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Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita milic

Enviado: 04 Set 2007, 12:08
por spink
Fonte


A condenação oficial da repressão durante a ditadura revolta o exército

Bernardo Gutiérrez
No Rio de Janeiro

Mal-estar, indignação e até raiva. O livro "Direito à Memória e à Verdade", uma contundente condenação oficial do governo brasileiro à ditadura, provocou irritação no exército. O livro, que foi apresentado pelo próprio presidente Lula em Salvador, foi recebido pelos militares como uma provocação. As forças armadas chegaram a acusar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser partidarista e de ter financiado um documento elaborado por "criminosos políticos".

O governo Lula argumenta que o livro é fruto de 11 anos de trabalho da Secretaria de Direitos Humanos e da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, constituída em 1995 para elucidar as mortes e desaparecimentos ocorridos entre 1961 e 1988. "Direito à Memória e à Verdade", aplaudido por partidos de esquerda, pela sociedade civil e por diversas instituições e ONGs, inclui um minucioso estudo sobre 339 mortos e desaparecidos registrados pela comissão. Além disso, lembra os 136 nomes de vítimas que o governo Fernando Henrique Cardoso já reconheceu na lei 9.140 de 1995. O livro, segundo o próprio governo Lula, é o maior esforço desde a instauração da democracia para se restaurar a memória histórica.

O atual ministro da Defesa, Nelson Jobim, acompanhou Lula na apresentação do livro. No entanto, nenhum comandante do exército estava presente. O desencontro foi tal que o comandante-em-chefe do exército, general Enzo Martins, afirmou que não enviaria representante ao ato de lançamento do livro. Os militares afirmam que o texto é partidarista e que não se ajusta à realidade, entre outras coisas porque Paulo Vannuchi, secretário de Direitos Humanos da Presidência, foi militante da Aliança Libertadora Nacional (ALN), a principal organização da luta armada contra o regime militar no final da década de 70.

Vannuchi defende que as famílias das pessoas torturadas que mais tarde se suicidaram também recebam indenizações. Os militares, por sua vez, acusam os autores do documento de ter um objetivo: "Aumentar ainda mais a indústria da indenização de criminosos políticos".

Delfim Netto, que ocupou vários ministérios durante a ditadura, afirmou que "há certas dúvidas de que seja verdade o que é publicado nele". Em troca, Frei Betto, conhecido opositor à ditadura e ex-aliado de Lula, afirmou no jornal "Folha de S.Paulo" que "a memória histórica brasileira sofreu tentativas de apagamento" e que o livro não é "um ato de vingança, mas de justiça".

Para Cecília Coimbra, presidente do grupo Tortura Nunca Mais, o texto "é apenas um pequeno passo para o esclarecimento do que ocorreu durante o regime militar". Sua organização luta há anos sem sucesso pela abertura total dos arquivos militares. Essa abertura provocou uma das grandes polêmicas do país e, apesar do clamor popular e internacional, as iniciativas nesse sentido se chocaram com os militares. O governo do Rio Grande do Sul foi o único que abriu seus arquivos e inclusive realizou uma exposição sobre a repressão política em Porto Alegre.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Re: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita m

Enviado: 04 Set 2007, 13:01
por Acauan
spink escreveu:Fonte


A condenação oficial da repressão durante a ditadura revolta o exército

Bernardo Gutiérrez
No Rio de Janeiro

"Direito à Memória e à Verdade", aplaudido por partidos de esquerda, pela sociedade civil e por diversas instituições e ONGs, inclui um minucioso estudo sobre 339 mortos e desaparecidos registrados pela comissão.


Uma afirmação muito da desonesta que vira e mexe pinta em reportagens como esta é a tal "sei-lá-o-quê-da-vez foi aplaudido pela sociedade civil".

Que sociedade civil aplaudiu este livro?
Eu não fui, por que não li e presumo que a esmagadora maioria da população também não leu, sem o que não tem como aplaudir ou repudiar com o mínimo de base.

Para não falar do "aplaudido por instituições e ONG's", o que não quer dizer absolutamente nada.

Antes que pensem o Acauan isto ou o Acauan aquilo, que fique clara minha posição de que um soldado matar ou torturar um inimigo rendido e dominado viola a honra de seu uniforme e a honra das armas, constituindo-se em crime para o qual é inaceitável a alegação de obediência devida como defesa.

Dito isto, para os guerrilheiros comunistas que morreram em combate armado, trocando chumbo com o Exército Brasileiro, tiveram o que pediram e o que mereceram.
Lutavam para instalar aqui uma ditadura muito pior que a que almejavam derrubar e portanto não merecem ser tratados como coitadinhos e muito menos como heróis da resistência.

