JoePussy escreveu:Benetton escreveu:por que alguém vem a um fórum desafiar a D.E dizendo que a mesma não forneceu nenhuma contribuição para a comunidade científica?
pq para ele é ilógico q tenhamos escritores e pintores e não cientistas. O q ele busca são fatos mensuráveis. Eu não vou opinar mto no assunto pq eu desconheço boa parte da DE; mas eu não vejo qual o problema que teria praquele cientista q morreu antes de concluir um trabalho ou msm um teorema não possa retornar para concluí-lo. Não é trazer uma idéia nova ou um fato novo, meramente é concluir algo que ficou inacabado.
Já havia explicado esse ponto. Acho que o Botânico também. Uma comunicação visando a elaboração de poemas e pinturas não muda em nada a sociedade que vivemos. Acho que essas coisas ocorrem apenas para mostrar ( para aqueles que tem tendências a acreditar em mediunidade ) que a vida continua. Já uma transferência de tecnologia via médium poderia alterar de maneira significativa o meio social em que vivemos e provocar uma transformação radical nas pesquisas, as quais poderiam ser consideradas desnecessárias, já que a espiritualidade já vai nos passar tudo de graça e, nesse caso, por que se esforçar e estudar?
JoePussy escreveu:Benetton escreveu:Seria o mesmo que uma criança que está começando a aprender as primeiras letras em uma escola. Seus pais, que deveriam apenas ajudá-lo, orientando-o somente em suas dúvidas, acabam sempre fazendo integralmente o dever de casa que deveria ser feito pela criança. Na escola, a professora o elogia dizendo que é o melhor aluno, pois o índice de acertos é de 100%. Um belo dia, os pais deixam de fazer a tal obrigação escolar. O que acontecerá com o aluno? Qual vai ser a avaliação da professora? Como fazer o aluno entender que é errado os pais fazerem tudo por ele, uma vez que ele já se acostumou a ter tudo feito pelos pais? O que os pais fizeram foi benéfico ou só prejudicou o aprendizado do seu filho?
considero a analogia inapropriada, pq não somos crianças em início de aprendizado em termos de ciência. Gênios existiram e deram guinadas no progresso científico. POr exemplo, tenho certeza de que os cientistas iriam apreciar mto se algum médium chegasse e dissesse para eles: olha, a chave da cura do câncer é inibir a proteína xpto em tal estágio. Ou então: a planta xyz contém chave da cura pra aids. Isso não seria entregar de mão beijada, seria o q poderíamos esperar de um professor querendo ajudar um aluno, evitando que este perca tempo.
A propriedade da analogia reveste-se das características temporais da civilização, em seus aspectos sociais e científicos. A primariedade ou nível elementar do estágio no qual se encontra a evolução cognitiva da humanidade pode ser medida pelo tempo de maturação da sua organização social, política, cívica, tecnológica, etc. Com isso, como poderíamos concluir que não somos "crianças" que ainda engatinhamos na escala evolutiva das ciências tecnológicas? Acha que a ciência já está em seu estágio final? Acha que não descobriremos muito mais coisas do que as que existem hoje? Acha que daqui a 200 anos a ciência não nos mostrará mais do que já sabemos? E daqui a 1.000 anos? Imagine como será a civilização?
Se perguntássemos a um cientista do século XIV se a sua ciência estava adiantada, certamente ele diria que sim e se orgulharia das descobertas daquele tempo, porém jamais imaginaria que o homem seria capaz de mandar equipamentos ao planeta marte e controlá-los da terra. E olha que naquele tempo a ciência nem tinha provado a existência do ar atmosférico...
A humanidade como sociedade organizada existe há alguns milhares de anos, mas a ciência experimental e que tem revolucionado a vida dos seres humanos tem pouco mais de 100 anos... Já parou para pensar porque só nos últimos 100 anos a ciência deu um salto gigantesco? Mas a humanidade tem mais de 5, 6, 10 mil anos???? Por que o homem dos séculos pregressos não se preocupava em pesquisar mais? Se em pouco mais de 100 anos demos esse salto tecnológico, imagina daqui a 500 anos?
