'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir'
- O ENCOSTO
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'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir'
É difícil amar o próximo
"O slogan 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir' é apenas uma mistura de cretinice acadêmica e falsidade ideológica"
"É fácil amar a humanidade; o difícil é amar o próximo", diz o ditado. É fácil exorcizar a pobreza como a grande praga social. Mais difícil é ajudar concretamente os pobres. O sucesso objetivo na cura da pobreza deve ser o teste crucial da avaliação dos sistemas políticos e econômicos.
Preconceitos e inverdades abundam. Tem-se, por exemplo, por "politicamente correto" dizer que o "capitalismo é bom para produzir", mas que só o "socialismo sabe distribuir". O primeiro se preocuparia com a produtividade material; o segundo, com a justiça social. Politicamente correto, talvez, mas historicamente errado. O capitalismo é superior em ambas as tarefas.
Basta comparar as nações paradigmas dos dois sistemas: os Estados Unidos e a antiga União Soviética. Alguém duvidará que o capitalismo liberal tenha sido uma receita melhor, tanto sob o ponto de vista da produção como o da distribuição? Os melhores avaliadores são os próprios pobres.
Não há pobres emigrando para os países da antiga União Soviética, enquanto as fronteiras americanas têm de ser severamente policiadas para que o país não se torne um depósito de miseráveis, fugindo do socialismo, do dirigismo e de outras formas não capitalistas de governo. O slogan "O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir" é assim apenas uma mistura de cretinice acadêmica e falsidade ideológica.
Na América Latina, o modismo do dia é dizer que o neoliberalismo é responsável pela agravação da exclusão e da pobreza. Nada mais idiota. O continente não é nenhum modelo de liberalismo. Na literatura sociológica mundial somos classificados como mercantilistas, patrimonialistas, dirigistas ou pré-capitalistas. E aqueles países que deram uma real guinada liberal, como Argentina e Chile, conseguiram pôr termo a longos períodos de estagnação que reduziram o padrão de vida individual e coletivo.
No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo. A melhor definição de serviço público no Brasil é "aquele serviço que faz falta ao público". A escassez, que sempre se traduz em prejuízo para os pobres, os quais não podem pagar propina ou recorrer ao mercado paralelo, é a situação normal nos serviços públicos.
O caso das telecomunicações é lancinante. Oitenta e um por cento dos telefones pertencem às classes mais ricas e apenas 2% aos pobres. A favelização das metrópoles resultou em grande parte da escassez de serviços públicos de transporte de massas.
A Previdência pública compulsória é outra fonte de injustiça social. A contribuição dos pobres aflui para uma vala comum, sujeita à predação de grupos politicamente mobilizados, que obtêm aposentadorias precoces e especiais. Todo mundo deveria ter o direito de optar por transformar sua contribuição numa caderneta de poupança previdenciária, escolhendo o administrador que poderia ser público ou privado. A função do governo seria fiscalizar o sistema e garantir um mínimo vital àqueles que ao fim de sua vida laboral não tivessem condições de subsistência.
As esquerdas brasileiras, que favorecem o dirigismo, certamente não amam os pobres. Historicamente, têm exibido tolerância em relação à inflação, punitiva para os pobres. Defendem alguns privilegiados por vantagens especiais da Previdência pública. Querem universidades públicas gratuitas, nas quais 70% dos alunos pertencem a classes de renda média ou alta, enquanto os pobres são prejudicados pela insuficiência do ensino secundário.
Apóiam privilégios de algumas empresas públicas que não servem bem ao público e oneram o Tesouro. Reclamam da falta de empregos, mas hostilizam os investidores estrangeiros, capazes de criá-los. Querem impostos só sobre os ricos, esquecidos de que a técnica socialista de empobrecer os ricos para enriquecer os pobres não foi bem-sucedida em nenhum país. Em suma, o esquerdista brasileiro é um gladiador em perene luta contra a lógica econômica e a experiência histórica.
Roberto Campos é embaixador e deputado federal
Roberto Campos
Veja, 5/8/98
"O slogan 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir' é apenas uma mistura de cretinice acadêmica e falsidade ideológica"
"É fácil amar a humanidade; o difícil é amar o próximo", diz o ditado. É fácil exorcizar a pobreza como a grande praga social. Mais difícil é ajudar concretamente os pobres. O sucesso objetivo na cura da pobreza deve ser o teste crucial da avaliação dos sistemas políticos e econômicos.
Preconceitos e inverdades abundam. Tem-se, por exemplo, por "politicamente correto" dizer que o "capitalismo é bom para produzir", mas que só o "socialismo sabe distribuir". O primeiro se preocuparia com a produtividade material; o segundo, com a justiça social. Politicamente correto, talvez, mas historicamente errado. O capitalismo é superior em ambas as tarefas.
Basta comparar as nações paradigmas dos dois sistemas: os Estados Unidos e a antiga União Soviética. Alguém duvidará que o capitalismo liberal tenha sido uma receita melhor, tanto sob o ponto de vista da produção como o da distribuição? Os melhores avaliadores são os próprios pobres.
Não há pobres emigrando para os países da antiga União Soviética, enquanto as fronteiras americanas têm de ser severamente policiadas para que o país não se torne um depósito de miseráveis, fugindo do socialismo, do dirigismo e de outras formas não capitalistas de governo. O slogan "O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir" é assim apenas uma mistura de cretinice acadêmica e falsidade ideológica.
Na América Latina, o modismo do dia é dizer que o neoliberalismo é responsável pela agravação da exclusão e da pobreza. Nada mais idiota. O continente não é nenhum modelo de liberalismo. Na literatura sociológica mundial somos classificados como mercantilistas, patrimonialistas, dirigistas ou pré-capitalistas. E aqueles países que deram uma real guinada liberal, como Argentina e Chile, conseguiram pôr termo a longos períodos de estagnação que reduziram o padrão de vida individual e coletivo.
No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo. A melhor definição de serviço público no Brasil é "aquele serviço que faz falta ao público". A escassez, que sempre se traduz em prejuízo para os pobres, os quais não podem pagar propina ou recorrer ao mercado paralelo, é a situação normal nos serviços públicos.
O caso das telecomunicações é lancinante. Oitenta e um por cento dos telefones pertencem às classes mais ricas e apenas 2% aos pobres. A favelização das metrópoles resultou em grande parte da escassez de serviços públicos de transporte de massas.
A Previdência pública compulsória é outra fonte de injustiça social. A contribuição dos pobres aflui para uma vala comum, sujeita à predação de grupos politicamente mobilizados, que obtêm aposentadorias precoces e especiais. Todo mundo deveria ter o direito de optar por transformar sua contribuição numa caderneta de poupança previdenciária, escolhendo o administrador que poderia ser público ou privado. A função do governo seria fiscalizar o sistema e garantir um mínimo vital àqueles que ao fim de sua vida laboral não tivessem condições de subsistência.
As esquerdas brasileiras, que favorecem o dirigismo, certamente não amam os pobres. Historicamente, têm exibido tolerância em relação à inflação, punitiva para os pobres. Defendem alguns privilegiados por vantagens especiais da Previdência pública. Querem universidades públicas gratuitas, nas quais 70% dos alunos pertencem a classes de renda média ou alta, enquanto os pobres são prejudicados pela insuficiência do ensino secundário.
Apóiam privilégios de algumas empresas públicas que não servem bem ao público e oneram o Tesouro. Reclamam da falta de empregos, mas hostilizam os investidores estrangeiros, capazes de criá-los. Querem impostos só sobre os ricos, esquecidos de que a técnica socialista de empobrecer os ricos para enriquecer os pobres não foi bem-sucedida em nenhum país. Em suma, o esquerdista brasileiro é um gladiador em perene luta contra a lógica econômica e a experiência histórica.
Roberto Campos é embaixador e deputado federal
Roberto Campos
Veja, 5/8/98
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re.:
Maior besteira que poderia ser dita.
Não tem como comparar EUA e URSS. É bem óbvio que quem produz mais vai ter mais pra distribuir e quem não produz, não vai ter nada.
Mas que um exemplo bem concreto e retirado do texto?
Onde a população tem mais acesso a telefones? Nos países onde foi colocado o capitalismo puro ou em países onde as empresas de telefonia possuem quotas de telefones públicos para serem instalados?
A única coisa aproveitável do texto é uma crítica a imagem irreal que se tem do liberalismo, que não é de todo mal.
Nenhum extremo leva a nada.
Não tem como comparar EUA e URSS. É bem óbvio que quem produz mais vai ter mais pra distribuir e quem não produz, não vai ter nada.
Mas que um exemplo bem concreto e retirado do texto?
Onde a população tem mais acesso a telefones? Nos países onde foi colocado o capitalismo puro ou em países onde as empresas de telefonia possuem quotas de telefones públicos para serem instalados?
A única coisa aproveitável do texto é uma crítica a imagem irreal que se tem do liberalismo, que não é de todo mal.
Nenhum extremo leva a nada.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