Enviado: 04 Set 2007, 13:08
por user f.k.a. Cabeção

Como assim, um livro e uma "condenacao oficial" ao governo militar?

Essa frase, alem de revelar o posicionamento ideologico do jornalista, nao tem sentido, uma vez que o livro pode muito bem ser uma acusacao, mas nao uma condenacao, que pressupoe um julgamento e uma sentenca.

Os esquerdistas devem estar tao embriagados com o poder que pensam que ja podem escrever condenacoes sempre que quiserem. A coisa de fato caminha para isso...



O fato e que a lei da Anistia nao foi questionada na epoca em que os terroristas se beneficiaram dela, saindo das prisoes e voltando para o pais para remontar suas plataformas politico-revolucionarias.

Agora que o terrorismo esta muito bem representado no governo, querem uma revisao unilateral dos termos daquela lei.

Como se os desenrolos daquela lei ja nao fossem suficientemente generosos com os terroristas, assassinos, sequestradores e assaltantes de banco, concedendo-lhes pensoes vitalicias por terem sido perseguidos por seus crimes.

Mas o revanchismo nao pode se contentar apenas com isso.

Eles querem que ao mesmo tempo que os oficiais e pracas que obedeciam a uma hierarquia e cumpriam ordens preocupados apenas com a defesa da sua nacao, ainda que possam ter cometido crimes, sejam tratados como criminosos nazistas, enquanto eles que sequestraram e assassinaram civis e militares, assaltaram bancos e praticaram diversos atos de terrorismo, muitas vezes a servico de nacoes estrangeiras hostis, sejam tratados como herois, coisa que certamente nao sao.

Se a lei da Anistia beneficia os criminosos de um dos lados, por ser geral e irrestrita ela estende o mesmo beneficio aos do outro lado.

Questionar a lei de forma honesta exige que as investigacoes sejam retomadas tanto no que tange aos crimes militares como aos atos de terrorismo diversos.

Enviado: 04 Set 2007, 16:28
por spink
os admiradoredo arauto da liberdade (pinochet) com certeza deveriam responder a essa postagem.
previsível.

Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita

Enviado: 04 Set 2007, 16:36
por manoelmac
Eles querem que ao mesmo tempo que os oficiais e pracas que obedeciam a uma hierarquia e cumpriam ordens preocupados apenas com a defesa da sua nacao...


lendo essa frase me deu náusea!

Eles já bateram na casa do meu avô por ler certos autores de cunho comunista... Quem o denunciou, até hoje não sabemos! A sorte que os livros não estavam na casa dele, e sim na casa de minha bisavó. :emoticon17: Impedir pessoas de pensar diferente de você, mesmo que seja porque SE SUPÕE ser um bem comum a todos, por mero ACHISMO é inaceitável :emoticon2: ...

ÓTIMO ESSA MERDA TER ACABADO...

Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita

Enviado: 04 Set 2007, 16:47
por Apo
O roto falando do rasgado.

Gente podre. Todos eles.

E a gente aqui, a mercê da briguinha deles.

Re: Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irr

Enviado: 04 Set 2007, 16:49
por manoelmac
Apo escreveu:O roto falando do rasgado.

Gente podre. Todos eles.

E a gente aqui, a mercê da briguinha deles.


POCAS E ÓTIMAS PALAVRAS!

Concordo!

Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita

Enviado: 04 Set 2007, 16:51
por manoelmac
Cabeção, você é militar?

Enviado: 04 Set 2007, 17:04
por zencem
.
Resposta ao show de autoridade do Jobim:


Em 31 de agosto de 2007.



Entre perplexos e indignados, presenciamos o triste espetáculo do lançamento, em Brasília, de um livro carregado de ressentimentos e inverdades. Obviamente, não foi o livro em si o motivo da revolta. Afinal, muitas outras obras do gênero já foram publicadas e, em uma democracia, devemos admitir que todos têm o direito de expressar suas idéias.

O sentimento de afronta tem origem no caráter oficial dado ao ato, na presença do próprio Presidente da República, Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, e na infeliz participação do Ministro da Defesa.

No momento em que o governo prega, e a sociedade reclama, a concórdia e o desarmamento dos espíritos, tal solenidade agride o bom senso e não serve ao povo brasileiro.

O Ministro Jobim chegou ao Ministério no bojo de grave crise e, desde os primeiros momentos, demonstrou vontade de acertar, conseguindo passar à opinião pública algumas qualidades importantes: apetite para o exercício da autoridade, algo mais do que necessário; vontade de participar das atividades desenvolvidas no âmbito das Forças, algo desejável a quem pretenda entender as peculiaridades do cargo; e percepção rápida de uma prioridade primordial – aumentar a dotação orçamentária das Forças Armadas, essencial a um País que tenha pretensões de ser respeitado no cenário internacional.

