Religião é Veneno

Você disse outras vezes que não deveria existir nenhum incentivo do governo à cultura. Como você imaginaria uma cultura no Brasil sem interferência estatal, já que você disse que a cultura é 100% subsidiada no Brasil.

DM - Se não existir demanda pela cultura, ela não tem que sobreviver. Dane-se a cultura! Se as pessoas não querem ver filme brasileiro, não vão ver filmes brasileiros. Não há porque existir um cinema brasileiro. Ninguém obriga o Brasil a ter um cinema.

Boa observação.

Fedidovisk escreveu:

Você disse outras vezes que não deveria existir nenhum incentivo do governo à cultura. Como você imaginaria uma cultura no Brasil sem interferência estatal, já que você disse que a cultura é 100% subsidiada no Brasil.

DM - Se não existir demanda pela cultura, ela não tem que sobreviver. Dane-se a cultura! Se as pessoas não querem ver filme brasileiro, não vão ver filmes brasileiros. Não há porque existir um cinema brasileiro. Ninguém obriga o Brasil a ter um cinema.

Boa observação.

- Eu achei podre....

Mas é real, mesmo que pareça paradoxal. O que ele quer dizer é que cada sociedade faz por ter e merecer as coisas de que realmente sente falta. SE brasileiro não consegue fazer cinema de qualidade, se tudo que se faz de podre aqui ou é rechaçado por falta de interesse do povo em ter cultura ( mesmo se fosse bom seria...) e só sobrevive teimosamente através de subsídio ou de produções independentes de péssima qualidade...por que devemos forçar isto? Nosso povo prefere ver Zorra Total e Faustão à assistir um Concerto em Mi Menor das Quatro Estações de Vivaldi. Fazer o quê? Pelo menos, que assistam ao cinema internacional de boa qualidade. Pelo menos isto.

Apo escreveu:Mas é real, mesmo que pareça paradoxal. O que ele quer dizer é que cada sociedade faz por ter e merecer as coisas de que realmente sente falta. SE brasileiro não consegue fazer cinema de qualidade, se tudo que se faz de podre aqui ou é rechaçado por falta de interesse do povo em ter cultura ( mesmo se fosse bom seria...) e só sobrevive teimosamente através de subsídio ou de produções independentes de péssima qualidade...por que devemos forçar isto? Nosso povo prefere ver Zorra Total e Faustão à assistir um Concerto em Mi Menor das Quatro Estações de Vivaldi. Fazer o quê? Pelo menos, que assistam ao cinema internacional de boa qualidade. Pelo menos isto.

Isso não é só no Brasil não. Assisti o programa da Oprah no multishow e achei uma idiotice também! E aquilo faz sucesso nos EUA!!!

Eu também não vejo problema algum com novelas e outras produções nacionais. Nem todo filme nacional é ruim. E nem todo bom filme precisa ser genial. Adorei o "Se eu fosse você" e "A partilha"... Os Normais eu não perdia 1 episódio e a TV Pirata era muito bom!!

Gostei muitíssimo de "Hoje é dia de Maria"... foi uma mini série linda, e não vou tirar méritos só porque foi feita pela globo.

Mas eu concordo também que o cinema tinha que partir de uma iniciativa privada, como nos EUA, onde os filmes são feitos em um estúdio desvinculado... O problema é o preconceito com filmes nacionais e a péssima propaganda da década de 80.

Ah! e quem aqui não assistia os filmes de "Os Trapalhões" na infância??? Eu vi todos!!!

Abmael escreveu:

Fedidovisk escreveu:

Você disse outras vezes que não deveria existir nenhum incentivo do governo à cultura. Como você imaginaria uma cultura no Brasil sem interferência estatal, já que você disse que a cultura é 100% subsidiada no Brasil.

DM - Se não existir demanda pela cultura, ela não tem que sobreviver. Dane-se a cultura! Se as pessoas não querem ver filme brasileiro, não vão ver filmes brasileiros. Não há porque existir um cinema brasileiro. Ninguém obriga o Brasil a ter um cinema.

Boa observação.

- Eu achei podre....

Eu também. O Brasil tem mais é que financiar o seu próprio cinema, valorizar a cultura, que é a alma do nosso povo, os Brasileiros... mas estamos cada vez nos tornando mais estadunidenses..... usamos calças jeans, internet, no happy hour comemos hot dog, big mac, diet coke todo tipo de fast food... e a boa feijoada do Brasileiro, onde está? Na mesa do povo mais pobre é que não.

Por isso, temos que financiar um cinema de qualidade, para ganhamos alguns academy awards e mostrarmos nosso valor lá fora, ao mesmo tempo que diminuímos a influência estrangeira sobre o nosso Povo.

Os filmes podem não ser auto-sustentáveis, mas dinheiro não é tudo nessa vida, existem coisas mais importantes. Não podemos deixar que a viabilidade financeira seja algo a ser levado em consideração todas as nossas despesas; compreendemos isso quando pensamos na criação de um filho: ao nascer e crescer, só nos dá despesas, mas também é uma das coisas mais importantes de nossas vidas; pode não ser uma fonte de riqueza monetária, mas com certeza é fonte de felicidade. E existe riqueza maior que a felicidade? O dinheiro não pode comprar felicidade.

