Aknatom,Judas,Abmael,Torrada e Cia......
Enviado: 30 Ago 2007, 17:54
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As pessoas bem equilibradas
Nada mais divertido que a audácia das pessoas que se intitulam bem equilibradas. Para elas, não existem fenômenos; existe apenas uma categoria de ingênuos, da qual modestamente se excluem. Todo aquele que se entrega às pesquisas psíquicas é um evadido de Charenton ou um candidato à Salpêtrière7. Desde que alguém se afasta um pouco das idéias vulgares, não passa de um desequilibrado. É verdadeiramente tocante a sua comiseração pelos psiquistas; provém aliás duma certa altivez natural às pessoas que ignoram esses fenômenos, pois julgam-se muito superiores às que supõem ver nos mesmos uma hábil pretidigistação.
O homem bem equilibrado pensa ter o cérebro infinitamente mais são que o desses desengonçados psiquistas, que acreditam em quimeras.
Todos aqueles que se comprazem – dizem eles – com as hipóteses relativas ao pretenso sobrenatural ou se mergulham na teoria insondável da continuação da vida após a morte, revelam cérebros mal equilibrados, cujas funções se acham atrofiadas.
Assim falam os últimos discípulos da escola materialista ou positivista. Podem iludir-se mutuamente; mas, dentro de vinte ou trinta anos, as suas fileiras, cada vez mais rarefeitas, chegarão ao nada, que eles tanto prezam. Daqui a um século ou dois, quando muito, os materialistas serão estudados como fósseis, segundo dizia o presidente da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, nos Estados Unidos.
Outrora, o homem bem equilibrado atribuía os poderes chamados sobrenaturais (e que apenas são supranormais ou anormais, o que é muito diferente) aos mágicos negros, brancos ou cinzentos, e aos feiticeiros de todos os gêneros. Em nossos dias foram tratadas como charlatães pessoas que curavam por meio do magnetismo, não porque operassem curas maravilhosas, mas porque não possuíam diploma.
Disse um grande filósofo austríaco, o Barão Hellenbach:
“Só o homem da ciência oficial tem o direito de, por sua capacidade ou incapacidade, enviar os seus clientes a um mundo melhor, sem ser por isso perseguido.
“Há homens que vivem na ilusão de que sabem e adivinham tudo, e por isso declaram impossível o que não compreendem logo; e todos os fatos do mesmo gênero são considerados como fraudes abomináveis. Essa espécie de sábios esquece constantemente, ou mais provavelmente ignora o que dizia Gauss:
“Se, atirando um livro à cabeça de alguém, ouvirmos um som cavernoso...não devemos concluir que ele provém do livro, porém sim da cabeça, que é oca. Encontram-se também muitas pessoas que, nada compreendendo, têm um pendor natural para o incompreensível, pelo menos no seu ponto de vista. Elas experimentam grande satisfação verificando que, se lhes é desconhecida a explicação dos fatos, não podem outros, apesar da sua ciência, explicá-los de um modo natural.”
Como se vê, não são destituídas de sentido as palavras do Barão de Hellenbach.
Ele escreveu aliás grande número de livros filosóficos de grande interesse, alguns dos quais são consagrados aos fenômenos psíquicos.
Os pseudo-cientistas
“Há – diz Oxon (Stainton Moses, professor da Universidade de Oxford8, falecido em 1892) – diversos gêneros de oposicionistas aos fenômenos psíquicos.
“Entre os mais curiosos se encontram, sobretudo, os pseudo-cientistas, que consideram os médiuns como patifes vulgares e os experimentadores como simples papalvos, provavelmente porque estes últimos não empregam os métodos chamados científicos, que, como se sabe, são infalíveis (embora modificados continuamente).
“Os pseudo-cientistas nos mimoseiam com longos discursos sobre as leis da Natureza, que pretendem conhecer profundamente.”
Pode-se ainda compreender nesta categoria o grupo daqueles que, sabendo alguma coisa de física e química, se encarregam de explicar os fatos do modo mais simples do mundo.
Eis o que diz Crookes do pseudo-sábio:
“O pseudo-sábio faz profissão de saber tudo.
“Nenhum cálculo lhe perturba a serenidade; nenhuma experiência para ele é difícil. Nada de leituras longas e laboriosas, nada de tentativas pessoais para exprimir em linguagem clara o que eleva o espírito. Fala com volubilidade de todas as ciências, submergindo o seu ouvinte nos termos electro-biologia, psicologia, magnetismo animal, etc., etc., verdadeiro abuso de palavras, que mostra antes ignorância que saber.”
