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Explicação de um espírita sobre racismo

Enviado: 10 Set 2007, 13:36
por Carlos Castelo
KARDEC ERA RACISTA?

Esta é uma questão que tem vindo à baila no movimento espírita, em função de alguns textos de Allan Kardec acerca da raça negra, contidos na Revista Espírita (RE) e em Obras Póstumas.
Na RE de abril de 1862, no texto intitulado “Frenologia Espiritualista e Espírita - Perfectibilidade da Raça Negra”, Kardec procura relacionar o Espiritismo com a Frenologia, segundo uma interpretação espiritualista dessa antiga ciência.
No tempo do fundador do Espiritismo, a Frenologia era uma ciência que estava em voga e consistia no estudo das faculdades humanas a partir da configuração craniana. Desenvolvida pelo médico e anatomista alemão Franz Josef Gall (1758-1828), chegou a causar uma certa polêmica nos meios acadêmicos da época.
Apesar dessa ciência ser hoje totalmente ultrapassada, interessa-nos algumas conclusões do fundador do Espiritismo.
Nesse texto, Kardec procura demonstrar que a raça negra é inferior pelo fato dela abrigar Espíritos imperfeitos, considerando a supremacia do espírito sobre o corpo. Já os frenologistas, interpretavam essa inferioridade pela ótica do materialismo, descartando a idéia da alma.
Kardec traça uma correlação entre o espírito e o corpo, concluindo que a raça negra, enquanto etnia, jamais atingiria os níveis de perfeição moral das raças caucásicas. Por sua vez, os Espíritos encarnados na raça negra poderiam chegar, segundo ele, ao mesmo nível da caucásica, devido à Lei de Progresso.
Pela argumentação de Kardec, nota-se que ele era adepto do Eurocentrismo, ideologia sectária que predominou no século 19, na Europa, e que considerava a cultura européia como a mais evoluída. E, conseqüentemente, numa correlação étnica, a raça branca caucasiana seria a raça mais evoluída, superior à negra e à amarela.
Essa colocação torna-se mais evidente na “Teoria da Beleza”, contida em Obras Póstumas, onde Kardec procura formular uma teoria estética que se caracterizaria pela configuração de um ideal de beleza em conformidade com a Lei de Progresso, aplicada no nível da evolução material. Ele se apoia em um texto de Charles Richard, desconhecido pesquisador inglês, intitulado “As Revoluções Inevitáveis no Globo e na Humanidade”, que aborda a tese da
perfectibilidade, da evolução formal da raça humana e de sua beleza fisionômica. Richard cita exemplos comparativos de fisionomias de personalidades conhecidas da história da humanidade, como Júlio César, Brútus, Cícero, Lívia, a filha de Agripina, Mossalina, etc. e analisa a fealdade do homem primitivo, até a relativa beleza do homem moderno.
Aproveitando a contribuição de Richard, Kardec parte do princípio da influência do Espírito sobre o corpo, influência intelecto-moral, que se expressa no formato da matéria corporal. Segundo ele, na medida em que o Espírito evolui, a matéria vai sofrendo as conseqüências dessa evolução, de modo que possa se adaptar e se adequar, conformando-se ao estágio evolutivo do Espírito encarnado. Daí Kardec concluir que o ideal de beleza seria o dos Espíritos mais elevados, dos Espíritos puros.
Quanto à raça negra e é esse o aspecto que nos chama mais a atenção Kardec a considera primitiva, imperfeita, feia e anti-estética. Muito aquém de um ideal absoluto de beleza.
Na opinião abalisada do fundador do Espiritismo, sob a ótica da beleza corporal, os brancos são mais belos e superiores ao negro, cujos “traços grosseiros, os lábios grossos, acusam a materialidade dos instintos. Podem perfeitamente exprimir as paixões violentas, mas não se prestariam às nuanças delicadas do sentimento e à suavidade de um Espírito evoluído.”