- Adrianoped
- Mensagens: 229
- Registrado em: 21 Jan 2007, 16:16
Re.:
Roberto Campos é a representação da ideologia neoliberal no Brasil. Ele é a direita. Usar um texto seu é usar de um argumento de autoridade. Assim como são considero os argumentos baseados em uma suposta autoridade pessoal, também não vejo diferença entre usar argumentos de alguém que se considera uma autoridade no assunto apenas por concordar com seu pensamento.
Roberto Campos é um excelente economista, mas não deixa de ter a sua ideologia e essa ter influência em suas obras. Para quem sabe discernir o que é ideologia e o que é economia através de deus DADOS apresentados, e como bom economista ele faz isso fartamente, então é muito útil.
Mas recorrer apenas ao aspecto ideológico de seus textos e ainda mais num atraso de vários anos, que já não tem nada a ver com a realidade presente. Embora muitos vão dizer que o texto não podia ser mais atual.

Roberto Campos é um excelente economista, mas não deixa de ter a sua ideologia e essa ter influência em suas obras. Para quem sabe discernir o que é ideologia e o que é economia através de deus DADOS apresentados, e como bom economista ele faz isso fartamente, então é muito útil.
Mas recorrer apenas ao aspecto ideológico de seus textos e ainda mais num atraso de vários anos, que já não tem nada a ver com a realidade presente. Embora muitos vão dizer que o texto não podia ser mais atual.