Os teoristas
Essa categoria se compõe dos organizadores de planos; são os pretenciosos do psiquismo. Evidentemente não falo daqueles que têm procurado e têm dado explicações de possível utilidade, mas dos que não admitem discussão sobre as suas teorias. Se insinuardes delicadamente que talvez lhes falte conhecimento do assunto de que tratam, logo tomarão modos de dignidade ultrajada e vos dirão naturalmente que, se as teorias deles fossem convenientemente compreendidas, seriam imediatamente aceitas.
Os teoristas sabem o fim do fim e o porquê do como. Dão lições a Deus e lhe provam de um modo irrefutável que a sua obra é digna de lástima e que deveria ser recomeçada sobre novas bases, mais sólidas e mais científicas.
Em todas essas teorias há muita coisa que faz rir e que diverte.
Os ignorantes
É a pior espécie de incrédulos. Muitas vezes, mesmo, se vangloriam de o ser e aproveitam a situação especial em que se acham para fazerem perguntas ridículas sobre a Terra e o Céu.
Levar-vos-ão à parede a propósito de Deus e da criação, força-vos-ão a explicar-lhes de que se ocupa a gente na eternidade, e só se darão por satisfeitos se fizerdes a biografia de todos os habitantes do Céu, apresentando-lhes também um plano topográfico da localidade.
Os ignorantes vos perguntarão porque um médium é necessário nas experiências psíquicas; porque cada um não pode ser médium de si mesmo; porque, enfim, o fenômeno não pode se realizar desta ou daquela forma, e vos explicarão como tudo se deveria passar.
A tolice humana é incomensurável, e em profundidade o mar não se lhe pode comparar, porque em alguns lugares deste se encontra fundo, ao passo que a estupidez humana é insondável.
Os pedantes e os circunspectos
Existem em todas as corporações, quer literárias, quer científicas, quer de outras espécies. É a pior espécie de sábios. Vaidosos dos seus próprios conhecimentos, pairam acima do vulgo, pois têm a ciência infusa. São os Trissotins do mundo científico. Todo que não pensam como eles, têm – no seu dizer – cérebros de solidez, equilíbrio e qualidade medíocres.
Os imbecis
Imbecil! substantivo e adjetivo de dois gêneros - diz o dicionário, que acrescenta esta observação típica: Fraco de espírito.
Jules Norac, no seu livro “A tolice humana”, escreveu sobre os imbecis apreciações inteiramente satisfatórias (menos para eles). Aqueles que desejarem informações acerca dessa interessante categoria de contribuintes poderão ler com proveito Noriac, porque era forte de espírito.
O imbecil é naturalmente altivo de sua incredulidade e a considera grande honra.
E, realmente, os imbecis têm alguma razão para ser orgulhosos, pois os Evangelhos dizem: “Felizes os pobres de espírito, pois é deles o reino do céu”.
Qualquer pessoa ao corrente das coisas ocultas sabe perfeitamente que essas palavras foram pronunciadas no ponto de vista esotérico ou simbólico... para serem compreendidas pelo vulgo.
O sentido real ou esotérico (palavra que significa secreto) só era revelado aos discípulos.
De outro modo, se se tomassem essas palavras ao pé da letra, os infelizes ricos de espírito (embora pobres de dinheiro) não teriam outro refúgio senão o purgatório, pois o céu, em tal companhia, depressa se tornaria um inferno.
Os imbecis são as pessoas mais difíceis de contentar. Em uma sessão psíquica criticam as menores coisas, a torto e a direito. Nas experiências, acham tudo mau ou duvidoso, e ficam cada vez mais convencidos da sua superioridade.
Os indiferentes
Formam estes a enorme, a imensa maioria. São pessoas muito ocupadas, que lutam pela vida... ou pela fortuna. Desce pela manhã até a noite, trabalham sem descanso, e não dispõem dum minuto. Este mundo os absorve de tal sorte, que não têm um minuto para pensar no outro. Entretanto, muitos têm filhos, e os cuidados do futuro os preocupam tanto como os seus próprios negócios. Quer se trate de um grande banqueiro ou de um pobre operário, vivem lutando dia a dia: uns temendo ganhar menos ou esperando ganhar mais, e outros receando sempre não ganhar coisa alguma. Todos esses são indiferentes às coisas psíquicas, e não há motivo para nos admirarmos disso. É a caça ao dinheiro ou ao pedaço de pão.
Há ainda os egoístas, aos quais a sobrevivência da alma é tanto mais indiferente quanto só a vida lhes parece interessante.
Poderíamos estudar ainda numerosas categorias de indiferentes, mas todos vão ter o mesmo fim.
Em suma, os incrédulos de toda sorte representam uma quantidade que se não deve desprezar; mas, á medida que os fenômenos psíquicos se tornarem mais conhecidos, o número desses incrédulos irá sempre diminuindo.
Passemos agora ao estudo detalhado dos fenômenos psíquicos mais curiosos e menos conhecidos.
