Menina de 10 anos, grávida, em perigo de vida
Enviado: 11 Set 2007, 16:09
A gravidez de uma menina de 10 anos da Nicaragua, violada por um primo, está a dividir as autoridades governamentais e religiosas e a sociedade civil do país, e adespertar a polémica sobre a penalização do aborto terapeutico imposta na Nicaragua.
Enquanto as organizações não governamentais reclamam que Evita, como foi identificada a criança, tenha a possibilidade de praticar um aborto devido ao risco que corre a sua vida, o governo recorda que essa intervenção está proibida no país desde o ano passado.
O aborto terapeutico foi negado a 26 de Outubro de 2006, dez dias antes das eleições lesgislativas, a pedido das igreja católica e evangélica, assim como de outros movimentos anti-aborto do país.
"Evita" ficou grávida aos 9 anos em resultado de abusus alegadamente cometidos pelo primo Alejandro Torres, de 22 anos, em El Tortuero, uma recondita comunidade numa das zonas mais pobres da Nicaragua.
A menina, agora com 10 anos, está a 12 semanas de dar à luz, segundo os médicos que a acompanham.
As autoridades da Nicaragua reconhecem que a sua gravidez é de "alto risco" e que não está preparada para dar à luz, embora tenham advertido que não podem interromper o processo de gestação.
"Evita" está numa casa de acolhimento de mães na cidade de Bluefields, estando previsto que hoje seja transferida para Managua.
A subdirectora do hospital de Bluefields, Jeaneth López, explicou á imprensa que o corpo da menor "não está apto para o parto" e que vai ser necessário fazer uma cesariana.
Susy Mayorga, funcionaria do Ministerio da Saúde, sustentou que não se pode interromper a gravidez de "Evita" porque o bébé já tem 27 semans de gestação e o aborto poderia colocar em perigo a sua vida, e porque o aborto é proibido no país.
A mãe da criança denunciou o caso em Julho, embora só se tenha tornado público esta semana. O presumível violador está desaparecido desde então.
© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Fonte: Agência de Notícias de Portugal
Enquanto as organizações não governamentais reclamam que Evita, como foi identificada a criança, tenha a possibilidade de praticar um aborto devido ao risco que corre a sua vida, o governo recorda que essa intervenção está proibida no país desde o ano passado.
O aborto terapeutico foi negado a 26 de Outubro de 2006, dez dias antes das eleições lesgislativas, a pedido das igreja católica e evangélica, assim como de outros movimentos anti-aborto do país.
"Evita" ficou grávida aos 9 anos em resultado de abusus alegadamente cometidos pelo primo Alejandro Torres, de 22 anos, em El Tortuero, uma recondita comunidade numa das zonas mais pobres da Nicaragua.
A menina, agora com 10 anos, está a 12 semanas de dar à luz, segundo os médicos que a acompanham.
As autoridades da Nicaragua reconhecem que a sua gravidez é de "alto risco" e que não está preparada para dar à luz, embora tenham advertido que não podem interromper o processo de gestação.
"Evita" está numa casa de acolhimento de mães na cidade de Bluefields, estando previsto que hoje seja transferida para Managua.
A subdirectora do hospital de Bluefields, Jeaneth López, explicou á imprensa que o corpo da menor "não está apto para o parto" e que vai ser necessário fazer uma cesariana.
Susy Mayorga, funcionaria do Ministerio da Saúde, sustentou que não se pode interromper a gravidez de "Evita" porque o bébé já tem 27 semans de gestação e o aborto poderia colocar em perigo a sua vida, e porque o aborto é proibido no país.
A mãe da criança denunciou o caso em Julho, embora só se tenha tornado público esta semana. O presumível violador está desaparecido desde então.
© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Fonte: Agência de Notícias de Portugal