No capitalismo a riqueza só pode crescer pela expansão dos mercados, assim, para que os ricos fiquem mais ricos é necessário que suas empresas vendam mais.
Só há três modos de expandir mercados.
Tomando mercados das concorrentes.
Aumentando o consumo dos mercados já existentes.
Criando consumo em novos mercados.
Tomar mercado dos concorrentes é tão difícil quanto é difícil impedir que os concorrentes tomem o seu.
Mercados maduros possuem um limite de consumo, já que mesmo os ricos não farão a barba duas vezes por dia apenas porque podem comprar duas lâminas de barbear.
O melhor e mais sustentado modo de se expandir riqueza no capitalismo é criando novos mercados consumidores, trazendo pessoas de abaixo da linha da pobreza para níveis maiores de poder aquisitivo.
Nenhum outro sistema na História fez isto com tanta eficiência quanto o capitalismo e se ainda há muitos pobres onde o capitalismo - mesmo capenga - vigora, sempre que comparamos com os paradigmas corretos onde as alternativas foram testadas, tem-se miséria muito maior.
Os exemplos de comparação entre paradigmas corretos falam por si só, como Alemanha Oriental e Ocidental, Coréia do Norte e do Sul, China Continental e Taywan.
Países com as mesmas características étnicas, culturais, geográficas e sócio-econômicas, onde um dos lados prosperou e outro afundou.
Só isto prova quem distribui melhor a riqueza, entendendo que é melhor alguma concentração em uma sociedade onde todos tem acesso a uma vida confortável, do que a igualdade plena na miséria e escassez.
Claro que sempre haverá quem finge que não viu quem ganhou a competição das duas Alemanhas e queira comparar os desiguais, como Brasil e Suécia, o que não teria pé ou cabeça mesmo se o capitalismo no Brasil fosse lá estas coisas.
Só há três modos de expandir mercados.
Tomando mercados das concorrentes.
Aumentando o consumo dos mercados já existentes.
Criando consumo em novos mercados.
Tomar mercado dos concorrentes é tão difícil quanto é difícil impedir que os concorrentes tomem o seu.
Mercados maduros possuem um limite de consumo, já que mesmo os ricos não farão a barba duas vezes por dia apenas porque podem comprar duas lâminas de barbear.
O melhor e mais sustentado modo de se expandir riqueza no capitalismo é criando novos mercados consumidores, trazendo pessoas de abaixo da linha da pobreza para níveis maiores de poder aquisitivo.
Nenhum outro sistema na História fez isto com tanta eficiência quanto o capitalismo e se ainda há muitos pobres onde o capitalismo - mesmo capenga - vigora, sempre que comparamos com os paradigmas corretos onde as alternativas foram testadas, tem-se miséria muito maior.
Os exemplos de comparação entre paradigmas corretos falam por si só, como Alemanha Oriental e Ocidental, Coréia do Norte e do Sul, China Continental e Taywan.
Países com as mesmas características étnicas, culturais, geográficas e sócio-econômicas, onde um dos lados prosperou e outro afundou.
Só isto prova quem distribui melhor a riqueza, entendendo que é melhor alguma concentração em uma sociedade onde todos tem acesso a uma vida confortável, do que a igualdade plena na miséria e escassez.
Claro que sempre haverá quem finge que não viu quem ganhou a competição das duas Alemanhas e queira comparar os desiguais, como Brasil e Suécia, o que não teria pé ou cabeça mesmo se o capitalismo no Brasil fosse lá estas coisas.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
- Adrianoped
- Mensagens: 229
- Registrado em: 21 Jan 2007, 16:16
Re.:
Chamar os que criticam o capitalismo de comunista, que apoiariam uma economia planificada é a mesma coisa que dizer que quem critica a democracia defende a ditadura.
Assim como a democracia o capitalismo é o melhor sistema econômico que temos, mas isso não justifica criar uma visão romântica em torno do mesmo.
Percebi que o Acauan conhece bem o sistema capitalista.

Assim como a democracia o capitalismo é o melhor sistema econômico que temos, mas isso não justifica criar uma visão romântica em torno do mesmo.
O melhor e mais sustentado modo de se expandir riqueza no capitalismo é criando novos mercados consumidores, trazendo pessoas de abaixo da linha da pobreza para níveis maiores de poder aquisitivo.
Percebi que o Acauan conhece bem o sistema capitalista.


Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
O ENCOSTO escreveu:No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo.
Triste verdade...
Se há algo que as esquerdas neoburras fazem decentemente, com insuperável maestria, tenho que admitir, é isso mesmo: distorcer o significado das palavras a seu bel-prazer.
- Adrianoped
- Mensagens: 229
- Registrado em: 21 Jan 2007, 16:16
Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
Procedure escreveu:O ENCOSTO escreveu:No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo.
Triste verdade...
Se há algo que as esquerdas neoburras fazem decentemente, com insuperável maestria, tenho que admitir, é isso mesmo: distorcer o significado das palavras a seu bel-prazer.
Claro, a esquerda distorce a "verdade" que a direita mostra.
Esquerda é estar errado e direita é estar certo.
Tem sempre uns que querem ser donos da realidade.

Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
Adrianoped escreveu:
Esquerda é estar errado e direita é estar certo.
É o contrário, cumpanheiru Adriano. Eles que são dazeliti goupista, isquesseu

- Ilovefoxes
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Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
O Adrianoped é uma figura.
Vejam aqui o que ele afirma:
Capitalismo inclui a necessidade de uma classe assalariada para consumir.
Claro, na sua visão fantasiosa de que o capitalismo significa comer criancinhas... não posso fazer nada.