Sim, qualquer cientista ficaria feliz em descobrir a cura de qualquer doença. Mas a partir da primeira vez em que ele recebesse a receita de bandeja, não pesquisaria mais nada e ficaria esperando TODAS as receitas para as curas das doenças. Porém, ao invés disso, o cientista tem que pesquisar muito, e, aos poucos, vai descobrindo, por exemplo, a estrutura que fornece toda a sequência de DNA e que está envolvida na regulação do uso da informação genética, como aconteceu em 1953, com James Watson e Francis Crick.
Quase 50 anos depois, a partir da seqüência do DNA mapeada, tornaram-se possíveis novos diagnósticos e as doenças começam a ser rastreadas com mais precisão e, em questão de pouco tempo, teremos a cura para as mais diversas doenças que, no passado, pareciam impossíveis de serem diagnosticadas.
E o uso das células tronco? Quando poderíamos vislumbrar o que essas pesquisas nos trariam de benefícios? Só com muita pesquisa é que se chega a essas descobertas fantásticas e que dão bases sólidas para as inovações que mudarão a vida da sociedade, eliminando incontáveis doenças e deficiências humanas, fato esse impensável há algumas décadas atrás, e não com simples receitas prontas e acabadas para curar uma doença X ou Y.
JoePussy escreveu:Benetton escreveu: É mais ou menos isso que Eu entendo dos ensinamentos do L.M. Não é questão de provar isso ou aquilo, mas de ensinar o porquê de certas medidas adotadas pela espiritualidade, é claro, para aqueles que queiram seguir a D.E.
Para vc, um seguidor da D.E., eles são suficientes. MAs para nós, céticos, naõ. Daí o embate.
Pra nós, céticos, as explicação de pq as experiências que poderiam ser irrefutavelmetne comprovadas cientificamente tenham sua ausência justificada enqto outrras de natureza falseável sejam produzidas aos borbotões são argumentos circulares e/ou ad hoc.
Eu naõ sei se a DE aprova João de Deus, Zé Arigó e similares, mas, aprovando-os, isso não seria uma interferência direta dos espíritos, fazendo o trabalho que seria do homem ?
Sinceramente, os livros da codificação não foram feitos com a preocupação de que convenceriam céticos. Esse não foi e nem é o objetivo da D.E.
E quem garante que, no futuro, essas experiências não serão comprovadas? Assim como ninguém pode afirmar que serão comprovadas, ninguém poderá afirmar que não serão. É como Eu disse : A Ciência ainda tem muito a descobrir. Achar que a ciência já está madura e que já temos cientistas gabaritados para tudo, é no mínimo uma imprudência. Wellington Zangari já comentava sobre isso, quando perguntei a ele sobre o estágio das Ciências e a visão cética sobre o avanço ou inércia da mesma :
"Esses são falsos céticos, pseudo-céticos. Qualquer um que se aventure no universo científico e seja sério verificará que menos sabemos do que gostaríamos. Há questões fundamentais, muitas delas próximas a nós - como a consciência humana - que nos são desconhecidas em sua natureza. A cada dia novos estudos são realizado e novos testes de hipóteses procuram validá-las (ou refutá-las, no sentido popperiano). Assim, a cada dia novas realidades são, por assim dizer, "provadas". O fato é que existe muito mais do que nossa capacidade científica permite "demonstrar". Sem que essa máxima seja aceita, o próprio empreendimento científico se tornaria desnecessário!"
Finalizando, e particularmente, Eu nunca me submeti a quaisquer operações mediúnicas. Parte da Comunidade Espírita aceita, outra não. Realmente, esse é um ponto controverso que ainda exige muito debate dos seguidores da D.E.