Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
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Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
11/10/2007 - 08h52
Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
ANGELA PINHO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O Brasil tem 219 programas de mestrado e doutorado, ou 9,7% do total, considerados do mesmo nível dos grandes centros internacionais. Ao mesmo tempo, 3,5% deles (81) correm o risco de serem fechados.
A avaliação trienal dos programas de pós-graduação foi divulgada ontem pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Foram examinados os 2.266 existentes até 2006.
Os 81 programas de pós-graduação ameaçados são os que tiveram notas um e dois -de uma escala de um a sete. Eles poderão ser descredenciados pela Capes -não poderão mais receber alunos, em caso de recusa a possíveis recursos. Outros dez mal avaliados já se fundiram com outros ou se desmembraram desde 2004.
Os programas considerados equiparáveis a centros de referência internacional -foram citados como exemplos Harvard (Estados Unidos) e Sorbonne (França)- são aqueles que obtiveram notas seis e sete. Apenas programas com curso de doutorado podem ter nota acima de cinco. No caso do mestrado, a nota cinco já é considerada de excelente nível.
A Capes faz essa avaliação desde 1976. Em 2001, 4,3% dos programas foram descredenciados. Em 2004, 2%. Entre os melhores programas, houve uma redução em relação ao último levantamento da entidade -de 11% para 9,7%. Neste ano, nenhum dos programas é da área de ciências sociais aplicadas, que abrange direito, economia, administração e comunicação social. A maior parte -ou 39- é da área de ciências biológicas.
Na opinião do filósofo Renato Janine Ribeiro, diretor de avaliação da Capes, a queda do percentual de programas de excelência acontece devido a um "aumento das exigências" dos avaliadores, e não a uma queda da qualidade.
O ex-reitor da USP e consultor em ensino superior Roberto Lobo afirma acreditar que ainda são poucos os programas de pós-graduação de alto nível no país. "Temos uma pressão muito grande para a formação de mestres e doutores, mas é preciso que haja mais cursos de excelência no país."
Critérios
Para fazer a avaliação dos programas de pós-graduação, a Capes utiliza critérios como a infra-estrutura do curso, a titulação do corpo docente, a produção científica (artigos e livros publicados) e citações de pesquisas em publicações.
Os programas com notas seis e sete passam a receber financiamento direto da Capes. Dos 219 melhores programas, 78% estão no Sudeste. O Estado de São Paulo concentra a maior parte, 108 (49%). Depois, vêm Rio (19,6%) e Rio Grande do Sul (10,5%).
Não por acaso, são paulistas as instituições que lideram dois rankings que podem ser feitos a partir dos resultados da Capes. A Unicamp tem a maior nota média de todas as instituições, considerados todos os programas de pós-graduação -5,11, o que a coloca no patamar de "alto nível de desempenho". Seguem-na nesse ranking a Fundação Getúlio Vargas, em suas sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo, com melhor desempenho entre as instituições particulares. Já a USP é a instituição com mais cursos com notas seis e sete.
Ao divulgar os dados do levantamento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que falta uma "cultura de inovação" nas empresas brasileiras
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/posting.php?mode=newtopic&f=1
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Eu não tive oportunidade. Mas minha filha vai estudar fora daqui, com certeza.
Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
ANGELA PINHO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O Brasil tem 219 programas de mestrado e doutorado, ou 9,7% do total, considerados do mesmo nível dos grandes centros internacionais. Ao mesmo tempo, 3,5% deles (81) correm o risco de serem fechados.
A avaliação trienal dos programas de pós-graduação foi divulgada ontem pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Foram examinados os 2.266 existentes até 2006.
Os 81 programas de pós-graduação ameaçados são os que tiveram notas um e dois -de uma escala de um a sete. Eles poderão ser descredenciados pela Capes -não poderão mais receber alunos, em caso de recusa a possíveis recursos. Outros dez mal avaliados já se fundiram com outros ou se desmembraram desde 2004.
Os programas considerados equiparáveis a centros de referência internacional -foram citados como exemplos Harvard (Estados Unidos) e Sorbonne (França)- são aqueles que obtiveram notas seis e sete. Apenas programas com curso de doutorado podem ter nota acima de cinco. No caso do mestrado, a nota cinco já é considerada de excelente nível.
A Capes faz essa avaliação desde 1976. Em 2001, 4,3% dos programas foram descredenciados. Em 2004, 2%. Entre os melhores programas, houve uma redução em relação ao último levantamento da entidade -de 11% para 9,7%. Neste ano, nenhum dos programas é da área de ciências sociais aplicadas, que abrange direito, economia, administração e comunicação social. A maior parte -ou 39- é da área de ciências biológicas.