Ou seriam vcs um pouquinho de cada um? :emoticon16:

As pessoas bem equilibradas
Nada mais divertido que a audácia das pessoas que se intitulam bem equilibradas. Para elas, não existem fenômenos; existe apenas uma categoria de ingênuos, da qual modestamente se excluem. Todo aquele que se entrega às pesquisas psíquicas é um evadido de Charenton ou um candidato à Salpêtrière7. Desde que alguém se afasta um pouco das idéias vulgares, não passa de um desequilibrado. É verdadeiramente tocante a sua comiseração pelos psiquistas; provém aliás duma certa altivez natural às pessoas que ignoram esses fenômenos, pois julgam-se muito superiores às que supõem ver nos mesmos uma hábil pretidigistação.
O homem bem equilibrado pensa ter o cérebro infinitamente mais são que o desses desengonçados psiquistas, que acreditam em quimeras.
Todos aqueles que se comprazem – dizem eles – com as hipóteses relativas ao pretenso sobrenatural ou se mergulham na teoria insondável da continuação da vida após a morte, revelam cérebros mal equilibrados, cujas funções se acham atrofiadas.
Assim falam os últimos discípulos da escola materialista ou positivista. Podem iludir-se mutuamente; mas, dentro de vinte ou trinta anos, as suas fileiras, cada vez mais rarefeitas, chegarão ao nada, que eles tanto prezam. Daqui a um século ou dois, quando muito, os materialistas serão estudados como fósseis, segundo dizia o presidente da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, nos Estados Unidos.
Outrora, o homem bem equilibrado atribuía os poderes chamados sobrenaturais (e que apenas são supranormais ou anormais, o que é muito diferente) aos mágicos negros, brancos ou cinzentos, e aos feiticeiros de todos os gêneros. Em nossos dias foram tratadas como charlatães pessoas que curavam por meio do magnetismo, não porque operassem curas maravilhosas, mas porque não possuíam diploma.
Disse um grande filósofo austríaco, o Barão Hellenbach:
“Só o homem da ciência oficial tem o direito de, por sua capacidade ou incapacidade, enviar os seus clientes a um mundo melhor, sem ser por isso perseguido.
“Há homens que vivem na ilusão de que sabem e adivinham tudo, e por isso declaram impossível o que não compreendem logo; e todos os fatos do mesmo gênero são considerados como fraudes abomináveis. Essa espécie de sábios esquece constantemente, ou mais provavelmente ignora o que dizia Gauss:
“Se, atirando um livro à cabeça de alguém, ouvirmos um som cavernoso...não devemos concluir que ele provém do livro, porém sim da cabeça, que é oca. Encontram-se também muitas pessoas que, nada compreendendo, têm um pendor natural para o incompreensível, pelo menos no seu ponto de vista. Elas experimentam grande satisfação verificando que, se lhes é desconhecida a explicação dos fatos, não podem outros, apesar da sua ciência, explicá-los de um modo natural.”
Como se vê, não são destituídas de sentido as palavras do Barão de Hellenbach.
Ele escreveu aliás grande número de livros filosóficos de grande interesse, alguns dos quais são consagrados aos fenômenos psíquicos.
Os pseudo-cientistas
“Há – diz Oxon (Stainton Moses, professor da Universidade de Oxford8, falecido em 1892) – diversos gêneros de oposicionistas aos fenômenos psíquicos.
“Entre os mais curiosos se encontram, sobretudo, os pseudo-cientistas, que consideram os médiuns como patifes vulgares e os experimentadores como simples papalvos, provavelmente porque estes últimos não empregam os métodos chamados científicos, que, como se sabe, são infalíveis (embora modificados continuamente).
“Os pseudo-cientistas nos mimoseiam com longos discursos sobre as leis da Natureza, que pretendem conhecer profundamente.”
Pode-se ainda compreender nesta categoria o grupo daqueles que, sabendo alguma coisa de física e química, se encarregam de explicar os fatos do modo mais simples do mundo.
Eis o que diz Crookes do pseudo-sábio:
“O pseudo-sábio faz profissão de saber tudo.
“Nenhum cálculo lhe perturba a serenidade; nenhuma experiência para ele é difícil. Nada de leituras longas e laboriosas, nada de tentativas pessoais para exprimir em linguagem clara o que eleva o espírito. Fala com volubilidade de todas as ciências, submergindo o seu ouvinte nos termos electro-biologia, psicologia, magnetismo animal, etc., etc., verdadeiro abuso de palavras, que mostra antes ignorância que saber.”
Os teoristas
Essa categoria se compõe dos organizadores de planos; são os pretenciosos do psiquismo. Evidentemente não falo daqueles que têm procurado e têm dado explicações de possível utilidade, mas dos que não admitem discussão sobre as suas teorias. Se insinuardes delicadamente que talvez lhes falte conhecimento do assunto de que tratam, logo tomarão modos de dignidade ultrajada e vos dirão naturalmente que, se as teorias deles fossem convenientemente compreendidas, seriam imediatamente aceitas.
