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Re.: Site vende carne humana

Enviado: 08 Set 2007, 19:10
por Fedidovisk
Isso é que eu chamo de "utilitarismo".... :emoticon12:

Contanto que não matem ninguém com esse propósito...

Enviado: 08 Set 2007, 19:16
por Anna
Antropofagia na crista da onda!

Re: Re.: Site vende carne humana

Enviado: 08 Set 2007, 19:20
por Fedidovisk
Usuário deletado escreveu:
Fedidovisk escreveu:Isso é que eu chamo de "utilitarismo".... :emoticon12:

Contanto que não matem ninguém com esse propósito...


Eles pegam cadáveres. :emoticon1:


Vai saber se a morte daquele mais gordinho da turma, não foi intencional... :emoticon12:

Mas falando sério, sou obrigado a assumir uma posture ante esse tipo de comportamento, e pra mim isso é algo totalmente intoleravel e macabro!

Pode ser que no futuro me chamem de "atrasado" e até o que dizer, "moralista" , mas enquanto vivo estiver, prefiro não pactuar com esse tipo de prática, não até esse ponto...

Montainge admirava mais os canibais do que os "espanhois"... mas a verdade é que abomino os 2, principalmente pelo homicídio intencional...

Por isso uns talvez me chamem de atrasado, pois já não se trata mais de assassinato nem nada, mas uma "reciclagem"...

Mas prefiro ficar fora desse círculo... :emoticon1:

Re.: Site vende carne humana

Enviado: 08 Set 2007, 19:47
por manoelmac
Isso é sacanagem né?

Re.: Site vende carne humana

Enviado: 08 Set 2007, 19:50
por Fedidovisk
Eu, classe média, acusado de elitista, estava lendo a "Veja" da semana passada, e tinha na seção livros, um texto interessante sobre a mais recente obra de McCarthy, que desconheço, mas chama-se " A Estrada".

Livros
Futuro selvagem

Cormac McCarthy apresenta um mundo
devastado – mas que ainda guarda esperança


Miguel Sanches Neto


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Exclusivo on-line
• Trecho do livro



Quando não houver mais nada no mundo, nenhum sentido em estar vivo, o que restará ao homem? Seguir em frente, sempre em frente – eis a resposta do americano Cormac McCarthy, 74 anos, em A Estrada (tradução de Adriana Lisboa; Objetiva/Alfaguara; 240 páginas; 33,90 reais), prêmio Pulitzer deste ano, que chega às livrarias brasileiras na próxima semana. Autor de romances primorosos, entre eles Todos os Belos Cavalos – um dos títulos de sua Trilogia da Fronteira – e Meridiano Sangrento, McCarthy atualizou a paisagem mítica americana por excelência: o Oeste sem lei. O novo romance se afasta um tanto dessa matriz. É uma história futurista, com cores de ficção científica. A obra também marcou uma inédita concessão publicitária do escritor. Avesso a entrevistas e badalações, à maneira de um J.D. Salinger, McCarthy topou, neste ano, conceder uma entrevista a Oprah Winfrey, a primeira-dama da TV americana. Essa poderosa divulgação levou os editores a antecipar o lançamento da versão em brochura de A Estrada, com uma impressionante tiragem inicial de 900.000 cópias.

Divulgação

Cormac McCarthy: recluso, mas topou falar com Oprah Winfrey


A Estrada se vale da lógica da narrativa on the road, dando um novo sentido a essa tradição. No lugar dos jovens transviados que recusam o sistema e o questionam numa viagem cega pelo país, McCarthy apresenta um pai e um filho que se movem numa terra devastada. O planeta foi destruído por uma hecatombe qualquer, e não restam animais, comida, plantas – apenas cinzas. Projeção de nossos medos mais profundos, esse tempo futuro parece reeditar uma idade primitiva. Os poucos sobreviventes comem carne humana. A cena mais chocante do livro é quando, faminto, o pai arromba um porão onde julga haver comida estocada. Mas o alimento agora são pessoas vivas (uma com as pernas já removidas), que serviam de repasto a essa nova horda de canibais. Fugindo, horrorizados, desta prática, o pai e o filho lutam para sobreviver sem chegar a esse grau de selvageria. Contam, como último recurso, com duas balas no revólver, uma para cada um.

O filho já nasceu nessa realidade terrível. Sua mãe preferiu o suicídio, mas o pai desenvolveu nele uma crença na humanidade, apesar dos exemplos contrários. Eles são "os caras do bem", que buscam outros iguais, ainda que sejam caçados durante a jornada. Mesmo sem nenhuma perspectiva, esses heróis continuam praticando sua crença na estrada. Diz o pai no final do romance: "Você tem que continuar seguindo. Não sabe o que pode haver adiante na estrada". E ele diz isso logo depois de ver frustrado o desejo de mostrar o mar azul ao filho, pois o encontraram tão cinzento quanto o céu. A trajetória dos dois personagens é uma viagem ao inferno, descrita com uma crueza que deixa o leitor sem fôlego. O mundo pós-apocalíptico de McCarthy tem uma intensidade terrivelmente plausível. A única forma de enfrentá-lo seria pelo exercício da bondade, cultuado no romance como uma espécie de fogo sagrado.

Lembranças do apocalipse

Atravessaram a cidade ao meio-dia. Estava quase toda queimada. Nenhum sinal de vida. Carros na rua incrustada de cinzas, tudo coberto de cinza e poeira. Rastros fósseis na lama seca. Um cadáver na soleira de uma porta seco feito couro. Arreganhando os dentes para o dia. Ele puxou o menino mais para perto. Apenas se lembre que as coisas que você põe na cabeça ficam lá para sempre, falou.

Você se esquece de algumas coisas, não se esquece?

Sim. Você se esquece do que quer lembrar e se lembra do que quer esquecer.

Trecho de A Estrada



Derrepente a cena mais macabra do livro cai por terra, com essa nova modalidade de comércio de carnes... o geito mesmo é tomar o livro como a relação "pai & filho"... :emoticon19:

Re: Site vende carne humana

Enviado: 08 Set 2007, 19:59
por King In Crimson
Usuário deletado escreveu:Why do you not sell your products directly off your website?

We do this, because we prefer to deal with our customers on a more personal basis.
É assim que eles arranjam a matéria prima. :emoticon12:

Re: Site vende carne humana

Enviado: 08 Set 2007, 21:03
por Ilovefoxes
Tem tantos ataques cardíacos hoje em dia, bom jeito de acabar com a fome do mundo. Macabro, mas é um bom jeito.
King In Crimson escreveu:
Usuário deletado escreveu:Why do you not sell your products directly off your website?

We do this, because we prefer to deal with our customers on a more personal basis.
É assim que eles arranjam a matéria prima. :emoticon12:
lol

Re.: Site vende carne humana

Enviado: 08 Set 2007, 22:45
por manoelmac
AUHhuahaUhAU!!!...

Belo Hoax... :emoticon16:

Re.: Site vende carne humana

Enviado: 08 Set 2007, 22:49
por Ilovefoxes
Bom, é um hoax, mas não é tão difícil de sair isso daqui a algum tempo...

Re: Re.: Site vende carne humana

Enviado: 09 Set 2007, 00:20
por manoelmac
Usuário deletado escreveu:
manoelmac escreveu:AUHhuahaUhAU!!!...

Belo Hoax... :emoticon16:


Valeu por ter me contado, Vito. :emoticon16:


:emoticon16:

Re: Re.: Site vende carne humana

Enviado: 09 Set 2007, 03:10
por manoelmac
Usuário deletado escreveu:Eu já sabia que era hoax, não quis contar, queria ver a reação de vocês. :emoticon12:


C gosta de pegadinha heim kra!!! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Re.: Site vende carne humana

Enviado: 09 Set 2007, 09:32
por Fedidovisk
É só dar uma investigada no site, se vê que é "Hoax", o lance é que sempre dá para tirar um debate em cima de coisas assim ;

Afinal, onde está o crime em "reciclar" humanos ? Eu pessoalmente ainda não cheguei nesse nível de "desumanidade", mas tenho certeza que é apenas questão de tempo para que isso vire realidade.

Re: Re.: Site vende carne humana

Enviado: 12 Jan 2008, 16:51
por zencem
Fedidovisk escreveu:É só dar uma investigada no site, se vê que é "Hoax", o lance é que sempre dá para tirar um debate em cima de coisas assim ;

Afinal, onde está o crime em "reciclar" humanos ? Eu pessoalmente ainda não cheguei nesse nível de "desumanidade", mas tenho certeza que é apenas questão de tempo para que isso vire realidade.


Mas isso aquí não é Hoax:

Qual é o gosto da carne humana?

Texto Rafael Tonon

O sabor é forte – para alguns, pode parecer amarga. Para outros, é levemente doce. Opa, não precisa me olhar com essa cara: isso é a opinião da maioria dos canibais que já se manifestaram sobre o assunto.

Os astecas, no século 16, serviam um prato com carne humana e milho chamado tlacatlaolli. Pela descrição do missionário franciscano Bernardino de Sahagun, a iguaria tinha um sabor adocicado. É a mesma opinião de guerrilheiros do Congo que, no século 20, teriam comido carne de pigmeus para ficarem “mais fortes”.

Outros canibais contam a experiência com detalhes ainda mais assustadores. O japonês Issei Sagawa, que matou e comeu uma professora em Paris, escreveu na autobiografia que a carne da moça era “como atum cru em restaurante de sushi”.

Já para o americano Albert Fish, que assassinava crianças, o gosto parecia “carne de vitela”, tenra e macia. Mas provavelmente a descrição mais chocante seja a do alemão Armin Meiwes, condenado à prisão perpétua em 2006 pela morte do engenheiro Bernd Brandes. Na noite de 9 de março de 2001, Armin cortou o pênis de Bernd, cozinhou o órgão e o dividiu com o próprio amputado!

No tribunal, o canibal disse que não havia gostado muito do membro assado – ele achou a carne muito difícil de mastigar. Depois foi a vez de o próprio engenheiro virar picadinho. Armin comeu mais de 20 quilos da carne do morto ao longo de vários dias e comparou o banquete à carne de porco, “um pouco mais amarga e mais forte”.

Quando o degustador não tem sérios problemas mentais, a experiência de deglutir alguém da própria espécie é tão aterradora que o gosto é o que menos importa. Os sobreviventes do desastre aéreo de 1972 nos Andes, que passaram 72 dias isolados, tiveram que se alimentar da carne dos mortos no acidente para sobreviver.

O uruguaio Carlos Páez disse ter consumido a carne humana em pedaços finíssimos, congelados. Por causa das baixas temperaturas e do trauma, Páez afirmou que não sentiu gosto algum.