Religião é Veneno

http://vidasimples.abril.uol.com.br/edi ... 4/06.shtml


Inspirado pelo tópico What Do You Care What Other People Think? do Miguel, pergunto-me de onde vem a necessidade de pertencer a algo ?

Podemos fazer parte de tudo, mas o que este tudo pode nos dar ou tirar???

O fato de estar inserido em várias "tribos" pode prejudicar as escolhas particulares, desvirtuar os horizontes e complicar ainda mais a cabeça desta faminta geração...

Hoje cada vez mais temos mistos de culturas que mais danificam do contribuem para o desenvolvimento pleno das pessoas. As escolhas estão sendo tomadas por meio de exemplos que podem não servir para nós.

A falta de disernimento aliada ao "efeito avestruz" podem transformar o pertencer em permanecer!!!

Temos aspectos individuais e coletivos. O ideal é manter o equilíbrio entre ambos.

Já dizia Aristóteles (se não me engano): "A virtude está no centro".

Bellé escreveu:Podemos fazer parte de tudo, mas o que este tudo pode nos dar ou tirar???

O fato de estar inserido em várias "tribos" pode prejudicar as escolhas particulares, desvirtuar os horizontes e complicar ainda mais a cabeça desta faminta geração...

Hoje cada vez mais temos mistos de culturas que mais danificam do contribuem para o desenvolvimento pleno das pessoas. As escolhas estão sendo tomadas por meio de exemplos que podem não servir para nós.

A falta de disernimento aliada ao "efeito avestruz" podem transformar o pertencer em permanecer!!!

Por que acha que danificam?

Como escapar à queda no sectarismo?

Minha recente redescoberta foi precisamente ter-me reconhecido como tendo caído na armadilha, acabado por me restringir a um grupo menor ( penso que a maioria das pessoas o faz, mesmo sem se dar conta).
Acredito se nos mantiver-nos abertos e receptivos ao que o mundo nos tem a oferecer, poderemos preencher a necessidade de pertencer de forma sã.

A vida é uma montanha russa, um labirinto, o que parece destino é apenas a origem de outra coisa.

Por que pertencer a algo precisa ser eterno? O importante é estar aberto dentro do que cada um julga não ser perigoso demais. Arriscar um pouco e espiar o lado de lá ( são infinitos lados) é saudável e amadurece. Vai-se e volta com muito mais bagagem. E também pode-se não voltar, e ir deixando bagagem inútil pelo caminho.
Há "estares" mais confortáveis para uns do que para outros. O importante é sair fora se a luz amarela acende.

Os sustos e tomadas de consciência são vários.

A vida é curta. Pertencer ou não é quase irrelevante e passageiro. Sempre passa.

A vida é uma merda !
Nós somos os "rola-bosta"
Tem momentos que nós conseguimos guiar nossa merda pra onde queremos.
Em outros a merda está tão grande e a ladeira está tão ingreme, que simplesmente a merda descontrolada, se volta contra nós e nos leva grudados para o buraco...

Pug! escreveu:

Bellé escreveu:Podemos fazer parte de tudo, mas o que este tudo pode nos dar ou tirar???

O fato de estar inserido em várias "tribos" pode prejudicar as escolhas particulares, desvirtuar os horizontes e complicar ainda mais a cabeça desta faminta geração...

Hoje cada vez mais temos mistos de culturas que mais danificam do contribuem para o desenvolvimento pleno das pessoas. As escolhas estão sendo tomadas por meio de exemplos que podem não servir para nós.

A falta de disernimento aliada ao "efeito avestruz" podem transformar o pertencer em permanecer!!!

Por que acha que danificam?

Como escapar à queda no sectarismo?

Minha recente redescoberta foi precisamente ter-me reconhecido como tendo caído na armadilha, acabado por me restringir a um grupo menor ( penso que a maioria das pessoas o faz, mesmo sem se dar conta).
Acredito se nos mantiver-nos abertos e receptivos ao que o mundo nos tem a oferecer, poderemos preencher a necessidade de pertencer de forma sã.

Pois confundem...tornando as escolhas mais dificeis.

Cultura e conhecimento, as seitas atraem desesperedos e pessoas com pouco discernimento...

Seitas, religiões, clubes, grupos de estudo, agremiações atraem gente que quer fazer parte de alguma coisa, que quer ter gente que pensa parecido por perto, ou que poderão chamar de irmãos, amigos, iguais. Fóruns de internet têm o mesmo poder...

O RV, por exemplo, acaba sendo uma família virtual que reune gente disposta a participar de um mesmo espaço e discutir idéias. Não são todos necessariamente desesperados...