Os teoristas sabem o fim do fim e o porquê do como. Dão lições a Deus e lhe provam de um modo irrefutável que a sua obra é digna de lástima e que deveria ser recomeçada sobre novas bases, mais sólidas e mais científicas.
Em todas essas teorias há muita coisa que faz rir e que diverte.
Os ignorantes
É a pior espécie de incrédulos. Muitas vezes, mesmo, se vangloriam de o ser e aproveitam a situação especial em que se acham para fazerem perguntas ridículas sobre a Terra e o Céu.
Levar-vos-ão à parede a propósito de Deus e da criação, força-vos-ão a explicar-lhes de que se ocupa a gente na eternidade, e só se darão por satisfeitos se fizerdes a biografia de todos os habitantes do Céu, apresentando-lhes também um plano topográfico da localidade.
Os ignorantes vos perguntarão porque um médium é necessário nas experiências psíquicas; porque cada um não pode ser médium de si mesmo; porque, enfim, o fenômeno não pode se realizar desta ou daquela forma, e vos explicarão como tudo se deveria passar.
A tolice humana é incomensurável, e em profundidade o mar não se lhe pode comparar, porque em alguns lugares deste se encontra fundo, ao passo que a estupidez humana é insondável.
Os pedantes e os circunspectos
Existem em todas as corporações, quer literárias, quer científicas, quer de outras espécies. É a pior espécie de sábios. Vaidosos dos seus próprios conhecimentos, pairam acima do vulgo, pois têm a ciência infusa. São os Trissotins do mundo científico. Todo que não pensam como eles, têm – no seu dizer – cérebros de solidez, equilíbrio e qualidade medíocres.
Os imbecis
Imbecil! substantivo e adjetivo de dois gêneros - diz o dicionário, que acrescenta esta observação típica: Fraco de espírito.
Jules Norac, no seu livro “A tolice humana”, escreveu sobre os imbecis apreciações inteiramente satisfatórias (menos para eles). Aqueles que desejarem informações acerca dessa interessante categoria de contribuintes poderão ler com proveito Noriac, porque era forte de espírito.
O imbecil é naturalmente altivo de sua incredulidade e a considera grande honra.
E, realmente, os imbecis têm alguma razão para ser orgulhosos, pois os Evangelhos dizem: “Felizes os pobres de espírito, pois é deles o reino do céu”.
Qualquer pessoa ao corrente das coisas ocultas sabe perfeitamente que essas palavras foram pronunciadas no ponto de vista esotérico ou simbólico... para serem compreendidas pelo vulgo.
O sentido real ou esotérico (palavra que significa secreto) só era revelado aos discípulos.
De outro modo, se se tomassem essas palavras ao pé da letra, os infelizes ricos de espírito (embora pobres de dinheiro) não teriam outro refúgio senão o purgatório, pois o céu, em tal companhia, depressa se tornaria um inferno.
Os imbecis são as pessoas mais difíceis de contentar. Em uma sessão psíquica criticam as menores coisas, a torto e a direito. Nas experiências, acham tudo mau ou duvidoso, e ficam cada vez mais convencidos da sua superioridade.
Os indiferentes
Formam estes a enorme, a imensa maioria. São pessoas muito ocupadas, que lutam pela vida... ou pela fortuna. Desce pela manhã até a noite, trabalham sem descanso, e não dispõem dum minuto. Este mundo os absorve de tal sorte, que não têm um minuto para pensar no outro. Entretanto, muitos têm filhos, e os cuidados do futuro os preocupam tanto como os seus próprios negócios. Quer se trate de um grande banqueiro ou de um pobre operário, vivem lutando dia a dia: uns temendo ganhar menos ou esperando ganhar mais, e outros receando sempre não ganhar coisa alguma. Todos esses são indiferentes às coisas psíquicas, e não há motivo para nos admirarmos disso. É a caça ao dinheiro ou ao pedaço de pão.
Há ainda os egoístas, aos quais a sobrevivência da alma é tanto mais indiferente quanto só a vida lhes parece interessante.
Poderíamos estudar ainda numerosas categorias de indiferentes, mas todos vão ter o mesmo fim.
Em suma, os incrédulos de toda sorte representam uma quantidade que se não deve desprezar; mas, á medida que os fenômenos psíquicos se tornarem mais conhecidos, o número desses incrédulos irá sempre diminuindo.
Passemos agora ao estudo detalhado dos fenômenos psíquicos mais curiosos e menos conhecidos.
Ou seriam vcs um pouquinho de cada um? :emoticon16: