Cadê os R$ 4,5 milhões que o Azeredo embolsou?
Enviado: 27 Set 2007, 11:22
[url=http://viomundo.globo.com/site.php?nome=PorBaixoPano&edicao=1306]Fon
te[/url]
É oficial: na contabilidade da campanha de Eduardo Azeredo à reeleição, em Minas Gerais, em 1998, segundo a "lista do Mourão" o então governador embolsou R$ 4,5 milhões.
Cláudio Mourão é o personagem que preparou a lista porque ficou com dívidas de campanha supostamente 'penduradas' em nome dele.
Fez a lista e um acerto com Azeredo e sua turma.
Mas a lista acabou na mão da Polícia Federal.
Mourão negou a assinatura no documento.
A PF confirmou a assinatura e diz que ela foi feita no original.
Está escrito lá, no relato de Mourão, que Azeredo recebeu o dinheiro para "compromissos diversos (questões pessoais)".
Vocês não acham que é muita grana para usar em "questões pessoais?"
Olhem lá na lista.
Diante da provável denúncia do atual senador ao Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente do PSDB dá sinais de que vai roer a corda.
Já disse que dinheiro da campanha dele ajudou na reeleição de Fernando Henrique Cardoso.
A origem dos recursos está fartamente documentada: empresas públicas de Minas Gerais.
Hipótese que a Globo não vai testar: "Dinheiro público financiou caixa dois de FHC".
Os tucanos estão tentando tirar o corpo fora, mas o Azeredo dá sinais de que pretende obter alguma solução "negociada".
Eu não ficaria surpreso se o governo Lula topasse algum acerto de bastidores para poupar Azeredo.
Talvez trocar a cabeça de Azeredo pela do ministro Walfrido Mares Guia - outro que se meteu na lambança tucana - com a aprovação da CPMF de troco e o arquivamento da CPI da TVA de lambuja.
De qualquer maneira, é hilário acompanhar a dança da mídia corporativa brasileira em torno dos esqueletos do PSDB.
Se alguém precisava de mais alguma demonstração de que essa mídia é partidarizada, fique de olho nela nos próximos dias.
Proponho que você, leitor, ajude a recolher as "provas" para disseminar na internet.
Como o Periferia do Império repercutiu:
"Comentário de Mário Magalhães, ombudsman do jornal 'Folha de São Paulo' sobre a edição de 25/09/2007.
"Como andam as investigações policiais, jornalísticas e do Ministério Público sobre o valerioduto mineiro, falcatrua que deve gerar denúncia da Procuradoria da República nos próximos dias?
A Folha publica declarações do governador José Serra sobre seus companheiros de PSDB Aécio Neves e Eduardo Azeredo. E uma nota sobre pedido de documentos do MP de MG ao STF.
O valerioduto original aparece em "Caso Walfrido ameaça ação pela CPMF" (pág. A6), mas não é o centro da reportagem.
A propósito, chamar o valerioduto mineiro (ou valerioduto tucano) de "Caso Walfrido" configura desequilíbrio editorial".
Meu comentário:
Pôxa, terá sido um mero deslize editorial?
te[/url]
É oficial: na contabilidade da campanha de Eduardo Azeredo à reeleição, em Minas Gerais, em 1998, segundo a "lista do Mourão" o então governador embolsou R$ 4,5 milhões.
Cláudio Mourão é o personagem que preparou a lista porque ficou com dívidas de campanha supostamente 'penduradas' em nome dele.
Fez a lista e um acerto com Azeredo e sua turma.
Mas a lista acabou na mão da Polícia Federal.
Mourão negou a assinatura no documento.
A PF confirmou a assinatura e diz que ela foi feita no original.
Está escrito lá, no relato de Mourão, que Azeredo recebeu o dinheiro para "compromissos diversos (questões pessoais)".
Vocês não acham que é muita grana para usar em "questões pessoais?"
Olhem lá na lista.
Diante da provável denúncia do atual senador ao Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente do PSDB dá sinais de que vai roer a corda.
Já disse que dinheiro da campanha dele ajudou na reeleição de Fernando Henrique Cardoso.
A origem dos recursos está fartamente documentada: empresas públicas de Minas Gerais.
Hipótese que a Globo não vai testar: "Dinheiro público financiou caixa dois de FHC".
Os tucanos estão tentando tirar o corpo fora, mas o Azeredo dá sinais de que pretende obter alguma solução "negociada".
Eu não ficaria surpreso se o governo Lula topasse algum acerto de bastidores para poupar Azeredo.
Talvez trocar a cabeça de Azeredo pela do ministro Walfrido Mares Guia - outro que se meteu na lambança tucana - com a aprovação da CPMF de troco e o arquivamento da CPI da TVA de lambuja.
De qualquer maneira, é hilário acompanhar a dança da mídia corporativa brasileira em torno dos esqueletos do PSDB.
Se alguém precisava de mais alguma demonstração de que essa mídia é partidarizada, fique de olho nela nos próximos dias.
Proponho que você, leitor, ajude a recolher as "provas" para disseminar na internet.
Como o Periferia do Império repercutiu:
"Comentário de Mário Magalhães, ombudsman do jornal 'Folha de São Paulo' sobre a edição de 25/09/2007.
"Como andam as investigações policiais, jornalísticas e do Ministério Público sobre o valerioduto mineiro, falcatrua que deve gerar denúncia da Procuradoria da República nos próximos dias?
A Folha publica declarações do governador José Serra sobre seus companheiros de PSDB Aécio Neves e Eduardo Azeredo. E uma nota sobre pedido de documentos do MP de MG ao STF.
O valerioduto original aparece em "Caso Walfrido ameaça ação pela CPMF" (pág. A6), mas não é o centro da reportagem.
A propósito, chamar o valerioduto mineiro (ou valerioduto tucano) de "Caso Walfrido" configura desequilíbrio editorial".
Meu comentário:
Pôxa, terá sido um mero deslize editorial?