Na opinião do filósofo Renato Janine Ribeiro, diretor de avaliação da Capes, a queda do percentual de programas de excelência acontece devido a um "aumento das exigências" dos avaliadores, e não a uma queda da qualidade.
O ex-reitor da USP e consultor em ensino superior Roberto Lobo afirma acreditar que ainda são poucos os programas de pós-graduação de alto nível no país. "Temos uma pressão muito grande para a formação de mestres e doutores, mas é preciso que haja mais cursos de excelência no país."
Critérios
Para fazer a avaliação dos programas de pós-graduação, a Capes utiliza critérios como a infra-estrutura do curso, a titulação do corpo docente, a produção científica (artigos e livros publicados) e citações de pesquisas em publicações.
Os programas com notas seis e sete passam a receber financiamento direto da Capes. Dos 219 melhores programas, 78% estão no Sudeste. O Estado de São Paulo concentra a maior parte, 108 (49%). Depois, vêm Rio (19,6%) e Rio Grande do Sul (10,5%).
Não por acaso, são paulistas as instituições que lideram dois rankings que podem ser feitos a partir dos resultados da Capes. A Unicamp tem a maior nota média de todas as instituições, considerados todos os programas de pós-graduação -5,11, o que a coloca no patamar de "alto nível de desempenho". Seguem-na nesse ranking a Fundação Getúlio Vargas, em suas sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo, com melhor desempenho entre as instituições particulares. Já a USP é a instituição com mais cursos com notas seis e sete.
Ao divulgar os dados do levantamento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que falta uma "cultura de inovação" nas empresas brasileiras
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/posting.php?mode=newtopic&f=1
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Eu não tive oportunidade. Mas minha filha vai estudar fora daqui, com certeza.
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Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Nunca ouve tanta educação na história do Brasil como hoje.
Bom, o que diferencia uma universidade americana de uma Brasileira?
Bom, o que diferencia uma universidade americana de uma Brasileira?
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Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Como assim? "Tanta" é sinal de qualidade? Abrem qualquer bosta em qualquer esquina e isto é "tanta"?
O nível das escolas públicas é infinitamente pior do que era nas décadas passadas e a média exigida era 7. Depois baixou para 6 e algumas escolas se contentam com 4 ou 5.
As crianças não sabem ler e nem escrever, mas são consideradas " na escola".
Há mais diversificação, mas não qualidade.
O nível das escolas públicas é infinitamente pior do que era nas décadas passadas e a média exigida era 7. Depois baixou para 6 e algumas escolas se contentam com 4 ou 5.
As crianças não sabem ler e nem escrever, mas são consideradas " na escola".
Há mais diversificação, mas não qualidade.
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Re: Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível eur
Ilovefoxes escreveu:Nunca ouve tanta educação na história do Brasil como hoje.
Bom, o que diferencia uma universidade americana de uma Brasileira?
O Tópico fala de nível europeu.
Mas eu imagino que você esteja zoando com a pergunta...
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Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
O primeira frase era uma zoação com o Lula, a segundo zoação com os anti-americanos...
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Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
O ENEM é uma vergonha. Fora os pedagogismos de não poder dizer para o aluno que ele errou e não poder fazer repetir o ano, mesmo que a anta não saiba absolutamente nada.
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Re: Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível eur
Ilovefoxes escreveu:O primeira frase era uma zoação com o Lula, a segundo zoação com os anti-americanos...
Ah bão...fiquei até assustada....ainda bem que eu já te conheço um pouco...
- Jack Torrance
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Apo escreveu:Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Por que não fizeram o título assim:
Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível norte-americano não-mexicano e não-canadense?
Por que a europa e não os EUA como parâmetro?
Nem li a notícia e nem sei por que escrevi este post.
Re: Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível eur
Apo escreveu:O ENEM é uma vergonha. Fora os pedagogismos de não poder dizer para o aluno que ele errou e não poder fazer repetir o ano, mesmo que a anta não saiba absolutamente nada.
Importante destacar que esses pedagogismos são implantados por políticos, que por sua vez são assessorados por pessoas incompetentes indicadas sem critério algum.
Os pedagogos mesmo não aprovam nada disso.
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Jack Torrance escreveu:Apo escreveu:Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Por que não fizeram o título assim:
Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível norte-americano não-mexicano e não-canadense?
Por que a europa e não os EUA como parâmetro?
Nem li a notícia e nem sei por que escrevi este post.
Então leia. Pegaram o parâmetro europeu ( que coisa não? ).
