

Sky escreveu:Ah Edson. Não te deixes enganar pelo LABREGO. É mais do que óbvio que ele está a zoar. Ele diz que escreve com uma emoção, e depois relê o que escreve noutro estado mental e percebe que não faz sentido o que escreveu. Agora diz que não é catarse mas racionalizar a catarse.


Quando uma pessoa está com problemas e conflitos, esteja certo que ela não vai expressar com clareza suas emoções. Dessa forma, é natural que inicialmente elas sejam confusas e que gradativamente vão se tornando mais clara e maduras. Isso é um processo necessário para a cura.

Essa mudanças são necessárias e visam a busca de uma maior harmonia e coesão interior, que são peças fundamentais para nosso bem-estar.

Leia o texto abaixo:

"As pesquisas mostram claramente que a incapacidade de gerenciar a si mesmo de modo eficiente conduz ao envelhecimento prematuro, à redução da clareza mental, e até bloqueia o acesso à nossa inteligência inata. O oposto também é verdadeiro: o aumento da coerência interna leva a uma maior eficiência de todos os aspectos psicológicos e a uma maior criatividade, adaptabilidade e flexibilidade."

(DOC CHILDRE E BRUCE CRYER)

Avatar do usuário
Edson Jr
Mensagens: 2065
Registrado em: 25 Nov 2005, 21:34
Gênero: Masculino

Re: Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por Edson Jr »

Labrego escreveu:Quando Jesus pregou o pranto e ranger de dentes ele se referia à catarse necessária para limpar nossa mente consciente das interferências causadas pelos nossos sentimentos de culpa, medo e vergonha de nós mesmos.


Acho muito interessante suas interpretações sobre algumas passagens da Bíblia. Isso demonstra que não faz muito sentido falarem tanto mal de Jesus e da Bíblia. Dependendo da forma como interpretamos, podemos perceber grandes ensinamentos e lições.

Avatar do usuário
LAB
Mensagens: 140
Registrado em: 29 Nov 2005, 15:51

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por LAB »

Caro Edson:

Desculpe-me por deixá-lo de lado em minhas elucubrações psicológicas mas quando alguém parece-nos precisar de esclarecimento, ou seja, quando uma ovelha desgarrada começa a balir, o pastor larga as 99 ovelhas para acudir aquela única. Afinal, as 99 ovelhas já estão em segurança e aquela que está balindo está tentando achar o caminho do aprisco (parábola de Jesus). he, he, he.

Por esse motivo e por perceber que o Ski estava balindo deixei você um pouco de lado para tentar mostrar o caminho do curral para ele (ha, ha, ha).

Pior, só consegui mostrar o caminho do chiqueiro já que para se chegar ao aprisco (curral de ovelhas) tem-se que passar obrigatoriamente pelo chiqueiro. ah, ah, ah.

Parando de tirar barato de nosso amigo Ski e falando sério, quero lhe dizer que moro em Barueri. Se você quiser combinar de pegar os livros que te prometi estou em casa nesse final de semana. Vou te passar meu fone via mensagem particular e você me liga. Te garanto que os livros e os textos da internet valem a pena e me ensinaram muito sobre minha criança interior.

Tenho até aquele livro sobre contos de fadas: "Fadas no divã" que me mostraram claramente que necessidades os contos de fada satisfaziam em minha vida infantil. Com isso fui me entendendo melhor e por fim, minha busca culminou no perdão incondicional à criança que fui.

Hoje, posso dizer que eu gosto da criança que fui e não mais a condeno.

Por isso que eu não me sentia muito a vontade de pensar em ser pai. Como ser pai se no fundo eu odiava a criança que eu fui um dia?

Nem sei que tipo de pai eu seria mas tenho certeza de que seria muito igual aos meus próprios pais pois tudo que meus filhos fizessem ou dissessem evocariam dentro de mim aquela criança que eu fui e que tanto odiava, pois meus filhos, com certeza, seriam muito iguais a mim por compartilharem a metade de minha carga genética.

Mas te garanto que fui muito pai dos filhos dos outros. Eu me sensibilizava com o sofrimento das outras crianças.

Onde moro tem dois garotos que conheci com 14 anos, Ambos estavam na 8a série e eles vinham na minha casa para jogar xadrez.

Eu mostrei o computador para eles e demonstrei minhas aptidões com a máquina. Isso fez com que eles se interessassem por estudar técnico em informática no 2o. grau e estão de fato estudando.

Eles sofriam por não saberem o que fazer. A infância estava indo embora e, como o pai era ausente na formação deles, eles precisaram se espelhar em mim.

Fico contente por ter influenciado eles sem palavras mas apenas com demonstrações. As palavras dizem pouco e muitas vezes são incompreensíveis para nós mas os exemplos das pessoas nos tocam muito profundamente.

Foi isso que aprendi pois o mundo que nós queremos está dentro de nós mesmos mas deixamo-nos acovardar pelo que os outros vão dizer ou pensar de nós mal sabendo nós que os outros que se dão ao trabalho de falar ou pensar mal da gente não tem o que fazer pois se tivessem não estariam cuidando da vida de quem não precisa ser cuidado.

Pior, estão projetando em nós o conteúdo que eles negam e rejeitam em si mesmos. Se você é uma pessoa boa, honesta e de bem com a vida pode ter certeza de que quem fala mal de você está vivendo um inferno interior sem precedentes pois rejeita em si aquilo que seria bom para ele.

Por isso que modelos de bondade real ofendem tanto a maioria das pessoas pois eles querem definir o que é bondade de acordo com seus interesses e suas próprias fraquezas.

