Religião é Veneno

Izar diz que investigações sobre caso Schincariol estão avançadas na Câmara

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

No mesmo dia em que o Conselho de Ética do Senado discute o segundo processo contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente do órgão correspondente na Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), disse que as investigações que envolvem o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL) --irmão de Renan-- estão avançadas.

Na próxima semana, o Conselho de Ética da Câmara marcou o depoimento do presidente do grupo Schincariol, Fernando Terni. A idéia é ouvi-lo para detalhar as investigações. No caso, Renan é acusado de reverter uma dívida de R$ 100 milhões da Schincariol junto ao INSS. Em troca, a empresa teria comprado uma fábrica de Olavo Calheiros, por R$ 27 milhões --6,5 vezes o valor declarado por Olavo à Justiça.

Segundo Izar, o conselho da Câmara já recebeu informações minuciosas sobre o faturamento da empresa adquirida por Olavo Calheiros, quanto foi pago pelo negócio e outros dados sobre a compra e venda da fábrica. De acordo com ele, em 45 dias, no máximo, será concluído o processo.

"Aqui, na Câmara, vamos andar normalmente com as investigações e a expectativa é concluir logo", disse. "Já avançamos bastante, mas faltam documentos e a previsão é que o depoimento do senhor Terni, da Schincariol, contribua ainda mais para o nosso trabalho", reiterou.

Em 15 dias, Izar e o relator do processo no conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), deverão viajar até Murici (AL), onde pretendem vistoriar a fábrica que foi vendida por Olavo para a Schincariol e o terreno onde está localizada. O objetivo é examinar se o valor pago pela fábrica corresponde ao que vale.

Izar criticou o fato de o relator do processo no Senado, João Pedro (PT-AM), querer sugerir o sobrestamento (paralisia) do caso à espera das conclusões das investigações na Câmara. "Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Isso pode ser um meio adotado para postergar os trabalhos, de qualquer maneira nós [na Câmara] vamos andar rápido", disse.

Dexa os homi trabalhá.

Mas qual o problema afinal? Um empresa privada paga impostos e gera empregos...
...e são todas constituidas por pessoas da mais alta índole e livres de qualquer suspeita...

...e não são usadas como cabide eleitoral...

Johnny escreveu:Mas qual o problema afinal? Um empresa privada paga impostos e gera empregos...
...e são todas constituidas por pessoas da mais alta índole e livres de qualquer suspeita...

...e não são usadas como cabide eleitoral...

Logo... Empresas estatais devem existir.

Logo, empresas privadas não corrompem e logo o dinheiro não sai do seu bolso...

Como tem gente esperta neste mundo...

Façamos o seguinte: estatizemos e socializemos o fumo e o álcool.

Vocês estão brigando para ver qual tipo de empresa é menos ruim?

Sim, of course, estão. É uma briga de foice, sem trocadilho vermelho...hehehe

Jeniaoz, onde houver corrupção haverá perda e eficiência da máquina governamental. Se o problema do Brasil fosse empresa pública, SP seria um exêmplo de eficiência depois das privatizações das estatais.

Os problemas de SP advêm da corrupção das empresas privatizadas?

Eu não sei...só estou perguntando...

Não querida. Empresas não corrompem, sejam elas privadas ou não. Quem corrompe são as pessoas. Nunca ouviu dizer de um comprador (na Globo mesmo por exemplo) que o vendedor molhava a mão dele para colocar a empresa dele como ganhadora? Imagine agora mega empresas como construtoras, mineradoras, petrolíferas, energia, etc...
A unica diferença é que o estado pode vistoriar para onde vai o dinheiro das públicas. Já das privadas...

...só alguém dedurando mesmo. E para dedurar, só se o que estava prometido já não estava mais compensando e o padrinho "não quis se sujar mais..."

Bjs