E conclui: “eis porque podemos, sem fatuidade, julgarmo-nos mais belos que o negro e o hotentote.”
Bastariam esses dois textos para colocar Kardec em situação delicada perante o movimento negro. Todavia, ele era um homem de seu tempo e sujeito também às injunções culturais, ao sistema de valores de sua época. Cabe lembrar ainda que as teses arianistas do conde Gobineau, citadas no início, lhe são contemporâneas.
Allan Kardec tinha posições bem reacionárias em relação à mulher, ao socialismo e no caso em questão, ao negro, como se pode observar em seus escritos na Revista Espírita. Todo homem é prisioneiro de sua época, e por mais larga a visão que possua, sempre pode-se notar elementos datados em suas ações e reflexões. O fundador do Espiritismo não passou incólume a essa regra. Antes dele, na França, já havia a Sociedade de Amigos do Negro, sendo o líder revolucionário Robespierre (1758-1794), seu conterrâneo, um dos expoentes na luta contra o racismo, a discriminação racial e o tráfico de escravos. Esse aspecto da luta humanista dos iluministas, assim como determinadas reflexões sobre a questão do racismo bem explícitas na obra de Jean Jacques Rousseau infelizmente não foram incorporadas por Kardec, mesmo tendo sido ele muito influenciado pelas teses iluministas.
Mesmo partindo de um sentido estético duvidoso, para desembocar numa conclusão ética da tipologia do negro, enquanto biotipo supostamente inferior ao branco, isso não significa, de modo algum, que Kardec fosse racista. Isso seria contrário aos seus princípios éticos e humanistas bem manifestos na sua produção intelectual.
O negro do século 19 não é igual ao negro de hoje, pois com o advento da civilização e da urbanização das cidades, os negros africanos e de outros países convivem em grupos sociais aptos para a encarnação de Espíritos de maior porte intelectual, em função das leis de afinidade que regem o processo palingenésico.
Há de se considerar ainda que, no século passado, o conhecimento dos europeus sobre a cultura africana era escasso. Sociedades africanas de características totêmicas coexistiam nessa época, com culturas alhures bem organizadas, com uma forma notável de organização estatal, com rei, ministros, militares e funcionários. O negro não era tão primitivo assim como pensava Allan Kardec.
A visão kardequia do negro tem de ser considerada segundo o contexto histórico em que foi formulada. Seria incorreto, insistimos, sob o ponto de vista espírita, rotular Allan Kardec de racista, pura e simplesmente. Essa palavra possui uma carga semântica muito forte, inadequada para definir suas posições. Seria o mesmo que taxá-lo de machista, devido a suas posições em relação à mulher ou de direitista e ultra-reacionário, pelas posições contrárias ao socialismo e ao movimento proletário francês.
Todavia, não dá para “dourar a pílula” e ser condescendente com o fundador do Espiritismo. Ele manifestou, explicitamente, um preconceito em relação ao negro. Longe de ser racista, podemos afirmar que ele foi preconceituoso para com essa etnia. Mas, por outro lado, não há nenhum indício de que ele tenha discriminado algum indivíduo ou grupo de origem negra, seja no movimento espírita ou fora dele.
Há, é claro, uma certa dificuldade teórica em separar racismo de preconceito racial e discriminação racial. A princípio, o preconceito e a discriminação raciais seriam uma decorrência do racismo enquanto ideologia e sistema de pensamento. No entanto, há de se considerar ainda a brutal diferença entre o comportamento de um membro da seita racista norte-americana Ku-Klux-Klan e o de um homem comum debochado que gosta de contar piadas de negro. Um punk skinhead é capaz de espancar e matar um homem apenas por ser negro ou judeu, enquanto o outro, em função da cultura de tonalidade racista do qual é subproduto, não passaria da piadinha jocosa e cheia de preconceito.
