Lições de Chernobyl
Enviado: 29 Ago 2007, 23:47
Lições de Chernobyl
Por Ronald K. Chesser e Robert J. Baker
Resumo dos editores (Sciam Br-ago 2007):
Os autores passaram 12 anos estudando os efeitos da radiação na vida selvagem da zona de exclusão de Chernobyl e descobriram que muitos animais eram altamente radioativos, mas fisicamente normais.
Em um estudo publicado na Nature, realizados com camundongos selvagens na região, eles constataram erroneamente que os animais possuíam uma taxa elevada de mutação genética. No entanto, com a ajuda de um seqüenciador, descobriram que na verdade se tratava de quatro espécies de camundongos, e não animais geneticamente alterados. Os cientistas se retrataram.
Entre as lições que os autores aprenderam com Chernobyl estão manter o compromisso científico com a verdade, deixar de lado conceitos preconcebidos e estar pronto a reconhecer que está errado e mudar de opinião.
Cito alguns excertos:
“a zona de exclusão de Chernobyl ainda pode ser considerada um laboratório ímpar ao ar livre em que a evolução e os efeitos de um ambiente radioativo podem ser estudados”.
“Ficamos surpresos ao verificar que, embora os animais apresentassem níveis de radiação sem precedentes em ossos e músculos, todos pareciam fisicamente normais e muitas fêmeas prenhas carregavam embriões também aparentemente normais”.
“a população de camundongos locais não sofreu nenhum dano cromossômico evidente”.
Comento que a radiação não se espalhou de maneira uniforme, os animais não foram contaminados de forma uniforme, havendo interrelação com animais de outros locais. O assunto é complexo e multidisciplinar,e os dados são conflitantes sobre o impacto da radiação no ambiente de Chernobyl.
Outrossim, “Alguns artigos sobre os impactos biológicos da precipitação radioativa de Chernobyl parecem estar além dos limites das expectativas razoáveis”. E citam um estudo sobre andorinhas e as dificuldades em conseguir o resultado apresentado, dado às variáveis não estudadas.
Também referem o custo das medidas de prevenção para envenenamento radioativo. Deveria haver um estudo coordenado para investigar melhor o caso.
Que surpresa, a Evolução não pode ser observada in vitro, in vivo, só através dos fósseis...
que bom...
Por Ronald K. Chesser e Robert J. Baker
Resumo dos editores (Sciam Br-ago 2007):
Os autores passaram 12 anos estudando os efeitos da radiação na vida selvagem da zona de exclusão de Chernobyl e descobriram que muitos animais eram altamente radioativos, mas fisicamente normais.
Em um estudo publicado na Nature, realizados com camundongos selvagens na região, eles constataram erroneamente que os animais possuíam uma taxa elevada de mutação genética. No entanto, com a ajuda de um seqüenciador, descobriram que na verdade se tratava de quatro espécies de camundongos, e não animais geneticamente alterados. Os cientistas se retrataram.
Entre as lições que os autores aprenderam com Chernobyl estão manter o compromisso científico com a verdade, deixar de lado conceitos preconcebidos e estar pronto a reconhecer que está errado e mudar de opinião.
Cito alguns excertos:
“a zona de exclusão de Chernobyl ainda pode ser considerada um laboratório ímpar ao ar livre em que a evolução e os efeitos de um ambiente radioativo podem ser estudados”.
“Ficamos surpresos ao verificar que, embora os animais apresentassem níveis de radiação sem precedentes em ossos e músculos, todos pareciam fisicamente normais e muitas fêmeas prenhas carregavam embriões também aparentemente normais”.
“a população de camundongos locais não sofreu nenhum dano cromossômico evidente”.
Comento que a radiação não se espalhou de maneira uniforme, os animais não foram contaminados de forma uniforme, havendo interrelação com animais de outros locais. O assunto é complexo e multidisciplinar,e os dados são conflitantes sobre o impacto da radiação no ambiente de Chernobyl.
Outrossim, “Alguns artigos sobre os impactos biológicos da precipitação radioativa de Chernobyl parecem estar além dos limites das expectativas razoáveis”. E citam um estudo sobre andorinhas e as dificuldades em conseguir o resultado apresentado, dado às variáveis não estudadas.
Também referem o custo das medidas de prevenção para envenenamento radioativo. Deveria haver um estudo coordenado para investigar melhor o caso.
Que surpresa, a Evolução não pode ser observada in vitro, in vivo, só através dos fósseis...
que bom...