Não entendi o "não-canadense"....
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Re: Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível eur
Orbe escreveu:Apo escreveu:O ENEM é uma vergonha. Fora os pedagogismos de não poder dizer para o aluno que ele errou e não poder fazer repetir o ano, mesmo que a anta não saiba absolutamente nada.
Importante destacar que esses pedagogismos são implantados por políticos, que por sua vez são assessorados por pessoas incompetentes indicadas sem critério algum.
Os pedagogos mesmo não aprovam nada disso.
Este negócio de não poder dizer que errou, de focar nos acertos e não nos erros ( como se o ser humano não errasse, ou fosse crime errar) e fazer de tudo para não rodar o aluno, é coisa de pedagogo, sim. Já muitos papagaiando estas bobagens em revistas, jornais, entrevistas na TV e até em reuniões de pais na escola.
- Ilovefoxes
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Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Eu não me preocupo em não rodar aluno, o sistema em si é ultrapassado a base de testes escritos. Aqueles que passam de ano não fizeram grande coisa e que vai ter alguma relação com a vida.
Me preocupo mais com os estudos realizados quando adulto (faculdade e próximos)...
Me preocupo mais com os estudos realizados quando adulto (faculdade e próximos)...
- Res Cogitans
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Os programas considerados equiparáveis a centros de referência internacional -foram citados como exemplos Harvard (Estados Unidos) e Sorbonne (França)- são aqueles que obtiveram notas seis e sete. Apenas programas com curso de doutorado podem ter nota acima de cinco. No caso do mestrado, a nota cinco já é considerada de excelente nível.
A manchete "Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu" é idiota. Os 10% em questão são comparações com as melhores universidades européias e norte-americanas, como Harvard. Dizer que só 10% tem o nível americano tomando Harvad por referência de "nível americano" é um disparate. Isso deve ser sintoma da má educação brasileira, as pessoas não sabem sequer interpretar dados.
Uma manchete mais correta seria "Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm grau máximo de excelência".
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
Res Cogitans escreveu:Os programas considerados equiparáveis a centros de referência internacional -foram citados como exemplos Harvard (Estados Unidos) e Sorbonne (França)- são aqueles que obtiveram notas seis e sete. Apenas programas com curso de doutorado podem ter nota acima de cinco. No caso do mestrado, a nota cinco já é considerada de excelente nível.
A manchete "Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu" é idiota. Os 10% em questão são comparações com as melhores universidades européias e norte-americanas, como Harvard. Dizer que só 10% tem o nível americano tomando Harvad por referência de "nível americano" é um disparate. Isso deve ser sintoma da má educação brasileira, as pessoas não sabem sequer interpretar dados.
Uma manchete mais correta seria "Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm grau máximo de excelência".
Exatamente! A manchete foi bem tosca mesmo!
- Sorrelfa
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Re: Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível eur
Apo escreveu:As crianças não sabem ler e nem escrever, mas são consideradas " na escola".
Há mais diversificação, mas não qualidade.
Não apenas crianças mas boa parte dos adultos na faculdade não sabem interpretar um texto ou fazer uma redação decente...
ou seja, a merda não está só no ensino fundamental e medio.
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !
- Jack Torrance
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Apo escreveu:Jack Torrance escreveu:Apo escreveu:Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Por que não fizeram o título assim:
Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível norte-americano não-mexicano e não-canadense?
Por que a europa e não os EUA como parâmetro?
Nem li a notícia e nem sei por que escrevi este post.
Então leia. Pegaram o parâmetro europeu ( que coisa não? ).
Não entendi o "não-canadense"....
Não-canadense porque deixei de fora o Canadá, já que ao escrever "norte-americano não-mexicano e não-canadense" eu quis apenas dizer os EUA naquele continente. Inspirei-me no anátema para fazer isso.
- Fernando Silva
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Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
A verdade é que temos uma escassez de engenheiros e técnicos qualificados e isto está atrasando muitos projetos (e o país).
Isto não é aparente porque as vagas nem sempre estão abertas, esperando por candidatos. O que acontece é que as iniciativas simplesmente são canceladas e indústrias que poderiam dar emprego a muita gente são transferidas para o exterior.
O resultado é que permanecemos como exportadores de matéria prima e não de tecnologia, com honrosas exceções como a Embraer.
http://www.zap.com.br/empregos/dicas-ma ... x?mat=3778
http://www.brasilprofissoes.com.br/noti ... ?codigo=43
http://www.faibi.com.br/noticias/2007/01/17.htm#25450
Isto não é aparente porque as vagas nem sempre estão abertas, esperando por candidatos. O que acontece é que as iniciativas simplesmente são canceladas e indústrias que poderiam dar emprego a muita gente são transferidas para o exterior.