Apesar da atitude preconceituosa de Kardec em relação ao negro, fruto do contexto em que viveu, sua obra sai ilesa de todas as críticas no sentido ético, de discriminação e preconceito a determinada etnia. A kardequiana é muito maior do que qualquer triagem filosófica que possa ser feita, imperfeita como toda obra humana, mas coerente em seus fundamentos e tão atual a ponto de oferecer à sociedade elementos indispensáveis na luta contra o racismo.


9. OS ESPÍRITAS E O RACISMO

A escravidão tem sido encarada por uma grande parte dos espíritas como uma expiação “cármica”, um acerto de contas com a Divindade, sem considerar aspectos sócio-econômicos e políticos, e sem perceber a presença da ideologia racista por detrás das injustiças cometidas contra a raça negra.
Isso pode ser observado na obra do Espírito Humberto de Campos, “Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho”, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e lançada em 1938. Esta obra foi tomada como fundamento ideológico e bússola do movimento espírita oficial brasileiro, especialmente pela Federação Espírita Brasileira (FEB), em.suas atividades missioneiras. Nessa obra é mais do que evidente a predominância de uma visão distorcida e metafísica da história, como se esta estivesse subordinada diretamente aos desígnios do “plano espiritual superior”.
Narra o Espírito Humberto de Campos que um tal de anjo Ismael, considerado por ele como o suposto guia espiritual do Brasil, em uma de suas audiências oficiais com o “Cordeiro de Deus” (Jesus), deixa transparecer sua “angelical amargura”, ao expor ao “Cordeiro”, sua preocupação para com a escravidão negra. O “Cordeiro”, com toda sua magnânima serenidade, acalma Ismael, dizendo-lhe que “se não podemos tolher-lhes a liberdade, também não podemos esquecer que existe o instituto imortal da justiça divina, onde cada qual receberá de conformidade com os seus atos.
Havia eu determinado que a Terra do Cruzeiro se povoasse de raças humildes do planeta, buscando-se a colaboração dos povos sofredores das regiões africanas; todavia, para que essa cooperação fosse efetivada sem o atrito das armas, aproximei Portugal daquelas raças sofredoras, sem violências de qualquer natureza. A colaboração africana deveria, pois, verificar-se sem abalos perniciosos, no capítulo das minhas amorosas determinações.”
Afirma o “Cordeiro” que devido “à educação condenável e deficiente” do homem branco, seus desígnios não estavam sendo cumpridos, e conclui: “os que praticarem o nefando comércio sofrerão, igualmente, o mesmo martírio, nos dias do futuro, quando forem também vendidos e flagelados em identidade de circunstâncias (...) Colocarei a minha luz sobre essas sombras, amenizando tão dolorosas crueldades. Prossegue com as tuas renúncias em favor do Evangelho e confia na vitória da Providência Divina.“
Ismael, insatisfeito, ainda insiste e pergunta ao “divino Cordeiro”, se não haveria possibilidade de “orientar a política dominante, no sentido de se purificar o ambiente moral da Terra de Santa Cruz.”
O “Cordeiro” responde que a ninguém cabe cercear os atos de outrem e repete: “cada um será justiçado na pauta de suas próprias obras.”
Faz ainda referência aos portugueses colonizadores como o povo remanescente dos antigos fenícios da antigüidade, hoje afetados pelo orgulho oriundo da riqueza acumulada com as conquistas, e finaliza sua pregação dizendo a Ismael: “se não nos é possível cercear o arbítrio livre das almas, poderemos mudar o curso dos acontecimentos, a fim de que o povo lusitano aprenda, na dor e na miséria, as lições sagradas da experiência e da vida.”
Encerrada a audiência, Ismael retorna à luta, “cheio de fervorosa coragem, e os acontecimentos foram modificados” pelo “poder magnânimo e misericordioso” do Cristo, o “Cordeiro de Deus”.