Vejam aqui o que ele afirma:
Agora vejam como ele retruca um "essa esquerda" levando para o lado pessoal com um "seu direitinha"...Adrianoped escreveu:Chamar os que criticam o capitalismo de comunista, que apoiariam uma economia planificada é a mesma coisa que dizer que quem critica a democracia defende a ditadura.
Ao menos a gente se diverte!Adrianoped escreveu:Procedure escreveu:O ENCOSTO escreveu:No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo.
Triste verdade...
Se há algo que as esquerdas neoburras fazem decentemente, com insuperável maestria, tenho que admitir, é isso mesmo: distorcer o significado das palavras a seu bel-prazer.
Claro, a esquerda distorce a "verdade" que a direita mostra.
Esquerda é estar errado e direita é estar certo.
Tem sempre uns que querem ser donos da realidade.

Você que não conhece.Adrianoped escreveu:O melhor e mais sustentado modo de se expandir riqueza no capitalismo é criando novos mercados consumidores, trazendo pessoas de abaixo da linha da pobreza para níveis maiores de poder aquisitivo.
Percebi que o Acauan conhece bem o sistema capitalista.
![]()
Capitalismo inclui a necessidade de uma classe assalariada para consumir.
Claro, na sua visão fantasiosa de que o capitalismo significa comer criancinhas... não posso fazer nada.
- Apo
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- Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
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Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
Adrianoped escreveu:Procedure escreveu:O ENCOSTO escreveu:No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo.
Triste verdade...
Se há algo que as esquerdas neoburras fazem decentemente, com insuperável maestria, tenho que admitir, é isso mesmo: distorcer o significado das palavras a seu bel-prazer.
Claro, a esquerda distorce a "verdade" que a direita mostra.
Esquerda é estar errado e direita é estar certo.
Tem sempre uns que querem ser donos da realidade.
É...preciso concordar com você desta feita...

Re: Re.:
Apo escreveu:aiai...Brasil e Suécia foi ótimo.

Eu nunca comparei nem com a Suécia, nem com a França, Inglaterra, nem com Portugal. Eu sempre citei como exemplos de modelos em relação a determinados setores. Sendo impossível aplicá-los sem adaptações a realidade local, aos recursos, e condições diferentes. Chega ser risível a incapacidade de perceber isso. É obvio que a desigualdade de recursos, condições, (Portugal, por exemplo, teve sua vida facilitada ao entrar na União Européia) é enorme, e eu nunca disse que não era. Se alguém estiver indicando que eu igualei ou está errado (por incompreensão), ou está mentindo ( por má fé).
Sendo que o que eu defendo, em termos de projeto, é aprimorar e ampliar coisas que por sinal já existem, como no caso do Brasil é o SUS, programas que garantem diretos sociais... Sendo isso uma parte da equação, nem sua totalidade é.
Esclareci isso mais uma vez. Vamos ver até que ponto a incompreensão que leva a afirmações como: “não reconhece a diferença das realidades”, ou que “defende que seja negado exames”, ou outras que claramente não encontram correspondência no que escrevo, vão.
Detalhe, me refiro a tópicos outros, em discussões outras. Até por essas venho diminuindo a quantidade de vezes que posto. Afinal é muito chato ficar continuamente dizendo às pessoas que elas dizem que eu defendo Y, quando na verdade eu defendo X.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
- Apo
- Mensagens: 25468
- Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
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- Localização: Capital do Sul do Sul
Re: Re.:
André escreveu:Apo escreveu:aiai...Brasil e Suécia foi ótimo.![]()
Eu nunca comparei nem com a Suécia, nem com a França, Inglaterra, nem com Portugal. Eu sempre citei como exemplos de modelos em relação a determinados setores. Sendo impossível aplicá-los sem adaptações a realidade local, aos recursos, e condições diferentes. Chega ser risível a incapacidade de perceber isso. É obvio que a desigualdade de recursos, condições, (Portugal, por exemplo, teve sua vida facilitada ao entrar na União Européia) é enorme, e eu nunca disse que não era. Se alguém estiver indicando que eu igualei ou está errado (por incompreensão), ou está mentindo ( por má fé).
Sendo que o que eu defendo, em termos de projeto, é aprimorar e ampliar coisas que por sinal já existem, como no caso do Brasil é o SUS, programas que garantem diretos sociais... Sendo isso uma parte da equação, nem sua totalidade é.
Esclareci isso mais uma vez. Vamos ver até que ponto a incompreensão que leva a afirmações como: “não reconhece a diferença das realidades”, ou que “defende que seja negado exames”, ou outras que claramente não encontram correspondência no que escrevo, vão.
Detalhe, me refiro a tópicos outros, em discussões outras. Até por essas venho diminuindo a quantidade de vezes que posto. Afinal é muito chato ficar continuamente dizendo às pessoas que elas dizem que eu defendo Y, quando na verdade eu defendo X.

HAUHAUHAUHAUHUAHUAHUAHUHAU
me pegou na tampinha! HAUHAUHUAHUAHUHA
Beijo!

Re: Re.:
Apo escreveu:André escreveu:Apo escreveu:aiai...Brasil e Suécia foi ótimo.![]()
Eu nunca comparei nem com a Suécia, nem com a França, Inglaterra, nem com Portugal. Eu sempre citei como exemplos de modelos em relação a determinados setores. Sendo impossível aplicá-los sem adaptações a realidade local, aos recursos, e condições diferentes. Chega ser risível a incapacidade de perceber isso. É obvio que a desigualdade de recursos, condições, (Portugal, por exemplo, teve sua vida facilitada ao entrar na União Européia) é enorme, e eu nunca disse que não era. Se alguém estiver indicando que eu igualei ou está errado (por incompreensão), ou está mentindo ( por má fé).
Sendo que o que eu defendo, em termos de projeto, é aprimorar e ampliar coisas que por sinal já existem, como no caso do Brasil é o SUS, programas que garantem diretos sociais... Sendo isso uma parte da equação, nem sua totalidade é.
Esclareci isso mais uma vez. Vamos ver até que ponto a incompreensão que leva a afirmações como: “não reconhece a diferença das realidades”, ou que “defende que seja negado exames”, ou outras que claramente não encontram correspondência no que escrevo, vão.
Detalhe, me refiro a tópicos outros, em discussões outras. Até por essas venho diminuindo a quantidade de vezes que posto. Afinal é muito chato ficar continuamente dizendo às pessoas que elas dizem que eu defendo Y, quando na verdade eu defendo X.
![]()
HAUHAUHAUHAUHUAHUAHUAHUHAU
me pegou na tampinha! HAUHAUHUAHUAHUHA
Beijo!
Heheh
Percebi! Haha.
Eu fiz um esforço para tentar deixar claro. Acredito genuinamente que em muitos casos o que há é incompreensão, e nessa parte da responsabilidade é tanto minha quanto de quem lê. Como fan do diálogo que sou devo tentar melhorar, como em alguns casos aceitar que por alguns nunca serei compreendido.
Abs,
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O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
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O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Re: Re.:
Apo escreveu:Não se preocupe tanto em ser compreendido. Quem concorda, concorda, quem não concorda não concorda, mas danem-se.
Vicio de professor...

E olhe que já algum tempo eu estou sem lecionar, apenas na pesquisa em História Política e me dedicando a divulgação do meu livro, segunda tiragem, site...
Mas certas coisas ficam na gente.
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Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
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O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
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O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
- Adrianoped
- Mensagens: 229
- Registrado em: 21 Jan 2007, 16:16
Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
DIG escreveu:Adrianoped escreveu:
Esquerda é estar errado e direita é estar certo.
É o contrário, cumpanheiru Adriano. Eles que são dazeliti goupista, isquesseu?
É mesmo, e o Lula é analfabeto e fala errado, logo o IBGE é manipulado por essa inteligência rara.

- Adrianoped
- Mensagens: 229
- Registrado em: 21 Jan 2007, 16:16
Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
Ilovefoxes escreveu:Agora vejam como ele retruca um "essa esquerda" levando para o lado pessoal com um "seu direitinha"...
Então o meu erro foi te chamar de direitinha? Tudo bem corrijo. Seu esquerdinha! Não sabia que você era cunpanhieru

Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
Ilovefoxes escreveu:O Adrianoped é uma figura.
Vejam aqui o que ele afirma:Agora vejam como ele retruca um "essa esquerda" levando para o lado pessoal com um "seu direitinha"...Adrianoped escreveu:Chamar os que criticam o capitalismo de comunista, que apoiariam uma economia planificada é a mesma coisa que dizer que quem critica a democracia defende a ditadura.Ao menos a gente se diverte!Adrianoped escreveu:Procedure escreveu:O ENCOSTO escreveu:No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo.
Triste verdade...
Se há algo que as esquerdas neoburras fazem decentemente, com insuperável maestria, tenho que admitir, é isso mesmo: distorcer o significado das palavras a seu bel-prazer.
Claro, a esquerda distorce a "verdade" que a direita mostra.
Esquerda é estar errado e direita é estar certo.
Tem sempre uns que querem ser donos da realidade.Você que não conhece.Adrianoped escreveu:O melhor e mais sustentado modo de se expandir riqueza no capitalismo é criando novos mercados consumidores, trazendo pessoas de abaixo da linha da pobreza para níveis maiores de poder aquisitivo.
Percebi que o Acauan conhece bem o sistema capitalista.
![]()
Capitalismo inclui a necessidade de uma classe assalariada para consumir.
Claro, na sua visão fantasiosa de que o capitalismo significa comer criancinhas... não posso fazer nada.
Você é que é uma figura... pois já está interpretando isso como se ele fosse esquerdista, quando na realidade a critica feia por ele não mostra ele indo nessa direção.
Ele pode até ser, não sei... mas não é o que a critica mostra.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
- Ilovefoxes
- Mensagens: 1802
- Registrado em: 20 Fev 2007, 15:44
- Gênero: Masculino
Re.:
NadaSei, eu tentei, eu tentei...
"Esquerda é estar errado e direita é estar certo"
"Tem sempre uns que querem ser donos da realidade"
Putz, se isso não é ser partidário...
Olha, NadaSei, veja bem:
"Claro, a esquerda distorce..."
Eu leio e releio e continuo a ver um cara que se sentiu ofendido por outros terem falado mal da esquerda...
NadaSei, você tem fé demais nas pessoas... as vezes criticar faz melhor que um em-cima-do-muro gigante...
NadaSei, cuida o jeito que o cara fala...Adrianoped escreveu:Procedure escreveu:O ENCOSTO escreveu:No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo.
Triste verdade...
Se há algo que as esquerdas neoburras fazem decentemente, com insuperável maestria, tenho que admitir, é isso mesmo: distorcer o significado das palavras a seu bel-prazer.
Claro, a esquerda distorce a "verdade" que a direita mostra.
Esquerda é estar errado e direita é estar certo.
Tem sempre uns que querem ser donos da realidade.
"Esquerda é estar errado e direita é estar certo"
"Tem sempre uns que querem ser donos da realidade"
Putz, se isso não é ser partidário...
Olha, NadaSei, veja bem:
"Claro, a esquerda distorce..."
Eu leio e releio e continuo a ver um cara que se sentiu ofendido por outros terem falado mal da esquerda...
NadaSei, você tem fé demais nas pessoas... as vezes criticar faz melhor que um em-cima-do-muro gigante...
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Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
NadaSei escreveu:Ilovefoxes escreveu:O Adrianoped é uma figura.
Vejam aqui o que ele afirma:Agora vejam como ele retruca um "essa esquerda" levando para o lado pessoal com um "seu direitinha"...Adrianoped escreveu:Chamar os que criticam o capitalismo de comunista, que apoiariam uma economia planificada é a mesma coisa que dizer que quem critica a democracia defende a ditadura.Ao menos a gente se diverte!Adrianoped escreveu:Procedure escreveu:O ENCOSTO escreveu:No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo.
Triste verdade...
Se há algo que as esquerdas neoburras fazem decentemente, com insuperável maestria, tenho que admitir, é isso mesmo: distorcer o significado das palavras a seu bel-prazer.
Claro, a esquerda distorce a "verdade" que a direita mostra.
Esquerda é estar errado e direita é estar certo.
Tem sempre uns que querem ser donos da realidade.Você que não conhece.Adrianoped escreveu:O melhor e mais sustentado modo de se expandir riqueza no capitalismo é criando novos mercados consumidores, trazendo pessoas de abaixo da linha da pobreza para níveis maiores de poder aquisitivo.
Percebi que o Acauan conhece bem o sistema capitalista.
![]()
Capitalismo inclui a necessidade de uma classe assalariada para consumir.
Claro, na sua visão fantasiosa de que o capitalismo significa comer criancinhas... não posso fazer nada.
Você é que é uma figura... pois já está interpretando isso como se ele fosse esquerdista, quando na realidade a critica feia por ele não mostra ele indo nessa direção.
Ele pode até ser, não sei... mas não é o que a critica mostra.
A critica dele mostra apenas que ele não conseguiu refutar uma única linha do texto.
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Re.:
aknatom escreveu:Maior besteira que poderia ser dita.
Damos o nome de besteira a tudo aquilo que não conseguimos refutar?
Não tem como comparar EUA e URSS. É bem óbvio que quem produz mais vai ter mais pra distribuir e quem não produz, não vai ter nada.
E isso é uma comparação. Dããã.
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Re: Re.:
Adrianoped escreveu:Roberto Campos é a representação da ideologia neoliberal no Brasil. Ele é a direita. Usar um texto seu é usar de um argumento de autoridade. Assim como são considero os argumentos baseados em uma suposta autoridade pessoal, também não vejo diferença entre usar argumentos de alguém que se considera uma autoridade no assunto apenas por concordar com seu pensamento.
Roberto Campos é um excelente economista, mas não deixa de ter a sua ideologia e essa ter influência em suas obras. Para quem sabe discernir o que é ideologia e o que é economia através de deus DADOS apresentados, e como bom economista ele faz isso fartamente, então é muito útil.
Mas recorrer apenas ao aspecto ideológico de seus textos e ainda mais num atraso de vários anos, que já não tem nada a ver com a realidade presente. Embora muitos vão dizer que o texto não podia ser mais atual.
Falácia do espantalho.
É tão fácil refutar o texto. Basta pegar uma linha e mostrar que ela está errada conforme tal e tal fonte.
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Re: 'O capitalismo é bom para produzir e não para distribuir
Procedure escreveu:O ENCOSTO escreveu:No Brasil, as esquerdas conseguiram um soberbo ilusionismo semântico: o liberalismo ficou associado à imagem de indiferença social e o dirigismo estatal, à idéia de justiça social. Nada mais absurdo.
Triste verdade...
Se há algo que as esquerdas neoburras fazem decentemente, com insuperável maestria, tenho que admitir, é isso mesmo: distorcer o significado das palavras a seu bel-prazer.
Isso, històricamente, se tem visto aplicar nas estratégias de doutrinação das equipes obreiras do PT.
A esquerda no Brasil é o PT. O resto é resto.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
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Deu no que deu !!! ...

