Fraudes espiritualistas em vídeo!
Enviado: 21 Set 2007, 01:34
-Fraudes em sessões espíritas: o Campo Chesterfield-
Do excelente BadPsychics.com, o vídeo acima apresenta logo no início breves trechos do filme expondo as fraudes do “Camp Chesterfield”, um retiro espiritualista que realizava sessões espíritas com materializações em pleno século XX.
Em 1960, Tom O’Neil, editor do boletim “Psychic Observer”, e Andrija Puharich, mais conhecido por seu envolvimento posterior com Uri Geller, resolveram investigar melhor o campo. Nenhum dos dois pode ser classificado como cético, e sua idéia era utilizar uma tecnologia que havia acabado de se tornar mais acessível, o filme em infravermelho, para registrar melhor as incríveis materializações de espíritos. O que descobriram foi chocante a eles mesmos: as filmagens mostraram com enorme clareza que os supostos espíritos materializados entravam na sala escura por uma porta secreta e eram figuras bem vivas e conhecidas, incluindo dirigentes do retiro. Ridiculamente envoltos em lençóis e véus, algo como os fantasmas de Scooby Doo.
O próprio O’Neill escreveu posteriormente emocionado em seu boletim:
“Fiquei profundamente chocado! Edith Stillwell, quem eu sempre elogiei aos céus como uma das maiores médiums do movimento Espiritualistas, simplesmente não podia — não iria — fraudar uma sessão! Eu disse: Andrija, essas pessoas sabem o que nós estamos fazendo; elas até olharam pelo equipamento elas mesmas; elas sabem do que ele é capaz, e além disso, por que alguém se arriscaria tanto quando o editor do Psychic Observer e um cientista de seu renome, registrando para a posteridade todo movimento transpirando na sala?!”
É realmente intrigante por que os fraudadores continuaram seu serviço como de costume sabendo que tudo estaria sendo filmado. Talvez não soubessem ao certo o que a filmagem em infravermelho poderia registrar de fato, ou talvez contassem com a condescendência ou credulidade dos dois visitantes. Nunca é demais lembrar mais uma vez das materializações da irmã Josefa, presenciadas por Chico Xavier. Ainda que as fotografias das supostas materializações mostrem claramente véus e mesmo viseiras, espíritas continuam acreditando em sua veracidade.
É assim louvável que os dois crédulos visitantes do Camp Chesterfield, Puharich e O’Neil, tenham exibido algum bom senso e reconhecido a filmagem como o que era: evidência óbvia de fraude. É relevante ler o artigo completo escrito por O’Neil, que frisa diversas vezes sua dificuldade em acreditar nos próprios olhos: Fraud uncovered at Chesterfield Spiritualist Camp.
O caso é relevante também para expor a fragilidade de argumentos comumente propostos por espíritas de que um médium não fraudaria em condições controladas. Aqui está prova de que o fazem, assumindo os riscos por algum motivo qualquer. E ainda que sejam comumente pegos no ato, devemos assumir que alguns não o serão. E entre milhares de supostos médiuns, sempre restarão alguns que com o tempo passarão à posteridade como “médiuns nunca expostos como fraudes”, e que “sempre se ofereceram para investigações controladas”. Com investigadores que reconhecem a dificuldade de acreditar em evidências tão claras como a de Chesterfield, e que não acreditam nas evidências físicas claras da irmã Josefa, não deveria ser tanta surpresa.
Em 1997, o cético Richard Wiseman fez algo similar ao caso Chesterfield, simulando uma sessão espírita, mas filmando tudo com câmeras especiais para revelar os truques utilizados por supostos médiuns(...)
Bem se vê a verdadeira razão para a aversão do ectoplasma à claridade.
Em tempo: o Camp Chesterfield continua funcionando.
Do excelente BadPsychics.com, o vídeo acima apresenta logo no início breves trechos do filme expondo as fraudes do “Camp Chesterfield”, um retiro espiritualista que realizava sessões espíritas com materializações em pleno século XX.
Em 1960, Tom O’Neil, editor do boletim “Psychic Observer”, e Andrija Puharich, mais conhecido por seu envolvimento posterior com Uri Geller, resolveram investigar melhor o campo. Nenhum dos dois pode ser classificado como cético, e sua idéia era utilizar uma tecnologia que havia acabado de se tornar mais acessível, o filme em infravermelho, para registrar melhor as incríveis materializações de espíritos. O que descobriram foi chocante a eles mesmos: as filmagens mostraram com enorme clareza que os supostos espíritos materializados entravam na sala escura por uma porta secreta e eram figuras bem vivas e conhecidas, incluindo dirigentes do retiro. Ridiculamente envoltos em lençóis e véus, algo como os fantasmas de Scooby Doo.
O próprio O’Neill escreveu posteriormente emocionado em seu boletim:
“Fiquei profundamente chocado! Edith Stillwell, quem eu sempre elogiei aos céus como uma das maiores médiums do movimento Espiritualistas, simplesmente não podia — não iria — fraudar uma sessão! Eu disse: Andrija, essas pessoas sabem o que nós estamos fazendo; elas até olharam pelo equipamento elas mesmas; elas sabem do que ele é capaz, e além disso, por que alguém se arriscaria tanto quando o editor do Psychic Observer e um cientista de seu renome, registrando para a posteridade todo movimento transpirando na sala?!”
É realmente intrigante por que os fraudadores continuaram seu serviço como de costume sabendo que tudo estaria sendo filmado. Talvez não soubessem ao certo o que a filmagem em infravermelho poderia registrar de fato, ou talvez contassem com a condescendência ou credulidade dos dois visitantes. Nunca é demais lembrar mais uma vez das materializações da irmã Josefa, presenciadas por Chico Xavier. Ainda que as fotografias das supostas materializações mostrem claramente véus e mesmo viseiras, espíritas continuam acreditando em sua veracidade.
É assim louvável que os dois crédulos visitantes do Camp Chesterfield, Puharich e O’Neil, tenham exibido algum bom senso e reconhecido a filmagem como o que era: evidência óbvia de fraude. É relevante ler o artigo completo escrito por O’Neil, que frisa diversas vezes sua dificuldade em acreditar nos próprios olhos: Fraud uncovered at Chesterfield Spiritualist Camp.
O caso é relevante também para expor a fragilidade de argumentos comumente propostos por espíritas de que um médium não fraudaria em condições controladas. Aqui está prova de que o fazem, assumindo os riscos por algum motivo qualquer. E ainda que sejam comumente pegos no ato, devemos assumir que alguns não o serão. E entre milhares de supostos médiuns, sempre restarão alguns que com o tempo passarão à posteridade como “médiuns nunca expostos como fraudes”, e que “sempre se ofereceram para investigações controladas”. Com investigadores que reconhecem a dificuldade de acreditar em evidências tão claras como a de Chesterfield, e que não acreditam nas evidências físicas claras da irmã Josefa, não deveria ser tanta surpresa.
Em 1997, o cético Richard Wiseman fez algo similar ao caso Chesterfield, simulando uma sessão espírita, mas filmando tudo com câmeras especiais para revelar os truques utilizados por supostos médiuns(...)
Bem se vê a verdadeira razão para a aversão do ectoplasma à claridade.
Em tempo: o Camp Chesterfield continua funcionando.