Conforme a narração do Espírito Humberto de Campos, foi dos “ombros flagelados” dos negros que nasceram “lições comovedoras, imunizando todos os espíritos contra os excessos do imperialismo e do orgulho injustificáveis das outras nações do planeta, dotando-se a alma brasileira dos mais belos sentimentos de fraternidade, de ternura e de perdão.”
E por que teriam os negros sofrido tanto com a escravidão? Muito simples. Os escravos seriam, segundo Humberto, “os antigos batalhadores das cruzadas, senhores feudais da Idade Média, padres e inquisidores, espíritos rebeldes e revoltados, perdidos nos caminhos cheios da treva das suas consciências polutas.”
Seguindo a lógica desse raciocínio “cármico”, os negros sul-africanos, vítimas durante muitas décadas do apartheid, do racismo legalizado, seriam quase sem sombra de dúvida, os traficantes de escravos, os senhores de engenho, os capitães do mato, todos agora reencarnados nesse país, para sofrerem as conseqüências de seus próprios atos. Posição insustentável, como vimos, à luz da filosofia científica do Espiritismo.
Interessante é que Humberto de Campos não faz menção aos índios, vítimas de hediondo genocídio causado pelos bandeirantes portugueses. E os milhões de povos indígenas trucidados pelos espanhóis? E a cultura inca, maia e asteca, todas trucidadas também pelos imperialistas de Castela? Teriam sido algozes do passado? Essa interpretação contábil do processo evolutivo dos seres e dos povos, perde-se numa cadeia sem fim, num emaranhado de projeções mecanicistas das circunstâncias históricas. Quem teria atirado a primeira pedra? Aonde a origem de todo esse conflito existencial?
No movimento espírita, as análises que têm sido feitas da questão do racismo e da escravidão negra, deixam transparecer as influências da teoria arianista, da visão positivista e idealista da história, que desconsidera os fatos em sua dinâmica, em suas contradições. É só observar a grande maioria dos periódicos espíritas, que em 1988, ano do centenário da abolição, publicaram chamadas, ilustrações e artigos de consistência duvidosa. Muitas destas publicações deram em sua primeira página, a foto da “Redentora”, da Princesa Isabel, considerada a libertadora dos escravos, mas que na verdade, no processo de desagregação da ordem escravista, teve um papel subalterno e secundário. Já Humberto sustenta que a “Redentora” foi verdadeiramente missionária, que reencarnou “com a tarefa definida no trabalho abençoado da abolição.”
Talvez, devido a essa tarefa supostamente assumida por Isabel no mundo dos Espíritos, é que D. Pedro II se afasta do trono “por motivos de saúde”, deixando-o vago (!?). Na narração de Humberto, nota-se que os Espíritos teriam armado um esquema de bastidores, a fim de afastar o imperador e permitir a entrada, novamente em cena, da princesa pela terceira vez, para assinar A Lei Áurea. É até possível que os Espíritos tenham provocado o afastamento de D. Pedro II do trono. No entanto, é pura ingenuidade considerar a Princesa Isabel como a grande protagonista desse cenário histórico. Se ela não tivesse reencarnado não faria muita diferença. Pela própria força das coisas, segundo a expressão dos Espíritos, a escravidão negra, em 1888, já estava dando os seus últimos suspiros.
Costuma-se negar que haja qualquer tipo de influência racista no movimento espírita. No entanto, temos de considerar que esse é um movimento onde a classe média predomina, trazendo consigo para o seu interior, todos os preconceitos típicos dessa camada social. Sem esquecer que na classe média, a quantidade de brancos é bem pequena.
A classe dirigente do movimento espirita brasileiro é, em sua grande maioria, de origem branca. Os negros são sempre minoria.
Quantos dirigentes de centros espíritas e sessões mediúnicas não têm negado a palavra a determinados Espíritos por se apresentarem como índios e pretos velhos, julgando-os inferiores, devido à ascendência étnica de sua encarnação pregressa? O preto velho é o que mais sofre. Muitas receitas, ervas e chás que essa entidade receita, quando se manifesta em terreiros de umbanda, só adquiriram o seu devido valor quando obtiveram a chancela da medicina oficial. Comunicação no centro espírita, nem pensar, mesmo que seja sem os aparatos típicos a que ele está acostumado (charuto, marafo, roupa branca, vela, etc.).