Pug! escreveu:Minha recente redescoberta foi precisamente ter-me reconhecido como tendo caído na armadilha, acabado por me restringir a um grupo menor ( penso que a maioria das pessoas o faz, mesmo sem se dar conta).
Acredito se nos mantiver-nos abertos e receptivos ao que o mundo nos tem a oferecer, poderemos preencher a necessidade de pertencer de forma sã.

Pertencer é um verbo Pug. É uma acção, um processo.
Não é um objecto, um local ou uma estrutura.

Pertencer é um conceito dinâmico, emocional, um processo em que se incluem diferentes objectos e estruturas.

Como tal, as restrinção- sejam de que dimensão forem - apenas dificultam o processo de pertencer.

Assim Pug, a manutenção de escolhas abertas - de possibilidades - aumenta a nossa "pertença".

Não vejo como querer pertencer apenas por pertencer. O excesso de abertura pode não fazer sentido algum. Há muitas coisas, lugares e situações, onde eu faço questão absoluta de não ser pertencente. Observar antes pode resultar em escolhas mais produtivas e em seletividade focada no que nos interessa. As possibilidades são infinitas e demandam cognição e energia posterior, riscos e frustrações, como também podem viabilizar o trânsito para além.

Sou mais pela seletividade e pela qualidade do que pela abundância.

Apo, seleccionar implica conhecer.

Os seres vivos, o que inclui os seres humanos, é um objeto frágil e que não dura muito.
Vivendo em manadas, os lobos tem mais chances de sobrevivência, e criam o instinto para isso.

Só isso: temos o instinto de permanecer em um grupo, principalmente para adquirir poder pelo número.

clara campos escreveu:Apo, seleccionar implica conhecer.

Clara...eu tinha certeza de irias dizer isto. Para conhecer, não precisa pertencer. Por exemplo, não me convide para ir a uma festa com drogas. Mesmo nunca tendo me drogado e gostando muito de festas, eu não vou lá conferir. Seleciono outra coisa que não inclua pessoas e ambientes que envolvam drogas.

Não me convide para ser síndica. Prefiro não ser, sem nunca ter sido. O que vejo de longe e as atribuições de um síndico não me interessam.

Ilovefoxes escreveu:Vivendo em manadas, os lobos tem mais chances de sobrevivência, e criam o instinto para isso.

Os lobos não vivem em manadas.
Vivem em alcateias.
E a falácia natural não tem nada que ver com oassunto.
Não tenho númeors, mas arrisco-me a afirmar que o nº de espécies solitárias seja bem superior ao número de espécies coloniais ou sociais.

Apo escreveu:

clara campos escreveu:Apo, seleccionar implica conhecer.

Para conhecer, não precisa pertencer.

Óbvio.
Não foi isto que afirmei. Conhecer não significa também experiementar ou conhecer plenamente.

O que é absolutamente indiscutível é que manter uma mente aberta aumenta as nossas possibilidades de escolha e pode aumentar o acto de pertença, que não vejo como um clubismo.

Pug! escreveu:

Bellé escreveu:Podemos fazer parte de tudo, mas o que este tudo pode nos dar ou tirar???

O fato de estar inserido em várias "tribos" pode prejudicar as escolhas particulares, desvirtuar os horizontes e complicar ainda mais a cabeça desta faminta geração...

Hoje cada vez mais temos mistos de culturas que mais danificam do contribuem para o desenvolvimento pleno das pessoas. As escolhas estão sendo tomadas por meio de exemplos que podem não servir para nós.

A falta de disernimento aliada ao "efeito avestruz" podem transformar o pertencer em permanecer!!!

Por que acha que danificam?

Como escapar à queda no sectarismo?

Minha recente redescoberta foi precisamente ter-me reconhecido como tendo caído na armadilha, acabado por me restringir a um grupo menor ( penso que a maioria das pessoas o faz, mesmo sem se dar conta).
Acredito se nos mantiver-nos abertos e receptivos ao que o mundo nos tem a oferecer, poderemos preencher a necessidade de pertencer de forma sã.

São essas percepções que são capazes de iluminar o indivíduo, revolucionar o coletivo e estancar o ódio.

clara campos escreveu:Os lobos não vivem em manadas.
Vivem em alcateias.

Ooops.

clara campos escreveu:E a falácia natural não tem nada que ver com oassunto.
Não tenho númeors, mas arrisco-me a afirmar que o nº de espécies solitárias seja bem superior ao número de espécies coloniais ou sociais.

E desde quando evolução é democracia? Agora as plantas não fazem fotossíntese porque a maioria dos seres vivos não o faz?
Eu não entendi absolutamente nada o que você quis se referir.

Você pensou no caso do ser humano? Não acho que seja um mistério se o ser humano vive instintivamente em sociedade ou não...