Nesse contexto, é preferível entender
a despropositada ameaça proferida pelo Ministro apenas como uma infeliz figura de retórica, "que soa como pequena bravata", fora de propósito, aliás.



Alte Esq José Julio Pedrosa
Presidente do Clube Naval


É muito feio arrotar durante as refeições.

Essa pareceu aquela molecagem de piá, que joga a pedra e saí correndo pra se esconder.

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:



Enviado: 04 Set 2007, 17:10
por Apo
zencem escreveu:.
Resposta ao show de autoridade do Jobim:


Em 31 de agosto de 2007.



Entre perplexos e indignados, presenciamos o triste espetáculo do lançamento, em Brasília, de um livro carregado de ressentimentos e inverdades. Obviamente, não foi o livro em si o motivo da revolta. Afinal, muitas outras obras do gênero já foram publicadas e, em uma democracia, devemos admitir que todos têm o direito de expressar suas idéias.

O sentimento de afronta tem origem no caráter oficial dado ao ato, na presença do próprio Presidente da República, Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, e na infeliz participação do Ministro da Defesa.

No momento em que o governo prega, e a sociedade reclama, a concórdia e o desarmamento dos espíritos, tal solenidade agride o bom senso e não serve ao povo brasileiro.

O Ministro Jobim chegou ao Ministério no bojo de grave crise e, desde os primeiros momentos, demonstrou vontade de acertar, conseguindo passar à opinião pública algumas qualidades importantes: apetite para o exercício da autoridade, algo mais do que necessário; vontade de participar das atividades desenvolvidas no âmbito das Forças, algo desejável a quem pretenda entender as peculiaridades do cargo; e percepção rápida de uma prioridade primordial – aumentar a dotação orçamentária das Forças Armadas, essencial a um País que tenha pretensões de ser respeitado no cenário internacional.

Nesse contexto, é preferível entender
a despropositada ameaça proferida pelo Ministro apenas como uma infeliz figura de retórica, "que soa como pequena bravata", fora de propósito, aliás.



Alte Esq José Julio Pedrosa
Presidente do Clube Naval


É muito feio arrotar durante as refeições.

Essa pareceu aquela molecagem de piá, que joga a pedra e saí correndo pra se esconder.

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:




Zencem...é um monte de muleques irresponsáveis brigando para ver quem arrota mais forte ou faz xixi mais longe! O Lula em 2005 já tinha ameaçado abrir os arquivos OH! secretos da ditadura. Parece que agora ele pensa ser uma boa hora para encampar este tipo de brincadeirinha.

Deve ser com um único propósito: mostrar ao povo brasileiro como o governo dele é bonzinho, como a oposição ( de direita e militar) pode ser MUITO PIOR DO QUE O PT E O COMUNISMO!

Mas que consciência pesada ein? Só quero ver no que vai dar esta *****.

Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita

Enviado: 07 Set 2007, 11:14
por spink
up. :emoticon16:
por enquanto só postaram direitistas nesse tópico..

Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita

Enviado: 07 Set 2007, 13:29
por Fedidovisk
O BRASIL TÁ UMA ANARQUIA SÓ!

Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita

Enviado: 07 Set 2007, 13:34
por Sorrelfa
é tudo um monte de merda...

Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita

Enviado: 07 Set 2007, 16:00
por ade
"...elucidar as mortes e desaparecimentos ocorridos entre 1961 e 1988. "Direito à Memória e à Verdade", aplaudido por partidos de esquerda, pela sociedade civil e por diversas instituições e ONGs, inclui um minucioso estudo sobre 339 mortos ..."

339 mortos em 27 anos? Mas que regiminho ditatorial mixuruca, isto não é uma ditadura, é uma ditamole, mataram muito pouco, nem 13 pessoas por ano, qualquer ditadura comunista que se preze faz muito melhor que isso, e a contraparte dos guerrilheiros, assaltantes e sequestradores, matou quantos? já fizeram as contas?

Re: Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irr

Enviado: 07 Set 2007, 16:05
por manoelmac
ade escreveu:"...elucidar as mortes e desaparecimentos ocorridos entre 1961 e 1988. "Direito à Memória e à Verdade", aplaudido por partidos de esquerda, pela sociedade civil e por diversas instituições e ONGs, inclui um minucioso estudo sobre 339 mortos ..."

339 mortos em 27 anos? Mas que regiminho ditatorial mixuruca, isto não é uma ditadura, é uma ditamole, mataram muito pouco, nem 13 pessoas por ano, qualquer ditadura comunista que se preze faz muito melhor que isso, e a contraparte dos guerrilheiros, assaltantes e sequestradores, matou quantos? já fizeram as contas?


Estatísticas grandes ou pequenas, eu não quero estar dentro de nenhuma delas... :emoticon16:

Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita

Enviado: 08 Set 2007, 11:04
por RicardoVitor
Será que esse livro fala dos assassinatos, torturas, atentados, sequestros, estupros, etc, praticados pelos terroristas que hoje estão no governo?

Re: Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irr

Enviado: 08 Set 2007, 11:15
por Sorrelfa
RicardoVitor escreveu:Será que esse livro fala dos assassinatos, torturas, atentados, sequestros, estupros, etc, praticados pelos terroristas que hoje estão no governo?


???

Re: Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irr

Enviado: 08 Set 2007, 11:26
por DIG
ade escreveu:"...elucidar as mortes e desaparecimentos ocorridos entre 1961 e 1988. "Direito à Memória e à Verdade", aplaudido por partidos de esquerda, pela sociedade civil e por diversas instituições e ONGs, inclui um minucioso estudo sobre 339 mortos ..."

339 mortos em 27 anos? Mas que regiminho ditatorial mixuruca, isto não é uma ditadura, é uma ditamole, mataram muito pouco, nem 13 pessoas por ano, qualquer ditadura comunista que se preze faz muito melhor que isso, e a contraparte dos guerrilheiros, assaltantes e sequestradores, matou quantos? já fizeram as contas?




Duzentos e bolinha.
A diferença não é tão grande a ponto de canoniza-los como mártires contra a "ditamole" :emoticon14:

Re: Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irr

Enviado: 08 Set 2007, 11:32
por RicardoVitor
Jolly_Roger escreveu:
RicardoVitor escreveu:Será que esse livro fala dos assassinatos, torturas, atentados, sequestros, estupros, etc, praticados pelos terroristas que hoje estão no governo?


???


Algumas vítimas que se tem conhecimento:

http://www.ternuma.com.br/herois.htm

Re.: Livro "Direito à Memória e à Verdade" irrita

Enviado: 08 Set 2007, 11:52
por RicardoVitor
EXÉRCITO DEPÕE ARMAS E CRISE SE TORNA CRÔNICA

O dia foi esplêndido hoje em São Paulo. Claro, ensolarado, sem nuvens, sem névoa, nada de chuva. Segundo a Infraero, o aeroporto de Congonhas registrou 82 vôos cancelados, o que representa 34,7% dos 236 vôos programados. No país, do total de 1.649 vôos previstos, 329 vôos foram cancelados. Os atrasos superiores a uma hora atingiram 181 vôos, o equivalente a 11% das viagens. Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

Ou seja, praticamente um ano depois do início do caos aéreo no país, a sabotagem dos controladores de tráfego áereo continua nos mesmos níveis, apesar das bravatas de Nelson Jobim, ministro da Defesa. Quando alguém chega a um aeroporto no Brasil, não tem a mínima idéia de quando poderá decolar. Não se vê nenhuma esperança pela frente de que um passageiro possa saber a hora certa da partida. Internacionalmente, o Brasil está se tornando conhecido como o país de onde nunca se sabe quando se parte. O governo faz que nem vê. Nesta mesma sexta-feira, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou uma nota na qual afirma que a crise aérea "foi superada".

Em meio à crise aérea, uma crise bem maior está passando despercebida no país. A Secretaria Nacional de Direitos Humanos acaba de lançar um livro, Direito à Memória e à Verdade, no qual dá a versão da comissão especial do Ministério da Justiça para os mortos e desaparecidos do regime militar. Neste livro, o grande réu é o Exército, os terroristas que um dia quiseram fazer do Brasil uma republiqueta soviética são louvados como heróis e nenhuma menção é feita aos que foram assassinados por estes terroristas.

Mal se esboçou uma reação dos militares, Nelson Jobim ameaçou demitir o comandante do Exército, Enzo Peri, e todos os generais do Alto Comando que se juntassem em um ato de contestação de sua autoridade. Ou seja, o ministro da Defesa proíbe ao Exército fazer sua defesa. Na cerimônia militar deste 7 de setembro, os dois lados desconversaram. Ao chegar ao palanque, Jobim se dirigiu ao general Enzo e brincou com ele, fazendo alusão à matéria, de que estava querendo cortar sua cabeça. O general Enzo, respondeu, também brincando, demonstrando que estava tudo bem e que não havia novos problemas a serem resolvidos.

O generalato se rendeu aos terroristas de 64 e esboçou um sorriso amarelo para esconder sua covardia. O Exército brasileiro se humilhou ante a arrogância de um mandalete que presta serviços a qualquer governo que o chame e que não consegue sequer pôr ordem nos aeroportos do país.

Nada que espante. Quando um Exército aceita calado a promoção de um desertor como Lamarca a general, não temos mais Exército, mas apenas milicos acovardados ante o poder civil.

- Enviado por Janer @ 8:51 PM

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