Por isso que a bondade e outros valores são relativos. Se Jesus existiu e foi crucificado foi porque ele viveu e exemplificou uma bondade que não existia na época e, o clero constituído, sentindo-se ameaçado pois tinham definido a bondade como sendo a obediência servil às regras que ele havia estabelecido, e percebendo que a personalidade de Jesus era carismática e confortava o coração das pessoas fazendo-as se apaixonarem por suas idéias e exemplos, cuidou de eliminar um homem tão fantástico como ele. Por isso e por ele ser tão fantástico é que nos parece que ele não existiu mas pela interpretação que eu dou às poucas palavras dele que chegou até nós e pela profundidade psicológica que elas sugerem é quase impossível dizer que esse sujeito foi uma lenda.

Lenda sim, foi a criação da religião católica em seu nome. Na verdade o catolicismo não professa o cristianismo e sim, o paulismo, pois foi Paulo com sua mentalidade farisáica que saiu pelo mundo antigo criando igrejas em todo canto, usando o modelo de Jesus para redefinir a bondade e os valores nobres que ele aprendeu segundo o farisaísmo, dando-lhes outra roupagem, pois aquilo que os fariseus definiam como bondade não mais convenciam a eles mesmos e o que dizer então de outros povos.

Digo sim, que o modelo cristão de virtude é universal pois encontrou eco no coração de muita gente, já o modelo farisaíco de virtude era local e restrito aos usos e costumes de um determinado povo. Essa universalidade da virtude cristã, independentemente, da cultura, dos usos e costumes de um povo é que enobreceu o cristianismo e não o exemplo de seus seguidores.

Talvez você, Edson, esteja estranhando o fato de eu defender o cristianismo. Muito pelo contrário, racionalmente eu o ataco mas emocionalmente eu o defendo pois tento até hoje justificar a minha mãe e dar voz àquilo que ela não conseguiu dar devido ao seu nível de instrução muito baixo. Ela aprendeu a ler e a escrever mas minha avó, levada pela conversa de comadres que não tinham o que fazer e que diziam que as meninas aprendiam a ler para escreverem cartas para namorados, tirou-a da escola e no 2o ano primário ela não mais pode estudar. Aprendeu a ler e a escrever mas não mais do que isso. De certa forma por eu reconhecer hoje racionalmente que eu seria capaz de fazer com meus filhos o que minha mãe e meu pai fizeram comigo tento dar voz à tudo isso que eles não conseguiram dar.

Hoje entendo o que é amor. É nos esforçarmos para entender aquelas pessoas que tanto nos deram de si mesmo tendo suas fraquezas, medos e inseguranças a se lhes opor na consecução de seus ideais.

Não sinto amor por eles porque isso eu não aprendi mesmo com eles mas sinto um grande respeito pelos meus pais.

Reconheço hoje que eles possuíam muita maldade interior mas conseguiram transformá-la em ações úteis para si e para a sociedade e não em ações contrárias à lei, à ordem e ao direito dos outros de serem felizes.

Eu, também, reconheço minha propensão à maldade e, através do exemplo de meus pais, tornei-me incapaz de transformar essa maldade interior em ações criminosas e aviltantes para mim.

Essa é a gratidão que sinto por eles agora. Só agora é que pude entender. Não os amo pois amar a dor é perda de tempo mas lá no fundo eu sinto que os admiro pela nobreza que eles demonstraram em suas vidas.

Quando eu falo que não os amo eu não sei o que estou dizendo pois racionalmente eu não tenho referências para dizer isso. Como eu posso dizer que não amo se não sei se amo? Entende como a gente usa as palavras sem saber o que elas significam? Quando alguém me dizia que me amava eu não sabia o que isso queria dizer.

Era uma palavra estranha para mim e eu confundia com qualquer coisa carnal que eu não sabia definir. Por esse motivo achei que amar significava fazer sexo e por esse motivo associei as duas coisas e pelo fato de moralmente o sexo ser algo condenado em minha moral herdada de minha mãe o amor também entrou nessa. Rejeitei o amor por confundí-lo com desejo de fazer sexo e fiz muito sexo sem amor, pois fazendo sem amor eu estaria apenas me masturbando e não necessariamente pecando (risos e lágrimas, ah, ah, ah, snif, snif, snif). Como dói tudo isso e ao mesmo tempo se fosse com outra pessoa como seria engraçado.

Bem, caro Edson Jr. vou encerrar por aqui pois cada vez que escrevo um texto novo menos eu tenho para escrever no próximo. Ou será que não? Quanto mais eu escrevo mais eu tenho para escrever? Sei lá, no momento sinto-me vazio de assuntos para tratar e isso é sinal de que estou me limpando por dentro. Realmente a psicografia (não aquela que dizem que a gente se deixa usar por entidades espirituais estranhas à gente, mas sim, aquela que eu defini como sendo deixar a alma falar através de nosso corpo, já que psico=alma e grafia=escrita, escrita da alma). É minha alma que está escrevendo na tentativa bem sucedida de influenciar minha mente consciente no sentido de mudar meus próprios caminhos para outros mais felizes e promissores).

Tchau.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.

Avatar do usuário
LAB
Mensagens: 140
Registrado em: 29 Nov 2005, 15:51

Re.: Consultório de Psicologia

Mensagem por LAB »

Xi, dupliquei a mensagem de novo. A que vale é a de baixo.
Editado pela última vez por LAB em 14 Jan 2006, 09:30, em um total de 1 vez.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.

Trancado