- Adrianoped
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Re: Re.:
O ENCOSTO escreveu:Adrianoped escreveu:Roberto Campos é a representação da ideologia neoliberal no Brasil. Ele é a direita. Usar um texto seu é usar de um argumento de autoridade. Assim como são considero os argumentos baseados em uma suposta autoridade pessoal, também não vejo diferença entre usar argumentos de alguém que se considera uma autoridade no assunto apenas por concordar com seu pensamento.
Roberto Campos é um excelente economista, mas não deixa de ter a sua ideologia e essa ter influência em suas obras. Para quem sabe discernir o que é ideologia e o que é economia através de deus DADOS apresentados, e como bom economista ele faz isso fartamente, então é muito útil.
Mas recorrer apenas ao aspecto ideológico de seus textos e ainda mais num atraso de vários anos, que já não tem nada a ver com a realidade presente. Embora muitos vão dizer que o texto não podia ser mais atual.
Falácia do espantalho.
É tão fácil refutar o texto. Basta pegar uma linha e mostrar que ela está errada conforme tal e tal fonte.
Dei a minha opinião se a considera um "espantalho" respeito a sua. Mas não preciso citar linha do texto e pegar alguma fonte para dizer o que penso.
E eu critiquei a fonte que utilizou, Roberto Campos é um economista neoliberal e de direita. Até aí tudo bem, ele tem boas contribuições, mas como eu disse e repito esse texto não é, é falho, além de estar prejudicado pelo tempo. Mas é apenas uma opinião.