A respeito da manifestação de índios e pretos velhos nas sessões mediúnicas, o filósofo espírita Herculano Pires tece interessante abordagem e analisa o espanto de algumas pessoas impregnadas, segundo ele, “de antigos preconceitos”. Herculano considera também a possibilidade de que tais fenômenos ocorrem no meio espírita como “uma ação programada no sentido de mostrar a iniqüidade das discriminações raciais.”
O movimento espírita, como qualquer outro movimento, seja ele qual for, sofre as influências do meio cultural. Na nossa cultura, o sentimento racista se expressa, como vimos, das mais variadas formas. Ela está toda impregnada por este sentimento, que condiciona os valores e o comportamento dos grupos sociais. Não há no movimento espírita o racismo manifesto. Ele não é um movimento como o dos skinheads, por exemplo, que se engajam em uma cruzada segregacionista contra os negros, judeus e nordestinos. Todavia, as pessoas que o compõem se acham mergulhadas numa atmosfera tal que as conduz a comportamentos que poderíamos classificar como racistas. Apesar de serem ideologicamente contra qualquer manifestação racista, podem assumir, sem perceberem, comportamentos nitidamente discriminatórios em relação ao negro, até de modo inconsciente.
Pode-se citar o exemplo do conhecido orador carioca Raul Teixeira, de origem negra, chamado de Divaldo Preto, dadas as semelhanças de sua oratória e gesticulação com a do conferencista baiano Divaldo Pereira Franco. É claro, que na maioria das vezes, esse apelido é usado de modo aparentemente carinhoso, porém, já presenciamos situações em que era evidente o preconceito racial, pelo modo jocoso como ele foi usado.
Com o advento dos movimentos de consciência negra, religiões afro-brasileiras como a Umbanda, o Candomblé, o Carimbó, etc. passaram a ser mais valorizadas e encaradas como autênticas manifestações da religiosidade nacional, em que pese as influências do cristianismo e do Espiritismo sobre elas.
Afirma o jornalista Ubiratan Machado que “ao lado do kardecismo, desenvolveu-se um vigoroso espiritismo popular.
Em alguns momentos, a vitalidade deste chegou a parecer uma ameaça, porém, era apenas aparente. O caminho dos vários espiritismos, apesar dos atalhos de ligação e das influências recíprocas, sempre foram distintos.”
Essa distinção, colocada por Ubiratan Machado quanto às relações entre o Espiritismo e as religiões sincréticas, entre os vários espiritismos, atualmente ganha outras nuances com o movimento negro, a ponto de se estabelecerem nítidas peculiaridades entre Umbanda e Espiritismo, por exemplo, em nível terminológico e semântico. Isso porque, para muitos líderes negros, ”Espiritismo é coisa de branco, é elitista, e foi fundado por um branco europeu”. E a Umbanda, uma religião de negros, uma religião de massas. Através dela o povo tem livre acesso à manifestação mediúnica, enquanto que o Espiritismo, pela sua própria natureza filosófico-científica, confere a essas manifestações um tipo de tratamento diferenciado, metodológico e bem mais reservado.
De certo modo, o avanço do movimento negro tem uma contrapartida favorável à divulgação do Espiritismo. Na Bahia, por exemplo, onde os movimentos são bem organizados (vide Olodum, Afoxé Filhos de Gandhi, Timbalada, etc.), não existe a confusão que se faz, no sul do Brasil, entre Espiritismo e Umbanda, principalmente porque a religião afro-brasileira lá é bem desenvolvida e disseminada. Enquanto que no sul, além do preconceito, há muita desinformação acerca desse tema.

Eugeio Lara