Um filho é a nossa marca no mundo. E o Brasil precisa deixar sua marca no mundo, e para isso precisamos cuidar bem desse filho que é o cinema brasileiro. É um bebê prematuro, por isso precisa de cuidados especiais.

Os calhordas direitistas nazistas fachistas do MSM ainda tem a cara de pau de fazer apontamentos como esses aqui:
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=5686

Assim o nosso país não avança como nação, seremos apenas uma neo-colônia eternamente, bonequinho fantoche dos estadunidenses capitalistas.

OK. Eu não disse que o Brasil não precisa de cultura e nem seria louca de falar isto, com tudo que critico no País. Eu estou a dizer que SE o povo deste país encara cultura como ver Trapalhões, Praça é Nossa, Faustão, Caldeirão do Huck, carnaval bundas e peitos, filmes de segunda categoria e que gostam de mostrar a vida podre das favelas e a prostituição e o tráfico, coisas mambembes em geral...quem irá se interessar em patrocinar grandes eventos de qualidade cultural? Basta ver o que dá bilheteria, para onde vai o dinheiro do Criança Esperança ( oficinas de pet, dança de rua, teatrinhos e escolinhas de igrejas de bairros e afins) e os programas do governo denominados de cunho cultural. Tudo palha e aplaudido como boas iniciativas, elogiado como sendo uma forma de inclusão (ARGH!) cultural.

Como ele diz, quem tem interesse vai atrás do que gosta. Quem gosta de Faustão, não vai assistir Ópera ou peças complexas. Não diz respeito ao seus interesses.

o anátema escreveu:

Abmael escreveu:

Fedidovisk escreveu:

Você disse outras vezes que não deveria existir nenhum incentivo do governo à cultura. Como você imaginaria uma cultura no Brasil sem interferência estatal, já que você disse que a cultura é 100% subsidiada no Brasil.

DM - Se não existir demanda pela cultura, ela não tem que sobreviver. Dane-se a cultura! Se as pessoas não querem ver filme brasileiro, não vão ver filmes brasileiros. Não há porque existir um cinema brasileiro. Ninguém obriga o Brasil a ter um cinema.

Boa observação.

- Eu achei podre....

Eu também. O Brasil tem mais é que financiar o seu próprio cinema, valorizar a cultura, que é a alma do nosso povo, os Brasileiros... mas estamos cada vez nos tornando mais estadunidenses..... usamos calças jeans, internet, no happy hour comemos hot dog, big mac, diet coke todo tipo de fast food... e a boa feijoada do Brasileiro, onde está? Na mesa do povo mais pobre é que não.

Por isso, temos que financiar um cinema de qualidade, para ganhamos alguns academy awards e mostrarmos nosso valor lá fora, ao mesmo tempo que diminuímos a influência estrangeira sobre o nosso Povo.

Os filmes podem não ser auto-sustentáveis, mas dinheiro não é tudo nessa vida, existem coisas mais importantes. Não podemos deixar que a viabilidade financeira seja algo a ser levado em consideração todas as nossas despesas; compreendemos isso quando pensamos na criação de um filho: ao nascer e crescer, só nos dá despesas, mas também é uma das coisas mais importantes de nossas vidas; pode não ser uma fonte de riqueza monetária, mas com certeza é fonte de felicidade. E existe riqueza maior que a felicidade? O dinheiro não pode comprar felicidade.

Um filho é a nossa marca no mundo. E o Brasil precisa deixar sua marca no mundo, e para isso precisamos cuidar bem desse filho que é o cinema brasileiro. É um bebê prematuro, por isso precisa de cuidados especiais.

Os calhordas direitistas nazistas fachistas do MSM ainda tem a cara de pau de fazer apontamentos como esses aqui:
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=5686

Assim o nosso país não avança como nação, seremos apenas uma neo-colônia eternamente, bonequinho fantoche dos estadunidenses capitalistas.

"Fachistas" foi Ótemo!!!!O resto também foi!

Apo escreveu:OK. Eu não disse que o Brasil não precisa de cultura e nem seria louca de falar isto, com tudo que critico no País. Eu estou a dizer que SE o povo deste país encara cultura como ver Trapalhões, Praça é Nossa, Faustão, Caldeirão do Huck, carnaval bundas e peitos, filmes de segunda categoria e que gostam de mostrar a vida podre das favelas e a prostituição e o tráfico, coisas mambembes em geral...quem irá se interessar em patrocinar grandes eventos de qualidade cultural? Basta ver o que dá bilheteria, para onde vai o dinheiro do Criança Esperança ( oficinas de pet, dança de rua, teatrinhos e escolinhas de igrejas de bairros e afins) e os programas do governo denominados de cunho cultural. Tudo palha e aplaudido como boas iniciativas, elogiado como sendo uma forma de inclusão (ARGH!) cultural.

Como ele diz, quem tem interesse vai atrás do que gosta. Quem gosta de Faustão, não vai assistir Ópera ou peças complexas. Não diz respeito ao seus interesses.

Mas eu assistia "Os Trapalhões"

"Assistia" é passado, meu filho...minha vida pregressa também incorpora coisas como Roberto Carlos aos 5 anos e Teatro Mambembe na Faculdade. Não espalha...