O resultado é que permanecemos como exportadores de matéria prima e não de tecnologia, com honrosas exceções como a Embraer.
http://www.zap.com.br/empregos/dicas-ma ... x?mat=3778
http://www.brasilprofissoes.com.br/noti ... ?codigo=43
http://www.faibi.com.br/noticias/2007/01/17.htm#25450
A demanda por engenheiros tem sido maior que a oferta tanto em obras pesadas (hidrelétricas, barragens e metrô) como nas residenciais e comerciais de menor porte. Dados do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) mostram que no Estado há cerca de 57 mil engenheiros atuando no mercado.
Grandes empreiteiras estão treinando e formando novos quadros para driblar esse "gap", enquanto as construtoras menores estão aumentando o salário de seus engenheiros civis para driblar a concorrência e segurar os mais experientes.
"No último ano, os aumentos ficaram acima de 30%", diz Edson Pereira, diretor técnico da construtora de prédios residenciais carioca Zayd. Um engenheiro civil, com 5 a 10 anos de experiência, recebe hoje, em média, entre R$ 5,5 mil e R$ 6 mil.
A falta de engenheiros civis para atuar na coordenação e incorporação das obras tem feito a Zayd postergar projetos. "Chegamos a retardar por quatro meses o início de um novo negócio este ano", conta o diretor. "Temos oito novos empreendimento previstos até 2008 e não sabemos como iremos arranjar profissionais para fazer isso", diz.
A construtora mineira de empreendimentos residenciais Diagonal, que teve um aumento de 43% no volume de negócios em 2006 (em relação a 2005) - fechando o ano com um faturamento de R$ 110 milhões - está promovendo um rodízio entre seus engenheiros para driblar a escassez de profissionais.
"A solução tem sido migrar os mais qualificados para obras em Belo Horizonte, Campinas e Rio, já que não conseguimos contratar gente nova", diz Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, engenheiro responsável pela área comercial e estratégica da construtora. A empresa tem 25 engenheiros entre os 1,5 mil funcionários.
Fernando Mantovani, gerente da Case Consulting, empresa especializada em recrutamento, diz que a dificuldade para encontrar mão-de-obra qualificada na área de engenharia é tanta que recentemente deixou de preencher 15 vagas abertas em um cliente. "Não encontramos engenheiros com a bagagem técnica necessária".
Segundo ele, na última década muitos profissionais com experiência em construção pesada acabaram abandonando a carreira pela escassez de projetos que dependiam de orçamento públicos ligados à infra-estrutura. "A maioria migrou para mercados que pagavam melhor, a exemplo do financeiro".
Re: Re.: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível eur
Apo escreveu:Orbe escreveu:Apo escreveu:O ENEM é uma vergonha. Fora os pedagogismos de não poder dizer para o aluno que ele errou e não poder fazer repetir o ano, mesmo que a anta não saiba absolutamente nada.
Importante destacar que esses pedagogismos são implantados por políticos, que por sua vez são assessorados por pessoas incompetentes indicadas sem critério algum.
Os pedagogos mesmo não aprovam nada disso.
Este negócio de não poder dizer que errou, de focar nos acertos e não nos erros ( como se o ser humano não errasse, ou fosse crime errar) e fazer de tudo para não rodar o aluno, é coisa de pedagogo, sim. Já muitos papagaiando estas bobagens em revistas, jornais, entrevistas na TV e até em reuniões de pais na escola.
Uma coisa é focar nos acertos. Outra totalmente diferente é esconder ou ignorar os erros.
Focar nos acertos quer dizer não ficar martelando o tempo todo na cabeça da criança que ela não sabe fazer, que ela é "burra" (como já ouvi uma professorinha dizer) e coisas do tipo.
E "fazer de tudo para não rodar o aluno" é normal desde que seja alguma medida sensata (uma recuperação, por exemplo). Agora se for aprovar sem qualquer sinal de que o aluno possa ser aprovado aí realmente é absurdo.
- Mr. Crowley
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Jack Torrance escreveu:Apo escreveu:Jack Torrance escreveu:Apo escreveu:Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Por que não fizeram o título assim:
Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível norte-americano não-mexicano e não-canadense?
Por que a europa e não os EUA como parâmetro?
Nem li a notícia e nem sei por que escrevi este post.
Então leia. Pegaram o parâmetro europeu ( que coisa não? ).
Não entendi o "não-canadense"....
Não-canadense porque deixei de fora o Canadá, já que ao escrever "norte-americano não-mexicano e não-canadense" eu quis apenas dizer os EUA naquele continente. Inspirei-me no anátema para fazer isso.
Bastava escrever "estadunidense".
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Mr. Crowley escreveu:Jack Torrance escreveu:Apo escreveu:Jack Torrance escreveu:Apo escreveu:Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Por que não fizeram o título assim:
Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível norte-americano não-mexicano e não-canadense?
Por que a europa e não os EUA como parâmetro?
Nem li a notícia e nem sei por que escrevi este post.
Então leia. Pegaram o parâmetro europeu ( que coisa não? ).
Não entendi o "não-canadense"....
Não-canadense porque deixei de fora o Canadá, já que ao escrever "norte-americano não-mexicano e não-canadense" eu quis apenas dizer os EUA naquele continente. Inspirei-me no anátema para fazer isso.
Bastava escrever "estadunidense".
Não!!!
Em 1981 o Brasil se tornou Estados Unidos do Brasil e nem por isso nos chamávamos de estadunidenses. Será tão difícil chamar os provenientes dos EUA de americanos? Não gosto do termo norte-americanos por esse remeter ao continente.
- Sorrelfa
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Jack Torrance escreveu:Não!!!
Em 1981 o Brasil se tornou Estados Unidos do Brasil e nem por isso nos chamávamos de estadunidenses. Será tão difícil chamar os provenientes dos EUA de americanos? Não gosto do termo norte-americanos por esse remeter ao continente.
Não é 1891 ?
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- Mr. Crowley
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Jack Torrance escreveu:Não!!!
Em 1981 o Brasil se tornou Estados Unidos do Brasil e nem por isso nos chamávamos de estadunidenses. Será tão difícil chamar os provenientes dos EUA de americanos? Não gosto do termo norte-americanos por esse remeter ao continente.
E o termo "americano" não remete?
- Jack Torrance
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Jolly_Roger escreveu:Jack Torrance escreveu:Não!!!
Em 1981 o Brasil se tornou Estados Unidos do Brasil e nem por isso nos chamávamos de estadunidenses. Será tão difícil chamar os provenientes dos EUA de americanos? Não gosto do termo norte-americanos por esse remeter ao continente.
Não é 1891 ?
Ops...
Erro de digitação.
- Jack Torrance
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Mr. Crowley escreveu:Jack Torrance escreveu:Não!!!
Em 1981 o Brasil se tornou Estados Unidos do Brasil e nem por isso nos chamávamos de estadunidenses. Será tão difícil chamar os provenientes dos EUA de americanos? Não gosto do termo norte-americanos por esse remeter ao continente.
E o termo "americano" não remete?
Pode até ser, mas, pelo menos eu, quando me refiro às Américas deixo isso bem claro ao dizer se é do Sul, Central ou do Norte. Considero o caso dos EUA e América como o estado de São Paulo e Rio de Janeiro, onde o nome da capital é o mesmo do estado, só que nesses casos para os nascidos no estado de São Paulo é dado o nome de paulista e na cidade de São Paulo é paulistano. O mesmo ocorre com o Rio de Janeiro; cidade: carioca, estado: fluminense. Questão de semântica.
No caso dos EUA considero uma, sei lá, coincidência e não há uma desambiguidade.
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Re: Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Jack Torrance escreveu:Mr. Crowley escreveu:Jack Torrance escreveu:Apo escreveu:Jack Torrance escreveu:Apo escreveu:Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível europeu
Por que não fizeram o título assim:
Apenas 10% dos mestrados e doutorados têm nível norte-americano não-mexicano e não-canadense?
Por que a europa e não os EUA como parâmetro?
Nem li a notícia e nem sei por que escrevi este post.
Então leia. Pegaram o parâmetro europeu ( que coisa não? ).
Não entendi o "não-canadense"....
Não-canadense porque deixei de fora o Canadá, já que ao escrever "norte-americano não-mexicano e não-canadense" eu quis apenas dizer os EUA naquele continente. Inspirei-me no anátema para fazer isso.
Bastava escrever "estadunidense".
Não!!!
Em 1981 o Brasil se tornou Estados Unidos do Brasil e nem por isso nos chamávamos de estadunidenses. Será tão difícil chamar os provenientes dos EUA de americanos? Não gosto do termo norte-americanos por esse remeter ao continente.
norte -americano (estadunidense)
1. Dos, ou pertencente ou relativo aos Estados Unidos da América.
2. O natural ou habitante desse país.
( Dicionário Aurélio)